Resenhando-PA por Pan Lira

Coordenação Região Norte - Núcleo PA:

Pan Lira, natural de Belem/PA, professora, pesquisadora e dançarina  Tribal Fusion, Danças Ciganas e Dança Oriental, apaixonada por fusões, e desenvolve pesquisa em danças regionais nortistas e das danças afro-religiosas das Yabás, desenvolvendo sua própria de fusão com danças Paraenses chamado "Dança Etnica de Fusão Amazônida". Graduanda em Licenciatura em Dança pela UFPA, ensina as modalidades étnicas que estuda desde 2014. 













Artigos


[Resenhando-SC] Jornada da Dançarina na Liderança

 por Rafaela Barbieri


Olá, leitores do Coletivo Tribal! 

Neste difícil contexto marcado pela pandemia mundial do Coronavírus (COVID-19), alguns eventos estão sendo realizados de forma online por meio do Youtube ou lives no Instagram. Em Santa Catarina, entre os dias 06, 07 e 08 de julho, Cintia Vilanova organizou a Jornada da Dançarina na Liderança em seu canal do Youtube. O evento foi 100% online e gratuito, com foco no estilo FatChanceBellyDance® (FCBD®).


Aqui você pode conferir as imagens de divulgação disponíveis em sua página no Instagram:






O objetivo da Jornada era fornecer recursos para conseguir dançar o Tribal Estilo FCBD®️ desde o começo e já descobrindo como realizar sua dança com liberdade e autonomia. No caso de um interesse maior do aluno ou aluna, Cintia também oferecia um aprofundamento em sua próxima turma do Programa 40 dias de Tribal FCBD®️, que vai desde o iniciante até o avançado. No dia 09 de julho, a professora repetiu o último dia programação, permitindo a inscrição de novos participantes que tinham acesso as aulas até o dia 13 de julho. 


A programação, que trabalhou os principais aspectos para quem está começando a aprender o estilo como alguns movimentos, contagem e postura, foi a seguinte: 



DATA – 06, 07 e 08 de Julho de 2021, às 21h30 ao vivo no canal do Youtube

06/07 | Pocket show de abertura + aula "Onde está minha líder na dança?"

07/07 | A Jornada da Líder Dançarina

08/07 | A Tribo somos nós 


Confira agora algumas fotos do bastidores desse evento:






Muito obrigada por acompanharem! Até a próxima!

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Resenhando-SC


Rafaela Arienti Barbieri (Florianópolis-SC) é bailarina amadora de Tribal Fusion há cinco anos e atualmente compõe o grupo do La Lune Noire Estúdio de Dança, organizado pela bailarina Aline Pires.  Clique aqui para ler mais post dessa coluna! >> 

 

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Resenhando-SC por Rafaela Barbieri

 Coordenação Região Sul - Núcleo SC:

Rafaela Arienti Barbieri
é bailarina amadora de Tribal Fusion há cinco anos e atualmente compõe o grupo do La Lune Noire Estúdio de Dança, organizado pela bailarina Aline Pires



Artigos



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[Dançando Narrativas] Lenda, Mito e Folclore: é tudo a mesma coisa?

por Keila Fernandes

Não, não é.


Já conversamos aqui sobre mitologia e personagens mitológicos e como eles estão presentes na nossa dança. Para além deles, personagens de lendas e do folclore também costumam ocupar um lugar especial do gosto de muitas bailarinas e bailarinos.


Contudo, os conceitos de lenda, mito e folclore, por serem complexos, podem acabar se misturando e se confundindo, e nós podemos cometer equívocos ao atribuir a um personagem ou narrativa a ideia de folclore ou lenda, quando este é parte de uma mitologia.


Pensando nisso, trago aqui, de forma simplificada, os significados destes conceitos para quando quisermos usá-los em nossa dança.


Ao contrário do que se pensa (e foi amplamente difundido), mito não é sinônimo de mentira. Os mitos são narrativas sagradas (atenção a essa palavra) que explicam o mundo e a vida. Eles nos colocam em contato com a forma como outros povos enxergam a realidade e entendem a natureza. E a mitologia, o conjunto e também o estudo dos mitos, ela está presente nas narrativas cristãs, na espiritualidade indígena e nas religiões de matriz africana.


O folclore é um conceito complexo, e também é um campo de estudo. A palavra foi cunhada por William John Thoms, em 1846, a partir dos termos anglo-saxões folk (povo) e lore (sabedoria/conhecimento) e ainda gera muitos debates e controvérsias. Mas ajuda se pensarmos na etimologia da palavra e nos lembrarmos que estamos falando de sabedoria e conhecimento popular.


O folclore abrange uma variedade cultural grande. Ele pode ser pensado como o conjunto de crenças, contos, causos, lendas, músicas, danças, festas, histórias, costumes, tradições, comidas, práticas cotidianas e outras expressões populares.


Boi Caprichoso e Boi Garantido: Festival Folclórico de Parintins.

As lendas são parte do folclore. A origem do termo vem do latim medieval legenda, e significa “aquilo que deve ser lido”. As lendas, inicialmente, contavam as histórias dos santos. E manteve esse sentido no Brasil do século XIX.

Com o tempo, o significado do termo foi se transformando. Hoje, quando falamos em lendas, estamos falando de narrativas fantásticas de origem popular, geralmente transmitidas de maneira oral (e também podem ser registradas de forma escrita). As lendas narram coisas que ocorreram com alguém em um local e tempo específico. Seus acontecimentos podem ser reais, ou não, assim como podem misturar ficção e realidade. 


Contudo, por mais que sejam conceitos diferentes e possam ser estudados e trabalhados separadamente, às vezes um perpassa o outro. A cultura está em constante movimento, e essas expressões acabam se encontrando e se relacionando em um cruzamento cultural onde podemos enxergar a continuidade das narrativas mitológicas e/ou folclóricas.


Não, o mito não é folclore. 


Como já foi dito, ele representa a realidade e a sacralidade para seus respectivos povos. E as narrativas mitológicas são tão poderosas que, mesmo sendo histórias muito antigas, sobreviveram até hoje, seja na crença, no imaginário ou na cultura pop.


A força e a permanência dos mitos pode ser verificada no folclore e nas lendas que bebem dele. Por exemplo: a figura das fadas. Originárias da mitologia dos povos celtas, após o domínio romano e a cristianização, elas permaneceram em lendas e fazem parte do imaginário popular, presentes em lendas e nos famosos contos de fadas, inicialmente narrativas populares que tinham o intuito de ensinar algo, e   foram registradas posteriormente, e hoje chegam até nós na forma de filmes e animações.


"3 Who Stand" de Brian Froud (2011/2012)/Sininho, de Peter Pan. - Disney (1953)

Ou então  o Curupira, entidade protetora das florestas que tem sua origem na mitologia Tupi e hoje aparece nas narrativas folclóricas. Nesse caso devemos nos atentar para o contexto de colonização do nosso país. Curupira foi descrito pelo padre jesuíta José de Anchieta como um demônio que atacava pessoas nas florestas e para quem os indígenas deixavam oferendas para evitar tais ataques. Assim, essa entidade teve sua imagem deturpada pela ótica cristã, e foi se transformando dentro do imaginário popular, tendo suas origens, por muitas vezes, negligenciadas e ignoradas.


Por isso, compreender que, apesar de possuírem uma ligação, mito e folclore não são a mesma coisa, é muito importante pois, como já dito anteriormente, a mitologia carrega a identidade cultural e as crenças de um povo, e embora o folclore seja o conhecimento popular, é necessário cuidado para não enxergarmos ambos de maneira equivocada, e para  trabalhá-los de forma séria.


Principalmente no que diz respeito à espiritualidades e cosmogonias indígenas, que, com o contato com os colonizadores, acabaram por penetrar no imaginário popular, e com o tempo foi sendo apagada e infantilizada em obras que tiram das narrativas indígenas o seu caráter sagrado e sua importância para seus respectivos povos.


Então, mesmo estando presentes em narrativas folclóricas, devemos sempre lembrar de que são parte de mitologias (pois estamos falando de povos diversos, com cosmogonias diversas) e um sagrado importante.


Compreender o folclore, é compreender nossa história. É entender que a cultura é mutável e adaptável. É entender o sincretismo religioso e cultural, é nos aproximar das nossas origens, da nossa linguagem e entender a diversidade enorme de nosso país. E assim, quando levarmos ao palco traços de nossa cultura, fazer isso de maneira consciente e respeitosa, valorizando as fontes das quais bebemos.



Referências bibliográficas:



BENJAMIN, Roberto. O Conceito de Folclore. In.: UNICAMP: Projeto Folclore. Disponível em <https://www.unicamp.br/folclore/Material/extra_conceito.pdf>


CASEMIRO, Sandra Ramos. A Lenda da Iara: nacionalismo literário e folclore. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo. São Paulo. 2012.


COSTA, William. Entendendo o Folclore. In: Academia.Edu. Disponível <https://www.academia.edu/33365609>


MUNDURUKU, Daniel. Sobre mitologias e outras narrativas. YouTube. 16/03/2021. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=9h6oq3Gc58M>


Pensando perspectivas decoloniais sobre o folclore brasileiro. In: Nonada. Disponível: <http://www.nonada.com.br/2021/02/folclore-brasileiro-decolonial/>


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Dançando Narrativas


Keila Fernandes (Curitiba-PR) é escritora, professora de história e  historiadora, especialista na área de Religiões e Religiosidades e História Antiga e Medieval. É aluna da bailarina e professora Aerith Asgard e co-diretora do Asgard Tribal Co. Clique aqui para ler mais post dessa coluna! >> 

[Diálogos] Diálogos

por Caique Melo

Olá!

Que PRAZER poder escrever junto ao blog Coletivo Tribal. Acompanho as escritas por aqui desdeantes deste nome e aprendi muito com as trocas que são feitas. Diante disso, primeiramente, agradecido pelo espaço!

E é com esse intuito de compartilhar que dou início a uma nova coluna, aproximando as escritas aqui no blog compartilhadas junto a minha experiência de 10 anos em estudos na dança Tribal Fusion.

A coluna Diálogos parte da ideia de conversar! Quando leio as postagens, a vontade de criar uma conversa é imensa. Isso pode ser feita em uma chamada de vídeo, claro. Mas, justamente pela informação estar aqui no blog, que propus à Aerith essa coluna e tão prontamente foi atendida com imenso cuidado, como faz com o blog. 

Então, em resumo, serão conversas com os textos aqui apresentados, para que também possamos olhar outras perspectivas, com respeito e todo amor do mundo. E claro, fica o convite para que você possa escrever sobre as nossas escritas (que são da Dança, dançadas, dançantes) e quiçá, se torne uma escrita com muitos corpos...

Antes de iniciar um diálogo com as colegas do blog, peço licença para falar bem sucintamente o que tenho entendido como dança Tribal Fusion. A ideia de misturar para mim é o meu corpo se apropriando do que chega nele como informação e como eu lido com essa informação no meu corpo. E a gente sabe que cada pessoa tem sua experiência individual e subjetiva. Então, a criação na dança Tribal Fusion passa a conter as individualidades, criando diversidade nas proposições cênicas apresentadas, mas ainda assim mantém uma proximidade seja na sua criação artística, sua história ou mesmo pelos nomes, esses últimos em uma mu-Dança constante e significativa. Eu acho isso lindo!

Então, meu corpo se apropriando dos textos do blog se relaciona inevitavelmente com minha vida pessoal (nas questões de gênero, sexualidade, cor, status social, formação educacional, etc.). É com essas minhas experiências individuais e percebendo o coletivo que o Tribal passa a ser essa reunião de diversidades, sem propósitos de domínios de poderes e do que é ou não essa dança.


Figura 1: foto de pintura aquarela do artista Marcelo Storniollo (SP/BRA), encomendada por Caíque Melo. Título: “Corpofusão”. Ano: 2020

Diante desse meu breve olhar para o que estou entendendo quanto a minha dança Tribal Fusion, no próximo post da coluna começarei a dialogar com textos da Ana Terra de Leon, Kilma Farias, Ana Clara Oliveira, Thaisa Martins e Camila Saraiva, mulheres que admiro enquanto profissionais e estudantes acadêmicas das produções dessa nossa dança de fusão e claro, acompanhando as próximas publicações para que o diálogo possa coexistir na nossa criação de Dança.

Até breve! Se cuidem e tomem vacina!


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Diálogos


Caíque Melo (Salvador-BA) atua profissionalmente como professor, dançarino, pesquisador, coreógrafo e produtor na área da Dança desde 2009. Professor de dança "Tribal Fusion" desde 2012. Professor de Dança Vogue (desde 2017) e um dos pais da House of Tremme (2020). Mestrando (2019-2020), bacharelando (2018-2021) e licenciado (2014-2018) em Dança pela Escola de Dança da UFBA. Técnico em Dança pela Escola de Dança da FUNCEB (2018).Clique aqui para ler mais post dessa coluna! >>
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Diálogos por Caíque Melo

Diálogos
Caíque Melo, Salvador – BA Brasil

Sobre a coluna:

O intuito da coluna é propor uma conversa entre o colunista-artista Caíque Melo com as demais colunistas do blog Coletivo Tribal, a fim de que os diálogos que estão sendo apresentados sejam “contaminados” a partir de outras “movências”. Nesse sentido, a conversa buscará apresentar pensamentos que podem ser potencializadores na nossa prática com a Dança Tribal e, talvez, um incentivador para que possamos dialogar mais entre os nossos pares.


Sobre Caíque Melo:

Atua profissionalmente como professor, dançarino, pesquisador, coreógrafo e produtor na área da Dança desde 2009. Professor de dança "Tribal Fusion" desde 2012. Professor de Dança Vogue (desde 2017) e um dos pais da House of Tremme (2020). Mestrando (2019-2020), bacharelando (2018-2021) e licenciado (2014-2018) em Dança pela Escola de Dança da UFBA. Técnico em Dança pela Escola de Dança da FUNCEB (2018).

| Foto por Ian Morais (House of Tremme)












Artigos

[Índia em Dia] Ratha Yatra - a grande procissão dos Deuses rumo aos novos tempos

 por Raphael Lopes


Bom dia leitores,

Como um inveterado apaixonado pela dança Odissi e por toda a cultura milenar que cerca e enriquece essa forma refinada de arte, não poderia deixar de registrar aqui a ocasião do Ratha Yatra - a Procissão dos Carros. Esse que é um dos mais famosos festivais hindus, onde as imagens sagradas de Jagannatha (e seus irmãos Baladeva e Subhadra) saem de seu templo principal (em Puri, Orissa) e seguem em procissão em grandes carruagens para o Templo de Gundicha.

Esse festival ocorre há pelo menos oito séculos nesse formato, e muitas tradições se construíram ao redor dessa data. Como toda festividade hindu, esse festival ocorre no terceiro dia do mês lunar de Ashadha (que coincide sempre entre os nossos meses de Junho e Julho), e se tornou muito famoso no ocidente com o surgimento do movimento Hare Krishna nos anos 70, nos Estados Unidos. Inclusive, a palavra Juggernaut (massivo ou inexorável) foi cunhada pelos ingleses no início do século passado após verem os colossais carros de madeira que conduzem a procissão das deidades.

O Ratha Yatra tem ao redor de si uma série de detalhes místicos e históricos que ganham na dança uma amálgama interessante, e atualmente muitos bailarinos de Odissi (inclusive esse que vós escreve) encontram nesse festival uma plataforma para apresentarem sua arte em forma de serviço devocional nas atividades oferecidas pelos templos vaishnavas ao redor do mundo. A dança foi historicamente um dos maiores pilares nos serviços religiosos nesses templos, de modo que muitos rituais consistiam basicamente na apresentação de danças e cantos específicos, enaltecendo e celebrando as glórias e passatempos divinos.

O atual repertório da dança Odissi foi pensado em uma forma mais aberta e lúdica de se vivenciar esses ritos, na atmosfera adequada dos palcos. O que antes era uma apresentação longa e contínua, se tornou fracionada em diversos itens que contém em si partes vitais do culto religioso: a oferenda de flores, a saudação constante aos Deuses e seres celestiais, a movimentação que cria mandalas constantes no palco, etc. Uma recensão das antigas tradições do passado, que sobrevivem se adaptando aos novos tempos. 

Ainda que não sejamos mais as mesmas sacerdotisas e devotos em seu modo estritamente religioso de se experimentar o sagrado, somos os herdeiros e representantes dessas antigas tradições que são reafirmadas e trazidas aos novos tempos toda vez que assumimos - ainda que de forma cênica - o nosso papel como sacerdotes e adoradores por meio da dança. Por um outro lado é muito importante dimensionar esse papel numinoso como uma experiência pessoal e íntima, e cuidarmos muito para não nos tornamos uma caricatura ou um pastiche do que seriam essas dançarinas sagradas.... Isso sem contar no sem número de riscos que temos em segregar ainda mais essa forma de arte, criando na espiritualidade algum tipo de elitismo que distancia mais do que aproxima de fato.

É chegada a hora de lembrarmos que o Odissi não se trata de uma dança congelada na idade média hindu, e que todos nós aqui no ocidente nem poderíamos dança-la se assim o fosse. A dança é fluída, e a história só prova o quanto ela se transformou para chegar até aqui. E mais do que nunca, a pandemia nos permitiu perceber o quanto ainda estávamos patinando em ideias pre-concebidas que nem sempre contemplavam a realidade.

É muito simbólico estarmos agora nos aproximando cada vez mais de uma nova normalidade nas atividades sociais e culturais na medida em que as medidas de vacinação estão se tornando mais amplas. As atividades artísticas (que consolidaram nos meios virtuais novas formas de se produzir e discutir arte) estão como que abençoadas por Jagannatha, cada vez mais próximas de um contato real e presencial.

Mas é muito importante não perdemos essa dimensão muito clara, entre o que é a origem espiritual e como ela se desenha na prática em nossas danças.

Tome muito cuidado com professores que se colocam como Gurus (não temos nem de longe nenhum professor próximo da envergadura real desse termo), que monopolizam a relação do bailarino aluno com a dança e cultura hindus, usando a régua da espiritualidade para isso.

Tome muito cuidado com professores que proíbam a troca e o contato com outros pensadores da dança, e que contornam sua relação em tons sectaristas disfarçados de esoterismo e misticismo. 

Que saibamos referendar nossas raízes espirituais, pra além das caixinhas ou da manipulação e controle disfarçada de pureza espiritual...

Que o Senhor Jagannatha em sua procissão, nos traga novamente os dias de glória e aglomeração, onde a arte e a rua se mesclam numa grande encruzilhada em constante expansão.

Em tempos de festa, dance para celebrar.

Em tempos de crise, dance para resistir.


Até a próxima,

Namaskar.

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Índia Em - Dia


Raphael Lopes (São Paulo-SP) é bailarino de dança clássica indiana Odissi e tem levado à dança aos cenários dos Festivais e Encontros nacionais defendendo seu caráter sagrado, conscientizando as novas gerações a buscar um aprofundamento tradicional evitando a macula à essa refinada e sofisticada forma de arte. Clique aqui para ler mais post dessa coluna! >> 

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