Destaque Tribal Abril 2013 pt3: Zoe Jakes



Zoe Jakes fazendo uma nova releitura da música Egyptic. Com muita flexibilidade e equilíbrio, Zoe dança com um jarro suspenso em sua cabeça com muitos giros, descidas, movimentos sinuosos e quebrados

Novos Ícones do Tribal Internacional 2013


 Hey!

Estamos nos aproximando do mais famoso e um dos maiores festivais de tribal da atualidade! E o tema do Tribal Fest deste ano é Halfway to Halloween. Então podemos esperar muita performance com o tema gótico, Halloween, Horror Movies e afins, deve aparecer mais bailarinas de dark/gothic fusion, mas também podem aparecer coisas muito caricatas =/ Então vão se preparando psicologicamente, tanto para coisas interessantes como bregas e de mau agouro. Como professores do gênero, podemos contar com Alicia (Bellycraft), Asharah, Sera Solstice, Deidre Anaid,Dusty Paik, Marjhani, Steven Eggers, Sashi, Jodi Waseca, Mavi, NagaSita, entre outros. Então a probabilidade destes estarem se apresentando no palco é grande =) . Eu achei que a Ariellah fosse ser uma das professoras do evento, mas não consta seu nome  no site do mesmo. Ela dançará no After Party do TF 13...mas não sei se dançará no evento propriamente dito. Mas acredito que ela deve se apresentar com o Deshret, apesar disso. *torcendo*

Embora o tema seja este, nem todos novos bailarinos ícones são do estilo dark/gothic. Então, que tal darmos uma conferida nos mais ansiados ícones para 2013? =D

Alicia do BellyCraft ( EUA):


Alicia apresentou-se pela primeira vez no TF em 2011. Ela é diretora do BellyCraft, grupo muito conhecido nas vertentes do gothic fusion.



Anasma (França):


Anasma apresentou-se pela primeira vez no TF em 2012, com uma performance de uma gatinha com muita flexibilidade e desenvoltura.


April Rose (EUA):


April Rose é bailarina oficial do BDSS e já fora também do UNMATA. Apresentou-se em 2012 juntamente com  Aubre Hill e cia.


 Ashley López (EUA):


Ashley López estreou no TF em 2012,mas ainda não dançou nenhum solo no evento. Sua estréia foi com os grupos Datura, de Rachel Brice, e The Bhoomi Project, de Zoe Jakes. No vídeo abaixo ela aparece cantando.


Deidre Anaid (EUA):



Bailarina de dark fusion e produtora do evento Lumen ObscuraDeidre Anaid apresentou-se em 2012 e será um dos professores de 2013.



Donna Mejia (EUA):


Donna Mejia, apresentou-se  solando pela primeira vez em 2012 fazendo muito sucesso. Além disso, dançou em trio com Ela Rogers e Hilde Cannoodt.



Dusty Paik (EUA):


Dusty Paik já participou do BDSS e tem sua participação registrada no DVD Bellydance Superstars Tribal Fusions The Exotic Art of Bellydance 1. Muito conhecida por suas performances exóticas nas fusões obscuras. Ainda não dançou no Tribal Fest.mas este ano ela será um dos professores do evento.




Edenia (EUA):


Edenia apresentou-se no After Party do TF 12 em conjunto com Anasma! Foi uma dupla muito sincronizada e com movimentos do street dance de tirar o fôlego! Acredito que ela deve apresentar-se este ano no palco principal solando e talvez em dupla com Anasma novamente.Acontecendo isso, com certeza será mais um dos ícones do evento.


Hilde Cannoodt (UK):



Hilde Cannoodt apresentou-se em 2012 com um solo com pegada de danças vintages e rock n'roll .Como dito anteriormente, no mesmo ano, também fez trio com Ela Rogers e Donna Mejia.




Illan Riviere (França):


Illan foi com certeza o maior ícone do Tribal Fest 2012. Além do seu solo de tirar o fôlego de tanta elasticidade, movimentos inusitados e criatividade, ele também fez dupla com  Rachel Brice.




Jodi Waseca (EUA): 



Jodi Waseca apresentou-se solando em 2009,mas também faz parte do Deshret Dance Company, de Ariellah, e atualmente, está no The Bhoomi Project, de Zoe Jakes. Em 2012, além de participar  dos grupoas anteriormente descritos, participou também do Joweh R.A.W.

Marjhani (EUA):


Marjhani apresentou-se em 2009 com uma coreografia de tirar o fôlego em impacto e técnica! Seu enfoque é na cena gótica, sendo muito conhecida em eventos do gênero, como o Gothla.




Martina Crowe (Canadá):




Martina é diretora do Ginger Blue, grupo que vem ganhando destaque no Tribal Fest desde 2009.



NagaSita (EUA):


NagaSita é diretora do Apsara,mas também já fez participações no Serpentine. O seu grupo se apresenta desde 2011 no Tribal Fest, ganhando destaque com suas apresentações que lembram sacerdotisas em ritual.




Sasha(EUA):


Sasha é um bailarino que apresentou-se pela primeira vez em 2012 e demonstrou muito destaque em sua dança. Apesar de eu não ter visto muita ênfase na comunidade tribal, acredito que ele tem muito potencial para se tornar um ícone do evento com o passar dos anos. Espero que ele continue a se apresentar lá =)



Steven Eggers (EUA):


Acho que Steven Eggers nunca se apresentou no Tribal Fest. Mas este ano ele é listado com um dos professores do evento, então , com certeza deve ter performance do bailarino em 2013. Mas apesar disso, ele já é bastante conhecido e possui sua dança em vários DVD's de tribal, como Tales of Desire



Bex Priest (UK):


Bex nunca apresentou-se no evento e, para mim, estou apostando as fichas que ela deva aparecer por lá. Primeiro em função do tema que, quando fora lançado, ela pareceu bastante entusiasmada no grupo do TF. Segundo porque ela está atualmente estudando com Kajira e o BSBD. Se ela realmente dançar lá este ano, acredito que será um ícone nas próximas edições, pois sua dança é muito técnica, precisa e expressiva dentro do dark fusion. Bex é muito conhecida nos eventos como Gothla e Lumen Obscura.






E para vocês? Quem são os ícones do TF 13?

Destaque Tribal Abril 2013 pt3: Grupo Mari Mallet


Adorei a idéia coreográfica e os desenhos de formação de palco do grupo de Mari Mallet, premiado pelo segundo lugar, na categoria fusão, no Mercado Persa 2013.

Eventos de Tribal no Brasil: Divulgue seu evento e/ou workshop!


Agora tem um espaço reservado para a divulgação de eventos e workshops no blog! O campo para este tipo de divulgação será na barra lateral à direita, devido a maior facilidade de visualização do leitor enquanto navega no blog. O flyer também será divulgado na  Página do Facebook do Blog até a data do evento:

O flyer será redimensionado para o tamanho da coluna lateral. Cada evento será colocado em ordem crescente de data( do mais recente para o mais distante), de cima para baixo.Eles seguirão o mesmo formato: flyer+descrição embaixo*
  • Informações necessárias:
  • Flyer de divulgação(arte gráfica);
  • Descrição embaixo*:
  • Data;
  • Nome do evento/workshop ;
  • Cidade;
  • Estado;
  • Celular e/ou E-mail (não esqueça de colocar DDD)/ (facultativo);
  • Perfil do Facebook(facultativo)
OBS: 

1)  É necessário que a divulgação seja enviada pelo organizador dos mesmos, ou pelo bailarino(a) responsável em ministrar o workshop. Flyers enviados por participantes do evento/workshop não serão permitidos.

2)Prazo máximo de 15 dias para colocar as informações no blog, portanto, envie as informações com antecedência;

3) O flyer ficará disponível no blog até a data de realização do evento/workshop. Após a conclusão da data, o mesmo será retirado.

4) Não será aceito divulgação de dança do ventre! Apenas ATS, tribal fusion e danças que se correlacionem com o estilo.

5) Não serão aceitos divulgações de eventos e/ou workshops em outros países. Este é o espaço para divulgação das produções culturais realizados no Brasil.

6) Não será aceito divulgação de aulas nesta categorias. Seção de aulas neste link.

7) Discrimine corretamente o "assunto" do e-mail, para ficar claro que você teve a intenção de enviar seu flyer para divulgação no blog (ex: "Divulgação no Blog de Eventos e Workshops "). Digo isso, pois recebo algumas propagandas por e-mail e isso facilitaria a identificação dos que foram destinados para os fins aqui mencionados.
Enviar as informações para:

aerithtribalfusion@gmail.com
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Novo Hamburgo - RS


Professor(a): Carine Würch




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Eventos, concursos, workshops e afins

Olá pessoal!


Estamos entrando oficialmente na época dos eventos de tribal no Brasil. Então até o final do ano é correria para preparar figurino, coreografia, workshop e a organização dos eventos em si.

Este é um tema que já está rondando minha mente um certo tempo e decidi colocar na minha "penseira" hoje.



CONCURSOS: BANCA TRIBAL VS VENTRE



Começando pelos concursos que, geralmente não são realizados em eventos exclusivos de dança tribal, mas em eventos de Dança do Ventre e anexos.  Gostaria de deixar claro que nunca participei de um concurso e vou falar o que já li, ouvi e o que eu vejo como observadora à distância. Muito do questionamento dos concursos para tribal fusion é a banca dos mesmos. A maioria das bancas para concurso deste estilo são majoritariamente de bailarino(a)s do ventre. Um ou outro de tribal!? Como assim? Como dar veracidade em uma avaliação de um estilo específico de dança se não há representantes do mesmo? Não estou dizendo que os bailarinos de dança do ventre não tenham capacidade de avaliar.  Algumas coisas eles podem sim, como limpeza dos movimentos, execução correta dos mesmos,postura e elegância,etc. Mas eles não devem ser a maioria. O estilo tribal tem muitas peculiaridades de passos, figurinos e sua história refletida nestes. Além disso, só quem está envolvido com a dança e sua cena conhece o desenvolvimento que ela tem ao longo dos anos, sua evolução como dança e seus novos arquétipos explorados. Infelizmente,os bailarinos de outras modalidades geralmente não conhecem a dança ou tem uma visão retrógrada da mesma, isto é, uma visão antiga do que já fora o tribal fusion, como aquele apresentado entre 2003 a 2009 por Rachel Brice e o The Indigo. Mas esse tribal morreu?Não existe mais?? Não, ainda pode-se dançar o estilo "tradicional" do tribal fusion, que é mais ligado ao ATS® em sua forma e expressão. Mas não pode-se anular o fato do estilo estar em constantes modificações, aspiradas pelas novas vibes das bailarinas internacionais. A dança hoje está com um figurino muito mais clean e próximo da dança do ventre do que do tribal fusion de outrora. E quem vai  ter o termômetro para avaliar se o figurino está dentro das fusões alicerçadas pelo tribal casado com passos característicos é uma bailarina do estilo! Outros podem descontar isso por não terem conhecimentos de tais detalhes e nem obrigação  para isso!Não é a especialidade dele, certo? É como colocar um médico para fazer uma cirurgia em um animal. O médico não é apto para isso? Não tem conhecimento e capacidade para tal feito? Até certo ponto sim. Ele vai entender algumas coisas e vai até poder atuar em algumas situações, mas coisas especificas do animal, detalhes da fisiologia de cada espécie, como determinado fármaco atuará em seu organismo,etc, somente um veterinário é apto para saber como conduzir a mesma com precisão. Assim é a dualidade ventre vs tribal nos concursos. Não estamos tirando o mérito profissional de bailarinos do ventre, mas sim clamando por atenção a um concurso de um estilo muito peculiar. Se quer que seu concurso seja levado a sério, trate-o com seriedade, dê veracidade às avaliações com profissionais do ramo e capacitados para tal feito. Caso contrário, é melhor que não exista o concurso, pois ele não será prova nenhuma, nem parâmetro para a bailarina e nem  dará credibilidade para o evento neste quesito.


WORKSHOPS INTERNACIONAIS: POUCA FLEXIBIDADE



Outro ponto que gostaria de abordar é o encarecimento do estilo. Gastamos MUITO (financeiramente) para fazermos uma aula semanal, e não tiro esse quesito, porque, afinal, os professores da dança tem que pagar suas contas e se sustentarem com isso. O preço é justo. Gastamos MUITO com um figurino. E o argumento é o mesmo que as aulas. Gastamos MUITO com coisas secundárias, como maquiagem, unha, cabelo,etc.   Você pode até dar uma amenizada...conseguir umas coisas de brechós, dar uma customizada em alguns acessórios,fazer os seus,etc. Mas mesmo assim você vai continuar gastando em algum outro ponto. Gastamos MUITO com workshops dentro e fora do país.E aqui está um ponto que gostaria de comentar.

Sabemos o quanto alunos e professores gastam para se manterem dentro do estilo da dança.  Os workshops das bailarinas nacionais o preço é "justo" e muitas vezes pagam o básico, como transporte . Pois muitas vezes há permuta entre mão-de-obra da bailarina e evento. Acaba sendo "conveniente" para ambos. Mas e os workshops internacionais com aqueles preços exorbitantes? Você sonha em fazer aula com x bailarinas que ama , sua consciência volta do céu e desce para a realidade brutal. Como pagar? O problema do preço é o fato da maioria dos eventos de tribal adorarem fazer um pacote estático de todas as bailarinas. Por quê???

  1. "Mas parcelamos em  2 anos!" Sim, é uma alternativa e não uma solução. E ninguém gosta de ficar pagando um workshop por quase dois anos e ficar preso a isso...não é saudável. Mas na falta de opções é a que muitos tomam para poder " fazer parte" do evento.
  2. "Porque pode pender mais para uma do que para outra". Sim, concordo! Mas aí está a busca por patrocínio que servem para abater isso no orçamento. A falta de patrocínios nos eventos de tribal superfaturam os orçamentos e quem paga (literalmente) são àqueles que vão fazer as aulas. Sim, eu sei o quanto é complicado e díficil conseguir patrocínio em um país onde a arte não é valorizada como deveria ser. Eu já fiz um evento de tribal em minha cidade e sei o quanto é difícil conseguir patrocínio para transporte, alimentação, hospedagem e o cachê das bailarinas, fora pagar o aluguel do local do evento,entre outros por menores, sem precisar pagar do próprio bolso. Ninguém quer patrocinar nada hoje em dia e há  falta apoio da prefeitura da cidade. Sim, eu sei disso tudo. Mas por que então não unir o útil ao agradável? Não quer perder dinheiro e tem que colocar as despesas no valor dos workshops, porque na sua cidade é difícil de se conseguir patrocínio?

  •   Se o seu evento já é famoso no país, não vai faltar vaga para ninguém, com certeza todos os workshops serão preenchidos, pois há bailarinas de todos os níveis(iniciante, intermediário, avançado e profissionais) querendo participar do mesmo.Então, seria muito legal se não houvesse pacotão de todos os workshops, deixando livre para que todos façam workshops por bailarinas internacionais que lhe interessa e, desta forma, a pessoa economiza dinheiro, ainda pode estar participando do seu evento dançando nas mostras e atualizando seus estudos, mantendo contato com a mesma, e divulgando o seu evento. Até porque, com esse lance de pacote, sempre tem um ou outro workshop que a pessoa paga mas não faz porque  ou está cansada ou não dá tempo, já que os horários de alguns workshops se sobrepõem aos das apresentações amadoras e do show principal. E sinto que isso acaba segregando uma parcela de amantes da dança que gostaria de participar do evento, mas que não pode, pois o preço deles  saem caro para as mesmas. E se é caro para você que organiza, é também para àqueles que pagam, pois gastam, além do workshop e coisas em comum para a apresentação, trasnporte do seu estado para o estado do evento( que tanto de avião quanto de ônibus sai caro), transporte interno(ônibus ou táxi ou gasolina rs), alimentação, hospedagem e, muitas vezes, ainda tem que pagar por filmagem e fotografia (outro ponto a comentar logo abaixo).Outra alternativa é fazer pacotes menores ou ter as duas opções: pacote com todos os workshop e workshop por bailarina. É complicado, mas é algo a se pensar. Se nos eventos de dança do ventre você pode optar por quais workshops fazer, então nos de tribal não é uma coisa impossível também. 
  •  Agora, se o seu evento não tem repercussão nacional, então acho justo fazer o pacote, porque senão, quem paga o pato é o organizador do mesmo.

FILMAGEM/FOTOGRAFIA: PROIBIÇÃO

Outro ponto a discutir é a proibição de filmagem e fotografia nos eventos. Isso você vê em eventos de tribal E dança do ventre. E eu acho muito inconveniente querer impor. Primeiro, porque sempre tem alguém que burla isso e consegue tirar foto e filmar , já que não há fiscalização muitas vezes. Segundo, quem quer filmagem e fotografia profissional vai querer ou não, independente se proibir! Geralmente as bailarinas profissionais optam por esse tipo de serviço, já que a qualidade da captura das imagens de ambos instrumentos, bem como som e edição dão um efeito muito melhores que amadores. A câmera amadora quer, APENAS, registrar àquele momento e o evento ainda ganha divulgação gratuita com eles, pois geralmente são os primeiros a serem colocados na internet  devido a praticidade e, portanto, seu evento será comentado mais rapidamente tendo uma maior  repercussão por ainda estar na "adrenalina" do momento; ainda é algo recente. Depois que passa meses e só então o(s) vídeo(s) e/ou foto(s) são divulgados, ninguém mais está na euforia de procurar pelos mesmos nas redes socias e Youtube, o que acaba caindo no esquecimento. É mais benefício para a bailarina mostrar sua coreografia, seu trabalho realizado, do que para o evento em si, na minha opinião.

Uma outra opção, caso o organizador queira incluir esses serviços, faça como os grande eventos internacionais: crie um canal do evento e coloque todos os vídeos. Lá estarão concentrados todas as apresentações de todas as edições. Assim fica também mais fácil de buscar pelos mesmos. E se possível, faça isso com o mais breve possível de tempo. Acho que só o Tribal Fest CA consegue colocar os vídeos das apresentações durante a semana...não vi outro que faça algo tão extraordinário assim. Portanto, acho que um mês é suficiente para os vídeos serem divulgados, pois geralmente é o prazo máximo que os profissionais de filmagem oferecem. Mais tempo que isso, cai no esquecimento e na monotonia.

RECICLAGEM DO REPERTÓRIO DE PROFISSIONAIS: NOVAS OPORTINIDADES E VALORIZAÇÃO DAS RIQUEZAS NACIONAIS


O último ponto que quero abordar é a falta de novos profissionais nos eventos específicos para Tribal. Não necessariamente novos no sentido de "atuais",mas também aqueles que não estão muito em evidência, o que não significa que não sejam competentes, pelo contrário, conheço muitos que são de uma técnica e dança de cair o queixo! Não estou desmerecendo ninguém. As bailarinas profissionais já conhecidas devem sempre estar lá, pois é garantido para o organizador uma boa repercussão ; e elas merecem também estar lá pela sua capacidade e profissionalismo. Mas sinto muitas vezes que outras bailarinas com muito talento e potencial poderiam ser chamadas e conhecidas pelo público! Muitas vezes vejo bailarinas internacionais que nunca ninguém ouviu falar participando e as nacionais, cadê? Sinto também que rola algo como: "Só te chamo se você vier no meu evento uma primeira vez". E acho isso muito estranho.  Por que não chamar uma bailarina pelo seu talento, mas que não é famosa(ainda)? Eu conheço tantas bailarinas com um potencial enorme, mas não são famosas porque "não foram descobertas" pela falta de apoio dos eventos do estilo. Isso é uma coisa a se refletir. Acho que os eventos devem se abrir mais, e não se fechar. Somos uma tribos ainda em construção e temos uma vasta riqueza em bailarinas impressionante que eu não vejo em muitos países ( em questão de técnica mesmo)! Temos que nos unir mais, chamar mais bailarinas para que elas sejam conhecidas, dar oportunidade para as novas mostrarem seu trabalho e não fechar a porta. Além disso, as bailarinas serão muito gratas pela oportunidade que o evento deu a elas e sempre lembrarão disso com muito carinho. E com certeza seu evento será muito bem falado por elas =)


Até mais ;)

OBS: Deixando claro que não estou me referindo a nenhum evento em particular! É apenas uma crítica, que espero que seja encarada como construtiva para os organizadores de eventos.

Destaque Tribal Abril 2013 pt2: Ariellah




Nova coreografia de Ariellah dançando no Lumen Obscura III!!  Introdução muito interessante como senhora em luto em frente a uma lápide. Dança muito expressiva e rica em movimentos. Escolhas musicais muito boas.

Por uma causa nobre

*** Apenas uma reflexão. Não tem a ver com dança***

Hoje me deparei  pensando no meu filho e na sociedade atual. Tento sempre buscar dentro de mim uma causa humana, tentar ver o todo, ser imparcial e ver uma causa particular transposta ou comparada com outras causas particulares, com o intuito de tentar ver o que elas têm em comum; o que as levam  a agir dessa forma. E noto que  todas têm a mesma "programação", " a mesma linha de raciocínio"; se tirarmos aquela "causa" que está a frente, aquela estátua engessada, uma figura antroporformizada de uma causa ( direitos dos homossexuais, mulheres,crianças,idosos,miseráveis,etc), que nos impede de enxergar o verdadeiro sentido de todas as causas, que convergem em uma única voz  de socorro.

Muitas vezes nos deparamos com estigmas de "A humanidade está perdida", " O ser humano é um bicho ruim", etc, mas profundamente me deixo levar pelas minhas reflexões e vejo que não é  bem assim. Há luz no meio da escuridão. Há esperança dentro do impossível. Sinceramente, o que vejo na História de toda a Humanidade é a presença de oportunistas. Em toda causa, seja ela religião, luta pelos direitos dos animais, mulheres, socialismo, etc,  tem seus ideais nobres. Linda na teoria. Uma teoria elaborada por homens e mulheres! E por quê elas se tornam podres ao serem colocadas em prática?? Porque a maioria dos homens são corruptos? Se fosse assim, não haveriam legiões e mais legiões movidas pela fé, pela esperança das coisas mudarem para melhor em prol de ‘apenas’ uma causa. E todo esse mutirão de pessoas não entram nas estatísticas? Temos a mania de anular as coisas boas, quando as coisas ruins nos assolam. A maioria não é ruim, mas a maioria é ingênua e , por isso, manipulável, como são as crianças, que são ingênuas,mas sempre estão do lado daqueles que dão mais atenção às suas causas. A minoria são pessoas de más índoles, oportunistas. Aproveitam a força de uma nobre causa em apenas alcançar seus egoístas objetivos. Talvez como um parasita que se hospeda em um corpo são, o qual permite dar alimento, conforto,moradia e proteção. Mas o que o parasita faz, ao meio de nossas células, é destruí-las sem que elas percebam.Provocar  discórdias, confusão...levando a ‘causa’ para um fim distorcido do original. São os oportunistas com seus lábios eloqüentes e muitas vezes ufanistas, que levam a morte em suas guerras "sem causa”, já que a causa principal é apenas uma distração, para seus interesses  egoístas e ambiciosos.

Voltando ao ponto de partida de meu texto, deparo-me apenas que a sociedade humana foi talhada em fundamentos preconceituosos, tortuosos e egoístas. Uma minoria, contudo, com voz ativa para liderar, conseguiu impor no nosso “DNA” pré-conceitos deste tipo. Não é fácil derrubar uma Roma de pensamentos que está em pé há milênios, mas vemos que sua hegemonia está sendo derrubada. Novos modos de pensar estão ganhando força , ainda de forma tímida se comparada com tudo que deve ser mudado. Mas aos poucos vemos leis, preocupações com o meio ambiente, com os animais,com o consumidor, enfim, com vários assuntos que não tinham nem "voz" para isso. Aqueles que pensavam diferentes eram "escravos" de uma sociedade "idealizada" pela minoria oportunista da nossa Humanidade.

Vejo que um pai desprezar um filho gay é muitas vezes a mesma proporção de um pai desprezar sua filha grávida, de seu filho tímido e franzino, etc, isto é, de seu filho que “não tem o ideal” para sobreviver nesta ‘selva’;  que não tem o arquétipo para perpetuar, para passar aos seus descendentes sua "herança genética". Assim,ele não é o ideal que o "mercado"  da Humanidade quer consumir, afinal, não é lucrativo, pois não move a massa. São pais que querem seus filhos como títulos e troféus, e depositam seu reflexo neles, para que estes o superem e tragam "louros", "vitórias", "conquistas" ao seu legado. Sinceramente, tudo isso é uma guerra louca. Uma guerra que nos faz sangrar em nossos sentimentos, marcadas eternamente em nosso ser. Talvez nossa sociedade se rebele por ser órfã de um pai (=sociedade) que a despreza. Só que hoje vejo tais órfãos se unindo, se articulando por suas causas nobres. Mas vejo também os oportunistas espreitando em suas sombras para  corromperem a causa novamente,como serpentes lascivas,  ardilosas se esgueirando para abocanhar sua próxima presa.


Aerith (C.S.C)

Entrevista # 16: Bety Damballah

 

Nossa entrevistada do mês de abril é uma bailarina de Curitiba, Paraná! Não só isso, uma referência nacional desde quando o tribal começou a se delinear no país. Com um estilo próprio, sempre levando a irreverência e o inusitado, Bety, diretora do Damballah, conta-nos sobre sua trajetória na dança  tribal. Vamos conferir? =)

BLOG: Conte-nos sobre sua trajetória na dança do ventre/tribal. Como tudo começou para você? 
Para primeiro contato com dança devo falar sobre a capoeira que tem definição dupla: dança e arte marcial. Meu pai foi um dos primeiros mestres de capoeira do sul do Brasil, assim, iniciei na capoeira com 5 anos . Aos 6 anos fiz minha primeira apresentação na TV. Aos 15 já lecionava com o grau de professora, mas não gostava , pois adorava “dança” com musica que eu gostava .. a dança dos filmes de cinema ... kkkk ... mas meu pai só tinha uma palvrava: capoeira .. kkk Assim iniciei no jazz somente quando pude pagar .

Iniciei no jazz aos 16 e fiquei por lá até os 19. Nessa época fazia aula com Ronald Pinheiro, grande nome da dança por aqui ; mas agora ele está na dança de salão.

Depois fui para a aeróbica e também lecionei e dancei muito. Foi uma época muito gostosa! Mas estamos no Brasil, local de modismos: por conta da lambada a aeróbica foi meio que ficando para escanteio e eu precisava trabalhar.  E não deu outra: dei aulas de lambada por dinheiro!! Eca!!! Kkkk E por incrível que pareça, foi onde ganhei mais dinheiro com dança: salas lotadas e fila de espera. Reflexão: “como o brazuca gosta de modinhas!”

Com o fim da lambada, eu precisava trabalhar e ganhar dinheiro como todos. Assim, entrei na área comercial . Reduzi meu contato com a dança para workshops e oficinas. Essa foi a época mais obscura da minha vida, pois seres dançantes sofrem muito quando não podem dançar/criar.

Adoraria fazer uma faculdade de dança ou de psicologia (que amo igualmente como a dança), mas as duas na época eram impensáveis para mim, as duas eram diurnas; e psicologia noturna era exorbitante para o meu bolso.

Assim minha formação foi em Administração com ênfase em Informática, por conta da área onde atuava que era Telecom. E por lá fiquei 15 anos . Meu último emprego nessa área foi na Embratel como gerente nacional. Onde com certeza me deixou desse jeitinho maluco kkkk ... eram muitas viagens, metas alucinantes e ambiente emocional insalubre.

Ainda em Telecom em 2000 iniciei meus estudos com a dança do ventre. Uma amiga que dançava lindamente (nunca em publico ou profissionalmente) me dava aulas particulares : Marcia Nicolaki . Ótimas aulas, ótimos papos .

Necessitava de um método, assim em 2002 fui para a escola Arte em Movimento de Dunia Benke (KK),
que na época veio morar em Curitiba. Era um espaço lindo, todo temático. Um lugar dos sonhos que me acolhia quando eu estava estressada do mundo corporativo. E a Dunia tinha um método realmente muito bom e sua dança, de uma introspecção e beleza ímpar. Mas um dia ela foi embora e continuei as aulas com outra professora do espaço, a Dionara Dipp, que tem uma didática ótima. Aulas bem montadas e em seqüência.

Adoro a dança do ventre, mas havia duas coisas que me irritavam profundamente: a maioria das músicas e os figurinos. Eu chegava em casa e praticava muito, muito mesmo ; até 4 horas de prática .. mas .. com as minhas músicas e pensava: “Por que não pode ser diferente??” Uma vez na net (aquela época não existia o Youtube), achei umas fotos de tribal. NINGUÉM sabia me dizer do que se tratava. Colhi alguns nomes e pedi para uma amiga que mora em Boston procurar alguns vídeos para mim e quando recebi o primeiro DVD do Awalin quase tive um treko: ACHEI A MINHA DANÇA!! Lilililililiiiiiiiiiiiiiii

Me arrepiei, meus olhos se encheram de lágrimas (parece piegas, mas bem isso que aconteceu, o tribal faz isso com a gente. Você acha que é você que escolhe a dança, mas não... acredite: Ela escolhe você!)

E fiquei com a Dionara até 2005, ano em que tentei minha primeira banca e reprovei; e também o ano de fundação do Damballah.

E para incrementar o tribal fiz o básico do flamenco em diversas oficinas; e quatro anos e meio de Barathanatyam com a mestra Tania Fraguas; e aulas trimestrais com a  mestra Patricia Romano.

Em 2009, veio finalmente a profissionalização em Dança Urbana Tribal . Detalhes desse dia aqui a partir de 4:30 no vídeo a seguir:



Não vejo o tribal sem a dança do ventre.  Assim considero que minha trajetória no Tribal começou lá em 2000.  Então tenho 13 anos na dança. Dançarina profissional DRT/PR 24466 ao seu dispor!! Lililililiiiiii

BLOG: Quais foram as professoras que mais marcaram no seu aprendizado e por quê?
Todos estão em mim : Morgana – Espanha, Ariella – EUA, Sten Harper – EUA, Mariáh Voltaire (videodança),  Amy Secada  - EUA, David Middendorp – EUA,  Ailton Galvão, Eleonora Greca, Cristiane Wosniak, Olga Neneve, Octavio Nassur, Grupo Mundaréu, Wanderley Lopes, Rodrigo Mello, Simone de Dubai, Bernardo Stumpf, Regina Monticelli, Mel Brunetti, Dionara Dipp, Tânia, Dúnia Benke, Márcia Nicolaki,  Anthar Lacerda, Farida Fahmy – Egito, Yousry Sharif – Egito, Maiada – Argentina, Aziza – EUA, Magdy El-Leisy - Egito, Hossan – Egito, Ronaldi Pinheiro e Mestre Pernambuco, meu pai. 

BLOG: Quais foram suas primeiras inspirações? Quais suas atuais inspirações?
A primeira foi o grupo americano Awalin. Depois o saudoso John Compton & Hahbi'Ru , que estudei a exaustão! Atualmente uso referências externas ao tribal para me inspirar, pois gosto do desafio da criação. Assim me inspiro em filmes, animações, velhas canções,histórias e estórias .

BLOG: O quê a dança acrescentou em sua vida?
Em resumo: qualidade de vida. A vida corporativa estava acabando comigo e com as minhas possibilidades. Não existe nada mais triste do que anularem as tuas possibilidades.

BLOG: O quê você mais aprecia nesta arte?
Aquela vozinha que fica sussurrando em teus ouvidos: “E por quê não??”


BLOG: O quê prejudica a dança do ventre e como melhorar essa situação?Você acha que o tribal está livre disso?
1ª formação - 2005
O que prejudica a VIDA é a limitação, seja ela imposta ou residente. O quê te limita??? Se faça essa pergunta honestamente e tente desfazer essa limitação de peito aberto e com humildade. Não tem como dar errado. Seja na dança, qualquer uma delas, ou na vida em geral.

BLOG: Você já sofreu preconceitos na dança do ventre ou no tribal ? Como foi isso?
Se sofri não estou sabendo ... kkkk ... Tudo depende em que vibração você está sintonizada. Olha, estresso tanto todas as minhas possibilidades que não consigo saber se as que deram errado foram por preconceito ou incapacidade minha.

BLOG: Houve alguma indignação ou frustração durante seu percurso na dança?
Frustrações ... claro .. e acontecem a todo tempo, principalmente se o norte dos seus colegas não for a ética ,mas aí, de quem é o problema?? Não é meu. E indignação também, a todo tempo, vemos coisas acontecendo.  Colocamos a boca no trombone nas redes sociais, exaurimos a “raiva” e voltamos ao trabalho. Faz parte.


BLOG: E conquistas?Fale um pouco sobre elas.
O principal da conquista é você manter um bom estoque de metas. Mas a minha primeira grande conquista na dança com certeza foi a profissionalização. A segunda foi a abertura do Estudio Damballah Tribal e Ventre; e a terceira ainda está por vir, que será a profissionalização em coreografia. Pretendo ser coreógrafa profissional. O que demanda um certo tempo e trabalho contínuo. Para saber mais vejam aqui: 


Falando em conquistas, gostaria de citar um dos resultados do trabalho de tribal que fiz com a Mariáh, que foi o videodança dela sobre tribal, o qual foi escolhido para ser exposto no Museu de Arte Contemporânea de Curitiba(MAC). Segue o link do videodança. Isso é muito importante,pois é a primeira vez do TRIBAL em um museu de arte contemporanea .



BLOG: Conte-nos como surgiu o Damballah, a etimologia da palavra, seus integrantes, qual estilo marcante do mesmo e se ele sofreu alguma mudança estrutural ou de estilo desde quando foi criado até agora.
O Damballah surgiu em 2005, juntamente com minha filha Mariáh Voltaire, que tem sua formação em tribal somente comigo. Damballah é o deus serpente da sabedoria no Haiti. Escolhemos esse nome pela força que ele sugere. Posteriormente descobrimos que esse deus existe em diversas culturas, mas com outros nomes como Oxumaré e São Patrício. A Cia na primeira formação era um grupo de amantes da dança, depois de alunas e agora de almas afins!


BLOG: Conte-nos sobre suas fusões tribais com o sub-gênero de ficção científica conhecido como Steampunk? Como surgiu seu gosto por tal estilo e o porquê da fusão?
Sempre gostei de fantasia (o improvável tornado provável), Ficção (o improvável tornado possível), Distopia (futuros alternativos mostrando uma utopia negativa) e tbem o SCI-FI (que é o amor ao que está por vir). Por conta disso sempre estive no meio de grupos com o mesmo gosto. Primeira vez que fiz essa mistureba foi num evento Startrek, onde todas as alunas foram de ET’s de diversas castas (damballah também é “cultura”, pois elas tiveram que pesquisar para compor seus personagens) . Só depois conheci o Steampunk e desenvolvi o personagem Mrs. Damballah. Juntar tudo isso com o tribal foi quase que “matemático”!! kkkkkk


Startrek 
 http://www.youtube.com/watch?v=GV-H3R3Lws8 
Steampunk primeira foto novela brasileira 
 http://www.youtube.com/watch?v=Ehm8RJ8KVwo
Steampunk Coreografia Carnivalle 
 http://www.youtube.com/watch?v=7D_mZbakUrU

BLOG: O Damballah é um grupo um tanto inusitado e irreverente, pois vemos isso nas apresentações de vocês em eventos que reúnem fãs de Startrek, Steampunk( já mencionado anteriormente), performances bem peculiares, como a apresentada no Gothla BR 2012, entre tantas outras façanhas. Como o público reage a esse tipo de fusão, vezes beirando ao irreverente, inusitado, cômico, sarcástico e também indo ao universo dos cosplayers? E como é o processo criativo para tantas ideias diferentes e intrigantes?  
Vou lembrar da nossa primeira apresentação em 2005 que foi um “fracasso” ... kkkkk ... ficou um silêncio interminável .. aí umas palmas esparsas, como naqueles filmes de comédia. Só faltava um grilo fazendo cri-cri para compor a cena!! KKK ... Só lembro de ter pensado: “Phoda-se!! Continuarei dançando!!” kkkkkkkk
 
Formação atual

O processo criativo é lento. Às vezes levo 4 meses para montar uma única coreografia, pois elas TEM de ser  técnicas, com muitas sobreposições e poucas repetições. E a escolha da musica é um caso a parte. A musica do Gothla BR por exemplo:


COREOGRAFIA SOLO LAPSO
O que se passa nas profundezas do sentir? Existirá sentimento nas profundezas do abismo? O coração está morto, mas não desde sempre ... SOU um demônio que por um LAPSO de tempo ‘sentiu’ . A música tinha que ser atemporal ou anacrônica .E deu trabalho viu ... A segunda eu já tinha em mente,mas a primeira  fiz uma boa pesquisa de quase 3 meses ; ouvi mais de 200 musicas  e finalmente escolhi  três. Editei essas três (de forma que ficassem meio doentias em relação a letra) e mostrei para algumas pessoas. E essa foi a escolhida!!!  Na edição usei mais 4 horas de trabalho.

BLOG: O Hafla do Dia de Los Muertos do Studio Damballah é um dos temas favoritos do grupo e também da maioria das bailarinas tribais. Então, na sua opinião, qual a ligação ou conexão do tema para com esta dança.
É uma celebração mexicana para os mortos, relembrar o que se foi e firmar isso . Não é essa a base do tribal?? O encontro e a transformação?? Tem tudo haver!O Hafla temático foi uma criação da Mariáh Voltaire e não dá para dizer que “Dia de Los Muertos” é nosso tema favorito, já que fazemos haflas a cada trimestre e todos são temáticos. Só resolvemos manter o Dia de Los Muertos todos os anos. Mas já fizemos:
I Deuses do antigo Egito
II Dia de los muertos
III Espíritos das florestas
IV Divas do cinema
V Dia de los muertos II edição


BLOG: Quem conhece o Damballah, costuma ouvir os jargões do grupo: “Dark Side Of Harem” e “Saia do Matrix!”. Comente sobre o sentido dessas expressões para vocês; quê mensagens de indignação/ protesto vocês querem passar com elas para a comunidade de dança do ventre e tribal?
Só queremos mais crescimento. E agora criei novos .. até slogans .. alfinetando com classe, kkkkkk

·         Só quem sabe uivar encontrará sua matilha ... Lilililiiii
·         Devolvemos cada real investido em técnica, suor e dança
·         Damballah – aulas laicas de tribal (não gosto daquela coisa ritualística), desenvolvendo suas conexões sinápticas
·         O tribal tem um plano para você. .. venha para o dark side do harem
·         Ambiente livre de purpurina
 
Saudação Tribal do Damballah
Na real, uso essas frases e slogans como uma forma de mostrar certas diferenças na condução do nosso trabalho sem precisar brigar com ninguém. A mensagem sempre chega onde tem que chegar.

BLOG: Comente sobre as Avaliações Semestrais do Studio Damballah. Como surgiu a idéia da mesma e como é o processo de avaliação criado por vocês?
A idéia não é minha. Meu pai fazia as mudanças de cordéis na capoeira onde havia uma avaliação . Só
Formação 2007
adaptei. Avalio até 22 itens, na verdade é um “raio-x da dança” e técnica do avaliado, de acordo com o seu estágio. Forneço algumas musicas, a pessoa tem duas semanas para escolher uma música e criar algo em cima. No dia da avaliação filmo a coreografia e também o improviso que é feito com uma música surpresa. Sempre com uma musica inusitada. Nada dessas musiquinhas ditas “tribais”. Além das alunas Damballah, tenho avaliado dançarinas de outras cidades e estados. Como é um “raio-x” você saberá exatamente onde precisa mexer e apurar a técnica. Terá essa avaliação impressa e mais o vídeo das suas duas performances. Quero nossas alunas avaliadas e que sejam agentes de mudança na cena tribal.

BLOG Você foi uma das primeiras bailarinas do Brasil a se envolver com o estilo tribal. Como eram as informações sobre o estilo na época em que você começou a pesquisar? Como era visto a dança tribal naquela época e como hoje ela vem se apresentando na cena brasileira?
Formação 2006
Já comentei lá encima e acrescento que ela será vista da forma que apresentarmos. Já ouvi pessoas dizendo: “Aqui na minha cidade ninguém gosta/conhece”. Adoro cidades onde ninguém gosta/conhece, pois terreno fértil é aquele que nunca foi usado né não?? Desde o inicio fechamos uma média de 50 apresentações anuais.  Se você for perguntar antes,ninguém vai querer ver mesmo!! kkkk

BLOG: O quê você mais gosta no tribal fusion?
Adooooooro as possibilidades ; e essas são infinitas. Tribal vai bem com tudo: desde samba até musica clássica e inclusive sem nada! É perfeito!

BLOG: O quê você acha que falta à comunidade tribal?
O mesmo que falta a dança do ventre: profissionalização na real, organização na real. Dêem uma olhada no hip hop, quase a mesma idade do tribal e onde ele está? E a dança do ventre, milenar ... É uma vergonha, que ainda esteja lá no cantinho .. jogada .. como “danças populares”. No que depender de mim, quero o tribal tão forte e mundial como o hip hop. 

BLOG: Como você descreveria seu estilo?
Pergunta difícil, não sei responder, pois gosto de muita coisa e sempre tento explorar as possibilidades que se apresentam.

BLOG: Como você se expressa na dança?
Me expresso mostrando um sonho ... Crio uma história maluca na minha cabeça e mostro ela em forma de dança para o Brad Pitt... quem fez workshop comigo sabe do que eu estou falando!! Kkkkkkkkkkkkk

BLOG: Quais seus projetos para 2013? E mais futuramente?
Para esse ano, estamos trabalhando num novo projeto (MARAAAAA) que ainda não posso comentar; mas continuaremos com as aulas, os haflas, os workshops por esse Brasil .

 E o mais importante, não posso esquecer, que estou atrás do meu DRT de coreógrafa, e por conta disso preciso de pelo menos um trabalho inédito por ano.

Estou voltando para a escola complementar minha formação (ad eternum). Este ano faço dois cursos na UFPR(Universidade Federal do Paraná) e as aulas começam amanha!! kkkk

ANÁTOMO-FISIOLOGIA BÁSICA APLICADA À DANÇA e

TEORIAS DO MOVIMENTO NA DANÇA 

Ambos com um ano de duração.

Explicando: Você pode se profissionalizar de duas formas: uma é fazendo um curso superior em dança ou de forma prática prestando a banca do SATED com no mínimo de 5 anos de atuação na área. Como me profissionalizei dessa forma, sempre estou fazendo cursos e workshops para trabalhar a parte teórica.
 
BLOG: Improvisar ou coreografar?E por quê?
Os dois ... always!!! Para grupo coreografia. Para solo, os dois. Coreografia para partes marcantes da musica e improviso para o resto. E snujs sempre que couber. Amo!!

BLOG:  Você trabalha somente com dança?
Desde 2005, quando consegui minha carta de alforria (saída da Embratel. Sim!). Dei aulas em diversos lugares de Curitiba e região metropolitana. E  também em dois SESC’s, que foi a gota d’água, e quando decidi abrir meu próprio estúdio (o menor do mundo... kkk).


BLOG: Deixe um recado para os leitores do blog.
Primeiro ato de fé do tribal: Se livre de toda a purpurina (em casos extremos faça uma desentoxicação com as pretas e roxas) .. kkkk .. Brincadeira.

Meu apelo: Se profissionalizem - de verdade!! Cobrem pelos seus serviços - de verdade. Use a prática do contrato – de verdade; e estude MUITO!! Aprenda a tocar snujs, por Zeus!! E pare de fazer coreografias “frankstain”,fica feio e todo mundo percebe sim!

Lilililiiiiiiiiiiiiiiiiiii
 

Contato
Tel/cel:041 3018-9558 / 9933-0622

E-mail:damballah.ctba@yahoo.com.br

Website: 





(coreografia apresentada no Gothla Brasil 2012)





Para conhecer mais o trabalho desta bailarina, acesse seu canal no Youtube!

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