[Resenhando-RS] 1ª Feira Medieval de Porto Alegre

por Zahira Razi



No  dia 07 de agosto de 2016 aconteceu a 1ª Feira Medieval de Porto Alegre no Espaço Cultural Vila Flores, organizada pelo Bando Celta, com uma diversidade de atrações vinculadas à cultura medieval. 

O Evento proporcionou oficinas de danças, arco e flecha, palestras e contos sobre a cultura medieval, exposição de artesanatos, apresentações de teatro, música e dança. O Bando Celta é uma banda gaúcha que tem o intuito de trazer essa atmosfera encantadora da música celta buscando incorporar suas pesquisas na música em um trabalho ímpar dentro do cenário musical. 

Estivemos nós, o Grupo Zahira Razi, na feira representando a dança Tribal e expressando nossa arte, pois temos uma personalidade voltada para o ocultismo e resgate da dança como rito, também temos a característica folk medieval, o que combinou perfeitamente com a proposta, não só da Feira, mas com a parceria que nasceu neste ano com o Bando Celta, onde a música e a dança se fundiram em uma proposta enriquecedora. O grupo Zahira Razi apresentou trabalhos solos e um em grupo.

Ao decorrer do evento participamos no Show do Bando Celta com danças improvisadas. O sucesso da feira surpreendeu a todos, pois passaram pelo evento mais de 2 mil pessoas, das 11h até as 21h. A Feira com certeza deixou saudades, pois era uma clima mágico, havia uma energia acolhedora, alegre, de reciprocidade e amizade onde as pessoas puderam vivenciar o universo medieval em um dia que certamente ficará na memória de quem esteve presente.

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[Estilo Tribal de Ser] Arménia

por Surrendra



Neste últimos tempos tenho escutado muito System of a Down e me dei conta que nunca procurei saber muito sobre a banda.

Após uma rápida pesquisa soube que os integrantes da banda são descendentes de armênios. Mais uma buscar rápida sobre a história do país e fiquei encantada com a cultura.
Arménia é um país sem costa marítima localizado numa região montanhosa na Eurásia, entre o mar Negro e o mar Cáspio, no sul do Cáucaso.
Faz fronteira com a Turquia a oeste, Geórgia a norte, Azerbaijão a leste, e com o Irão e com o enclave de Nakhchivan (pertencente ao Azerbaijão) ao sul. Apesar de geograficamente estar inteiramente localizada na Ásia, a Arménia possui extensas relações sociopolíticas e culturais com a Europa.

A herança armênia abraça a arte da dança, um dos elementos de qualquer cultura nacional. Muitos dos territórios habitados por armênios possuiam cada um suas próprias danças ou variantes locais de danças mais difundidas. Desnecessário dizer que as danças tradicionais de curdos, turcos, gregos, georgianos, azeris e outros compartilham muito no legado cultural regional.
Com tanta herança cultural num país geograficamente localizado nas fontes onde bebe nossa dança  não poderia deixar de encontrar elementos tribais pertinentes ao nosso figurino.

Uma profusão de tecidos, cores e bijuterias que faria a cabeça de qualquer tribal dancer.
Gostei muito do trabalho do fotografo Ilyan Vartanian e vou deixar umas imagens para vocês se inspirarem. Junto com fotos de roupas tradicionais do país.

Arménia é um país muito rico culturalmente e eu não poderia detalhar tudo aqui mas deixo com vocês um pouco do pesquisei e a dica para se aprofundar mais na história do país. ;)
  






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Fonte:






[Feminino Tribal] Dance, sleep, eat, do yoga and repeat!

por Alana Reis



Vamos lá! Acordar (de bom humor), preparar café, cuidar das gatas, dos filhos/as, das plantas, da mãe, da vó, dar uma força pra esposa, pro marido. Entender a logística do dia, quem fica com carro, quem pega ônibus, quem vai de bike, quem vai buscar as crianças, quem vai ao médico, preparar aula, chegar ao trabalho, passar cartão, reunião com chefes, escrever o artigo, correr pra lá e pra cá. Ufa, deu a hora do almoço. “Hound two” da correria diária! Respira que à noite ainda tem ensaio!

Quem se identifica com essa rotina levanta a mão e dá um ‘curtir’! É assim que vivo e ouço as amigas desabafarem sobre seus corres diários. Não é mole não, vida de bailarina de tribal também é intensa e, muitas de nós têm outras profissões para dar conta além da dança e além das tarefas corriqueiras. Com essa demanda acabamos nos esquecendo de cuidar da gente, do nosso corpo e mente pra dar conta desse caos delícia que é a vida (porque a gente reclama, mas ama!).

É por isso que hoje o Feminino Tribal vai falar da importância valiosa do Yoga/Sintonia em nossas vidas. E juro, não é frescura, é realidade. O Yoga traz benefícios pra mente, como nossa sistah Nayane Teixeira escreveu muito bem aqui no Blog (http://aerithtribalfusion.blogspot.com.br/2016/07/vida-com-yoga-meditacao.html) e também para nosso corpo aguentar firme e forte essa correria e as demandas da dança.


O Yoga é uma atividade milenar no oriente (sábios orientais que sempre estiveram milhares de anos luz à nossa frente. – máximo respeito <3). Surgido na Índia com intuito de integrar mente e corpo através de posturas e meditação. Considerando que nosso corpo é nosso templo em vida, nada mais justo do que cuidar dele para nosso bem estar e para dar conta das nossas exigências físicas enquanto bailarinas.

Pode reparar, nossas principais referências tribais praticam yoga como estilo de vida, Rachel Brice, Zoe Jakes, Mira Betz, April Rose, Heather Stants, Sharon Kihara, entre tantas outras. Por quê? Porque yoga é vida e consciência corporal. Para o que fazemos na dança, os tantos isolamentos, ondulações, layers e trabalhos com equilíbrio, o yoga é tipo palavra mágica para garantia de sucesso na execução!

Com ele ganhamos alongamento muscular, fortalecimento, aprendemos a trabalhar nossa respiração plena, para dar conta de dançar uma coreografia atrás da outra sem fadigar. Acostumamos nosso corpo com uma postura correta, distribuindo o peso e não sobrecarregando lombar e nem articulações, melhoramos nossos cambrés, aplicando o músculo certo para sua sustentação, enfim, uma infinidade de benefícios.

Costumamos chamar, na escola que pratico e ensino yoga, de sintonia, porque é isso: entrar em sintonia conosco, com nosso corpo, que é nosso templo, e com nossa mente. Assim o dia-a-dia fica mais prazeroso, a correria fica mais saudável, porque aprendemos a respeitar nossos limites e ganhamos gás para chegar a noite e ensaiarmos mais três horas de coreografias frenéticas e terminarmos com bom humor e amor! 


[Organizando a Tribo] Planejando...Confraternizações!

por Melissa Souza

Zaman Tribal | Foto por Ana Harff


As confraternizações são eventos internos que tem como objetivo reunir pessoas com interesses em comum numa relação mais intimista, criando oportunidades, principalmente, de desenvolver amizades. A seguir, fiz uma lista com as dúvidas mais frequentes de quem deseja organizar este tipo de evento!

Quem pode organizar?

Na maioria dos casos, são organizadas por escolas para aproximar professores e alunos; por companhias, em favor de uma comemoração ou algo do tipo; e por professores, para marcar a transição de um período ou avaliar o desempenho dos alunos. Mas nada impede que sejam organizadas pelos próprios alunos!

Confraternização só acontece em sala de aula?

Existem os que preferem seguir a tradição, todavia muitos organizadores estão inovando e marcando encontros ao ar livre, numa casa cultural, em restaurantes e bares, entre outras possibilidades.

Posso convidar todo mundo?

Por se tratar de um evento mais intimista, o ideal é que fique somente entre os alunos/professores e amigos/familiares mais próximos dos participantes, mas a lista de convidados pode variar de acordo com o objetivo do seu evento.

O que pode ser apresentado na mostra de dança?

As exigências ficam por conta do organizador, pode-se fazer algo livre, ou delimitar um tema para estimular a criatividade dos participantes. Esta é uma grande oportunidade do aluno desenvolver sua própria coreografia e ter suas primeiras experiências com customização de traje, entre outros aspectos, sendo muito útil para trabalhar a desibinição antes de dançarem num evento aberto ao público.

Pago ou Gratuito?

Quando o evento é dentro da escola e tem convidados de fora, é comum que se cobre um valor simbólico, ideal para cobrir os gastos e arrecadar algo para a escola. Mas há também a ideia de se fazer um evento beneficente para contribuir diretamente com alguma instituição local.

Tem que ter comida?

Conforme a duração do evento, um coffe breack talvez seja necessário. Se o evento é gratuito, cada aluno pode trazer um prato ou uma bebida. Quando é cobrado, os comes e bebes podem ser encomendados. Caso o encontro seja ao ar livre, você pode fazer um piquenique! E nada mais criativo que usar um espaço gourmet, uma pizzaria, um restaurante ou um barzinho, assim os gastos com comida ficam inteiramente por conta dos convidados.

Devo contratar fotografia e filmagem?

Todos querem registrar este momento! E, apesar da quantidade de câmeras de celulares em ação, é sempre bom pensar na contratação de um fotógrafo profissional se você quiser fotos de qualidade. Solicite a contribuição dos alunos, pois dividindo o valor não pesará no bolso de ninguém. Se forem gravar as apresentações e publicá-las na web, é bom que todos estejam cientes.

Qual o melhor momento para organizar uma confraternização?

Meses como julho, dezembro e janeiro são os preferidos das escolas, para encerrarem um período antes dos alunos saírem de férias, afinal, as confraternizações são eventos próprios para marcar transições. Há também quem utilize datas comemorativas para organizar eventos simbólicos, como o aniversário da escola, ou datas oportunas para fazer eventos temáticos, como por exemplo, as estações do ano.

Que nome eu dou para meu evento?

É comum que o evento leve o nome da escola, ou que tenha algo a ver com o local, se for feito num espaço alternativo, como “Hafla da Escola Tal”, “Noite Tal”, “Tribal no Local”. Quando a festa tem uma data específica, pode ter nomes como “Sarau de Inverno/Outono/etc” ou “Especial de Final de Ano/Dia de/etc”. E se a comemoração for fora de época, você pode pensar num tema para o evento e então, criar um título a partir deste tema, como “Taverna”, “Tarot” e etc.

Inspire-se!


Inspiração é diferente de cópia. Você pode se basear em produções das quais gosta para produzir seu evento, mas nunca faça tudo igual, afinal, seu evento precisa desenvolver a própria identidade!


[Resenhando-SP] Deusas que Dançam

por Amanda Bergamasco

No dia 28 de julho aconteceu o Festival “Deusas que Dançam – Folclore do Mundo” no teatro Polytheama em Jundiaí –SP.


Tenho o prazer de participar há alguns anos do espetáculo Deusas que Dançam, organizado pela talentosa e super profissional Sara Yacov, e a cada ano, a cada proposta, o desafio e compromisso de apresentar o melhor do ritmo e cultura deixa mais claro o amor que temos pela arte da Dança.

Organizadora do evento Sara Yacov e Eliana Braga



Neste ano, com a temática Folclores do Mundo, nós artistas e o público, pudemos viajar por diversos países, épocas e histórias, que, em cada detalhe, nos prendia àquele momento para que vivêssemos por alguns minutos o que cada um daqueles povos tem como rotina, crença, diversão e sagrado. Estudamos, pesquisamos e ensaiamos infinitas vezes para conseguir compartilhar com o público aquele momento único, para muitos, de ter contato com essas riquíssimas culturas.



Melhor Idade – Projeto Revitalidade




Tambores de Inkice por Kleber Moura




Coreografia Celta



Coreografia Havaiana por Nani Kalani, na foto Amanda Bergamasco





Gawazi por Yasmin Mellyk




OTribal Fusion foi representado pela turma de Juliana Santos



Tango – Melhor Idade por Eliana Brega




Italiana – Melhor Idade por Sara Yacov






Odissi por Andrea Albergaria



Sapateado pelo Grupo Sabatum


Coreografia Cigana por ZangaraLadies
Carimbo – Melhor Idade


ATS®  por Juliana Santos










Awana, por Nani Kalani
E a cada fim de música, a cada coreografia apresentada, os aplausos e ovações só confirmavam que todo o suor dos meses de preparação, a correria dos bastidores e cada segundo no palco valeram a pena. E que a mensagem de união, esperança, igualdade e paz entre povos e indivíduos estavam sendo passada integralmente e recebida pelos olhos atentos e corações abertos. Tenho certeza que para participantes e espectadores foi uma noite única que será levada nas memórias as sensações e emoções de uma multiculturalidade sem igual.


(ATS®  pela professora Juliana Santos, a derbakista Nanda Rodrigues e os bailarinos Quin Roki e Marcia Pina)




Fotografia pela MACRO Fotografia

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