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[Resenhando RS] Curso de Formação em Dança Tribal com Joline Andrade em Caxias do Sul

por Roberta Pereira 
Grupo Mandal'azad - aluna do curso de formação 2018.


Sob a coordenação de Gabriela de Lima (RS), nos dias 09 e 10 de Junho de 2018, aconteceu em Caxias do Sul o primeiro módulo do Curso de Formação em Dança Tribal com Joline Andrade (BA).

Neste primeiro módulo Joline propõe uma imersão teórica sobre a historia da dança do ventre até o surgimento da dança tribal, e estudo teórico/prático sobre alguns ritmos do Oriente Médio.

Durante dois dias de encontro, Joline abre 'uma roda de bate papo' e aborda diversos segmentos de dança, como por exemplo as pesquisas do cinesiólogo húngaro Laban.



Em prática vimos movimentações que combinavam densidade, velocidade, fluidez e tridimensionalidade do corpo. Tudo isso através de uma abordagem totalmente atualizada e estimuladora.

Faltam mais dois encontros até a conclusão da programação do curso de formação, que será selada com apresentações dos alunos da turma na 2ª Edição do Tribal Sul Festival em 15 de setembro de 2018.

[Resenhando-RS] Tribal na Mostra Outono de Dança 2018

por Karine Neves



A Mostra Outono de Dança 2018, promovida pelo Centro de Dança da Secretaria Municipal da Cultura da Prefeitura de Porto Alegre, aconteceu de 26 a 29 de abril de 2018, no Teatro Renascença com o objetivo de difundir a produção de dança de Porto Alegre e comemorar o Dia Internacional de Dança, que acontece dia 29 de abril.

Foram selecionados 53 trabalhos dos mais variados estilos. Entre eles balé, danças urbanas, tango, dança contemporânea, jazz, dança do ventre, sapateado americano, danças ciganas, danças folclóricas, tribal e fusões.

A noite de 27 de abril foi dedicada ao Grupo Experimental de Dança de Porto Alegre com uma mostra de coreografias de ex-alunos do GED e com o lançamento do livro comemorativo aos 10 anos desse projeto que vem trazendo formação gratuita em dança durante um ano com diversos profissionais da área no Rio Grande do Sul. A programação das demais noites contou com a participação de projetos coordenados pelo Centro de Dança como a Cia Municipal de Dança de Porto Alegre, a Cia Jovem de Dança e Escola Preparatória de Dança Senador Alberto Pasqualini, além de grupos e escolas de dança tradicionais da cidade como: Laboratório da Dança, Companhia H, Grupo Laços, Cia Claquê, Ballet Redenção, Suzana D'Avila Studio de Dança, Espaço de Danças Karine Neves, Naira Nawroski Centro de Artes Integradas, Aline Mesquita Dança do Ventre, CTG Vaqueanos da Tradição, Padedê do Samba, entre outros.

Segundo Airton Tomazzoni, coordenador do Centro de Dança da SMC, o programa de Mostras do Centro de Dança busca dar visibilidade para a produção da dança na cidade e integrar profissionais de várias linguagens juntos no mesmo palco. Depois do sucesso de duas décadas da Mostra de Verão foi lançada nesse ano a Mostra Outono de Dança para ampliar ainda mais a promoção da dança na capital.

Dos artistas da cena tribal da cidade, estiveram presente neste evento Daniela Oliveira, Hölle Carogne e Karine Neves.

Abrindo a mostra do dia 26, Dani Oliveira dançando pelo Espaço Nuit,apresentou a coreografia "Nada para Mim". O nome da coreografia vem do refrão de "Vienna", música da banda oitentista Ultravox. O conceito e dramaticidade que foi base desta apresentação é justamente de perda. Quando alguém já não é mais importante no nosso coração, ou alguma batalha que não vale mais a pena seguirmos insistindo. O desfecho de "Nada para Mim" não só pode soar como o fim de tudo que era importante, mas também a dor que sentimos quando nos damos conta que algo se tornará nada para você.


Foto de Dani Berwanger

Foto de Dani Berwanger
Foto de Dani Berwanger


Vídeo:



No dia 28, Hölle Carogne apresentou "Binamorph", trabalho de fusão que mescla dark fusion, dança contemporânea e butoh, abordando a simbologia da mariposa e a morte como forma de transmutação. O conceito trabalha o nascimento da mariposa, o crescimento de suas asas, sua atração pela luz e sua morte. "Binamorph" é um projeto de parceria dos artistas Hölle Carogne, Yuri Seima e Daniela Berwanger.


Foto de Martha Buzin 
Foto de Martha Buzin
Foto de Martha Buzin


Vídeo:


Na noite de encerramento da Mostra de Outono, Karine Neves apresentou "Correnteza". A coreografia faz uma alusão a uma correnteza, utilizando-a como uma metáfora para nossos sentimentos e como podemos ser "levados" por eles. Em um primeiro momento, através da fluidez dos movimentos com fanveils em "Batuque nas Águas" (por Naná Vasconcelos), a bailarina busca simbolizar o amor, como uma força propulsora para a vida, em que tudo flui em sintonia. Em contraste, na segunda parte, através das marcações do tribal fusion em "Chai" (por Kimyan Law), representa como podemos ser dominados por sentimentos negativos ou perturbadores, capazes de modificar nosso comportamento, levando o amor a sucumbir nessa correnteza.


Foto de Nando Espinosa Fotografia

Foto de Nando Espinosa Fotografia

Foto de Nando Espinosa Fotografia




Vídeo:








[Resenhando-RS] Dança Tribal no Alma Cigana

por Karine Neves

O Alma Cigana - Ritos Cantos e Magias é uma grande festa que faz parte do calendário de eventos de Porto Alegre há 19 anos. São 5 dias seguidos celebrando a cultura cigana, com muitas apresentações de dança e música, além de oficinas, rituais, palestras, artesanato e muito mais. Tudo acontece sob uma grande tenda em um acampamento montado em um dos principais parques da capital, o parque Moinhos de Vento (ou "Parcão", para os íntimos), exatamente no "Largo dos Bagesteiros", onde outrora acampavam os antepassados da família de ciganos responsável pela organização e produção do Alma Cigana. O evento, que este ano ocorreu de 16 a 20 de novembro, é gratuito e aberto para a população.

E teve gente representando a dança tribal por lá!

No primeiro dia estive me apresentando na "mostra" e no coquetel de abertura, na chamada "peña cigana" A peña é um momento de confraternização em que as dançarinas sentam-se no palco em roda enquanto no meio alguém faz uma dança, toca uma música, etc.

 Karine Neves | Foto Nando Espinosa

Karine Neves | Foto por Nando Espinosa

 Carmem Rosca e Karine Neves  | Foto por Nando Espinosa
Karine Neves - penha | Foto por Nando Espinosa


Karine Neves - penha | Foto por Rafael

Penha | Foto por Rafael


Um trecho da minha apresentação no coquetel:


No segundo dia do evento, a bailarina Yasmim Pereira, do Gruppo Mandal’azad apresentou um solo de tribal:



Nesta noite também participei com as seguintes coreografias:

(fusão)

(fusão tribal flamenco)


(Duo livre)

Tomei a liberdade de compartilhar esta última mesmo não sendo tribal, pois foi muito emocionante para mim. Neste semi-improviso dancei ao lado da minha mãe, Carmem Rosca, e não consegui deixar de fora (rsrsrs).

No sábado foi a vez da bailarina Dani Oliveira e também da Mari Pheula do grupo Mandal’azad representarem o estilo tribal.

Aqui o vídeo da apresentação da Dani:




Dani Oliveira | Foto por EDISON NUNES
Dani Oliveira | Foto por EDISON NUNES
Dani Oliveira | Foto por EDISON NUNES


Esta foto é do solo da linda Mari Pheula: (vídeo não disponível).


Mari Pheula (fotógrafo não identificado)

E no último dia desta edição do Alma Cigana tivemos mais tribal com o grupo Luna Sagrada:

Luna Sagrada | Foto por Nando Espinosa

 Gabriela Gennari | Foto por Nando Espinosa

Duo das bailarinas Gabriela Gennari e Ananda Belo (Grupo Luna Sagrada):



Solo da bailarina Gabriela Gennari:




Nesta tarde reapresentei as coreografias “Odoyá” e “A Vida é Cigana” (com Carmem Rosca).

E teve Tribal Brasil também! Apresentado por mim na coreografia “Compadecida” (vídeo indisponível).


Karine Neves - Tribal Brasil| Foto por Nando Espinosa
Karine Neves - Tribal Brasil| Foto por Nando Espinosa


Ao longo desses cinco dias, muitos artistas de outras modalidades, como dança do ventre, flamenco, e, claro, dança cigana também passaram por lá. Fiquei muito feliz por ver o nosso estilo marcando presença e sendo cada vez mais divulgado.

Tudo transcorreu em clima de festa e amizade, o público se manteve muito caloroso e receptivo. A integração e troca de energia entre os participantes deixaram saudade e o desejo de voltar no próximo ano.



[Resenhando-RS] Sirena Remake

por Karine Neves

No dia 28/9/16 aconteceu no Teatro Renascença, em Porto Alegre, o espetáculo SIRENA Remake, apresentado pelo grupo Al-Málgama, através do projeto Quartas na Dança, uma iniciativa do Centro Municipal de Dança, da Secretaria da Cultura da cidade.



"Idealizado a partir de arquétipos e figuras mitológicas das divindades aquáticas, as sereias, inspira-se no conto A Pequena Sereia, do escritor e poeta dinamarquês Christian Andersen. Dirigido por Bruna Gomes, Sirena traz a história de um domador de circo que afirma ter acalentado durante toda a vida o sonho de cuidar de sereias; certa vez ao pescá-las, colocou-as em seu freak show (show de aberrações) juntamente com outras atrações."
Além do usual Tribal Fusion, base de trabalho do Al-Málgama, o grupo levou ao palco uma boa dose de teatro e circo. Envolvendo o espectador em uma atmosfera bizarra, Sirena ainda traz questionamentos sobre a violência contra a mulher e a exploração do exótico, do inusitado.

Foto por Dani Oliveira

Foto por Dani Oliveira

Foto por Dani Oliveira


Ao longo do espetáculo houve vários momentos de interação com o público, desde a recepção no saguão pelo domador e sua simpática assistente.

Nas semanas que antecederam o espetáculo, o grupo lançou em uma rede social um concurso de "talentos inúteis do corpo ", no qual interessados deveriam enviar vídeos apresentando algum dom bizarro que possuíssem a fim de concorrerem a um par de ingressos. Durante o show o vencedor foi chamado ao palco para demonstrar sua habilidade. 

Foto por Dani Oliveira

Foto por Dani Oliveira

Sirena transcorreu praticamente sem interrupções entre as coreografias, num fluxo muito bem planejado de entrada e saída de cena do elenco, de forma que conseguiu manter a plateia presa ao enredo durante os seus 50 minutos de duração, oscilando entre humor, drama e mistério.

Foto por Dani Oliveira

Foto por Dani Oliveira

Foto por Dani Oliveira

Foto por Dani Oliveira

Foto por Dani Oliveira


[Resenhando-RS] 1ª Feira Medieval de Porto Alegre

por Zahira Razi



No  dia 07 de agosto de 2016 aconteceu a 1ª Feira Medieval de Porto Alegre no Espaço Cultural Vila Flores, organizada pelo Bando Celta, com uma diversidade de atrações vinculadas à cultura medieval. 

O Evento proporcionou oficinas de danças, arco e flecha, palestras e contos sobre a cultura medieval, exposição de artesanatos, apresentações de teatro, música e dança. O Bando Celta é uma banda gaúcha que tem o intuito de trazer essa atmosfera encantadora da música celta buscando incorporar suas pesquisas na música em um trabalho ímpar dentro do cenário musical. 

Estivemos nós, o Grupo Zahira Razi, na feira representando a dança Tribal e expressando nossa arte, pois temos uma personalidade voltada para o ocultismo e resgate da dança como rito, também temos a característica folk medieval, o que combinou perfeitamente com a proposta, não só da Feira, mas com a parceria que nasceu neste ano com o Bando Celta, onde a música e a dança se fundiram em uma proposta enriquecedora. O grupo Zahira Razi apresentou trabalhos solos e um em grupo.

Ao decorrer do evento participamos no Show do Bando Celta com danças improvisadas. O sucesso da feira surpreendeu a todos, pois passaram pelo evento mais de 2 mil pessoas, das 11h até as 21h. A Feira com certeza deixou saudades, pois era uma clima mágico, havia uma energia acolhedora, alegre, de reciprocidade e amizade onde as pessoas puderam vivenciar o universo medieval em um dia que certamente ficará na memória de quem esteve presente.

Mais Fotos:








Vídeos: 











[Resenhando-RS] Festival de Dança de Pelotas 2016 - " A dança tribal ritualística e suas simbologias"

por Daiane Ribeiro



Olá!

Nos dias 15 e 16 de julho tive a honra de participar como jurada e professora do Festival de Dança de Pelotas 2016. Foi um encontro maravilhoso, lugar fantástico e muita gente legal. A indicação deste trabalho chegou graças a Michele Trentin, uma verdadeira fada que tenho o privilégio de ter como colega e amiga. Uma das coisas sobre as quais meditei para programar a oficina de tribal foi sobre como o universo me colocaria diante de um assunto tão forte que propus como tema: "A dança tribal ritualística e suas simbologias", após tantas experiências diferentes que tive em tão pouco tempo e em nível hard, rsrs! Mas foi muito tranquilo e pude apresentar o cerne de toda a questão. 

Bom, na dança tribal este é uma tema que sempre remete ao passado. Ao mesmo tempo que temos o inicio e a propagação da dança tribal como American Tribal Style, sua verdadeira composição vem sendo colhida, fusionada e vivenciada desde que homem é homem, pois os povos mais primitivos destacam a beleza da sua força espiritual através de seus gestos em comunhão com a natureza. Aquilo que move os seres à nossa volta é a força que buscamos para expressar esta dança, para despertar a empatia com o que sentimos e o máximo de conexão através da expressão. Não importa de onde vem a inspiração, mas a sabedoria de como ela se manifesta. O contato íntimo com a energia do próprio corpo e a mente limpa e sem medos são o rito de passagem que o corpo precisa para a consciência em cada gesto. A vida nos prepara e cria as condições que nos fazem escolher nossa identidade. Na maturidade, as limitações já não tem a mesma importância e se transmutam. O corpo não mais dissimula e se esforça somente para o que realmente busca e respeita. 

Nesta oficina foi trabalhado o improviso, com símbolos simples e essenciais. Em meio à pratica houve o questionamento profundo e o contato com o próprio espaço interno. Conhecer melhor o próprio espaço e o conceito que temos dele, como nele nos colocamos e o contemplamos é fundamental. Ele nos abriga ao mesmo tempo que nos integra e quanto maior energia e consciência doamos a ele, maior é nosso estado de Presença. Quando acontece este fluxo, temos uma manifestação preciosa em nossa vida, na qual o momento é preenchido com o acolhimento que cria toda a magia. É a sinapse perfeita que toca nosso coração. Além da prática, foi essencial esse momento de introspecção onde todas puderam ouvir uma canalização e um canto tribal sagrado dos Shipibo.

 Gratidão por esta rica e iluminada experiência!




[Resenhando-RS] Curso de American Tribal Style® em Porto Alegre

por Karine Neves



No domingo, 19 de junho, aconteceram em Porto Alegre a última aula e também a entrega dos certificados de conclusão do primeiro módulo do Curso de American Tribal Style® (ATS®), promovido pelo Tribal Skin Studio e ministrado por Gabriela Miranda, Sister Studio FCBD®. As aulas mensais deste módulo, que teve duração total de 32 horas, ocorreram no Aldeia, espaço alternativo multicultural, localizado no bairro Cidade Baixa.



A professora, que atualmente reside em Tramandaí/RS, não ensina somente o repertório de passos do ATS, como também aborda muito a respeito de musicalidade, da história do estilo e da cena tribal no Brasil e no mundo. Gabriela costuma dar muitas dicas preciosas sobre o dress code do ATS, sobre músicas e, é claro, sobre a própria dança. As aulas deste curso, sempre inspiradoras, acabam sendo um convite a reflexões acerca de assuntos como sororidade e feminismo, por exemplo, e principalmente sobre o verdadeiro sentido de se dançar ATS.

Neste dia receberam os certificados as alunas Ana Bueno, Daniela Oliveira, Karine Neves, Marina Segalla, Roberta Pereira e Sibele Faller.

O grupo pretende continuar unido e está ansioso para ingressar no segundo módulo, que inicia em agosto.




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