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[Vida com Yoga] A prática de Asanas

por Natane Circe

Asana quer dizer postura de yoga. Assim pode se exemplificar de forma rasa e descomplicada. Porém o significado da palavra em sânscrito carrega muito mais do que simplesmente “postura”. Tal palavra não carrega em si a disciplina e controle presentes nesse pilar do yoga.

Deve ser destacado a importância dos asanas na prática de yoga. É por meio deles que podemos observar o nosso corpo de forma mais ampla, aprendendo a lidar com ele dentro e fora do tapete. É durante a prática de asanas que adquirimos inteligência e consciência para lidar com o físico de forma integral, ajustando todas as ações do corpo, desde os pés, pernas, tronco, braços, cabeça e até mesmo a direção do olhar. 

É necessário estar presente a todo momento para encontrar a postura na sua forma ideal, para isso a prática é de extrema importância. Existe o entendimento de que cada vez que você sobe em um tapete de yoga, há sempre algo a mais para se aprender. Sendo ele físico, mental ou espiritual. Nenhuma postura de yoga foi feita para ser finalizada na primeira aula ou prática. Todas, sem exceção, foram feitas para serem desvendadas, trabalhadas, ajustadas de forma repetitiva, porém não mecânica. Só assim, encontramos a plenitude no asana

As inúmeras posturas de yoga passaram por modificações e variações que auxiliaram na propagação do yoga pelo mundo. A evolução é nítida, porém é possível notar que os nomes e formas dos asanas  tem relação direta com o mundo a nossa volta. De plantas, insetos, quadrupedes, pássaros, répteis até heróis e personagens mitológicos dão seu nome às posturas.

É, então, possível afirmar que a prática de asanas requer não só posturas físicas (que são expostas de forma frequente na internet), mas também o trabalho de equilíbrio mental, sem esquecer do quanto tudo a nossa volta é lembrado de forma honrosa pelo corpo físico.

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Vida com Yoga

Natane Circe (São José do Rio Preto-SP) é bailarina e professora de Tribal Fusion, atuando também como instrutora de Hatha Vinyasa Yoga, na qual é formada desde 2013 no curso reconhecido pela Aliança do Yoga. Também é praticante de Ashtanga Vinyasa Yoga e estudante da filosofia védica, entre outras vertentes do yoga.  Clique aqui para ler mais post dessa coluna! >> 



[Vida com Yoga] A importância da auto-observação

 por Natane Circe

“A ignorância não tem um começo, mas tem um fim. O conhecimento tem um começo, mas não tem fim.” É com essa frase de B.K.S. Iyengar que iniciamos nossa proposta de hoje.

No Yoga, muito ouvimos sobre o autoconhecimento adquirido devido a prática. Porém, autoconhecimento pode parecer algo distante e inatingível. Aplicaremos, então, um vocabulário um tanto menos amedrontador. A auto-observação ou autoestudo. Segundo a tradição do Yoga podemos encontrar a denominação svadhyaya, um dos niyamas (Observâncias internas) que nos permite traçar nossas características para facilitar a convivência com o seu ambiente interno e externo.

Estudando nosso corpo e como ele responde a estímulos, ações e situações faz com que tenhamos mais cuidado com ele, ou saibamos o quanto é possível ir. Por exemplo, nas ações físicas pré-determinadas como, posições de yoga ou movimentos na dança, temos as famosas válvulas de escape. Estes são mecanismos compensatórios que ocorrem quando não conseguimos estabilizar alguma parte do corpo, podendo ser devido ao excesso de mobilidade ou restrições musculares, padrões de movimentos em repetição que causam vício ao indivíduo ou até mesmo a própria falta de atenção. Ao utilizar da auto-observação, minimizamos os efeitos das válvulas de escape, localizando-as e ativando as ações necessárias.

Os estudos também nos levam a entender melhor o que nos diferencia do outro, ao mesmo tempo em que é possível entender o ambiente que nos influencia de alguma forma. Entender o porquê de outras culturas, seres e até mesmo o clima tem um papel importante na individualidade de cada um.

Compreender sobre o que nos constitui facilita a forma de aprendizado na dança, entre outras áreas. Percebe-se que o que funciona para você, pode ser diferente do que funciona para outra pessoa. O que traz mais tolerância no nosso meio. Observar mais faz com que tomemos decisões mais acertadas e faz com que o caminho para nossos objetivos seja mais linear.

É importante ressaltar que toda observação deve se resultar em uma ação, para que possamos seguir em frente. Aprendendo com erros e acertos, com a dor e a alegria, com a raiva e o amor.

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Vida com Yoga

Natane Circe (São José do Rio Preto-SP) é bailarina e professora de Tribal Fusion, atuando também como instrutora de Hatha Vinyasa Yoga, na qual é formada desde 2013 no curso reconhecido pela Aliança do Yoga. Também é praticante de Ashtanga Vinyasa Yoga e estudante da filosofia védica, entre outras vertentes do yoga.  Clique aqui para ler mais post dessa coluna! >> 



[Vida com Yoga] O recomeço e o medo do tempo

 por Natane Circe

É dito que para se realizar algum objetivo é necessário prayatna (esforço) e kala (tempo). Que é preciso dedicação para conseguir o que deseja, já é conhecimento de todos, porém, nosso relacionamento com o tempo muitas vezes atrapalha a ação do empenho, fazendo com que nossos objetivos sejam muitas vezes deixados de lado. Por deixarmos nossos objetivos em segundo plano, o medo do tempo nos volta a assombrar. Quanto tempo foi perdido na tentativa de realização do objetivo? E se recomeçarmos? Quanto tempo a mais iremos perder? E o tempo que se passa entre questionamentos e aflições? 


De acordo com o Yoga o tempo está sempre em movimento, e ele é eterno. Sempre estamos a olhar o passado com nostalgia, por mais difícil que ele tenha sido, e passamos a olhar o futuro com ansiedade. Sempre, desejando mais tempo, entendemos que ele passa, apenas passa. É como se olhássemos kala como algo que não nos pertencesse. 

É interessante tentar mudar nossa relação com o tempo. Se kala está em movimento, ele permite a mudança, ele auxilia no crescimento. O tempo é o ventre onde tudo acontece. Onde tudo nasce, morre e renasce. Não existe vergonha ou medo em recomeços. Tudo que foi feito e que vai acontecer são frutos de Kala (ou Kali, devido sua forma feminina). Nada foi em vão, a experiência do tempo nos permite o fortalecimento de estruturas mantendo-nos em pé para o, enfim, cumprimento dos nossos objetivos. E esses objetivos requerem prayatna (esforço) e kala (tempo).


Kali, a Deusa do Tempo



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Vida com Yoga

Natane Circe (São José do Rio Preto-SP) é bailarina e professora de Tribal Fusion, atuando também como instrutora de Hatha Vinyasa Yoga, na qual é formada desde 2013 no curso reconhecido pela Aliança do Yoga. Também é praticante de Ashtanga Vinyasa Yoga e estudante da filosofia védica, entre outras vertentes do yoga.  Clique aqui para ler mais post dessa coluna! >> 



Vida com Yoga por Natane Circe

 Vida com Yoga
Natane Circe, São José do Rio Preto - SP, Brasil


Sobre a Coluna:

Conceitos e práticas sobre Yoga de forma geral, abrangendo o Yoga em suas variadas formas e perspectiva.


Sobre a Autora:


O interesse pelo Tribal Fusion foi despertado enquanto procurava a respeito sobre alguma atividade física que lhe inspirasse. Como a arte sempre fez parte de sua vida, procurou na dança um refúgio para tentar se expressar melhor. Nada pareceu ser o suficiente até que se surpreendeu em encontrar uma comunidade exótica e underground da dança em vídeos da internet. O encontro com o Estilo Tribal de Dança do Ventre foi um encontro consigo mesma, e pela primeira vez achou um objetivo que lhe fizesse continuar a caminhar.

Assim começou seus estudos de dança do ventre em 2011 com a professora Rosi Cruz. Pois devido a falta de profissionais de Tribal em sua cidade se dedicou à essa milenar arte por 4 anos, ao mesmo tempo em que estudava sua paixão em casa por meio de vídeos e DVDs, além de cursos e workshops na cidade de São Paulo e região. Estudou com grandes nomes da cena Tribal e Dança do Ventre, como: Elis Pinheiro, Aziza Mor, Rosi Cruz, Nureen Thaiar, fez parte do primeiro Curso de Formação em Tribal Fusion por Joline Andrade, cursou workshops e aulas de Rachel Brice, Paula Braz, Mari Garavelo, Kilma Farias, Julieta Maffia, Mariana Quadros  e também de Kristine Adams e Kae Montgomery onde se apaixonou pelo ATS®. Completou seu General Skills e Teacher Training em ATS®, quando Rebeca Piñeiro trouxe Carolena Nericcio-Bohlman e Megha Gavin ao Brasil em 2015.

Em 2018 e 2019 participou do Initiation e Cultivation do 8 Elements de Rachel Brice, recebendo assim seu certificado da fase 1 e 2 do programa.

Atualmente, Natane Circe trabalha como bailarina e professora de Tribal Fusion e também atua como instrutora de Hatha Vinyasa Yoga na qual é formada desde 2013 no curso reconhecido pela Aliança do Yoga. Também é praticante de Ashtanga Vinyasa Yoga e estudante da filosofia védica e outras vertentes do yoga.



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