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[Resenhando-RS] Festival de Dança de Pelotas 2016 - " A dança tribal ritualística e suas simbologias"

por Daiane Ribeiro



Olá!

Nos dias 15 e 16 de julho tive a honra de participar como jurada e professora do Festival de Dança de Pelotas 2016. Foi um encontro maravilhoso, lugar fantástico e muita gente legal. A indicação deste trabalho chegou graças a Michele Trentin, uma verdadeira fada que tenho o privilégio de ter como colega e amiga. Uma das coisas sobre as quais meditei para programar a oficina de tribal foi sobre como o universo me colocaria diante de um assunto tão forte que propus como tema: "A dança tribal ritualística e suas simbologias", após tantas experiências diferentes que tive em tão pouco tempo e em nível hard, rsrs! Mas foi muito tranquilo e pude apresentar o cerne de toda a questão. 

Bom, na dança tribal este é uma tema que sempre remete ao passado. Ao mesmo tempo que temos o inicio e a propagação da dança tribal como American Tribal Style, sua verdadeira composição vem sendo colhida, fusionada e vivenciada desde que homem é homem, pois os povos mais primitivos destacam a beleza da sua força espiritual através de seus gestos em comunhão com a natureza. Aquilo que move os seres à nossa volta é a força que buscamos para expressar esta dança, para despertar a empatia com o que sentimos e o máximo de conexão através da expressão. Não importa de onde vem a inspiração, mas a sabedoria de como ela se manifesta. O contato íntimo com a energia do próprio corpo e a mente limpa e sem medos são o rito de passagem que o corpo precisa para a consciência em cada gesto. A vida nos prepara e cria as condições que nos fazem escolher nossa identidade. Na maturidade, as limitações já não tem a mesma importância e se transmutam. O corpo não mais dissimula e se esforça somente para o que realmente busca e respeita. 

Nesta oficina foi trabalhado o improviso, com símbolos simples e essenciais. Em meio à pratica houve o questionamento profundo e o contato com o próprio espaço interno. Conhecer melhor o próprio espaço e o conceito que temos dele, como nele nos colocamos e o contemplamos é fundamental. Ele nos abriga ao mesmo tempo que nos integra e quanto maior energia e consciência doamos a ele, maior é nosso estado de Presença. Quando acontece este fluxo, temos uma manifestação preciosa em nossa vida, na qual o momento é preenchido com o acolhimento que cria toda a magia. É a sinapse perfeita que toca nosso coração. Além da prática, foi essencial esse momento de introspecção onde todas puderam ouvir uma canalização e um canto tribal sagrado dos Shipibo.

 Gratidão por esta rica e iluminada experiência!




[Resenhando-RS] Raft Celta Adventure

por Karine Neves



Em 21/5/16, sábado, ocorreu em Três Coroas, Serra Gaúcha, um evento muito original com temática celta, o RAFT CELTA ADVENTURE. Promovido pelo grupo musical Bando Celta e pela empresa Raft Adventure, proporcionou uma série de atrações como rafting noturno, apresentações de música, dança tribal, danças circulares, esportes de aventura e gastronomia. A ideia dos organizadores foi inovar no cenário de feiras e festas medievais no Brasil.

A programação do RAFT CELTA ADVENTURE iniciou à tarde com atividades de arquearia, rapel, tirolesa, oficina de danças circulares, apresentações e jogos temáticos. A noite os participantes embarcaram para o rafting, numa aventura de 6 quilômetros rio abaixo.



Em seguida foi a vez do grupo Zahira Razi mostrar seu talento e divertir o público com dança tribal. As bailarinas Fernanda Zahira, diretora do grupo, Hölle Carogne e Michelle Loeffler fizeram duas performances em solo cada, uma com música mecânica e outra ao som do Bando Celta. Por fim apresentaram-se em trio, também com som ao vivo deste que é o mais expressivo grupo celta do Rio Grande do Sul.

Fernanda Zahira
Hölle Carogne

Michelle Loeffler

Grupo Zahira Razi

Logo após o show das meninas, foi servido o banquete e a entregue a premiação para o melhor figurino medieval.

Para encerrar formou-se uma grande roda de danças circulares, ao som da música celta, iluminados por uma fogueira e a benção dos deuses celtas que regem os quatro elementos: a terra, o fogo, a água e o ar.








































Resenhando RS por Karine Neves


Coordenação Região Sul - Núcleo RS:



Karine é médica veterinária formada pela UFRGS em 2007 e, desde 2008, dedica-se à profissão em sua clínica em Porto Alegre/RS. Mas o amor aos animais divide espaço em seu coração com a dança, que chegou bem antes que a veterinária na sua vida, aos 6 anos de idade, quando iniciou sua formação em ballet clássico. Em 2006 começou a estudar dança do ventre com Egnes Gawasy. Mas foi em 2008 que seus olhos brilharam ao conhecer a dança tribal, seguindo os passos da mestra Daiane Ribeiro e posteriormente Karina Iman. Em 2010 fez o 1º Curso Extensivo de Dança Tribal com o Grupo Masala, composto por Fernanda Zahira Razi, Daiane Ribeiro e Bruna Gomes. Em 2011 começou a dar aulas de dança do ventre/fusão no Studio Al-Málgama, onde também fazia aulas regulares com Daiane Ribeiro e Bruna Gomes, e onde permaneceu como aluna e professora até 2013. Nesse ano inaugurou o próprio espaço de danças, onde até o momento ministra aulas de dança do ventre e Tribal. Karine apresenta um forte estilo ritualístico, e por ser filha e neta de bailarinas de dança cigana, também deixa transparecer essa influência em seus trabalhos. Sua grande paixão atualmente é o Tribal Brasil, o qual pesquisa a fundo desde 2014, e do qual é precursora na região Sul. Em 2015 foi convidada a palestrar sobre o tema no 1º Encontro VentrePoa. Para agregar e ajudar a construir uma dança com consistência, Karine também fez aulas de dança indiana, zambra, flamenco, sapateado, yoga, pilates e dança moderna.

Atualmente é integrante da 1ª turma do Curso de Formação em Tribal Brasil, por Kilma Farias (PB), criadora do estilo.

Para Karine a dança tribal é acima de tudo uma forma de autoconhecimento, de sentir-se conectada, seja com a sua “tribo”, seja com a natureza, com o que chamar de Deus ou consigo mesma.



Colunista convidada anterior:

Carine Würch:

Carine Würch - Moon Mother, Focalizadora de Danças Circulares Meditativas e Círculos Femininos, Professora de Hatha Yoga e de Dança Tribal & Fusões.

Iniciou seus estudos Dança Tribal em 2010, aos 31 anos, com Daiane Ribeiro. Teve oportunidade de fazer vários workshops de diferentes linhas dentro do Tribal: Bruna Gomes (RS), Fernanda Zahira Razi (RS), Joline Andrade (BA), Karina Leiro (PE), Krishna Sharana Devi Dasi (RS), Rebeca Piñeiro (SP) e Paula Braz (SP). E no ATS com Kristine Adams (EUA), Lilian Kawatoko (SP) e Gabriela Miranda (RS).  

Blogueira, artesã, pesquisadora do Tribal. 

"Quando conhecemos as raízes, criamos asas." (CW)

Blogs
Nossa Tribo & Nossa Dança 
http://nossatribo-fusoes.blogspot.com.br/


Artigos

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[Resenhando-RS] Espetáculo Entremundos

por Karine Neves



No dia 9 de abril foi apresentado no teatro do Sesc em Porto Alegre o espetáculo ENTREMUNDOS, do grupo Zahira Razi. 

O roteiro, criado há mais de três anos, nasceu como resultado de um processo de autoconhecimento e vivências dentro da espiritualidade da sua idealizadora, Fernanda (Zahira Razi).


Zahira Razi
ENTREMUNDOS surpreendeu, não só pela autenticidade da proposta, mas, principalmente, pela visível entrega e sintonia do elenco, e pela emoção que conseguiu transmitir em cada uma das 12 coreografias, transcorridas sem pausas entre uma e outra. Desde o início do espetáculo, tudo o que apresentaram, desde a trilha sonora, o cenário, os figurinos, recursos cenográficos, até as expressões muito bem trabalhadas das bailarinas, criaram a atmosfera perfeita para que conseguíssemos captar a essência de cada sentimento. No final, como não poderia ser diferente, a plateia aplaudiu de pé, totalmente encantada.

"EntreMundos é desnudar-se das coisas mundanas e atravessar os próprios portais, mas ainda assim, estar no mundo."


Foto de Cerise Gomes


"Não há despertar de consciências sem dor. As pessoas farão de tudo, chegando aos limites do absurdo, para evitar enfrentar a sua própria alma. Ninguém se torna iluminado por imaginar figuras de luz, mas sim por tornar consciente a escuridão." (Carl Jung)

Esta citação nos traz grandes questionamentos, por acordar demônios da humanidade sobre a escuridão do mundo e a morte. Faz-nos restabelecer uma necessidade de crenças para compreender a natureza interna e externa, observar que não estamos em um único mundo e que de fato interagimos com mundos e dimensões paralelas além da nossa compreensão.


Foto de Cerise Gomes

 Ficha Técnica:
- Elenco:Aline Araujo Gonçalves, Ana Maria Sanches, Cristina Camilo, Daniela Generoso, Fernanda Zahira Razi, Hölle Carogne, Lucile Bier, Marina Segalla, Michelle Loeffler, Sibele Faller, Simone Andára, Simone Rios, Jonas Sá, Olímpio Micelli e Pablo Medina.
- Roteiro: Fernanda Zahira Razi
- Coreógrafa: Fernanda Zahira Razi
Participação da montagem coreográfica: Hölle Carogne, Lucile Bier e Michelle Loeffler
- Direção Geral: Fernanda Zahira Razi
- Iluminação: Leandro Gass- Baci
- Áudio: Luana Garcia


Foto de Cerise Gomes
O Espetáculo:
1. O Linear dos Mundos
2. A Anciã
3. A Invocação dos Mistérios
4. Seres Encantados - Todos os mundos em uma só visão
5. O Despertar - O encantamento o despertar do ímpeto
6. A Criação - Potencialidade geradora
7. A Ilusão - A negação de tudo o que se é através da superficialidade
8 .O Conflito - Quando não há mais omo negar a dualidade
9. As Sombras - Demônios internos e externos em descontrole
10. A Apatia - Quando a vulnerabilidade nos cerca
11. O Resgate - A consciência através da sabedoria
12. Poder Pessoal - Dançando com a sombra
































[Resenhando-RS] Inauguração Tribal Skin Studio

por Gabriela Miranda




No dia 18 de julho desse ano junto com minha esposa, Yoli Mendez, e minha mãe, Rosalia Miranda, abri meu espaço na cidade que cresci, Tramandaí, no Rio Grande do Sul. A inauguração foi para convidados, família e amigos próximos, bem intimista... E tivemos a alegria de receber tanto minhas antigas alunas quanto algumas alunas de Sampa que vieram prestigiar o espaço e nos apoiar. Tivemos um coquetel e depois apresentações de ATS® e Tribal Fusion. Fiquei muito feliz de dançar com minha primeira professora de ATS®, a Barbara Kale, com quem vou seguir dançando agora aqui no Sul, e também com minhas alunas e, claro, com a Yoli. Foi muito especial para mim porque não dançava no Sul desde que fui embora, em 2009. Eu dava aulas de Dança do Ventre e Tribal em Tramandaí, Imbé e Osório quando decidi me mudar, e me encheu de alegria ver minhas antigas alunas e também minha família fazendo parte do meu novo momento na dança. Fazia muito tempo que minha família não me via dançar ao vivo. Foi emocionante para mim!




Nossa ideia com o espaço é proporcionar um lugar de autoconhecimento e autoconsciência, e também um lugar para desenvolvimento e aprimoramento pessoal. Temos terapias alternativas disponíveis com a minha mãe, Rosalia, que é terapeuta holística e psicoterapeuta reencarnacionista; rituais e vivências para as mulheres e mamães, com minha cunhada Camila Ceroni, que é artista plástica e doula; e práticas corporais para saúde física e mental, incluindo dança e Yoga, comigo e Yoli. E novos cursos e modalidades ainda serão acrescentados ao quadro a medida que novas parcerias de trabalho se constituírem.




Eu amei os anos que fiquei em São Paulo, eles foram maravilhosos... Mas no último ano passamos por alguns problemas sérios, inclusive um assalto que nos fez repensar onde gostaríamos de morar. Minha carreira com a dança ia muito bem e, por isso, eu ouvi de muitas pessoas que eu estava ficando “louca” de ir embora naquele momento. Mas instantaneamente me lembrei de quantas pessoas também me disseram que eu estava ficando louca quando decidi sair do Sul e me mudar para São Paulo em primeiro lugar, e sabe de uma coisa? Eu não estava louca, eu SOU louca. Louca porque sempre ousei seguir meu coração e nunca me dei mal por isso. Pelo contrário, quando decido não segui-lo e agir de modo apenas “racional” é que as coisas dão errado. Essa lição a vida já me ensinou. E por isso não tenho mais problema que me considerem louca, já que isso para mim virou sinônimo de pessoa verdadeira.







Eu também sentia muita falta da minha família, e meus dois irmãos tiveram bebês nesse ano, assim eu e Yoli queríamos fazer parte do crescimento dos nossos sobrinhos, e posso dizer que esse foi o motivo principal de termos nos mudado, o assalto foi mais um empurrão nessa direção.




Desde que fechei meu espacinho no Sul, onde dava aulas de Dança do Ventre e Tribal, para me mudar para São Paulo, eu nunca quis abrir novamente um espaço meu. Mas a Yoli pensava muito nisso e acabou me convencendo ao longo do tempo. Nós duas temos uma visão muito pessoal de como trabalhar com as nossas alunas, e ter um espaço nosso significaria ter também um lugar para experimentar nossas ideias. Em São Paulo havíamos pensado em abrir uma loja física do nosso Ateliê, mas abrir um espaço de dança por lá também implicaria em concorrer com os muitos lugares e pessoas queridas com quem trabalhamos, e essa nunca foi nossa intenção. Por isso que levar o Tribal para um lugar onde não tinha mais seria tão perfeito para o nosso momento de vida atual.





Continuamos indo mensalmente à São Paulo para dar as aulas do nosso curso mensal que é um curso independente, administrado pela Yoli e por mim, que já esteve em quatro diferente estúdios, por exemplo, e que oferece tanto aulas de ATS® quanto de Tribal Fusion, assim minhas alunas continuam fazendo parte da minha vida e eu das delas. Sou muito grata por cada pessoa que entrou na minha vida em São Paulo, pelas muitas que ficaram, e também pelas poucas que seguiram seu próprio caminho. Aprendi tanto, cresci e mudei muito também.




Com a vinda para o Sul, tudo que quero é fazer a minha parte, o meu trabalho, e viver em paz. Eu realmente voltei para o mar para ter isso: PAZ. A rotina de São Paulo me maravilhava, mas também me deixava muito tensa e estressada, tudo tem dois lados... E meu lado sereia ansiava por voltar para a praia. Com esse lado agora feliz de poder todos os dias respirar um ar com maresia, sigo com o coração mais sereno, e continuo dançando muito e com diversos projetos saindo do forno!




Com a abertura do nosso espacinho começa uma nova jornada, com muito mais liberdade, mas também muito mais responsabilidade. Depois de 6 anos em São Paulo eu volto pra Imbé/Tramandaí no meu Rio Grande do Sul com muita alegria e hoje vejo a sorte que tive de crescer na beira desse mar. Esse lugar é mesmo paradisíaco e queria muito que todos daqui enxergassem isso também. Obrigada São Paulo que foi tão generosa comigo, me concedendo muito amor, muita dança, muitos amigos e também muito aprendizado. Sou extremamente grata a cada pessoa e lugar que trabalhei e me relacionei, nunca vou conseguir agradecer o suficiente para demonstrar a gratidão que sinto dentro de mim, principalmente aos meus chefes todos pelas oportunidades e às minhas alunas que sempre me acompanham. Levo tudo no coração. Mas agora é tempo de plantar novas sementes, criar novos laços e reforçar laços antigos também. Os muitossss amigos queridos ficaram em nossa vida e continuam presentes mesmo apesar da distância, tanto em Sampa quanto no sul. Tenho muita sorte de ter tantos relacionamentos longos na minha vida... Das pessoas ficarem comigo e do meu lado apesar da minha vida cigana de ir para lá e para cá. Agradeço a cada pessoa que nos desejou boa sorte, coisas boas e também àquelas pessoas que disseram que esperavam que voltássemos para Sampa em breve. Obrigada por nos quererem por perto! Obrigada a cada aluna que me apoiou mesmo estando triste com a nossa partida. Obrigada a cada aluna que continua fazendo aula comigo, seja o curso mensal, particular, por skype ou planejando ir pro sul (vai rolar aquele intensivo de verão na minha cidade siiim, meninas!). Eu me sinto extremamente grata de ser tão apoiada por vocês, nem consigo expressar o quanto! Gratidão (gratidão sim, quem não gosta desse papo hiponga pode se pirulitar porque eu curto ser grata,rs) a todos que torcem por mim e pela Yoli. Estejam todos convidados a virem nos visitar no nosso espacinho, que é bem pequeno, mas cheio de amor e espera vocês com as portas abertas 
;) :*




















[Resenhando-RS] Dança Tribal Fusion Interpretativa – Curso Extensivo

por Carine Würch



No último final de semana de maio, participei do terceiro encontro do Curso Extensivo de Tribal Interpretativo oferecido por Bruna Gomes do Grupo Al-Malgama.

Bruna é referência do Tribal aqui no Rio Grande do Sul. Seus trabalhos tem uma característica marcante, sua dança revela um viés interpretativo, permitindo que o público seja levado, não só pelos movimentos precisos, mas pela história que ela conta através dos gestos.

Em maio de 2014, Bruna participou de um dos eventos mais aclamados dos tribalistas – o Tribal Fest, em Sebastopol na California.


Lá teve seu estilo “categorizado” como Tribal Interpretativo. (As apresentações no Tribal Fest são divididas por estilo, para que as pessoas possam apreciar as inúmeras divisões dentro do Tribal.).

Em março deste ano, eu e mais 14 colegas iniciamos nesta jornada.


O curso que a Bruna está oferecendo tem sido muito bom e muito completo, e vocês vão ficar apaixonados pela proposta de conclusão do mesmo. (AGUARDEM!!!)

Estamos trabalhando muito mais do que o simples (simples?!? Tribal NUNCA é simples!) movimento. O Curso se dispõe a formar pessoas que pensam, avaliam e interpretam o movimento. Bruna tem nos oferecido, além das aulas práticas dos movimentos voltado para o Tribal, marcações melódicas e leitura musical.





Durante o primeiro final de semana do curso, participamos de uma mesa redonda, onde pudemos debater sobre Gênero na Dança (Patricia Nardelli), a Estética da Arte (Estela Sanarte) e a História do Tribal (Carine Würch). 

No segundo encontro, tivemos uma tarde recheada de novos saberes com base no Teatro, ministrado pelos atores e professores Lucas Reinisch e Gustavo de Araújo. Exploração de movimento, interpretação de sentimentos vivenciados, interação com os colegas e o grupo. Como é maravilhoso poder agregar na dança estas novas percepções espaciais, corporais, respiratórias e, inclusive, mentais.


Na aula deste final de semana, contamos com a participação de uma amiga querida, Taís Schneider. Não canso de me impressionar com o quanto ela cresceu e evoluiu. Conheço ela desde 2010, quando participamos juntas de uma produção do Grupo Masala, o Espetáculo Especiarias (dirigido e integrado por Bruna Gomes, Daiane Ribeiro e Fernanda Zahira Razi). Impressiona a pouca idade de Taís e seu grande talento, a limpeza dos gestos e movimentações. Fiquei muito feliz em poder ter tido este momento com ela.

Bruna e Taís aplicaram um método muito bom, que dividiu a turma em dois grupos, mantendo a turma por praticamente 6 horas ativa e integrada, mesmo que cansada (meus joelhos mandam abraços).


Foram novamente momentos de muito aprendizado e muita troca, e estou muito satisfeita de poder participar deste curso. Além de que, eu já esperava de um curso com a Bruna – definição de movimentos, experiência e esta carga interpretativa – conviver com mulheres tão singulares, algumas que já haviam sido minhas colegas nas coxias, algumas que eu já tinha visto em apresentações; tem sido sensacional. È um grupo muito rico de ideias e criatividade.

Aguardem as próximas Resenhas. A conclusão do Curso vai ser sensacional!



Beijos e até a próxima!

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