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[Resenhando-RS] Dança Tribal Fusion Interpretativa – Curso Extensivo

por Carine Würch



No último final de semana de maio, participei do terceiro encontro do Curso Extensivo de Tribal Interpretativo oferecido por Bruna Gomes do Grupo Al-Malgama.

Bruna é referência do Tribal aqui no Rio Grande do Sul. Seus trabalhos tem uma característica marcante, sua dança revela um viés interpretativo, permitindo que o público seja levado, não só pelos movimentos precisos, mas pela história que ela conta através dos gestos.

Em maio de 2014, Bruna participou de um dos eventos mais aclamados dos tribalistas – o Tribal Fest, em Sebastopol na California.


Lá teve seu estilo “categorizado” como Tribal Interpretativo. (As apresentações no Tribal Fest são divididas por estilo, para que as pessoas possam apreciar as inúmeras divisões dentro do Tribal.).

Em março deste ano, eu e mais 14 colegas iniciamos nesta jornada.


O curso que a Bruna está oferecendo tem sido muito bom e muito completo, e vocês vão ficar apaixonados pela proposta de conclusão do mesmo. (AGUARDEM!!!)

Estamos trabalhando muito mais do que o simples (simples?!? Tribal NUNCA é simples!) movimento. O Curso se dispõe a formar pessoas que pensam, avaliam e interpretam o movimento. Bruna tem nos oferecido, além das aulas práticas dos movimentos voltado para o Tribal, marcações melódicas e leitura musical.





Durante o primeiro final de semana do curso, participamos de uma mesa redonda, onde pudemos debater sobre Gênero na Dança (Patricia Nardelli), a Estética da Arte (Estela Sanarte) e a História do Tribal (Carine Würch). 

No segundo encontro, tivemos uma tarde recheada de novos saberes com base no Teatro, ministrado pelos atores e professores Lucas Reinisch e Gustavo de Araújo. Exploração de movimento, interpretação de sentimentos vivenciados, interação com os colegas e o grupo. Como é maravilhoso poder agregar na dança estas novas percepções espaciais, corporais, respiratórias e, inclusive, mentais.


Na aula deste final de semana, contamos com a participação de uma amiga querida, Taís Schneider. Não canso de me impressionar com o quanto ela cresceu e evoluiu. Conheço ela desde 2010, quando participamos juntas de uma produção do Grupo Masala, o Espetáculo Especiarias (dirigido e integrado por Bruna Gomes, Daiane Ribeiro e Fernanda Zahira Razi). Impressiona a pouca idade de Taís e seu grande talento, a limpeza dos gestos e movimentações. Fiquei muito feliz em poder ter tido este momento com ela.

Bruna e Taís aplicaram um método muito bom, que dividiu a turma em dois grupos, mantendo a turma por praticamente 6 horas ativa e integrada, mesmo que cansada (meus joelhos mandam abraços).


Foram novamente momentos de muito aprendizado e muita troca, e estou muito satisfeita de poder participar deste curso. Além de que, eu já esperava de um curso com a Bruna – definição de movimentos, experiência e esta carga interpretativa – conviver com mulheres tão singulares, algumas que já haviam sido minhas colegas nas coxias, algumas que eu já tinha visto em apresentações; tem sido sensacional. È um grupo muito rico de ideias e criatividade.

Aguardem as próximas Resenhas. A conclusão do Curso vai ser sensacional!



Beijos e até a próxima!

[Resenhando-RS] Curso de Verão: Tribal Ritualístco

por Carine Würch

O segundo workshop do dia foi sobre uma paixão nada velada: o Ritualístico.

Fernanda também fez parte do grupo de Karina Iman, como a minha professora Daiane RibeiroElas desenvolveram um trabalho belíssimo, e que eu tenho muito interesse em saber cada vez mais.

Foi uma aula teórica muito proveitosa, que eu pude ver e rever conceitos, e que trouxe muitos esclarecimentos sobre questões um tanto nebulosas para mim.


Na parte prática, pudemos observar durante o curso, como nos percebemos enquanto corpo, como ele se expressa, caminha. 


Fizemos um exercício, individual e de costas para o espelho. Onde tentamos “sentir uma música”. Além de treinarmos nosso ouvido interno, para perceber quais são os movimentos que aparecem na nossa dança, quando estamos no ápice da música.

E a Carine anotando...

Da mesma forma que a palavra “folke”, fui buscar maiores explicações sobre o que é “ritualístico”, para podermos assim desmistificar, permitindo que o entendimento seja pleno, sem julgamentos.

Quando pensamos em “dança ritualística”, já imaginamos fumaça, penas, velas, algo místico, espiritual ou até religioso.

De acordo o dicionário Michaelis, Ritual tem a seguinte definição: adj m+f (lat rituale) 1 Pertencente ou relativo aos ritos. 2 Que contém os ritos. sm 1 Livro que contém os ritos, ou a forma das cerimônias de uma religião. 2 Cerimonial. 3 Conjunto das regras a observar; etiqueta, praxe, protocolo.
Logo, ritual, não está apenas ligado à religião ou formas de expressão religiosa. Um ritual acontece em concomitância de sujeitos, tempo e espaço. Necessita, também, de objetivos, procedimentos, técnicas, instrumentos, objetos. Música, dança, festas, produções estéticas, roupas, comidas, por exemplo, fazem parte de um universo cuja ordenação social, cultural e política amplia o conceito de ritual.
Nesse sentido, os espaços ritualísticos não são apenas os ligados à religião ou misticismo. O espaço do jogo de cartas entre homens maduros, por exemplo, obedece regras, apresenta padrões e procedimentos típicos. Do mesmo modo, o espaço de cuidado do corpo/aparência da mulher (um salão de beleza, por exemplo) apresenta certas regras. Nessa ampliação, seria correto afirmar que a vida em sociedade (típica da humanidade) só tem sentido a partir do entendimento dos rituais que a circunda.

Um ritual pode ser executado em intervalos regulares ou em situações específicas. Pode ser executado por um único indivíduo, um grupo, ou por uma comunidade inteira; pode ocorrer em locais arbitrários, específicos, diante de pessoas ou privativamente. Um ritual pode ser restrito a certo subgrupo da comunidade e pode autorizar ou sublinhar a passagem entre condições sociais ou religiosas. O espaço do ritual é passível de múltiplas interpretações. De Stonehenge a Rodeo Drive, das Termas de Caracala a 5Th Avenue, do Muro das Lamentações à Praça Vermelha, os espaços ritualísticos se reinventam (e são reinventados) constantemente.
Os propósitos dos rituais são variados. Eles podem incluir a concordância com obrigações religiosas ou ideais, satisfação de necessidades espirituais ou emocionais dos praticantes, fortalecimento de laços sociais, demonstração de respeito ou submissão, estabelecendo afiliação, obtenção de aceitação social ou aprovação para certo evento - ou, às vezes, apenas o prazer do ritual em si.
Os rituais são característicos de quase todas as sociedades humanas conhecidas, passadas ou atuais. Eles podem incluir os vários ritos de adoração e sacramentos de religiões organizadas e cultos, mas também os ritos de passagem de certas sociedades, como coroações, posses presidenciais, casamentos e funerais, eventos esportivos e outros. Várias atividades que são ostensivamente executadas para concretizar propósitos, como a execução da pena de morte e simpósios científicos, são carregados com ações simbólicas prescritas por regulamentos ou tradição e, portanto, parcialmente ritualísticos. Várias ações comuns, como aperto de mão ou cumprimentos podem ser entendidas como pequenos rituais.
O ritual esboça comportamentos de troca que ganham valor comunicativo e, dentro de uma perspectiva etológica, evoluem de comportamentos sem nenhuma função comunicativa, que passam a ser estereotipados, maximizando a comunicação das espécies e minimizando os riscos. Assim, a corte, as competições pelas fêmeas, os movimentos de bandos de animais, os movimentos exagerados, acabam aumentam a capacidade de atrair a atenção, ganhando assim conformação ritualizada. Na medida em que a espécie humana dominou a linguagem e desenvolveu-a com seus valores culturais e religiosos, os rituais passaram a simbolizar ideologias e ensinamentos tornando-se mais complexos. (Fonte: Wikipedia)

Aqui no Rio Grande do Sul esta nomenclatura de “Tribal Ritualístico” é muito presente, iniciada pelos estudos e trajetória de Karina Iman, passada através de suas alunas.
São inúmeros nuances a serem observados, e como colocar em movimento aquilo que é sentido.
Não há uma formatação dizendo que X, Y, W são movimentos típicos do Ritualístico e que devem ser parte integrante de uma coreografia. Há uma formatação na construção, uma pesquisa individual ou coletiva, uma busca por expressar algo.
Há muito estudo sobre a expressão, estrutura do corpo, bem como as danças rituais que vem de diferentes folclores, onde podemos basear algumas movimentações, e verificar muitos elementos comuns entre elas.
Para mim foi uma vivência linda e intensa, de muita troca entre o grupo e muito aprendizado.
“O que não se compreende falando, e não se consegue falar, é sentido. 
Tornar visível algo que está dentro do corpo.” 
(Fernanda Zahira Razi)



[Resenhando-RS] Curso de Verão: Tribal Folke



por Carine Würch

Quando vi os flyers, meu coração acelerou: PRECISO fazer estes works.

Fernanda, além de ótima bailarina, é inspiração. E eu nunca tinha feito aulas com ela,por isso, foi a melhor oportunidade!

Então, num sábado ensolarado e muito quente em Porto Alegre, tive o prazer de reencontrar muitas amigas da dança, além de descobrir novas, com afinidades e gostos em comum. Como é bom estar rodeadas de pessoas com vontade de aprender!

O primeiro work foi sobre Tribal Folke.

Quando vi a estranheza, quando comentava sobre o que seria o curso, percebi que era melhor esclarecer o que seria folke: folk n 1 povo. 2 tribo, nação. 3 gente, pessoa, parentes. 4 música folclórica. • adj popular, comum, folclórico. (Fonte: Michaelis)
O termo folk-lore foi criado pelo antiquário inglês, William John Thoms, que nasceu em 1803 e morreu em 1885. Em 22 de agosto de 1846, William, usando o pseudônimo de Ambrose Merton, publica um artigo com o título Folk-lore, na revista The Athenaeum, de Londres. Propunha o termo, como expressão técnica apropriada ao estudo das lendas, tradições e da literatura popular, tendo essa definição o significado de "a sabedoria do povo". William John Thoms, como era antiquário, associou o folclore às antiguidades populares, e essa associação permaneceu, sob muitas formas, em diversos conceitos do folclore. Folk-lore ou Folclore quer dizer a ciência ou sabedoria popular.” (Fonte: Arte Educação)

Eu entendo como sendo “do mundo”. Além de todo influência vinda da Folk Music.
O foco deste trabalho foi voltado para as danças celtas, que é uma vivência pessoal da Fernanda, e que ela desenvolve e fusiona muito bem.

As danças celtas têm grupos distintos: Competitiva (fire dance), Social (em família, grupos e festas abertas) e Ritualística (que acontece em grupos fechados – clãs – são dança para comemorar o calendário festivo e é muito intuitiva).

A dança social é mais fácil que a competitiva, é ritmada, vibrante, com diferentes compassos. Pode ser em rodas, tripas, grupos. Cheia pulos, saltitos, batidas de pés.
Pudemos aprender e cansar muito, fiquei me lembrando das aulas por quase uma semana, de tanta dor nas pernas, rs.



Fusões de culturas por causa das migrações constantes, faz com que a dança celta lembre muito coisas “que já vimos por estes pagos”, vindas de outras culturas que migraram para o sul do Brasil.

Nada mais “TRIBAL” do que isto.






Depois de vivenciarmos as danças como elas são, aprendemos uma coreografia, onde Zahira Razi mesclou os exercícios que havíamos feito, com a Dança Tribal.
História, muita dança e muitos desafios musculares, rítmicos e de coordenação. Foi tri bom!








[Resenhando-RS] E assim aconteceu meu primeiro workshop...

por Carine Würch


Andei um pouco sumida, mas estamos de volta aos trabalhos!
Bom 2015 a todos e sejam muito bem vindos a nossa coluna Resenhando!


Quem me conhece já ouvi mil vezes da minha boca:

“Eu não quero dar aulas. Eu gosto de estudar e dançar. E deu.”

Cansei de dizer, depois das apresentações, quando me abordavam sobre o assunto:

“Humm... eu só faço aula, não sou professora...”

MAS... Aí entra uma querida bailarina que conheci lá em 2007, quando iniciei na Dança Oriental – Lucy Linck. Com a proposta de oferecer Dança Tribal na sua nova escola em Novo Hamburgo. Ela entrou em contato comigo, me sondou por algumas semanas, e eu fiquei me esquivando, dando respostas vagas, indicando as colegas que poderiam fazer este trabalho...

Duas coisas culminaram para minha reavaliação da possibilidade de dar um workshop e aulas:

1 - A Lucy ser muito direta e sincera: “Ou tu vai dar aula de Tribal na escola, ou não vai ter Tribal”. (!!!)
2 – E um vídeo do TEDx que assisti neste período: “Seja um Fracassado”:

O que é inovar na educação? Cheguei à conclusão que inovar na educação é simplesmente ensinar alguma coisa para alguém. Muita gente jamais teve a experiência de ensinar alguma para alguém, e critica quem decide ser professor, sem jamais ter passado pela experiência de ter ensinado alguém a fazer qualquer coisa. Quando vocês que nunca ensinaram ninguém experimentarem, vocês vão se dar conta que a gente não tem como ser um bom professor, sem ser completamente generoso, sem oferecer o melhor que  a gente tem, sem sonegar absolutamente nenhuma informação. E esta generosidade nos alimenta. E não só isto, no momento que a gente é generoso, a gente oferece as pessoas a oportunidade de manifestarem a sua gratidão. E isto é absolutamente fantástico, por que a gratidão e a generosidade criam um núcleo mágico, em que uma alimenta a outra. A gente se torna mais generoso a medida que as pessoas expressam a sua gratidão e vice-versa – as pessoas são gratas quanto mais generoso a gente é. E se não bastasse, as pessoas testemunham isto acontecendo e resolvem se inspirar e serem também generosos...” (Gustavo Reis, 2012)


Com a oportunidade de ter feito o workshop da Kristine Adams e depois da Lilian Kawatoko sobre o ATS®, que me trouxe um maior entendimento das raízes do Estilo TribalATS®  e Tribal Fusion, junto com toda a pesquisa e leitura feita para o “Pilares do Tribal – em parceria com a Maria e a Natália, ficou quase impossível guardar toda esta informação só na minha cabeça. Eu queria dividir o que tinha aprendido com as minhas amigas, minhas companheiras de dança.

O convite da Lucy, as tantas insistidas da Daiane, e os comentários das minhas amadas do grupo Aminah, me  fizeram pensar: por que não tentar?

E assim, nos dias 13 e 20 de janeiro, tivemos nosso primeiro workshop na recém-inaugurada escola em NH – Lucy Linck Danças & Terapias, e o tema foi “Dança Tribal, o que é Afinal?”, onde fiz um apanhado das coisas que aprendi e li sobre o mundo Tribal.

Oferecemos junto com a prática, um material teórico, para dar embasamento e solidificar o trabalho. Assim, mesmo que de forma resumida, a origem pudesse ser entendida, a cronologia, as sutilezas e os nuances. Entendo que a Dança Tribal, está em formação – e eu também, rs.

As horas durante do workshop foram maravilhosas e desafiadoras. Timidez nunca foi meu ponto fraco, falar em público também não. Meu maior medo era (e sigo em busca de vencê-lo) não conseguir passar a técnica do movimento de forma precisa, para que elas pudessem entender.

Agradeço ao meu amado, pelo apoio e compreensão, por gastar muito tempo das nossas férias pesquisando e escrevendo o material para o workshop, escolhendo as músicas, lendo e relendo as anotações dos works que já tinha participado, escolhendo os movimentos a serem trabalhados...

O meu foco principal foi: "Como eu gostaria de ser tratada no meu primeiro work sobre tribal, se eu não soubesse nada a respeito?"." Como eu gostaria de receber o material? O certificado? O ambiente? As músicas?". "Como gostaria de ser tratada pela professora?" Me coloquei dos dois lados e me esforcei pra criar o melhor ambiente para estas queridas que me deram a oportunidade de participar de suas vidas.


E valeu muito a pena.








[Resenhando-RS] Celebração a Dionísio com Dança Tribal

por Hölle Carogne



No dia 03/10 participei de um evento muito interessante, realizado pela sacerdotisa Janinne Herrlein. O Ritual à Grande Mãe e Celebração a Dionísio comemorou os 23 anos da iniciação de Janinne no caminho da espiritualidade e ao mesmo tempo celebrou o dia consagrado a Dionísio, deus do prazer, das artes, da felicidade, da fertilidade e da prosperidade.

O ritual aconteceu no Kashai, espaço especializado em gerar equilíbrio e saúde em todos os níveis, por meio de formação terapêutica, técnicas diferenciadas, palestras vivenciais e remédios vibracionais.


O ambiente estava todo decorado com velas e pétalas de rosas vermelhas. O fogo crepitava em um caldeirão bem no centro do salão, deixando o clima muito aconchegante.
Levei para o evento a coreografia “Cornibus Ad Inferni”, que traz a tona o arquétipo obscuro da psique humana.

O músico Tales Melati, iniciou o ritual tocando gaita de fole e, assim, convidando as pessoas a entrarem no salão.


Fiquei escondida em uma sala até o fim do ritual, pois a ideia era “impressionar” quem ainda não conhecia o tribal e a proposta dessa coreografia.


Ao entrar no salão, circulei entre as pessoas encarando-as e então comecei a dançar.
Haviam pessoas em toda a minha volta, e para que todos pudessem acompanhar melhor a dança, tive que improvisar de maneira que fosse possível interagir com todo o grupo.


Depois da minha apresentação, dançou a bailarina Roberta Campos. Não conhecia o trabalho dela, e posso afirmar que fiquei extremamente impressionada e admirada.
Ela estava toda de branco, e dançou ao som de percussão, realizada por Duda Cunha.
Na minha leitura/interpretação, ela apresentou uma fusão, onde percebi traços de dança oriental, flamenco e adivinhem? Dança afro! Pra que mais tribal que isso? Movimentação incrível, expressão suave, aura transcendental. Belíssima bailarina.



Depois das apresentações de dança todos fizeram pedidos para o elemento fogo e agradeceram. Após a finalização do ritual, teve show da Janinne Herrlein e Banda, comidinhas deliciosas e drinks. Foi tudo muito interessante. O evento estava lindo.



Fiquei imensamente feliz com a receptividade e identificação do público com a proposta do meu trabalho.

As fotos foram feitas pelo artista Alen Ross.


Seguem os contatos dos artistas envolvidos:

Janinne Herrlein, Bruxa (Sacerdotiza na Bruxaria) e Reiki Master, terapeuta em florais, massoterapia, aromaterapia e taróloga. / Janinne Herrlein e Banda:
51. 30197472 / 96730710

Bailarina Roberta Campos:  
51. 99854448

Fotógrafo Alen Ross:
51. 82447059

Músico Tales Melati:

Bailarina Hölle Carogne:




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