Fernanda,
além de ótima bailarina, é inspiração. E eu nunca tinha feito aulas com ela,por isso, foi a melhor oportunidade!
Então, num sábado
ensolarado e muito quente em Porto
Alegre, tive o prazer de reencontrar muitas amigas da dança, além de
descobrir novas, com afinidades e gostos em comum. Como é bom estar rodeadas de
pessoas com vontade de aprender!
O primeiro work foi sobre Tribal Folke.
Quando vi a estranheza,
quando comentava sobre o que seria o curso, percebi que era melhor esclarecer o
que seria folke: folk n 1 povo. 2 tribo, nação. 3 gente, pessoa,
parentes. 4 música folclórica. • adj popular, comum,
folclórico. (Fonte: Michaelis)
“O
termo folk-lore foi criado pelo
antiquário inglês, William John Thoms,
que nasceu em 1803 e morreu em 1885. Em 22 de agosto de 1846, William, usando o pseudônimo de Ambrose
Merton, publica um artigo com o título Folk-lore, na revista The Athenaeum, de
Londres. Propunha o termo, como expressão técnica apropriada ao estudo das
lendas, tradições e da literatura popular, tendo essa definição o significado
de "a sabedoria do povo". William John Thoms, como era antiquário,
associou o folclore às antiguidades populares, e essa associação permaneceu,
sob muitas formas, em diversos conceitos do folclore. Folk-lore ou Folclore quer dizer a ciência ou sabedoria popular.” (Fonte: Arte Educação)
Eu entendo como sendo “do mundo”. Além de todo influência vinda da Folk Music.
O foco deste trabalho foi voltado para as danças celtas, que é uma vivência pessoal da Fernanda, e que ela desenvolve e fusiona muito bem.
As danças celtas têm grupos distintos: Competitiva (fire dance), Social
(em família, grupos e festas abertas) e Ritualística
(que acontece em grupos fechados – clãs – são dança para comemorar o calendário
festivo e é muito intuitiva).
A dança social é mais fácil que a competitiva, é ritmada, vibrante, com
diferentes compassos. Pode ser em rodas, tripas, grupos. Cheia pulos, saltitos,
batidas de pés.
Pudemos aprender e cansar
muito, fiquei me lembrando das aulas por quase uma semana, de tanta dor nas
pernas, rs.
Fusões
de culturas por causa das migrações constantes, faz com que a dança celta lembre muito coisas “que já vimos por estes pagos”, vindas de
outras culturas que migraram para o sul do Brasil.
Nada
mais “TRIBAL” do que isto.
Depois de vivenciarmos as
danças como elas são, aprendemos uma coreografia, onde Zahira
Razi mesclou os exercícios que havíamos feito, com a Dança Tribal.
História, muita dança e
muitos desafios musculares, rítmicos e de coordenação. Foi tri bom!