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[Resenhando-RS] Inauguração Tribal Skin Studio

por Gabriela Miranda




No dia 18 de julho desse ano junto com minha esposa, Yoli Mendez, e minha mãe, Rosalia Miranda, abri meu espaço na cidade que cresci, Tramandaí, no Rio Grande do Sul. A inauguração foi para convidados, família e amigos próximos, bem intimista... E tivemos a alegria de receber tanto minhas antigas alunas quanto algumas alunas de Sampa que vieram prestigiar o espaço e nos apoiar. Tivemos um coquetel e depois apresentações de ATS® e Tribal Fusion. Fiquei muito feliz de dançar com minha primeira professora de ATS®, a Barbara Kale, com quem vou seguir dançando agora aqui no Sul, e também com minhas alunas e, claro, com a Yoli. Foi muito especial para mim porque não dançava no Sul desde que fui embora, em 2009. Eu dava aulas de Dança do Ventre e Tribal em Tramandaí, Imbé e Osório quando decidi me mudar, e me encheu de alegria ver minhas antigas alunas e também minha família fazendo parte do meu novo momento na dança. Fazia muito tempo que minha família não me via dançar ao vivo. Foi emocionante para mim!




Nossa ideia com o espaço é proporcionar um lugar de autoconhecimento e autoconsciência, e também um lugar para desenvolvimento e aprimoramento pessoal. Temos terapias alternativas disponíveis com a minha mãe, Rosalia, que é terapeuta holística e psicoterapeuta reencarnacionista; rituais e vivências para as mulheres e mamães, com minha cunhada Camila Ceroni, que é artista plástica e doula; e práticas corporais para saúde física e mental, incluindo dança e Yoga, comigo e Yoli. E novos cursos e modalidades ainda serão acrescentados ao quadro a medida que novas parcerias de trabalho se constituírem.




Eu amei os anos que fiquei em São Paulo, eles foram maravilhosos... Mas no último ano passamos por alguns problemas sérios, inclusive um assalto que nos fez repensar onde gostaríamos de morar. Minha carreira com a dança ia muito bem e, por isso, eu ouvi de muitas pessoas que eu estava ficando “louca” de ir embora naquele momento. Mas instantaneamente me lembrei de quantas pessoas também me disseram que eu estava ficando louca quando decidi sair do Sul e me mudar para São Paulo em primeiro lugar, e sabe de uma coisa? Eu não estava louca, eu SOU louca. Louca porque sempre ousei seguir meu coração e nunca me dei mal por isso. Pelo contrário, quando decido não segui-lo e agir de modo apenas “racional” é que as coisas dão errado. Essa lição a vida já me ensinou. E por isso não tenho mais problema que me considerem louca, já que isso para mim virou sinônimo de pessoa verdadeira.







Eu também sentia muita falta da minha família, e meus dois irmãos tiveram bebês nesse ano, assim eu e Yoli queríamos fazer parte do crescimento dos nossos sobrinhos, e posso dizer que esse foi o motivo principal de termos nos mudado, o assalto foi mais um empurrão nessa direção.




Desde que fechei meu espacinho no Sul, onde dava aulas de Dança do Ventre e Tribal, para me mudar para São Paulo, eu nunca quis abrir novamente um espaço meu. Mas a Yoli pensava muito nisso e acabou me convencendo ao longo do tempo. Nós duas temos uma visão muito pessoal de como trabalhar com as nossas alunas, e ter um espaço nosso significaria ter também um lugar para experimentar nossas ideias. Em São Paulo havíamos pensado em abrir uma loja física do nosso Ateliê, mas abrir um espaço de dança por lá também implicaria em concorrer com os muitos lugares e pessoas queridas com quem trabalhamos, e essa nunca foi nossa intenção. Por isso que levar o Tribal para um lugar onde não tinha mais seria tão perfeito para o nosso momento de vida atual.





Continuamos indo mensalmente à São Paulo para dar as aulas do nosso curso mensal que é um curso independente, administrado pela Yoli e por mim, que já esteve em quatro diferente estúdios, por exemplo, e que oferece tanto aulas de ATS® quanto de Tribal Fusion, assim minhas alunas continuam fazendo parte da minha vida e eu das delas. Sou muito grata por cada pessoa que entrou na minha vida em São Paulo, pelas muitas que ficaram, e também pelas poucas que seguiram seu próprio caminho. Aprendi tanto, cresci e mudei muito também.




Com a vinda para o Sul, tudo que quero é fazer a minha parte, o meu trabalho, e viver em paz. Eu realmente voltei para o mar para ter isso: PAZ. A rotina de São Paulo me maravilhava, mas também me deixava muito tensa e estressada, tudo tem dois lados... E meu lado sereia ansiava por voltar para a praia. Com esse lado agora feliz de poder todos os dias respirar um ar com maresia, sigo com o coração mais sereno, e continuo dançando muito e com diversos projetos saindo do forno!




Com a abertura do nosso espacinho começa uma nova jornada, com muito mais liberdade, mas também muito mais responsabilidade. Depois de 6 anos em São Paulo eu volto pra Imbé/Tramandaí no meu Rio Grande do Sul com muita alegria e hoje vejo a sorte que tive de crescer na beira desse mar. Esse lugar é mesmo paradisíaco e queria muito que todos daqui enxergassem isso também. Obrigada São Paulo que foi tão generosa comigo, me concedendo muito amor, muita dança, muitos amigos e também muito aprendizado. Sou extremamente grata a cada pessoa e lugar que trabalhei e me relacionei, nunca vou conseguir agradecer o suficiente para demonstrar a gratidão que sinto dentro de mim, principalmente aos meus chefes todos pelas oportunidades e às minhas alunas que sempre me acompanham. Levo tudo no coração. Mas agora é tempo de plantar novas sementes, criar novos laços e reforçar laços antigos também. Os muitossss amigos queridos ficaram em nossa vida e continuam presentes mesmo apesar da distância, tanto em Sampa quanto no sul. Tenho muita sorte de ter tantos relacionamentos longos na minha vida... Das pessoas ficarem comigo e do meu lado apesar da minha vida cigana de ir para lá e para cá. Agradeço a cada pessoa que nos desejou boa sorte, coisas boas e também àquelas pessoas que disseram que esperavam que voltássemos para Sampa em breve. Obrigada por nos quererem por perto! Obrigada a cada aluna que me apoiou mesmo estando triste com a nossa partida. Obrigada a cada aluna que continua fazendo aula comigo, seja o curso mensal, particular, por skype ou planejando ir pro sul (vai rolar aquele intensivo de verão na minha cidade siiim, meninas!). Eu me sinto extremamente grata de ser tão apoiada por vocês, nem consigo expressar o quanto! Gratidão (gratidão sim, quem não gosta desse papo hiponga pode se pirulitar porque eu curto ser grata,rs) a todos que torcem por mim e pela Yoli. Estejam todos convidados a virem nos visitar no nosso espacinho, que é bem pequeno, mas cheio de amor e espera vocês com as portas abertas 
;) :*




















Eventos - Em qual eu vou??

por Gabriela Miranda e Yoli Mendez



Um breve guia dos Eventos Internacionais de Tribal que acontecem no Brasil

O primeiro evento exclusivamente voltado aos praticantes de Tribal Fusion aconteceu no ano de 2007, em São Bernardo do Campo-São Paulo, promovido pela Bele Fusco Escola de Danças, que trouxe ao Brasil a bailarina americana Sharon Kihara. O evento aconteceu na própria escola onde foram realizadas as aulas e um pequeno show.  Tamanho foi o sucesso que Sharon retornou no ano seguinte para um intensivo de 7 dias de aulas na Escola e todos os ingressos para vê-la dançar se esgotaram rapidamente. Em 2009, quem esperava ansiosamente pela vaga para estudar com a Sharon, como eu, teve uma surpresa maravilhosa: Sharon estaria acompanhada por Mardi Love, que naquele ano integrava o The Indigo,  e Ariellah Aflalo, em um evento que reuniu mais de mil pessoas em São Caetano do Sul, entre alunas, professoras, expositores e visitantes. Eu estudava Tribal com a fofa da Mariana Quadros desde Novembro de 2008 e não tinha certeza se em tão pouco tempo de dança estaria preparada para uma maratona de 3 dias inteiros de exercícios, passos, combos, conceitos e aquela paradinha básica para babar nas dancers. Considero o Tribal y Fusion o nosso primeiro modelo de evento internacional realizado no Brasil, modelo este que hoje muitos organizadores seguem. Tenho certeza que quase todo mundo que hoje em dia organiza seus próprios eventos internacionais estava lá naquele julho de muito frio absorvendo o Tribal diretamente da fonte.



Há 6 anos atrás não tínhamos muito que pensar a respeito de eventos de Tribal no Brasil pois existiam muito poucos, mas atualmente este quadro mudou. Atualmente temos uma média de 4 a 5 eventos brasileiros que, anualmente ou bianualmente, trazem bailarinas internacionais para aulas, shows e, algumas vezes, para aulas particulares. Para muitas bailarinas fica difícil ter dinheiro para participar de todos e fica difícil também escolher apenas um.

Gothla Brasil 2012
Nossa intenção com essa coluna é compartilhar um pouco da nossa opinião nestes 6 anos de caminhada através dos eventos, para tentar ajudar quem fica com o ponto de interrogação quando se depara com mil e um flyers de divulgação no seu feed de notícias do Facebook.


Tribal Skin Fest


Bom, a primeira dica é: não importa o tempo de dança que você tenha, se você tiver condições de participar de pelo menos um destes eventos, participe! Pensar que temos pouco tempo de dança e que ainda não estamos preparadas para acompanhar as aulas é besteira. Você pode até sentir dificuldade em alguns momentos, mas com certeza levará para casa uma experiência única além da energia mágica que sempre permanece após todo esse encontro de tribo e festa. Para a maioria das bailarinas que frequenta esses eventos, seja os de grande ou pequeno porte, as aulas não são o único foco, as novas amizades que se estabelecem nos unem cada vez mais como tribo e esta união dentro do nosso estilo é realmente muito importante. Mas, caso ainda realmente não se sinta a vontade para participar das aulas, é sempre muito importante, como espectador e estudante, participar dos shows que geralmente acontecem juntamente com os eventos, até mesmo para prestigiar o meio Tribal e dar suporte às pessoas que fazem o estilo seguir em frente no país.

Quando já temos uma caminhada considerável de dança fica um pouco mais complicado escolher o evento quando não podemos, infelizmente, pagar por todos eles. Algumas de nós escolhem ter aulas com profissionais com quem ainda não estudou. Outras escolhem o estilo ou vertente (ATS®, Dark Fusion, ITS, Contemporâneo, etc...) com que mais se identificam. E muitas bailarinas acabam optando por estudar sempre com bailarinas que se identificaram pessoalmente, seja com a aula ou personalidade, se mantendo alunas fiéis daquela professora toda vez que a mesma retorna ao país. É claro que os valores também pesam nestas decisões.


Shaman's Fest


Lembrando também que para nós brasileiros, é razoavelmente fácil viajar para os países vizinhos como Argentina, Uruguai e Chile onde também rolam festivais internacionais a preços super acessíveis como, por exemplo, o festival Opa Fest, que neste ano acontecerá em Julho tendo como bailarina internacional Ashley Lopez. O custo das aulas é de $134 USD pelas  8 horas. Infelizmente com a alta do dólar esses valores ficam um pouco mais salgados, mas é sempre interessante considerar estas possibilidades.  

Aqui abaixo os principais eventos e seus respectivos shows, que trarão bailarinas internacionais ao solo tupiniquim.







Tribal Remix: 

Tribal Remix é um Festival Anual de Tribal Fusion que acontece em Brighton, Inglaterra. Hoje em seu quarto ano o Tribal Remix já hospedou algumas das melhores bailarinas e professoras do estilo tais como Sharon Kihara, Mardi Love, Sera Solstice e muitas outras. Em 2015, Hilde Cannood, produtora do Tribal Remix firmou uma parceria com a bailarina e produtora brasileira Bela Saffe para produzir uma edição do evento que aconteceu em Salvador, Bahia.  Neste ano a bailarina convidada foi Sharon Kihara. Infelizmente, não pudemos comparecer a este evento neste ano, porém lemos e ouvimos muitas coisas lindas a respeito. Quem foi e participou, amou! 

Já participamos de outro evento organizado pela querida Bela Saffe, em 2011, que teve como atração principal Mira Betz, uma de nossas professoras favoritas. O evento foi lindíssimo... Dançamos em um picadeiro de circo, e Mira deu aulas sensacionais, como sempre (já havíamos estudado com ela em Buenos Aires, em 2010), e a Bela produziu tudo com muito amor e carinho.


Festival Campo das Tribos: 

O Festival Campo das Tribos acontece anualmente em São Paulo, capital, e é produzida por Rebeca Piñeiro, proprietária da Escola que leva o mesmo nome do evento. O Festival Campo das Tribos acontece sempre no primeiro semestre do ano e já trouxe ao solo paulista as bailarinas Lady Fred, Kami Liddle, Kristine Addams e, em sua sétima edição, trará a mãe do ATS ® Carolena Nericcio e Megha Gavin, integrante do grupo FatChance BellyDance. O Festival durará 7 dias e também será o único evento da America Latina que permitirá que as bailarinas interessadas tirem a certificação de Sister Studio, ou seja, que sejam formadas pela própria criadora no Estilo. Neste ano o Festival não terá aulas com os professores brasileiros como nas edições anteriores e acredito que já não existam vagas para as aulas com Carolena, porém vale a pena assistir ao show de gala para ter a oportunidade única de ver bem de pertinho a criadora do nosso tão amado ATS®. Nós participamos do evento Campo das Tribos desde sua primeira edição aberta e segunda edição do evento (a primeira foi somente para alunas da Rebeca Piñeiro). Dançamos no show de gala e já trabalhamos algumas vezes ajudando na produção com tradução e assessoria às bailarinas internacionais. A Gabi deu aula no quadro de professores nacionais diversas vezes. É um evento lindo que reúne uma grande quantidade de gente do meio Tribal! Vale muito a pena dançar nas mostras e fazer todos os cursos, seja com professores internacionais ou nacionais. Mas mesmo se você não puder fazer as aulas, vale a pena assistir ao show, recheado de estrelas do Tribal nacional, e de quebra conferir os expositores na Feira Tribal que acontece durante todo o dia do show.


Gotlha Brasil: 




Um festival para quem curte o Dark Fusion ou Estilo Gótico, e também para quem ama a Dança-Teatro, ou uma dança mais expressiva no geral. Tendo Ariellah Aflalo como mestra praticamente regular, este ano o evento contará com a participação das bailarinas Lady Fred e April Rose, que estreará no Brasil trazendo o maravilhoso repertório de ITS do Unmata, criada pela bailarina Amy Sigil. O evento iniciará no dia 07 de Agosto com as aulas dos profissionais do Brasil que podem ser adquiridos no site do evento com muitas facilidades de pagamentos. Este evento é muito especial, pois é o único no país referente a esse sub estilo. Participamos desde a primeira edição, sempre fazendo as aulas. Nesse ano estaremos dançando no show e também dando aula em conjunto, um workshop para duetos/duos de Tribal! O show é sempre um espetáculo a parte, temático e com enredo bem amarrado entre os integrantes. Uma produção maravilhosa de encher os olhos! Vale a pena conferir.

Shaman’s Fest:

Um festival organizado pela Cia Shaman, que tem como diretoras Cibelle Souza e Paula Braz. Os eventos são realizados no interior de São Paulo e em Natal – RN, alternando os locais a cada edição. Na última edição, a produção da Cia Shaman trouxe a própria Rachel Brice para a cidade de Jundiaí – SP, reunindo um número enorme de bailarinas de toda a América Latina. A Gabi trabalhou como tradutora da Rachel e eu, pude participar somente do último dia de aulas. O lugar foi um sítio sensacional, paradisíaco. Evento lindo, produzido por uma companhia de dança igualmente linda. Vale a pena conferir o show, com diversos números da própria Cia Shaman entre os convidados, sempre grandes nomes do Tribal nacional. Também conta com Feira Tribal com diversos expositores do meio e mostras. Esse ano a Cia não trará nenhuma bailarina internacional, pois se prepara para o evento que realizará no ano que vem.

Tribal Skin Fest:


Esse festival é organizado e realizado por nós duas, Gabi e Yoli, e com assessoria de diversas pessoas extremamente queridas para nós. Acreditamos que foi o primeiro festival internacional realizado por um Ateliê, e pretendemos continuar realizando o evento bianualmente. Na nossa primeira edição, realizada em São Paulo – SP, trouxemos a queridíssima Sonia Ochoa para ensinar Flamenco Fusion e Dança do Ventre. A Gabi traduziu uma parte dos Works e oura parte foi ministrada em espanhol. As aulas foram sensacionais. O show de gala contou com amigos muito especiais para nós, profissionais de diversos tipo de dança como Dança do Ventre, Dança Flamenca, Dança Clássica Indiana (Odissi), Tribal Fusion, ATS®, entre outros. Nossa próxima edição será realizada no Rio Grande do Sul, no ano de 2016 com uma bailarina internacional do Estilo Tribal. Aguardem!




Eventos Nacionais:

Diversos outros festivais nacionais são realizados anualmente dentro do Estilo Tribal divulgando e enaltecendo o trabalho de nossas profissionais brasileiras. Temos a linda Caravana Tribal Nordeste, responsável por reunir e prestigiar os talentos dessa região do país, com professores regionais e um show organizado pelas próprias meninas, cheio de fusões brasileiras super originais e maravilhosas. Temos o Oriental Fair, organizado pela Bia Vasconcelos, que sempre reúne uma grande quantidade de pessoas na Bahia, e conta com um show temático, estruturado e super-produzido... Uma das produções mais lindas das que tivemos a honra de prestigiar e também dançar. Somente citando dois exemplos de inúmeros festivais e eventos que estão ocorrendo atualmente em nosso país. Eventos novos surgem a cada ano, mostrando a força do nosso estilo e o quanto ele está crescendo. Isso deve nos encher de orgulho e sentimento de fraternidade.

Os eventos – sejam eles nacionais ou internacionais – são importantíssimos para a continuidade do nosso estilo e da nossa arte, merecem prestígio e divulgação. Aqui no Brasil temos a sorte de termos profissionais excelentes, sendo inclusive elogiadas pelas próprias professoras gringas lá fora. A cena do Tribal Fusion no Brasil tem sido considerada, por inúmeras bailarinas internacionais, como uma das melhores e mais promissoras do mundo!


Então para escolher o evento que irá participar, tente levar em conta – além do preço e da proximidade do local – o método de ensino e bagagem da professora internacional, o que ela pode acrescentar ao seu estilo pessoal. Obviamente TODA PROFESSORA IRÁ ACRESCENTAR ALGO VALIOSO À SUA DANÇA, mas se você não pode comparecer a todos os eventos, é ideal que mantenha em mente um foco de estudo inicial, pelo menos. Dê preferência para estudar com professoras que vão acrescentar conteúdo ao que você está se dedicando agora. Pesquise sobre as professoras, assista seus vídeos de performance, sua aulas online. Lembrem-se de também prestigiar suas professoras regionais em suas produções,  compareça a tantos eventos quanto puder, faça aula com todas as professoras que conseguir, e faça a dança continuar em movimento. O Tribal é um estilo que prega a coletividade e união, vamos manter esse espírito, fazer o conhecimento rodar e elevar o patamar da nossa Arte juntas! Afinal, não existe Tribal sem tribo. :D



Tribal Skin por Gabriela Miranda e Yoli Mendez

Tribal Skin
Gabriela Miranda & Yoli Mendez, Tramandaí - RS, Brasil

Sobre a Coluna:

Nessa coluna nos dedicaremos a compartilhar com nossas irmãs e irmãos de dança pensamentos, histórias, questionamentos, curiosidades, eventos e muitas outras coisas que fazem parte do universo do nosso amado Estilo Tribal, visto através de nossos olhos e de experiências vividas em nossa jornada pessoal.

Sobre a(s) Autora(s):




Gabriela e Yoli são bailarinas do Elenco Tribal da Cia de Danças DSA – Dancers South America, sob direção de Adriana Bele Fusco. Gabriela também é coreógrafa e diretora artística da Cia, em parceria com Adriana e Simone Takusi. Gabriela e Yoli fizeram parte dos grupos Pandora e Pashmina de ATS®, sob direção de Mariana Quadros e Rebeca Piñeiro, respectivamente. Fizeram parte do júri de Tribal da Revista Shimmie e de diversos outros concursos. Em 2010 fundaram o Ateliê Tribal Skin onde desenvolvem, criam e confeccionam figurinos e acessórios para o Estilo Tribal e moda alternativa, além de produzirem eventos, aulas e workshops, ensaios fotográficos, e diversos projetos relacionados ao Estilo Tribal. Em 2013 produziram o festival “Tribal Skin”, que contou com a participação de Sonia Ochoa (EUA). Nas horas vagas cuidam dos seus três cachorrinhos salsichas. ;)






Gabriela Miranda:
Gabriela Miranda começou a dançar ainda criança, passando pelo Street Dance e diversos outros estilos de dança até começar a estudar Dança do Ventre em 1999, se formando como professora em 2004. Paralelamente estudou Ballet, Jazz, Dança Contemporânea, Danças Clássicas Indianas, Danças Africanas e Flamenco, além de praticar Yoga regularmente. Pelo ano de 2005 conheceu as fusões da Dança do Ventre, se apaixonando pela Gothic Bellydance e pelo Estilo Tribal. Começou a estudar de forma autodidata e a compartilhar o que entendia do estilo com suas alunas de Dança do Ventre, passando assim a dar aulas de Ventre e Tribal informalmente. Em 2008 fez seu primeiro workshop de ATS® com Bárbara Kale em Porto Alegre, e se encantou pelo estilo, sendo esse um dos seus focos dentro da Dança até hoje. A partir de 2008 começou a estudar com bailarinas internacionais referências no Estilo Tribal, entre elas: Ansuya (EUA), Sharon Kihara (EUA), Mardi Love (EUA), Ariellah (EUA), Mira Betz (EUA), Moria Chappel (EUA), Kami Liddle (EUA), Sonia Ochoa (EUA), The Lady Fred (EUA), Tjarda Van Straten (NLD), Heather Stants (EUA), Kristine Adams (EUA) e Rachel Brice (EUA), além de diversas profissionais brasileiras, de outros países e de outros tipos de dança. Atualmente continua estudando diversos estilos de dança e práticas corporais para incluir em sua própria fusão, produz eventos de Tribal, confecciona figurinos, ministra workshops, traduz para bailarinas internacionais, dança por todo Brasil e escreve sobre o Tribal para blogs e para a Revista Shimmie, sendo uma das colunistas fixas do ano 5.





Yoli Mendez:
Yoli Mendez começou ainda pequena dançando Jazz. Conheceu a Dança do Ventre em 2008 e logo em seguida o Estilo Tribal, se apaixonando pelo mesmo. Fez aulas regulares com Mariana Quadros e com diversas profissionais brasileiras. Estudou com diversas bailarinas internacionais, tais como: Sharon Kihara (EUA), Mardi Love (EUA), Ariellah (EUA), Mira Betz (EUA), Moria Chappel (EUA), Mira Betz (EUA), Kami Liddle (EUA), Sonia Ochoa (EUA), The Lady Fred  (EUA), Tjarda Van Straten (NLD), Heather Stants (EUA), Kristine Adams (EUA) e Rachel Brice (EUA). É administradora e idealizadora da marca Tribal Skin, desenvolvida em parceria com Gabriela Miranda.







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[Resenhando-SP] Curso Mensal de Tribal Fusion com Gabriela Miranda e Yoli Mendez

por Gabriela Miranda & Yoli Mendez

 

Nesse final de semana aconteceu a primeira aula do Curso Mensal comigo (Gabriela Miranda) e Yoli Mendez. O curso foi idealizado e produzido por nós duas, que trabalhamos também com produção de eventos com o nosso Ateliê Tribal Skin. Eu e Yoli estamos saindo de São Paulo e - com exceção de workshops esporádicos - esse curso será a única forma de estudar conosco agora no estado de São Paulo. 

A Yoli Mendez falou um pouco de como foram as primeiras aulas das 4 turmas que nós formamos para trabalhar a cada encontro e de como foi realizar esse projeto:

“Estamos muito felizes com o resultado deste curso, pois estamos trabalhando neste projeto há cerca de dois anos. O principal objetivo do nosso curso é estudar, experimentar e desenvolver o Estilo Tribal, tendo como ponto de partida suas raízes, passando por suas diversas vertentes até chegar a ferramentas para desenvolvimento e aprimoramento do estilo pessoal de cada bailarina. O curso terá aproximadamente 2 anos e esperamos conseguir transmitir às nossas alunas o conhecimento que adquirimos como estudantes e professoras durante esses anos.

Trabalho das turmas em aula

Neste primeiro encontro começamos nos conhecendo e falando um pouco sobre nossas experiências na dança. Eu me emociono muito em ouvir a história das meninas... Muitas vezes essas histórias acabam sendo muito parecidas com as nossas e umas com as outras, gerando um sentimento de empatia e compreensão mútua. É nesse momento que a turma se une, se identifica como tribo e onde as novas amizades nascem. Para nós este primeiro passo é o mais importante: saber como cada uma se apaixonou pelo Tribal, como cada uma encara a dança e entender um pouquinho de como cada bailarina funciona e experimenta a dança. É nesse momento também que as meninas passam a trabalhar como um grupo, onde as diferenças são deixadas de lado.

Trabalho das turmas em aula

O segundo passo é entender a história do Tribal. Como, quando e onde surgiu. Quem foram as grandes mulheres que fizeram o estilo nascer e continuar existindo, e às quais prestamos reverência. Outra longa e mágica conversa que me deixa muito feliz: reverenciar as nossas origens, entender a nossa história e entender que fazemos parte dela é sempre maravilhoso. A partir daí se iniciam as técnicas.

O curso possui um cronograma estruturado, então as alunas conseguem saber previamente o que será dado e assim se preparar para o próximo encontro.”

Trabalho das turmas em aula
Ficamos muito felizes em ter a maioria das nossas alunas regulares presentes no curso; é muito legal manter contato com pessoas que se tornaram nossas estudantes frequentes e, acima de tudo, amigas. Também foi muito legal receber meninas de diversas cidades do interior e meninas que há tempos queriam fazer aula de Tribal conosco e não conseguiam vir nas aulas semanais... Muito bom saber que o formato mensal permitiu que alunas que antes não tinham acesso a um professor físico, agora tenham.

Trabalho das turmas em aula
Nós tivemos algumas pessoas questionando se o formato mensal seria o ideal para trabalhar um curso de aprofundamento no Tribal, e nós acreditamos que sim... Pois é o aluno que faz o conhecimento se solidificar, mais que o professor. O professor fornece o conteúdo, o acesso. Mas é o esforço do aluno que faz com que o conhecimento permaneça e se cristalize, e o que é mais legal é que já na primeira aula conseguimos identificar evoluções significativas nas alunas, principalmente das iniciantes que começam a dançar agora mesmo, tendo o Tribal como primeiro estilo. Ver um corpo aprendendo a dançar e a entender as movimentações é sensacional!

Trabalho das turmas em aula

As alunas do curso se esforçaram muito nos exercícios e atividades, participando com perguntas e histórias... Ficamos muito orgulhosas do rendimento desse final de semana! Essas turmas prometem!

Encerramos a aula sempre com o Puja, para reverenciar as mestras que criaram o Tribal e tudo aquilo que é necessário para que dancemos... O espaço, a perseverança, o chão, a música, as professoras, nós mesmas, nossas amigas na dança, e tudo que nos cerca. Que o espírito de tribo que esse estilo nos proporciona continue em nossos corações por todos os nossos próximos encontros!

Turmas das escolas Campo das Tribos e Bele Fusco

Para mais informações:
 tribal.skin.atelie@gmail.com



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