[Venenum Saltationes] Desvendando: Ghiaccio

por Hölle Carogne



Nesta edição do “Desvendando”, a bailarina gaúcha Luiza Marcon revela o que há por trás da coreografia "Ghiaccio" e o que a inspirou a trabalhar neste enredo.

Eu tive o imenso prazer de prestigiar esta apresentação ao vivo e confesso que me emocionei muito!

Preparem os lencinhos, queridos leitores, porque esta apresentação vem recheada de emoção, sentimento, expressão e dramaticidade!

Espero que gostem!
           
 Obs.: Confesso que estava com saudades do Desvendando! E vocês?



Venenum Saltationes: Quando e como surgiu a vontade de criar Ghiaccio?

Luiza Marcon: A vontade de criar algo para essa música surgiu na primeira vez que escutei Akva, que é a música de abertura do disco Sorni Nai, da banda russa Kauan, quando este foi lançado em outubro de 2015. Ela me arrebatou desde as primeiras notas, quando eu ainda sequer sabia sobre o que se tratava, e quando soube, essa vontade só cresceu. Descobrir que Sorni Nai era um álbum conceitual, que exigiu muita pesquisa e envolvimento emocional da banda, me fez querer desenvolver algo especial, a altura do trabalho impecável dos músicos. Desde então, vim compilando ideias e esperei pelo momento certo de levá-la ao palco. 



Venenum Saltationes: Do que se trata este trabalho? Qual o assunto abordado?

Luiza Marcon: Ghiaccio é uma alusão ao Incidente do Passo Dyatlov, um caso até hoje não solucionado, ocorrido em 1959, quando 9 montanhistas russos perderam a vida de forma misteriosa e trágica, nos Montes Urais. O incidente já foi tema de diversos livros, filmes e documentários, onde as hipóteses vão de forças naturais até mesmo ataques alienígenas ou de criaturas selvagens. Assim como Sorni Nai, Ghiaccio é a história de uma jornada apenas de ida.



Venenum Saltationes: Existe alguma linguagem oculta por trás de Ghiaccio?

Luiza Marcon: Não diria oculta, mas muito sentimental. É uma história sem final feliz, logo, além de se tratar de um enredo triste, que lida com emoções profundas (sofrimento, desespero e a própria morte), houve também um diálogo com um período pessoal conturbado, de perdas, mudanças e incertezas. O momento ajudou a moldar a dança, assim como a dança permitiu que algumas sensações se libertassem. A magia, neste caso, foi transformar algo trágico em arte e fazer das próprias dificuldades, um combustível para a expressão e a criação. 



Venenum Saltationes: Com quem Ghiaccio tenta se comunicar? E o que ela quer dizer?

Luiza Marcon: Creio que essa coreografia conversa com quem busca algo além de movimentos belos e técnica na dança (coisas que ainda não domino, por ser iniciante), mas também feeling, entrega e um "porquê" de ser, como quem busca um livro para conhecer uma história. Também com quem vê beleza nas coisas que a maioria das pessoas costuma evitar. A tristeza e a morte são condições humanas, naturais, e ainda assim são um tabu. Negamos nossa humanidade ao rejeitar essas sensações consideradas ruins.
Assim como os vitorianos viam sua relação com a morte com beleza, honrando a memória de seus falecidos com carinho, Ghiaccio foi uma forma de contar um fato trágico através da graciosidade da dança. 



Venenum Saltationes: Comente sobre os processos de criação de Ghiaccio.


Luiza Marcon: O motor maior para essa coreografia foi o encantamento pela música e as sensações que ela me causava. Boa parte dela foi surgindo naturalmente, instintivamente, ao testar improvisos. Porém, seguindo o objetivo de narrar um fato, percebi que ela deveria seguir um certo roteiro. E baseada em pesquisas sobre o assunto, dividi a dança em 3 momentos: a busca, o encontro e a destruição pelo desconhecido. Me inspirei em fotografias e relatos sobre o incidente para os movimentos, procurei usar cores que remetem ao gelo e ao frio e aludir às sensações daquelas pessoas, perdidas em um lugar fascinante e assustador. Tudo ali tem uma razão e um significado.



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Danças & Andanças por Mimi Coelho (MG)



Danças & Andanças

Carla Mimi Coelho, Portland, Oregon (EUA) <-> 
Belo Horizonte-MG, Brasil

Sobre a Coluna:

Em breve



Carla Mimi Coelho iniciou seus estudos aos 5 anos de idade no Ballet Cristina Helena e cresceu sob os ensinamentos de Cristina Helena, Pablo Moret, Ofelia Gonzalez e Graça Sales. Ingressou na Companhia de Dança Sesiminas aos 13 anos de idade, onde participou de diversas apresentações e aos 15 anos começou a atuar como solista e solista principal. Dentre as muitas atuações dividiu o palco com grandes nomes da dança, dentre eles Ana Botafogo, Cecília Kerche, Carlinhos de Jesus, Fernando Bujones e muitos outros. Aos 16 anos, passou um curto período em Cuba, estudando e se apresentando também como solista. Durante esta época de sua carreira, Carla foi premiada em múlltiplas competições, incluindo no Festival De Dança de Joinville, o maior festival de dança do Brasil.

Carla também possui experiência com contemporâneo, dança moderna, jazz, dança de salão e dança do ventre, dentre outros. Formou-se em Artes Cênicas pela UFMG. Em adição à sua carreira de bailarina e atriz, Carla possui uma ampla experiência em outras áreas da dança, atuando como professora no Sul da Itália, EUA e Brasil, além de ter trabalhado como coreógrafa e ensaiadora de múltiplos alunos e grupos de dança. Uma das suas maiores paixões é ajudar seus estudantes a alcançarem seus objetivos e a evoluírem em suas carreiras.

Uma das maiores realizações de Carla na dança foi a fundação e a direção artística da Companhia SESC de Dança em Belo Horizonte, uma companhia que inicialmente tinha a ousada proposta de versatilidade de estilos.

Quanto à sua experiência como Tribal Fusion Bellydancer e Contemporary Fusion Bellydancer, após incentivo de sua professora Mariana Bacarense no Studio Brigite Bacha, Carla  iniciou sua jornada ingressando no programa 8 Elements of Bellydance de Rachel Brice (de 2013, Fase Initiation, até 2016, fase Transmission – Teacher Training). Ela foi a primeira brasileira a se formar como professora do Datura Style™ e atualmente é a única no país com esta formação.

Ela participou de múltiplos programas e workshops como estudante de dança, os mais recentes são: Dancecraft Format de Zoe Jakes (certificada nas duas fases Key Of Diamonds e Key of Spades, em 2017), Tribal Fusion Intensive with Mardi Love (Jamballah NW, em agosto de 2017), Annual Odissi Dance Intensive Workshop com Colleena Shakti em Berkeley (2017 e em Portland 2018), Carolena Nericcios ATS® General Skills (clássico e moderno) e Teacher Training (em 2018), Ashley Lopez Integrated Dance (parte 1, em 2018, parte 2 em 2019, atualmente em fase de teste para certificação como professora).

Destaca como apresentações muito importantes fora do Brasil: Tribalfest 15 (em 2015) na California;  Culmination Showcase no teatro Bodyvox, organizado por Rachel Brice em 2015; Lost in Perceptions com Allegro Dance Company em 2018; Jamballah NW com o trio “Shape of water” em 2018, Beats Antique Show em Portland em 2019, temporada 2018-19 do PDX Contemporary Ballet com o espetáculo “White Dress”;”Procession” com Allegro Dance Company em 2019; “Despicable” dance film de Ashley Lopez em 2019.

Atualmente, faz parte de 3 companhias de dança em Portland, nos EUA: a companhia de fusão experimental de dança do ventre, Variat Dance Collective; a companhia de dança e música ao vivo, inspirada nas danças egípcias, turcas e balcânicas, Baksana Ensemble; a companhia de Ballet contemporâneo, PDX Contemporary Ballet.

Xique-Xique Fusion from Carla Michelle Coelho (Mimi) on Vimeo.


Artigos 

  •  A intensa experiência do “The 8 Elements Approach to Bellydance, a Rachel Brice's Dance Program” – Parte 1  por Mimi Coelho

  •  A intensa experiência do “The 8 Elements Approach to Bellydance, a Rachel Brice's Dance Program” – Parte 2 por Mimi Coelho

  • A intensa experiência do “The 8 Elements Approach to Bellydance, a Rachel Brice's Dance Program” – Parte 3  por Mimi Coelho

  • A intensa experiência do “The 8 Elements Approach to Bellydance, a Rachel Brice's Dance Program” – Parte 4 por Mimi Coelho

  • Dancecraft: O Formato Zoe Jakes de Dança por Mimi Coelho 

  • DaturaCon: O acampamento de verão para professores do Datura Style™ por Mimi Coelho

  • JamBallah NW 2017 por Mimi Coelho  
  • A dança na tela – Transportando o Espectador para o filme de dança pelo Efeito de Presença  por Mimi Coelho 
  • Clique no título do menu acima para ser redirecionado ao artigo desejado. Boa leitura!

    [Resenhando-SC] Sarau 1 ano Lara Colli no Cazu

    por Aline Pires




    Olá povo! 

    Este mês falarei um pouco do que rolou no 1º Sarau organizado por Lara Colli aqui em Florianópolis. Lara é professora e bailarina de Tribal Fusion natural de Ubá, Minas Gerais, e se estabeleceu em Floripa há alguns anos. Ela dá aulas de tribal fusion e dança do ventre na Cazu Studio de Dança e Música, e dançou junto de suas alunas e convidados na noite de sábado dia 24 de Setembro, em seu sarau de comemoração de 1 ano atuando como professora na Cazu.


    O sarau era exclusivo para os convidados das alunas e da Lara, e pessoal da Cazu. Como abertura do evento teve a coreografia Sereias, que contou com belos figurinos de Rosana Sabino e coroas feitas por Dhyngetal, completando o visual das bailarinas, alunas de Lara Colli. Foram utilizadas músicas modernas que transportaram os espectadores para um mundo surreal e submarino. Um dos pontos de destaque da coreografia foi uma roda feita durante a transição entre as músicas, na qual as bailarinas unidas movimentavam seus braços de forma de onda e utilizavam mudanças de nível (level changes) alternadamente. Lara é uma coreógrafa criativa e tem um senso estético apurado, afinal muitos anos de experiência em diferentes modalidades de dança lhe renderam repertório e preparo corporal excelentes. Lara está sempre tentando ampliar os horizontes do tribal na cidade, e seu entusiasmo pela dança tribal unido com bastante ‘pé no chão’ e profissionalismo fez com que eu me identificasse com sua personalidade logo assim que a conheci.

    Assista abaixo o vídeo da coreografia Sereias :)







    Em seguida, suas alunas apresentaram solos variados; Dani (Daniela Angeli) fez uma homenagem a Oxum, com uma coreografia cheia de beleza, retratando muito bem este orixá e utilizando alguns movimentos de chão. Karol Domingues, também aluna de Lara e membro do Grupo Valkyrjas, apresentou um improviso de Dark Fusion com a música "The devil beneath my feet", de Marilyn Manson, dando destaque para as camadas (layers) compostas de shimmie com movimentos de tronco, e também para o floorwork de variações feitas com o famoso berber walk. Gabriela, também aluna de Lara, apresentou um solo de derbak, e as alunas de dança do ventre se apresentaram em grupo em uma coreografia com véus.






    Entre os convidados do sarau haviam: Leonardo Reis com hip hop, André com samba, e eu e minhas alunas com tribal fusion representando meu estudio, La Lune Noire. Apresentei um improviso com a música Colony Collapse, e também dancei com minhas alunas a coreografia Epigeias (ninfas da terra) que montei utilizando a música Veil Of Tears, de Beats Antique. Leonardo Reis, professor de danças urbanas da cazu, apresentou com sua parceira Laira uma fusão de danças de salão, na qual foram muito elogiados pela criatividade, pela harmonia e a sintonia entre eles que foram visíveis na fusão.




    Para encerrar o Sarau, Lara dançou um solo de Tribal Fusion, que deve ter sido o momento mais aguardado. Seus movimentos sinuosos tem uma característica marcante, e para mim são seu maior forte na dança. Infelizmente não temos vídeo deste solo.. :/


    Entre os comes e bebes, haviam quitutes árabes, pães, pastas e sucos, e estavam lindamente dispostos em uma mesa bem decorada. O salão também contou com uma decoração bem pensada, e estava um clima super agradável. Gostaria de dar meus cumprimentos à Lara pelo seu sarau e agradecer imensamente o convite para dançar nele com minhas alunas. Espero que venham outros nos anos seguintes, ajudando assim a difundir o tribal fusion na comunidade da trindade e região, onde ainda é pouco conhecido. Parabéns, Lara e alunas!

    Organizadora: Lara Colli



    Responsável pelo som: Pedro Lavinas
    Participantes do sarau:
    - Bailarinas alunas de Tribal Fusion Lara Colli: Karol Domingues, Gabriela Ferreira, Daniela Angeli
    - Bailarinas alunas de dança do ventre Lara Colli: Ailce Frelich, Daniela Angeli, Gabriela Ferreira, Karolina Domingues, Kiarha Kwitko, Laira Silveira, Leila Andrésia, Josi, Juliene Wagner, Natasha Kárin Popov e Vanessa Lauxen.
    - Bailarinas alunas de Tribal Fusion Aline Pires - Estudio La Lune Noire: Aline Bulkan, Tamiris Madeira, Tatiana Suckau Mendez
    - Bailarinos convidados: Leonardo Reis, Aline Pires, André.
    Local: Cazu Studio de Dança e Música.
    Apoio: Ed Charles e Eliza Scolaro (cazu). 






    [Resenhando-SP] 1º Encontro de Dança Tribal em Louveira

    por Natane Circe

    No dia 3 de setembro aconteceu na cidade de Louveira-SP o seu primeiro encontro de ATS® e Tribal Fusion, organizado por Dalila Galchin. O encontro inovou na localização, a Estação Ferroviária de Louveira, o local trouxe uma sensação de nostalgia o que combinou bem com a temática Tribal em um ambiente urbano.



    De acordo com a organizadora, o evento que teve como foco o ATS®, teve como objetivo reunir bailarinas em um ambiente simples e confortável para passarem uma tarde agradável e apresentarem seus trabalhos de uma forma divertida e descompromissada. 

    Foram reunidas bailarinas das cidades de Jundiaí, Indaituba, Várzea Paulista, Campinas e Jaguariúna. 


    Fernanda Silva, Dalila Galchin, Renata Witzel e Raquel Aguinelo





    Grupo Mandacaru Tribal e a derbakista Nanda Rodrigues



    Tribal Fusion por Nanda Nayad


    Juliana Santos e Nanda Rodrigues)


    Confira alguns vídeos das performances:









    [Resenhando-RS] Sirena Remake

    por Karine Neves

    No dia 28/9/16 aconteceu no Teatro Renascença, em Porto Alegre, o espetáculo SIRENA Remake, apresentado pelo grupo Al-Málgama, através do projeto Quartas na Dança, uma iniciativa do Centro Municipal de Dança, da Secretaria da Cultura da cidade.



    "Idealizado a partir de arquétipos e figuras mitológicas das divindades aquáticas, as sereias, inspira-se no conto A Pequena Sereia, do escritor e poeta dinamarquês Christian Andersen. Dirigido por Bruna Gomes, Sirena traz a história de um domador de circo que afirma ter acalentado durante toda a vida o sonho de cuidar de sereias; certa vez ao pescá-las, colocou-as em seu freak show (show de aberrações) juntamente com outras atrações."
    Além do usual Tribal Fusion, base de trabalho do Al-Málgama, o grupo levou ao palco uma boa dose de teatro e circo. Envolvendo o espectador em uma atmosfera bizarra, Sirena ainda traz questionamentos sobre a violência contra a mulher e a exploração do exótico, do inusitado.

    Foto por Dani Oliveira

    Foto por Dani Oliveira

    Foto por Dani Oliveira


    Ao longo do espetáculo houve vários momentos de interação com o público, desde a recepção no saguão pelo domador e sua simpática assistente.

    Nas semanas que antecederam o espetáculo, o grupo lançou em uma rede social um concurso de "talentos inúteis do corpo ", no qual interessados deveriam enviar vídeos apresentando algum dom bizarro que possuíssem a fim de concorrerem a um par de ingressos. Durante o show o vencedor foi chamado ao palco para demonstrar sua habilidade. 

    Foto por Dani Oliveira

    Foto por Dani Oliveira

    Sirena transcorreu praticamente sem interrupções entre as coreografias, num fluxo muito bem planejado de entrada e saída de cena do elenco, de forma que conseguiu manter a plateia presa ao enredo durante os seus 50 minutos de duração, oscilando entre humor, drama e mistério.

    Foto por Dani Oliveira

    Foto por Dani Oliveira

    Foto por Dani Oliveira

    Foto por Dani Oliveira

    Foto por Dani Oliveira


    [Resenhando-PR] IX Café a Vapor

    por Aerith



























    No dia 10 de julho de 2016, no AOCA Bar, localizado no Centro de Curitiba-PR, aconteceu a 9ª edição do Café a Vapor, um dos primeiros e tradicionais eventos steampunk do Brasil, realizado pela Loja Paraná do Conselho SteamPunk. 

    Este é meu segundo ano participando do evento que, com toda certeza, é um dos meus favoritos e aguardados <3 Para quem ainda não conhece o evento, ele geralmente é  anualmente organizado no mês de julho (sim, então fique ligado no grupo por volta dessa época para não perder a próxima edição, hein! ÒÓ),com diversas atrações, premiação das três melhores caracterizações, coffee break, diversos sorteios e, a cada ano, tem uma figura histórica que é homenageada e toda a temática do evento é voltada para ela (observem os detalhes). Este ano, o homenageado foi o cientista Tesla, conhecido por suas contribuições no campo do electromagnetismo.

    Segue a descrição elaborada pelo steamer, membro do Conselho SteamPunk Paraná e um dos organizadores do Café a Vapor, o Russo (vulgo André Felipe Leite):

    "Nessa edição, queremos comemorar os 160 anos do nascimento desse cientista incrível, o mestre Nicola Tesla.

    De origem sérvia, nasceu em 10 de julho de 1856, mudando-se para os EUA em 1884, onde em parceria mal reconhecida com Thomas Edison, ajudou a desenvolver a niveis "mágicos" a então nascente Ciência Elétrica. Criou dezenas de máquinas de criação, reprodução e ampliação de eletricidade.

    Suas máquinas mais conhecidas são a Bobina de Tesla, a Corrente Polifásica, Comunicação Sem Fio (principio de radio transmissão), Automatos de radiocontrole, a Lampada Fluorescente, e o Motor Elétrico compacto


    Devido aos problemas de concorrencia contra Thomas Edison, e de má-gestão financeira, esse gênio de inovações foi deixado nas sombras da Ciência, até ser retomado nas ultimas décadas. E é em homanegem a esse brilhante cientista que em 2003 foi batizada a Tesla Motors, empresa automobilistica dedicada a criar carros elétricos a preços acessiveis."

    Abaixo segue a programação das atrações desta edição:

























    Esse ano, além do Museu Steampunk, também tivemos a presença de participantes expondo seus produtos, entre eles: Gilmara Cruz Ateliê (com produtos voltados à dança tribal), Guiro Luan e Mundo Aya. Além disso, a Loja Paraná trouxe em grande promoção unidades limitadas dos exemplares: " A Corte do Ar", de Stephen Hunt e "Sociedade dos Meninos Gênios", de Lev Ac Rosen.


    Museu Steampunk  | Foto de Nelson Alves (Chaos Design Studio)


    Infelizmente, devido a alguns contratempos, só consegui chegar ao evento por volta das 19 horas. Contudo, anteriormente, teve apresentação da tribal dancer, steamer já frequentadora do Café a Vapor e aluna de Gilmara Cruz, Amy Gardien, representando uma boneca steampunk.

    Amy Gardien  | Foto de Nelson Alves (Chaos Design Studio)
    Na sequência, teve apresentação de gaita de foles com o músico Leandro Dias.

    Leandro Dias | Foto de Nelson Alves (Chaos Design Studio)

    A partir das 19 horas, tivemos a participação, pela primeira vez na casa, da bailarina Gilmara Cruz com uma sombria performance de dark fusion.




    Por volta dàs 19:30, tivemos a cerimônia de entrega das Medalhas da Ordem do Pinheiro para o Irineu Klosovski (criador de todos os troféus desde a segunda edição do Café a Vapor); e para o Beto (dono do AOCA Bar e apoiador do grupo).


    Foto de Nelson Alves (Chaos Design )


    Este ano a vocalista, Vanessa Rafaelly, que participou da edição anterior como solista de um potente repertório lírico, trouxe a banda Several Eyes, da qual tornou-se vocalista de Heavy Metal, cantando diversas músicas icônicas do metal.

    Several Eyes | Foto de Nelson Alves (Chaos Design Studio)
    Na sequência, tivemos o tão aguardado Concurso de Steamplay! Este ano os steamers vieram bem caracterizados e não estavam para brincadeira não! Um dos pontos que me chamaram bastante a atenção em relação ao evento passado para esta edição foi justamente a maior quantidade de steamplays. Com certeza deve ter sido uma escolha muito difícil para os jurados de selecionar as três melhores produções. Este ano, o prêmio para os três colocados foi duplo: um troféu em forma de uma réplica da Bobina de Tesla confeccionado pelo artífice Irineu Klosowskiuma, cujas cores na armação das bobinas eram diferentes para cada um: azul para o 1 lugar, verde para o 2º lugar e vermelho para o 3º lugar; e um exemplar do livro "No compasso do tempo steampunk"  realizado a partir da tese de doutorado da pesquisadora e também steamer Éverly Pegoraro, ilustrado a partir de fotos dos eventos passados e seus personagens-participantes.

    Os Jurados | Foto de Nelson Alves (Chaos Design Studio)


    Então, pausa para os jurados Caroline Marcondes, Anne Caroline e Guiro Luan decidirem entre si os merecedores da premiação! Neste intervalo, tivemos alguns anúncios gerais do evento, como o meu momento propaganda em conjunto com a Gilmara Cruz do II Underworld Fusion Fest, evento voltado para as vertentes mais obscuras da dança tribal fusion.

    eu (Aerith) e Gilmara Cruz 
    Logo após nossa divulgação sobre o Underworld, foi o momento da minha apresentação. A personagem que quis apresentar esse ano já era algo que queria há muito tempo representar: uma personagem circense. Inspirada na personagem de hq Arlequina ( ou Harley Quinn, no original em inglês) e na cantora Emilie Autumn, eu quis trazer uma performance mais ligada ao estilo dark fusion, que tem uma pegada mais teatral e expressiva na dança. A ideia da personagem, durante a performance, era sua descoberta de ter sido transformada em uma marionete. Durante a apresentação, ela luta por sua liberdade e, em um lúdico lapso, ela se imagina livre... Infelizmente não tenho ainda vídeo disponível, mas se conseguir, atualizo aqui (no vídeo do Canal Steampunk aparece um trechinho ^^).

    O Russo e Aerith Asgard (a pessoa que vos escreve \o) | Foto de Nelson Alves (Chaos Design Studio)
    Cada participante que contribuiu artisticamente ganhou uma medalha de honra ao mérito pelo Russo e também um certificado de participação. Um evento com certeza realizado com muito zelo e preocupação para com todos os envolvidos por seus realizadores.

    O grande anuncio foi realizado, e os steamers vencedores foram:

    Aya Drevis - 1º lugar | Foto de Nelson Alves (Chaos Design Studio)
    Sara Michaelis - 2º lugar | Foto de Nelson Alves (Chaos Design Studio)
    Tatiana Cared - 3º lugar| Foto de Nelson Alves (Chaos Design Studio)
    Para animar o pessoal, a DJ MissA trouxe um "set list Teslapunk" de muito bom gosto com músicas dark wave, as icônicas músicas das bandas "steampunks", entre outras, estavam entre as mais tocadas da noite.

    DJ MisaA | Foto de Nelson Alves (Chaos Design Studio)

























    E próximo do encerramento, eis o momento ( para os steamers mais resistentes que ficaram até o final) mais aguardado da noite: itens sorteados. Abaixo os itens que seriam sorteados pela organização do evento:

    Itens sorteados | | Foto de Nelson Alves (Chaos Design Studio)















    Os  itens sorteados foram:

    - Caderno de anotações customizado por  Mundo Aya;
    - Sketchbook encadernado e com quatro tipos de papel: sulfite, gofrata, canson e folha pautada por Renata Kamarowski;
    - Minihat customizado por  Mundo Aya;
    - Minihat  com detalhe piscante customizado por Luzia Rocha;
    - Cartola Steampunk por Guiro Luan;
    - Cordão com  pingente em forma de frasco de vidro  por Guiro Luan;
    - Goggle em forma de tapa-olho  por Guiro Luan;
    - Bracelete de couro por Guiro Luan;
    - Carteira de couro por Daniel Doerner;
    - Suspensório de couro por Daniel Doerner.

    O grande sorteio da noite foi uma viagem de ida e volta para a quarta edição do mais aguardando evento steampunk do Brasil: Steamcon de Paranapiacaba (SP), realizado nos dias 06 e 07 de agosto! E o grande felizardo da noite foi: Thiago Juraski.



    Encerrando esta resenha deixo aqui a cobertura realizada pela Renata Kamarowski (membro do Conselho Steampunk da Loja PR) para O Canal Steampunk da Débora Puppet, mostrando um pouco de tudo que aconteceu no IX Café a Vapor:


    Ah! E se lembram que na resenha anterior eu comentei que a equipe do  Câmera Off  estava gravando um documentário sobre a cena steampunk brasileira? Então! O lançamento oficial do documentário "O Mundo Retro Futurista do Steampunk " foi na IV Steamcon e você pode conferir o vídeo logo abaixo. [início do momento propaganda] E eu apareço no vídeo em 01:13 minutos e por volta dos 34:52 minutos. Gratidão por poder fazer parte deste projeto especial! [final do momento propaganda] Super indico para quem ainda não conhece steampunk e ficou bem curioso a respeito:





    Aguardamos ansiosos para 2017, pois o Café a Vapor completará uma década de existência! Siiim! O que será que nossos steamers da Loja Paraná estarão aprontando para esta grandiosa celebração? Então não deixem de seguir o grupo e sondar principalmente por volta de junho/julho quando é costumeiro organizarem o evento. "Fogo na caldeira, steamers!" Avante à décima edição!

    Informações Gerais:
    Loja Paraná do Conselho SteamPunk:
    Grupo | Site |

    Fotógrafo:
    Nelson Alves (Chaos Design Studio)
    |Facebook|

    Steamcon de Paranapiacaba:
    | Fan Page | Site|

    Débora Puppet - Canal Steampunk:
    |Fan Page | Youtube |



    Leia a resenha da 8ª edição>>



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