Voltada para xs bailarinxs que precisam também empreender e se auto administrar, além de se autopromover. A coluna “Organizando a Tribo” tem como proposta abordar o gerenciamento e organização de aulas, eventos, mídia, produtos, como aderir e ser amigo das novas tecnologias. Precisamos debater e colocar a cabeça para funcionar quando nos deparamos com um mercado que hoje é multifuncional, além de dar conta de sobreviver nesse mundo complexo. Ei você, coreógrafx, bailarinx, profesorx vamos conversar?
Saindo do lugar-comum, você já se imaginou reunindo xs mais diversxs bailarinxs em uma confraternização? Ou ainda preparando uma intervenção artística em algum lugar comum na sua região ou cidade? Produzindo workshops, cursos de iniciação, intensivos e palestras afora as rotineiras aulas regulares? Administrando um calendário de shows, de rotina e de vida. Vem comigo que a missão não é fácil, mas confia, todo esforço será recompensado.
Racionalidade, estratégia, análise de mercado, tabelas e estruturação de rotina é o nosso ponto de partida! Vamos juntos, ser autores da nossa própria oportunidade. Com muito FOCO e ORGANIZAÇÃO.
Sobre a Autora:
Isadora Oliveira (Belo Horizonte -MG) é
bailarina semi-profissional, estudante e mobilizadora social. Com 19 anos de
idade, graduanda em Bacharel em Direito e amante da Cultura Árabe Oriental, tem
uma vasta experiência em organização grupal (apesar da idade), são
aproximadamente 10 anos de trabalho e serviços sociais voluntários. É integrante
da equipe VIDES Brasil (Voluntariado Internacional de Desenvolvimento e
Educação Social) e está à frente da Iniciativa da Nova Geração das Danças
Árabes Orientais no Brasil.
Bailarina integrante da Cia de Folclore
e de Dança do Ventre Brigitte Bacha e professora trainee no Centro de Arte
e Cultura Brigitte Bacha, em Belo Horizonte, agrega em suas experiências,
vivências e histórias em mobilizações políticas e sociais, além de já ter
em seu currículo cursos de curto prazo, de Marketing de Conteúdo (pela Rock Content),
Marketing Pessoal (pela Proven), Reuniões Produtivas (pela plataforma de ensino
da Câmara dos Deputados), dentre outros temas como Gênero, Atuação Legislativa,
Feminismo e Desenvolvimento Humano e Pessoal.
Melissa Souza (Jundiaí/SP) é dançarina, instrutora, pesquisadora, articulista e produtora na área da dança, graduanda em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Unifaccamp e atua com assessoria de comunicação e mídias digitais para empreendedores e artistas. Iniciou na Dança do Ventre em 2009 com a professora Sol Gadaq e em 2014 realizou o curso de formação em dança tribal com Joline Andrade. Desde então, estudou danças de culturas diversas com diferentes professores. Atualmente, mantém estudos regulares com o portal Datura Online. Desde 2015 promove encontros, confraternizações, vivências e workshops em eventos e festivais diversos, escolas de dança, espaços abertos e privados, pubs e ambientes alternativos. Entre 2016 e 2018, criou e administrou o portal Tribal Archive, desenvolveu o projeto de conclusão de curso Mulheres que Dançam e produziu vídeos para a web.
Quem
convive comigo já me ouviu dizendo mais de uma vez: “dá gosto ler um release
bem escrito!”. Eu escrevi sobre release artístico aqui para o blog em 2016 [http://aerithtribalfusion.blogspot.com/2016/05/organizando-tribo-release-artistico.html]
e torno a falar desse assunto agora por um motivo especial: estou participando
da produção da 4ª edição da Entre Mundos, feira cultural da Idade Antiga e
Medieval, que acontecerá neste ano de 2018, em 27 de Outubro, no clube da Cica,
em Várzea Paulista, interior de São Paulo. Dentre minhas funções está auxiliar
no recebimento das inscrições, organizar as publicações nas mídias sociais e
assessorar os participantes no dia do evento. E estou adorando fazer parte de
tudo isso e acompanhar de perto o processo de produção deste evento que
participo desde 2013!
Eu e meu namorido, Everton Souza, na edição de 2014 da Entre Mundos
Nas duas primeiras edições participei apenas como visitante, na terceira tive o prazer de ir não somente para dançar como também para organizar as intervenções de dança no ritual de fogo e entre as bandas de folk metal, entre 22h e 04h (tem resenha aqui no blog: http://aerithtribalfusion.blogspot.com/2016/11/resenhando-sp-feira-medieval-entre.html). Foi após este episódio que comecei a propor intervenções de dança tribal em festivais de música e cultura alternativa, o que me levou a participar de eventos como o Mundo de Oz, Gaia Connection e Santa Liberdade. A Carla Mirela, idealizadora da Entre Mundos, também administra o Mausoléu Pub e, após nos conhecermos melhor, também tive abertura para organizar haflas no local em 2017 (http://aerithtribalfusion.blogspot.com/2017/03/resenhando-sp-hafla-tribal.html).
Intervenção no Ritual de Fogo da III Entre Mundos (2016)
Para que tudo isso fosse possível, eu precisei escrever, e muito, sobre a minha proposta com a dança, apresentar fotos, vídeos, referências de publicações na imprensa e links externos. Nem todo produtor tem um canal de recebimento desses arquivos, normalmente as inscrições são feitas apenas por e-mail, então eu organizava a apresentação no corpo do mesmo, em Word ou em PowerPoint - este último, para mim, foi o melhor formato até então. Para a Entre Mundos havia um formulário em Word, e eu sugeri de criarmos esse formulário com o Google Docs, mas fiquei surpresa com a criatividade dos proponentes, que enviaram apresentações até mesmo em vídeo e slideshow. O que quero dizer é que, não importa o formato, o tipo de mídia utilizado, desde que as informações cheguem até os produtores com facilidade, claro e conciso o suficiente para convencê-los da nossa proposta.
Oficina de Dança Tribal no festival Mundo de Oz (2017), oferecida em parceria com Kayra Bach
Com um release bem escrito, conseguimos visualizar a dança acontecendo, para isso necessita descrição não só da dança, como do figurino utilizado, da música, do objetivo que se quer alcançar com a apresentação - para divertir, emocionar, impactar. Se há interação com o público; a dinâmica da coreografia, principalmente se é algo em grupo: tudo é relevante. Infelizmente, muitas propostas foram recusadas por conta da falta de informações e clareza da mesma. Claro que, quando se trata de contatos pessoais dos produtores, é muito mais fácil de incluir num evento - muitos festivais só consegui entrar por conta de conhecer uma pessoa que conhece outra e enfim, por isso as parcerias são tão importantes no meio artístico. Mas não se trata de uma “panelinha”, os produtores realmente anseiam em ver coisas novas e diferentes, e muitos patrocinadores tem interesse em apoiar projetos e eventos condizentes com os seus ideais. É gratificante!
Esse é um dos motivos da Feira Entre Mundos destinar 20% da receita para a Associação Mata Ciliar, em pró dos animais e meio ambiente. A Feira também oferece uma meia entrada promocional em troca de doações para a entidade beneficiada. Além de ajudar a associação, o que vai de acordo com o propósito do evento, a ação também atrai o apoio de muitas organizações, públicas e privadas, como a secretaria de meio ambiente e a participação de artistas que dispensam ou minimizam o cachê em favor dos ideais do evento. Tenho aprendido muito sobre produção colaborativa e espero poder utilizar toda essa bagagem em um evento futuro de dança.
O extinto portal Tribal Archive prestava apoio de mídia à cena tribal nacional e também recebia o apoio e patrocínio de colaboradores e empreendedores da área
Seja com a intenção de dançar, elaborar um projeto artístico ou produzir um evento cultural e assumir esse papel de curador, passamos por etapas similares de planejamento, são elas:
1- Título e apresentação; 2 - Justificativa, metas e objetivos; 3- Cronogramas de pré-produção, produção e pós-produção; 4- Orçamentos - previsão/expectativas e resultados; bem como fontes de captação
de recursos, parcerias e patrocínios; 5- Planejamento de marketing, publicidade, mídias e imprensa...
Dentre outros aspectos que variam de acordo com o projeto. Ao pensar o conteúdo das suas aulas de dança para elaborar um workshop temático ou curso modular, por exemplo, passamos por esse procedimento, seja por escrito ou apenas pensado. Os eventos sazonais de uma escola de dança, bem como os festivais e participações em mostras municipais e organizadas por terceiros tem uma finalidade maior, seja para os alunos adquirem experiência de apresentações, como atrair mais alunos para a escola ou apenas desenvolver um relacionamento com o público nas mídias sociais. Por qual motivo acompanhamos escolas e produções de eventos pelas mídias sem a expectativa de fazer aulas ou participar dos mesmos? Temos essa afinidade com a instituição como um todo ou a temos como um referencial em nosso trabalho diário, algo que almejamos.
Dei início à produção de projetos em 2015, após ouvir alguns podcasts da Sala de Dança e ter a experiência gratificante de participar do Curso de Formação com a Joline Andrade, aprendi muita coisa na prática, com tentativa e erro, mas também tive aulas focadas em marketing, planejamento, técnicas de pesquisa e elaboração de projetos ao longo do curso de Comunicação Social e, em 2017, tive o prazer de participar de um workshop com carga horária total de 6 horas focado em elaboração de projetos, ministrado pela Profª Drª Isaria Maria Garcia de Oliveira, que atua na área de produção de espetáculos de dança e festivais de música. Neste workshop ela ressaltou, dentre outras coisas, a necessidade de avaliar a probabilidade de um projeto de acordo com a relevância social, acessibilidade e antecedentes; investir na capacitação dos mediadores e mensurar os resultados através de pesquisas quantitativas e qualitativas (saiba mais em meu blog pessoal http://blog.melissa.art.br/2017/10/elaboracao-de-projetos-culturais.html).
O 2º ano do Projeto Vídeo & Dança foi realizado em parceria com a Dayeah Khalil, organizadora do Tribal Beach Festival e contou com a participação especial da percussionista Nanda Rodrigues
Para complementar, em abril de 2018, assisti também uma palestra sobre dança empreendedora promovida pelo Sebrae de Tatuapé-SP, com a participação de Octávio Nassur, produtor cultural na agência Dance & Concept e coordenador do MBA em Dança, Gestão e Produção Cultural da faculdade Inspirar, de Curitiba-PR (https://www.centraldancadoventre.com.br/publicacoes/divulguese/119/danca-empreendedora/17561). Apesar de ser voltado para proprietárias de escolas de dança, o palestrante tem uma grande bagagem em administração, elaboração de projetos e agenciamento de artistas e transmitiu muito da sua experiência ao público presente.
O curso de ritmos com a Nanda Rodrigues foi um dos projetos pensados para a escola Portal do Egito®, em Jundiaí-SP. O espaço também recebeu os encontros Mulheres que Dançam com a participação de instrutoras convidadas como a Andreia Elektra (Campinas-SP) e a Samaa Hamra (Santos-SP) trazendo temáticas especiais (Artes Sensuais e Dança Meditativa, respectivamente).
Em resumo: estudar, participar de workshops e assistir palestras na área de produção cultural, administração e comunicação é importante para quem deseja trabalhar com a dança e ter a dança como um negócio, seja como performer, instrutor, produtor ou gestor na área, mas por mais que estudemos, é na prática que vamos experimentar o que funciona e o que não funciona. Acredito que cada experiência que tive de 2015 para cá contribuiu para eu encontrar o meu verdadeiro propósito com a dança e espero conseguir transmitir um pouco disso tudo com vocês, trazendo mais conteúdo acerca do assunto com a minha coluna regular aqui no blog, de acordo também com o feedback de vocês.
Imagine um estúdio com temática étnica. O imagético é forte:
tapetes e almofadas coloridas, quadros e fotografias emolduradas pelas paredes,
flores macias pelos arredores, cortina de miçangas, vitrine de acessórios,
dentre outros aspectos. Aos poucos, a fumaça e o cheiro dos incensos tomam
conta do ambiente, com suas notas adocicadas e florais. As fibras naturais, das
mantas que cobrem os estofados, garantem um toque macio e aquela sensação
gostosa. Ao fundo, um clássico egípcio ou uma hipnotizante música indiana ecoa
pelo ambiente. Agora bata palma três vezes e volte desta viagem!
Datura Studio – o mobiliário antigo adiciona um charme especial para qualquer
ambiente.
Symbios Studios - em tempos onde tudo é digital, uma fotografia impressa ganha
destaque num ambiente. Se for P&B ou em sépia, melhor ainda!
Design Sensorial
Essa mistura de sentidos, aplicada por meio de metáforas,
transporta consigo sensações que permitem uma imersão e, consequentemente, uma
relação mais forte com o conceito apresentado. A questão é: como aplicar o
design sensorial no planejamento do seu espaço de dança? Em primeiro lugar,
você precisa saber qual conceito que você quer transmitir. Uma loja de moda
surfe traz um ambiente de praia e mar, enquanto uma doceria precisa dar água na
boca. Ao entender o conceito principal do seu espaço, fica mais fácil definir
que tipo de experiência você quer proporcionar ao seu público quando entrarem
no espaço e, principalmente, para voltarem ao espaço e reviverem esse momento!
Núcleo de Danças Kilma Farias - Com uma paleta de cores
vivas, o Núcleo de Danças Kilma Farias oferece atividades voltadas a
espiritualidades do corpo.
Os 5 Sentidos
Ao pensarmos em design de ambientes, é comum considerarmos
mais o visual, já que é a partir dos olhos que vem a percepção mais óbvia de um
lugar. Porém, pensar dessa maneira pode reduzir bastante as possibilidades de
diferenciação de um ambiente. O design sinestésico surgiu para criar ou
intervir num ambiente de forma a permitir que as pessoas o explorem através dos
5 sentidos - audição, paladar, tato, visão e olfato - captando aromas,
texturas, sons e gostos. Este é o segredo para que as pessoas se sintam num
ambiente agradável!
Symbios Studio –
iluminação personalizada, plantinhas e almofadas criam uma sensação de
aconchego.
Uma atenção especial aos aromas
O olfato é um dos sentidos mais apurados do ser humano, além
de sinalizar comidas e desejos, ele também aguça os nossos sentimentos. Um
ambiente aromatizado pode eternizar bons momentos em nossa mente, pois a
lembrança ficará aliada ao cheiro.
Aproveite algumas dicas:
· Experimente acender um incenso antes de começar
a aula;
· Velas aromáticas caem super bem em eventos e
confraternizações;
· Arranjos com sais em diferentes tonalidades podem
ser utilizados na decoração do espaço;
· Purificadores e umidificadores de ar
proporcionam a sensação de paz e bem-estar.
Também é muito importante escolher a essência certa para
cada ocasião de acordo com as suas características:
Energia x Tranquilidade
Alecrim, menta e erva doce são essências frescas que dão
ânimo a qualquer ambiente, enquanto essências florais como lavanda e vanilla
são ideais para quem busca um ambiente de tranquilidade.
Ansiedade x Concentração
Para aliviar a tensão e o estresse, a lavanda é uma ótima
pedida. Já o capim-limão ajuda a relaxar sem dar sono, perfeito para manter o
foco em ambientes que requer concentração.
Festividades
Para ocasiões festivas, essências como cravo, canela e
pimenta negra são ideais para exaltar nossas energias. Essências florais também
são ótimas para manter o ambiente perfumado.
Em contrapartida, cuidado com o choque de cheiros, que podem
interromper a ação purificante das essências. Uma dica é evitar produtos de
limpeza muito perfumados e dar preferência aos que levam álcool na composição.
Shangrila House
Shangrila House
Para Inspirar: Tons de Púrpura na Decoração com Serpentine Studios
Fundado pela bellydancerLaura Selenzi em parceria com a
tribaldancer Monique Ryan, Serpentine Studios iniciou suas atividades em 2011
com uma decoração de tirar o fôlego. Localizado no coração da Nova Escócia -
Canadá, à beira do Oceano Atlântico, o espaço reúne recepção, lounge com tendas,
dois estúdios de dança e uma boutique e oferece aulas e workshops de diferentes
estilos de Dança do Ventre, atividades fitness e sessões de massagem
terapêutica, sendo sede também de eventos e festas. Inspire-se!
Serpentine Studios
Serpentine Studios
Serpentine Studios
Serpentine Studios
Extra: Liz LaManche traz Zoe Jakes como temática em Dolores Art House
Influenciada pela arte e arquitetura da Europa e da Turquia,
onde viveu sua infância, além de quadrinhos franceses e seu avô, um artista
amador romeno, a artista gráfica e arquiteta Liz LaManche cresceu com o desejo
de ser decoradora. Passou grande parte da sua carreira como designer de mídia
online, trabalhando em seu próprio estúdio desde 2001 e pintando o tempo todo.
A partir de 2004 começou a trabalhar com pinturas em larga escala, com luzes
LED que permitem uma mudança de cores personalizadas.
O trabalho a seguir foi uma encomenda para uma casa
particular em São Francisco. No total, 3 quartos e 2 banheiros receberam
pinturas em grandes escala ao longo de 3 semanas, e o resultado não poderia ter
ficado melhor! Os anfitriões nomearam cada quarto e, por fim, a casa também
recebeu um nome artístico: Dolores. Um pequeno quarto, em especial, teve como
temática a tribaldancer Zoe Jakes, seguindo a estética da dança tribal, as
pinturas receberam influências indianas, Balkan Gypsy e Art Nouveau. Este é o
único cômodo da casa que utiliza a forma humana como elemento artístico.
Confira a seguir:
Com a expansão do estilo tribal de dança do ventre, muitos
professores acabaram por desenvolver seus próprios programas de cursos
intensivos de formação continuada para capacitarem dançarinos e professores a
repassarem seus respectivos formatos de dança, metodologias de ensino e
movimentos estilizados. No Brasil, por exemplo, temos o os cursos de formação
continuada em Dança Tribal com Joline Andrade, Dark Fusion com Mariana Maia,
Tribal Brasil com Kilma Farias e Tribal em Cena com Kelly Orianah.
Na corrida contra o tempo, aulas condensadas são muito
procuradas por dançarinos e professores que desejam uma especialização rápida e
eficiente, daí o sucesso de congressos e retiros de dança tribal. Neste post,
destaco 7 programas oferecidos por ícones mundiais da dança tribal, para você
comparar as vantagens de cada um, seja como um dançarino ambicioso ou apenas
sonhador!
The 8 Elements™ por Rachel
Brice
Desenvolvido por Rachel Brice, o programa The 8 Elements™(Porland/Oregon) é formado por intensivos em multi-fases que exploram 8
conceitos-chaves que vai de ensinamentos simples a complexos com o objetivo de
desmistificar o processo de dança e, desta forma, desenvolver uma prática de
dança saudável.
Estes intensivos, e as atribuições entre eles, são
projetados para proporcionar uma base forte, criativa e dinâmica na prática da
Dança Tribal. A intenção desta abordagem centrada no processo não é ensinar um
estilo de Dança do Ventre, mas sim explorar a arquitetura subjacente de estilos
variados de dança, honrando suas tradições, ao mesmo tempo que encoraja a
descoberta e a inovação com excelência e alegria.
Para participar é necessário pelo menos um ano de
experiência em Dança do Ventre ou Tribal e proficiência em leitura, escrita e
conversação em Inglês. Além disso, nas três primeiras fases há dever de casa
para ser concluído antes do primeiro dia de aula.
DanceCraft™ é um programa de dança desenvolvido por Zoe
Jakes (USA) que tem como finalidade fornecer uma estrutura aos dançarinos para
que os mesmos possam progredir e alcançar uma meta realizável através do
desenvolvimento de suas habilidades de forma clara e inteligente.
O curso proporciona uma formação técnica para a expressão
criativa da arte da dança, trabalhando força, flexibilidade, musicalidade,
coreografia, improvisação, pensamento crítico, trabalho em equipe, história da
Dança do Ventre, ensino e criação e projetos originais. É altamente
recomendável que o aluno tenha pelo menos 3 anos de prática em Dança do Ventre
ou participe do curso preparatório antes de ingressar no programa, caso
contrário, poderá se deparar com um grande desafio e ter pouco aproveitamento
da experiência.
O primeiro nível do programa contém os fundamentos do
formato apresentado por Zoe Jakes, incluindo coreografia, snujs, conceito e
estética do Tribal Fusion por Zoe Jakes e introdução ao formato de Jamila. Ao
todo, são 36 horas de aulas, incluindo revisão opcional. O segundo nível do
programa tem como finalidade aprofundar conhecimentos e dar início à criação de
dinâmicas e sequências coreográficas, além de aprender a se portar como um
membro numa companhia de dança. Para se inscrever neste nível é preciso ser
graduado em Key of Diamonds.
Com lançamento programado para julho de 2018 em São
Francisco, Califórnia e St Gallen, na Suiça, “Krysalis” é um programa de dança
desenvolvido por Kami Liddle e tem como objetivo ajudar os participantes a se
desenvolverem e aperfeiçoarem suas bases de conhecimentos, experimentarem e
evoluírem como dançarinos através de quatro cursos individuais.
Como Kami explica no release do projeto, a intenção não é
ensinar os dançarinos a construírem um solo, mas sim nutriz o caminho de cada
um com ferramentas práticas que lhe possibilitarão criar seus respectivos
repertórios de movimentos de forma autêntica.
"Krysalis" é composto
por quatro cursos:
1.Invocação: fundamentação técnica de dança do
ventre de fusão contemporânea;
2.Expansão: preparação intensiva de desempenho
profissional;
3.Concepção: laboratório de criação coreográfica;
4.Elevação: técnica avançada de construção de
repertório.
Os cursos podem ser comprados individualmente e sem nenhum
requisito específico, exceto "Elevação" que requer certificação de
"Invocação" para se inscrever.
ODI é um programa de dança intensivo sobre o trabalho que a
trupe Orchidaceae Urban Tribal desenvolve em Urban Fusion Belly Dance, lançado
em 2015 e ministrado anualmente em Lisboa, Portugal.
O programa se divide em 2
semanas: a primeira semana é dedicada ao ensino das técnicas de dança com as
quais a trupe trabalha, são 7 dias de treinamento entre técnica, teoria e
improvisação em diferentes estilos de dança, ministrado pelos membros da Orchidaceae,
sendo um ou dois professores para cada estilo abordado. Além do pacote completo
de aulas, com duração média de 6 horas cada, os participantes participam dos
ensaios abertos com a companhia, integrando o processo de criação,
compartilhamento e prática. O último dia do ODI First Love é o primeiro dia do
ODI Second Love. Ambos os grupos compartilham a experiência de MY OWN STYLE
JAM.
A segunda semana tem como propósito aprofundar a pesquisa de
fusão e é voltada para a criação, colocando os participantes no papel de
coreógrafos, criando uma peça solo, e dançarinos, coreografados por um membro
Orchidaceae.O treinamento é realizado
pela manhã e a criação no horário da tarde. O programa é encerrado com um dia
de apresentações.
Neste programa, criado por Ashley Lopez, dançarinos de todos
os estilos e habilidades são bem-vindos, embora seja necessária uma experiência
mínima de dança de 3 anos. Usando fusion bellydance como base, o aluno
desenvolverá sua própria técnica de dança, incluindo isolamentos e formatos,
combinações de movimento e coreografias. Um treinamento físico rigoroso com
técnicas de yoga e pilates, bem como aulas diárias de anatomia e música fazem
parte do programa.
Os alunos que completarem com sucesso ambas as partes do programa
intensivo, todas as tarefas de trabalho, e que passarem nos exames de ensino
escrito e prático, serão professores certificados da dança integrada por Ashley
Lopez. A fim de manter sua certificação, os dançarinos devem ainda completar 6
horas de educação continuada a cada ano.
One Mevement é um programa intensivo para desenvolvimento de
metodologia de dança criado por Illan Rivière cujo propósito é conectar
estudantes e dançarinos ao movimento presente dentro e fora de seus corpos,
conservando o estado atual de presença, desenvolvendo a consciência sensível, a
consciência espacial e nutrindo o vocabulário de dança criar e interpretar,
respeitando os limites, ouvindo a própria personalidade e o desafio do tema
proposto para se tornar mais forte, mais flexível e para obter uma melhor
organização da gravidade, maior amplitude e graça para os movimentos.
Todas as atividades têm início com um condicionamento físico
para aquecer, esticar e apresentar o corpo ao movimento, abrindo os sentidos.
Através de exercícios, explorações de conceitos especialmente concebidos para
este método, os alunos são levados a trabalhar suas respectivas sensibilidades,
criatividade, capacidade de receber informações e de se adaptar para comunicar
com movimentos.
A primeira parte é fechada com teoria, explicação da
metodologia, conselhos, respostas a perguntas e com a adição de exercícios
complementares, abrindo os tópicos com uma visão holística do movimento humano.
Depois de explorar por si mesmo novas percepções, compreensão e uso de novas
ferramentas para abordar a própria dança, a segunda parte do dia se concentra
na técnica de Neo Tribal Fusion, com sequências de dança mais complexas,
aplicando os conceitos previamente explorados, com a finalidade de nutrir o
vocabulário de dança, desenvolver a técnica, amplitude e agilidade para
compreender melhor esta maneira de ver, pensar, sentir, mover, evoluir e
dançar.
Bellydance Cohesion por April Rose Dividido em 3 estágios, cada um com a opção equivalente de realizar o treinamento para professores à parte, o programa Bellydance Cohesion de April Rose tem como propósito levar os dançarinos a explorarem uma abordagem coesiva de Dança do Ventre, com aulas teóricas, práticas e técnicas ricas em estudo musical e referências históricas.
Cada estágio de desenvolvimento termina com uma avaliação em sala de aula. O objetivo é que cada indivíduo acompanhe seu progresso e receba um feedback. O desempenho do participante na avaliação não afetará sua capacidade de se inscrever no próximo estágio, desde que tenha concluído a totalidade do estágio anterior. O treinamento de professores, disponível a cada estágio, termina com um exame de certificação em duas partes, avaliando a prática de instrução do estágio correspondente e o desempenho na avaliação final dada no final do estágio correspondente. Os participantes devem passar no exame de certificação em sala de aula a fim de obter sua certificação de ensino Bellydance Cohesion e se inscrever na próxima etapa do treinamento de professores, garantindo, desta forma, um estudo contínuo.