Entrevista #46: Annamaria Marques (MG)

por Aerith Asgard

Nossa entrevistada do mês de Abril é a bailarina Annamaria Marques, de Belo Horizonte, Minas Gerais. Annamaria nos conta sobre sua trajetória na dança tribal, o desenvolvimento dos seus dois grupos, Tribo Dannan e Trupe Andurá, projetos para 2018 e muito mais! Vamos conhecer quem faz partes da nossa tribo? Boa leitura!

BLOG: Conte-nos sobre sua trajetória na dança do ventre/tribal. Como  e quando você descobriu o tribal fusion e porquê se identificou com esse estilo?
Comecei a fazer aulas de dança do ventre em 1997, com a bailarina Sâmara Gamal. Eu, com 16 anos na época, achava tudo lindo! As roupas, a música... foi um momento de grande crescimento e descoberta para mim, descobrindo a mulher que eu viria a ser. Em seguida fiz aulas de dança do ventre com a bailarina Amany Ab-Haila, neste ponto houve um salto no meu aprendizado. Ela sempre teve muito conteúdo para nos ensinar. Neste momento também foi a primeira vez que fiz parte de uma Cia. de danças.

Anos depois, depois de formada pela UEMG (Bacharel em Design Gráfico), voltei a procurar as aulas de dança do ventre, mas neste ponto descobri o Tribal Fusion. Assistí a um vídeo da Rachel Brice no Youtube e fiquei louca! Queria ser como ela! E em 2009 comecei a fazer aulas de tribal fusion com a bailarina Nanda Najla, a primeira em Minas a ensinar o estilo. Eu estava nas alturas! Me reencontrei enquanto artista, descobri novas formas de me expressar pela dança graças a ela. Ela trouxe muito conteúdo na área e sempre foi uma grande estimuladora, querendo mesmo que cada uma de nós descobrisse sua própria expressão. Graças a ela tive oportunidade de estudar pela primeira vez com professoras estrangeiras (em 2009 ou 2010.... no evento da Belefusco, quando vieram Mardi Love, Sharon Kihara e Ariellah Aflalo), com outros estilos (o dark fusion da Renata Violanti e o Tribal Brasil da Kilma Farias), em fim, um universo se abriu. Tive a grata oportunidade de participar da Cia. Kalua Fusion, pioneira do estilo em Minas Gerais. Uma Cia. com pessoas lindas e com muita chance para o desenvolvimento pessoal técnico e criativo.

Quando a Nanda se aposentou da dança, procurei seguir estudando sozinha, mas tive a grande felicidade de conhecer a bailarina Surrendra Bellydance e a ter novas experiências com a Cia de dança dela, a Ansatta Bellydance, e a produzir meus primeiros eventos com ela. Em um destes eventos decidimos trazer a bailarina Natália Espinosa para nos ensinar ATS®, um estilo que nos idos de 2013 ainda era um pouco misterioso para nós.

Em 2013 comecei a dar aulas de Tribal Fusion no núcleo de danças onde eu estudava e foi um novo momento de crescimento, afinal a expectativa é outra. Conheci muitas pessoas boas, outras nem tanto, mas venho aprendendo muito com cada uma. Na busca por mais conhecimento para dar melhores aulas, fui fazer uma oficina da bailarina Carla Michelle. Ela tem um estilo bem diferente do meu e achei importante o aprendizado. Nesta vivência começou a nascer o Coletivo Conexão Tribal comigo, Carla Michelle, Surrendra e Natália Espinosa, e a base de tudo era proporcionar mais experiências no estilo Tribal Fusion e ATS® para os alunos de Belo Horizonte  e região. Fizemos 5 edições, se não me engano, antes da Carlinha ir para os Estados Unidos. O projeto está em stand by, mas devemos retornar com novidades!

Neste meio tempo, criei 2 cias de dança: Tribo Dannan de tribal fusion e Trupe Andurá de ATS®. Venho focando meu trabalho nestes dois estilos e com minhas Cias criamos o festival Tribal Core, para dar mais oportunidade para os baiarinos do estilo de mostrarem seu potencial. 

BLOG: Quais foram as professoras que mais marcaram no seu aprendizado e por quê? 
Todas as que citei acima foram minhas mestras principais, cada uma que alavancou meu desenvolvimento de uma forma ou de outra. Tenho uma gratidão imensa por tudo o que me proporcionaram. Uma menção especial vai para uma professora com quem fiz um curso de dança do ventre terapêutica, Carla Barrio, ela me ensinou a ir além dos limites do corpo, ao mesmo tempo a respeitá-lo e ser grata por ele. Ela, com algumas limitações físicas, dançava lindamente, um encanto que só vendo!

BLOG: Além da dança tribal você já fez ou faz mais algum tipo de dança? Há quanto tempo?
Comecei pela Raks Sharqi (a dança do ventre) e foi meu foco por muito tempo. Mais tarde, me aventurei por alto pela dança de rua, dança indiana, dança cigana Kalbelia e folclore árabe.
           
BLOG: Quais foram suas primeiras inspirações? Quais suas atuais inspirações?
Minhas professoras sempre foram minhas principais inspirações.

Atualmente busco me inspirar em profissionais de vários estilos, mas as principais são mesmo no Tribal: Mariana Quadros, Cia Shaman, Tiana Frolkina, Rachel Brice, Mardi Love, Kae Montgomery e Ariellah Aflalo estão sempre na minha lista.
  
BLOG: O que a dança acrescentou em sua vida?
A dança me trouxe principalmente grandes amizades! Comecei como uma adolescente absurdamente tímida e neste universo conheci muita gente boa, outras vieram só de passagem, mas sinto que amadureci muito desde que comecei a dançar e posteriormente comecei a dar aulas. Adquiri muito conhecimento de mundo e das pessoas, e muito auto-conhecimento.

BLOG: O quê você mais aprecia nesta arte?
Aprecio a capacidade que a dança tem de aproximar as pessoas e de dar a cada uma a possibilidade de se expressar das mais diversas formas.

BLOG: O quê prejudica a dança do ventre e como melhorar essa situação? Você acha que o tribal está livre disso?
Desinformação é uma coisa que prejudica muito. Acredito que ainda temos um mercado cheio de "achismos" e donos da verdade (diplomados ou não).

BLOG: Você já sofreu preconceitos na dança do ventre ou no tribal? Como foi isso?
Preconceito, acho que não. Mas já passei por situações onde o público fazia piadas, seja lá por qual motivo, do trabalho que estávamos fazendo, não vendo aquilo como o que deveria ser: arte. Ou o clássico momento embaraçoso em que alguém da platéia acha que somos objetos de exposição...

BLOG: Houve alguma indignação ou frustração durante seu percurso na dança?
Muita! Como artista, nunca fico plenamente satisfeita com meu trabalho. Sempre quero ser melhor. Acho que neste ponto eu falho, pois cada uma tem sua corporeidade, e ainda estou tentando respeitar a minha.

BLOG: E conquistas? Fale um pouco sobre elas.
Minhas maiores conquistas na dança sempre foram os degraus que fui vencendo contra a timidez. Seja para me apresentar, seja para lidar com outras pessoas. Ir dominando meu próprio excesso de cobrança e rigidez, e a avidez por saber tudo sobre tudo.

BLOG Você foi uma das primeiras bailarinas do Brasil a se envolver com o estilo tribal. Como eram as informações sobre o estilo na época em que você começou a pesquisar? Como era visto a dança tribal naquela época e como hoje ela vem se apresentando na cena brasileira? Na sua opinião, o quê precisa ser melhorado, aperfeiçoado e, até mesmo, mudado no comportamento da(o) tribalista(o) brasileira (o)?

Quando comecei a me interessar pelo assunto, por volta do 2009, só havia o que era visto pelo youtube e nós aprendíamos meio sem filtro o que era visto. Um "copia e cola" das bailarinas que achávamos que eram as melhores, sem saber muito da técnica em si e fundindo tudo com a nossa bagagem da dança oriental.

Naquela época havia um misto de admiração e repulsa pelo tribal e suas adeptas, como se fossemos aquela turma da escola que está sempre isolada dos alunos populares: os subversivos e deslocados. Mas acho que isso é natural, quando surge algo muito diferente do tradicional.

Hoje eu vejo que o tribal está tentando se consolidar como estilo e tem sido cada vez mais respeitado no meio da dança oriental e criando seu próprio nicho. Acredito que se deve ao fato de ser algo relativamente novo e começando a ter as definições dos parâmetros do que define o estilo. Como toda dança, ele evoluiu, vem ganhando novas caracterísicas a cada ano, mas o que mais amo é todas as vertentes podem (ou poderiam mais) conviver harmonicamente, sem que o estilo se desmembre ou descaracterize.

Com relação ao comportamento, eu observei muito ao longo da minha carreira como profissional, inclusive fazendo parte de bancas avaliadoras. Vi que tende a existir um "complexo de artista" nos bailarinos de Tribal Fusion: "se a banca me avalia mal, é porque ela não tem sensibilidade para entender minha arte".  Muitas vezes, as bancas não estão mesmo preparadas para enteder o que é o Tribal Fusion e vão julgar conforme suas bagagens. A nós como competidores, cabe atentar às regras e acetá-las, ou não participar de tal concurso.

Neste ponto, até acho válido mencionar que não sou a favor de competições do estilo Tribal Fusion, menos ainda do ATS®. Para mim, não condiz com o espírito de sororidade que eu acredito que deveria ser o coração do Tribal.

BLOG: Como é o cenário da dança tribal de Minas Gerais? Pontos positivos, negativos, apoio da cidade/estado, repercussão por parte do público bem como pela comunidade de dança do ventre/tribal?
O mercado da dança oriental em Minas é grandemente voltado para o Raqs Sharki e algumas destas se aventuram no tribal e agora, no ATS®, mas a maioria mantém a dança do ventre como atividade principal e, sendo assim, vigora o conceito que não se tem tempo ou dinheiro para investir em aulas e figurinos de Tribal.


É um cenário que vem mudando aos poucos, mas ainda é bem forte. O estilo tem ganhado mais adeptos e o público também tem se interessado mais pelas apresentações e shows específicos de Tribal, seja Fusion seja ATS®.


BLOG: Além de colunista do blog com a coluna “Estilo Tribal de Ser” em conjunto com a bailarina Surrendra, você também é colunista da revista “Tribalizando”. Como é ser blogueira? Como você seleciona os temas a serem abordados nessas duas plataformas  e como os desenvolve? Descreva um pouco sobre sua participação como colunistas. 
Escrever é um belo desafio e uma grande responsabilidade! O objetivo com o material que escrevo é colaborar com o enriquecimento em material teórico sobre o tribal e tudo que pode estar envolvido com ele. No caso da coluna "Estilo Tribal de Ser" foi de buscar a origem do que chamamos de figurino Tribal e mostrar também que ele pode fazer parte do nosso quotidiano. Até então este tem sido o foco da coluna: resgatar e registrar em português a origem das peças que fazem parte do nosso dress code.

No caso da revista Tribalizando, o foco é o Dark Fusion, que é um assunto que me encanta imensamente e sempre rende longas conversas.

Em ambos os casos, definido o tema (figurino ou algo que seja o meu foco de estudos no Dark Fusion naquele momento - ou até algo pedido pelas diretoras dos blogs), procuro ler o máximo de informações possíveis, de fontes físicas e virtuais, vejo vídeos, converso com outras bailarinas e bailarinos, tudo depois é digerido e formatado para o artigo produzido. Dá trabalho, mas é recompensador ver o produto final e mais ainda, quando sei que pessoas estão lendo e enriquecendo sua bagagem como que produzo.
  
BLOG: Você é a criadora do InFusion Atelier destinado a figurinos para dança Tribal. Como surgiu a ideia ou oportunidade de formá-lo? Como é o processo criativo para as linhas e suas inspirações para a composição das mesmas? Há alguma curiosidade a respeito do nome do ateliê?
Comecei o Ateliê InFusion bem timidamente quando comecei a fazer aulas na escola da Nanda Najla. Eu sempre tive gosto por produzir artesanatos e neste momento surgiu a oportunidade de complementar a minha renda e fazer algo agradável. Eu produzia várias peças menores e acessórios para os festivais da escola e eventualmente decidi formalizar o ateliê. Passei a produzir peças maiores, conjuntos e a pegar produções mais ousadas, com figurinos criativos para 3 escolas daqui. Mas quando me tornei professora de dança, decidi que seria melhor focar nesta atividade, então passei a produzir poucas peças sob encomenda pelo ateliê e a importar bijuterias e saias indianas de Jaipur e Sari.

Eu trabalhava sempre de acordo com a demanda. Sou bacharel em design gráfico, então sempre uso esta bagagem para a conceituação das peças e também para adequar à bailarina ou conceito da coreografia.

Tudo que já criei tem esta influência e eu procuro também acrescentar materiais mais incomuns como algas e folhagens (ou eram incomuns quando comecei rsrs), e mistura de metais, tecidos, pérolas. Algo meio romântico e delicado, meio tribal e rústico.

O nome do ateliê carrega um pouco de mim pois InFusion (infusão) remete aos chás que é algo que gosto muito e também um pouco à ícones alquímicos, xamânicos, mágicos; minha veia bruxa, eu acho.

BLOG: Em 2015, o InFusion Atelier participou da 14ª edição do  Desfile Moda & Atitude  produzido por Mattos Nilton. Conte-nos como foi essa experiência e como os figurinos de dança tribal foram recebidos pela comunidade de Moda e seu público.


O Nilton é uma pessoa incrível e um excelente professor e diretor de modelos fotográficos e de passarela.

Ele tinha uma parceria com a escola onde trabalho e me convidou para levar um material diferente para o desfile que ele produz, a formatura dos alunos do curso de modelo.

Foi uma experiência incrível passar pelo processo de selecionar as modelos, distribuir figurinos, dar pequendas dieções de poses....  ver minhas peças vestidas por modelos de passarela e de estar na passarela também foi emocionante!

BLOG: Você é produtora do eventos Conexão Tribal BH desde 2015 e do Tribal Core desde 2016, os quais se destacam na cena de dança tribal mineira. Conte-nos como surgiram as idéias de cada evento, suas propostas, objetivos, organização, realização e diferenças entre si, bem como suas repercussões do mesmo para a comunidade tribal quanto para seu público.


O Conexão Tribal BH começou da vontade de trazer possibilidades de estudo em Tribal Fusion e ATS® com maior frequência e a preços acessíveis para a comunidade mineira. 

Por afinidade, nos juntamos com ente propósito eu, Carla Michelle, Surrendra e Natália Espinosa. Cada uma com sua especialidade, com muita vontade de estudar umas com as outras e de trazer mais um evento cultural de qualidade para Minas. No momento, a Carlinha está nos Estados Unidos estudando, então demos uma pausa na produção, mas logo votaremos com toda força! 

O Tribal Core veio para dar oportunidade para minhas duas Cias de dança de estarem por dentro de uma produção de evento. Juntas nós conceituamos e produzimos tudo para o Festival Tribal Core. Para todas nós é um momento especial produzir e dançar em um evento onde estivemos envolvidas com todo o processo e a meta é crescer sempre mais e contribuir com a formação de um público apreciador do Tribal Fusion e ATS
® como já existe para outras danças.

BLOG: Você já foi membro da Cia Kalua, dirigida pela bailarina Nanda Najla. Como foi participar do mesmo e adequar seu estilo a esse grupo?

Cia Kalua

No tempo em que estive na Cia Kalua, ainda estava desenvolvendo meu estilo e ali era campo fértil para isto, pois a Nanda sempre nos incentivava a trazer trabalhos inusitados e criativos e este era o foco da cia. Ela sempre foi muito rígida e isto nos obrigava a nos empenhar muito e resultava em trabalhos muito bons! Fora a amizade que tenho com todas até hoje. Foi um tempo muito bom!


BLOG: Anteriormente, você era membro do Ansatta Bellydance, dirigida pelo bailarina Surrendra. Como foi sua participação no grupo nesse período?

Ansatta Bellydance

Estar no Ansatta foi outro desafio, pois sempre que fazemos parte de um grupo, devemos nos adequar ao formato da coreografia e técnicas da coreógrafa. Mais uma vez foi um período de muito crescimento pessoal e profissional. A Surrendra é também uma grande incentivadora e me ensinou a fazer acontecer. Com ela comecei a ver como era produzir um evento, no caso a Hafla Tribal Night. isso em 2014. Graças ao incentivo dela também, me tornei professora.

BLOG: Atualmente, você possui dois grupos de dança tribal: a Trupe Andurá e a Trupe Dannan. Conte-nos um pouco sobre cada um desses grupos: como surgiram, a etimologia da palavra, seus integrantes, qual estilo marcante em cada um, suas diferenças e propostas, e se eles sofreram alguma mudança estrutural ou de estilo desde quando foram criados até agora. Como é o processo de introdução de novos integrantes?

Tribo Dannan

Formei primeiro a Tribo Dannan, com minhas alunas de Tribal Fusion. Como nós temos gostos em comum, isto acabou se refletindo no conceito do grupo um Tribal Fusion focado em elementos dark e folk. E daí veio o "Dannan"  dos Tuatha dé Danann, da mitologia irlandesa e escocesa.



Na Trupe Andurá, focamos no ATS®, e decidimos ter uma orientação mais voltada para a cultura brasileira. Tanto que procuramos ao máximo usar composições nacionais para dançar. Foi uma decisão do grupo como um todo, também por afinidade. O nome foi escolhido unindo a ideia da ATS® family tree e o elemento de brasilidade. Andurá é, em contos indígenas, uma árvore sagrada que se inflama à noite. A lenda conta que ela guarda todo o fogo que destruiu florestas e aldeias.

Trupe Andurá
Para ambos os grupos, procuro manter um número máximo de integrantes de forma a facilitar a interação e a comunicação entre as integrantes, bem como a qualidade do trabalho. Até então, não tivemos alteração no número de bailarinas.



Nosso norte é um trabalho integrado e de suporte mútuo. Cada uma faz o melhor pelo grupo e pelas colegas para que todas possas crescer juntas enquanto bailarinas.



BLOG: Conte-nos um pouco sobre suas principais coreografias. O quê a inspirou para a formulação da parte conceitual e técnica das mesmas, assim como seus processos de elaboração dos figurinos e maquiagens. Como essas coreografias repercutiram na cena tribal? 
Todos os meus trabalhos vem de algo que é muito significativo para mim: uma música que gosto muito, algo da infância, um tema que aprecio. Sempre há algo que tem eco no meu íntimo, que tem um significado emocional.

Daí é que eu tiro o conceito, e é de onde parte a escolha da técnica usada e do conceito para o figurino e maquiagem.  Cada gesto e peça de figurino deve estar em consonância com o conceito do trabalho. Para todos, busco refletir harmonicamente com ângulos, texturas, expressão, contrastes de movimentos (sinuosos/ritmados, rápido/lento, suspenso/fluido) o conceito que estou trabalhando.

BLOG: Qual a importância que você vê no ATS®?  Como é fazer parte de um grupo de ATS®?
Para mim, o ATS® é a raiz do meu estudo. A minha bagagem é da dança do ventre e folclore árabe, mas vejo cada vez mais o reflexo do estudo constante do ATS® na melhora da minha postura e formas de trabalhar minha dança e com os meus grupos (tecnicamente e também com a busca pelo espírito de cooperação mútua).

Fazer parte de qualquer grupo não é um mar de rosas, mas vejo que há ressonância no grupo, que tenta incorporar estes conceitos dentro e fora da sala de aula e na interação com outros grupos. Estamos crescendo muito com a experiência. Cada vez mais vejo que há sintonia entre nós e isto faz-se ver nas apresentações. 

BLOG: Dentro do ATS®, você vem e se destacando no dialeto de skirtwork no Brasil. Conte-nos um pouco sobre a origem deste dialeto. Como surgiu o interesse pelo estudo deste?  Quais foram os principais desafios em estudá-lo? Como você vem desenvolvendo essa proposta com seu grupo e workshops?


O Skirtwork ou Dialeto de saias para ATS® foi desenvolvido pela bailarina Sister Studio Krisztina Naz-Clark. Ela tem uma cia. chamada Czigany World Fusion Dance e tem grande influência do trabalho de saias da dança cigana.

O interesse surgiu por parte das minhas alunas que são também bailarinas de dança cigana. A pedido delas comecei este estudo e me encantei completamente. Estudei pelo vídeo lançado pela Krisztina e busco melhorar a execução do dialeto enquanto ensino para minhas alunas e para a Cia. O desafio maior foi adaptar a memória muscular que já sabia o movimento original e precisava adaptar à leitura com o jogo de saias.

Com meu grupo, procuro mantê-las com o repertório sempre bem compreendido e estudado, pois acabou se tornando uma marca do nosso trabalho. Ao mesmo tempo que é necessário deixar bem claras as adaptações nas sequências do ATS® para o Skirtwork, percebi, nos worshops e aulas, que fazer a relação entre duas formas e apontar as diferenças também colabora para uma melhor memorização dos passos e é uma forma divertida de aprender. As alunas saem muito felizes tendo visto o que são capazes de fazer com as saias e com o efeito visual que elas geram.

BLOG: Hoje contamos com diversos recursos de estudos. O próprio FCBD® vem lançando materiais muito bons nos últimos anos. Em relação ao estudo de ATS®, que dicas você daria para aqueles que ainda não podem estudar com uma professora do estilo, mas que gostariam de aprender mais sobre o mesmo, tanto na teoria quanto na prática?
Os DVDs do Fatchance Bellydance® e a Tribal Bible ainda são as fontes mais confiáveis de estudo do ATS®, no mundo virtual (sem a professora presente). Acho que nada substitui uma professora em tempo real e, preferencialmente, presencialmente. Existem dezenas de vídeos no youtube e outras plataformas (datura, powhow), ótimos para começar os estudos.

BLOG: Você considera a dança tribal uma dança étnica contemporânea? Por quê?
Este é um tópico que considero polêmico. É contemporânea, mas étnica de quem? Não acho que ela seja uma dança que represente nenhuma cultura em particular, apesar da forte base da dança árabe.

BLOG: Em sua opinião, o quê é tribal fusion?
O Tribal Fusion é uma dança que abriu muito as possibilidades de expressão e de inovação no meio da dança oriental.

BLOG: Sob sua óptica, o quê é dark fusion?
Para mim, o Dark Fusion é uma forma de expressar sentimentos e situações que normalmente não são bem aceitos: raiva, tristeza, luto.... mas que são parte de todas as pessoas. Encará-los é se aceitar como humano, é trabalhá-los para que sejam um fardo menor, é compartilhar com a platéia a sua história e ter de volta o reconhecimento da humanidade em cada um.

BLOG: O quê você mais gosta no tribal fusion?
A liberdade que tem para nos expressar da forma como nosso coração realmente fala.

BLOG: Como você descreveria seu estilo?
Lírico. Gosto da suavidade e sinuosidade dos movimentos ultra-lentos e bem desenhados.

BLOG: Como você se expressa na dança?
Como eu mencionei em outra questão, busco dançar  aquilo que faz sentido para mim. Independente do conceito. Tudo que danço faz parte da minha história.
  
Annamaria e Surrendra

BLOG: Sobre sua carreira, qual/quais seu momento tribal favorito ou inesquecível? 
O momento mais marcante foi no início, a primeira vez que a Surrendra me convidou para fazer um dueto com ela. Me achei tão pequena e ao mesmo tempo tão importante!

BLOG: Quais seus projetos para 2018? E mais futuramente?
Para 2018 estou estudando bastante o ATS®, estou trabalhando com minha Trupe para a formação de um dialeto   Aguardem novidades.

BLOG: Improvisar ou coreografar? E por quê?
Tento fazer um pouco dos dois. Ambos são importantes para o desenvolvimento do repertório da bailarina e para sua expressividade. Ultimamente não tenho tido muita oportunidade para coreografar para mim mesma, e aproveito a oportunidade para desenvolver minhas técnicas de improviso.

A bem da verdade, gosto muito de improvisar, sinto que há uma conexão muito maior entre mim e a música e sei que o público percebe isso e também embarca nas minhas"viagens". Às vezes me sinto quase em transe.

BLOG:  Você trabalha somente com dança? 
Por muito tempo, enquanto dava aulas de dança, tive o trabalho com o ateliê, mas eventualmente houve a necessidade de enfatizar um ou outro e a dança foi a escolhida. No momento, além de dar aulas de dança, também sou instrutora de Hatha Yoga.

BLOG: Deixe um recado para os leitores do blog.
           
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Contato
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[Resenhando Argentina] Crisol Tribal, primeira edição- Devi Mamak na Argentina

por Long Nu


Nos dias 29, 30 de março e 1 de abril, aconteceu em Buenos Aires, Argentina, a primeira edição do Crisol Tribal: Festival de Dança Tribal dedicado à integração regional do Sister Studios da FCBD®. Organizado pelo Estudio Vinaya da Florencia Benítez (Organizadora do Opa! Fest), em sua edição inaugural contou com a visita especial de Devi Mamak (Austrália) e Rebeca Piñeiro (Brasil), além de Sister Studios que, através da votação do público, participaram dando workshops no festival. Os escolhidos foram: Maria Badulaques do Brasil, Numaras (Luisana Alvarez Ricciotto) e Naja Haje Bellydance (Long Nu Naja).

Para quem não conhece sua história, a Devi nasceu em São Francisco, mas viveu na Austrália a maior parte de sua vida. Ela tem sido uma artista profissional durante toda sua vida adulta estudando piano e balé clássico desde os 5 anos de idade.

É considerada uma das principais dançarinas, professoras e coreógrafas do Tribal Bellydance e American Tribal Style (ATS)®, tendo treinado muitos dos melhores dançarinos do gênero. Devi ganhou reputação como professor paciente e completo. Como intérprete, é reconhecida por sua forte presença no palco e coreografias inovadoras e coloridas.

Devi Mamak
Em 2000, fundou sua  companhia Ghawazi Caravan e, desde então, vem ensinando e  se presentando localmente na Austrália e em todo o mundo. Ela foi a primeira dançarina do Hemisfério Sul a completar o treinamento e receber status do Sister Studio. Devi e os membros da Ghawazi Caravan também apresentaram vários de seus passos e combinações de dialectos do Movimento no DVD  ‘Anatomia de um passo’ em um dos Volumes do FCBD®, e Devi foi convidada para ensinar o General Skills e avaliar junto com a fundadora do estilo, Carolena Nericcio-Bohlam.

No dia 29 houve um show de gala com vários Sister Studios locais como Minga! Bellydance (Emine Di Cosmo), Jallalla Tribal (Antonieta Eme), Banjara (Victoria Vázquez), Fin del Mundo  Bellydance (Eureka Floyd e Énola Staffa) Elessa Calabria e também profissionais de fusão como Saturnus Devi Co. (Julieta Maffia), Alejandra Uriarte e Florencia Benítez.
Claro, o show contou com solos das professoras estrelas Devi e Rebeca, que também fizeram uma dupla de ATS®  ao ritmo de Helm.

Devi Mamak
As oficinas foram realizadas de manhã cedo até o final da tarde,na sexta-feira, sábado e domingo, reunindo mais de 30 estudantes da região, com assistentes de Buenos Aires e do interior do país, além de vários alunos. de diferentes áreas do Brasil.

Os programas dos workshops, exclusivamente voltados pro ATS®, foram desde vocabulário de saia a passos e dialetos do DVD volume 9 do FCBD®, passando também por combos e criações de outros Sister Studios, composição em ATS® e intenso trabalho técnico.

Workshop com Devi Mamak na Argentina - 1º Crisol Trbal
Como professora, Devi mostrou-se paciente, clara e detalhista. Sua visita foi muito importante para nos compartilhar a história por trás de cada passo e movimento, os detalhes técnicos que fazem a diferença nos dialetos e as combinações próprias inéditas que nos aproximam a Ghawazi Caravan, apesar de estarem tão longe de nós.

O ATS®, em essência, é sobre isso: criar laços, construir vínculos e se comunicar na mesma língua, com o sotaque particular de cada um; Crisol Tribal, junto com Devi, Rebeca, os Sister Studios e os estudantes, reuniram todas essas características. Estamos ansiosos pela segunda edição do festival, que certamente nos oferecerá mais espírito tribal e trabalho duro para que nossa comunidade tribal continue a crescer.

Mais fotos por  Brian Damer :

Rebeca Píñeiro (Brasil) & Devi Mamak (Austrália)

Jallalla Tribal | Direção: Antonieta Eme
La Nouvelle Tribal | Direção: coletiva
Maria Badulaques e filha (Brasil)



Numaras  | Direção: Luisana Alvarez Ricciotto

Elessa & Long Nu 
Fin Del Mundo Bellydance



Rebeca Piñeiro (Brasil)




[Papo Gypsy] Influências Romani na Música Clássica

por Sayonara Linhares



Olá amados, estudiosos e simpatizantes da Cultura e das Danças Ciganas, começaremos a partir deste mês de Março um ano de muitas informações, material para pesquisas, curiosidades e muito estudo sobre este vasto mundo da Cultura Histórica da Etnia Cigana.

Neste nosso primeiro post começaremos a entrar no mundo da imensa variedade da Musicalidade Cigana e suas influências sobre vários países por onde passaram e permaneceram.

Hoje para iniciarmos esta grande imersão vamos citar um dos grandes pesquisadores da Cultura Roma no mundo, Ian Hancock.

Yanko le Redžosko mais conhecido como Ian Hancok, é de origem cigana e um grande estudioso e defensor das causas Romani, vamos começar nossos estudos sobre Musicalidade Cigana com um texto muito pertinente para começarmos a entender a importância e a contribuição da Etnia Cigana para a musicalidade do mundo inteiro e a formação de sua própria musicalidade.

Aqueles que são estudiosos da Cultura Cigana tenham Ian Hancok como base para se inteirar da cultura histórica e as situações dos ciganos no mundo.

Quero deixar este ano como estudo a Musicalidade Cigana, onde mostraremos, músicas diversas de origem cigana, músicas inspiradas em ciganos, fusões, cantores, músicos, compositores e bandas.

Espero que gostem e bom estudo!

Com amor,

Sayonara Linhares


Influências Romani na Música Clássica

 Por Ian Hancok



A história real da Roma (o termo preferido para as pessoas comumente referido como "Gypsy") é uma saga longa, complexa e dolorosa de uma cultura rica e variada, que foi transmitida principalmente através da tradição oral.

Esta história é repleta de mal-entendidos e preconceitos.

Ian Hancock,  um Romani erudito e representante da Organização das Nações Unidas para a União Internacional Romani, explica:

A compreensão da identidade cigana entre os não-ciganos é vaga, o que geralmente resulta em prejuízo. Há muitas razões para isso: a associação dos ciganos com a aquisição Islâmica das partes do mundo cristão; preconceito de cor, especificamente a associação das trevas com o pecado; a natureza excludente da cultura cigana, o que não incentiva a intimidade com não-ciganos e cria suspeita por parte dos excluídos; adivinhação, que inspirava medo, mas teve de ser invocado como um meio de subsistência, em resposta à legislação restringindo o movimento Romani e escolha da profissão.



O início da história dos Roma é clara. Acredita-se, porém, que o grupo original, que pode ter contados 12.000 ou mais, viajou para a Pérsia do norte da Índia no século décimo.  Mesmo neste momento no início de sua história, eles foram identificados como músicos.

É espantoso que este grupo tem mostrado a força para sobreviver e manter sua cultura diante da terrível opressão. Em uma cultura com pouco legado escrito, a música tem servido a importante função de reforçar e transmitir a tradição.

A música é uma vertente fundamental no tecido da vida, marcando não só importantes celebrações e festas, mas na vida cigana que servem para expressar séculos de experiência amarga. Na Hungria, onde mudanças nas condições sociais têm ameaçado as formas musicais tradicionais que haviam sido transmitidas através de muitas gerações, os ciganos têm, em sua determinação de preservar os principais elementos de seu modo de vida, também conseguiu ajudar a preservar um património que também estaria em perigo de extinção

E, ironicamente, dada a história dolorosa dos Ciganos o número destas tradições entre os elementos mais reconhecíveis não só da arte, mas da cultura cigana húngara também. E assim, em face de séculos de esforços para oprimir e até mesmo erradicar os "estranhos familiares" em um mundo inteiro diáspora-a população que formam hoje a maior minoria na Europa (estimado entre seis e doze milhões de pessoas) -os Roma triunfaram através da força de sua cultura. É esta cultura que ajudou a alimentar as inúmeras obras brilhantes e apaixonados que ajudaram a tornar a música húngara conhecida em todo o mundo e também eternamente entrelaçados com suas inspirações Roma.

Autoria de Ian Hancok



Resenhando MS - Região Centro-Oeste por Morgana Shayra (MS)


Coordenação Região Centro-Oeste - Núcleo MS:


Morgana Shayra  é bailarina de Campo Grande/MS. Começou a estudar a Dança do Ventre no ano de 2008, sendo que a partir de 2009, voltou a atenção totalmente ao estudo da Dança Tribal, através de vídeo aulas e workshops presenciais.  Em 2014 teve a oportunidade de participar do curso de Formação ministrado pela Bailarina Joline Andrade na cidade de São Paulo/SP. Neste mesmo ano, começou a ministrar aulas de Tribal Fusion em sua cidade e não parou mais. Em 2015, sentiu a necessidade de conhecer as raízes da Dança Tribal e desde então faz o curso de ATS (American Tribal Style - ®) com a Sister Studio Lilian Kawatoko (SP) e hoje está na reta final da formação da sua paixão que é o  ATS®.  Umas das últimas dádivas que a dança lhe proporcionou foi participar do 1º Festival Pilares do Tribal em 2016, onde teve a oportunidade de dançar ao lado da Trupe Pilares do Tribal juntamente com Kae Montegomery (EUA) e participar das 22 horas de cursos com Kae e inúmeros nomes da dança tribal do Brasil. Não sendo o bastante, participou também da 2ª edição do Festival Pilares do Tribal como aluna e também ministrou um workshop com o tema “Usando a contemporaneidade da dança e suas possibilidades de hibridações”, e lá foi mais de 20 horas de cursos com pessoas maravilhosas da dança indiana, tribal, flamenca e ATS®. Hoje é diretora da CIA Shakti Fusion e do Grupo Mahila de ATS®, com premiações em 2011 pelo Festival Shimmie edição Campo Grande/MS – Grupo de Ouro, e em 2016 1º colocado no Prêmio Carla Silveira (20 anos de dança) Etapa Campo Grande/MS. Em Campo Grande o Tribal ainda é muito pouco conhecido pela população e ela vê que a maioria do público quando assiste uma apresentação fica apaixonados pelos figurinos e por todos os acessórios que essa dança da liberdade de expor, aos poucos Morgana e seus grupos estão tornando o Tribal algo comum por lá, divulgando o estilo nos estúdios de danças que já identificam uma apresentação de Tribal.



Make-Off por Sarah Raquel


Make-Off
Sarah Raquel - Fortaleza-CE, Brasil

Sobre a Coluna:

Trarei aqui pro blog dicas, tutoriais e tudo relacionado à maquiagem e que seja interessante para o mundo da Dança Tribal.

Sobre a Autora:


Iniciou os estudos em danças orientais com a dança do ventre em 2015 e logo se redescobriu na vertente dark fusion, para melhor se expressar dentro desse estilo buscou estudar tribal fusion e o dark fusion. Realizou workshop com Gilmara Cruz (SC) e Honora Haeresis (CE), que foram de fundamental importância para o direcionamento da dança. Teve como professoras de maior duração Mel Rayzel e Alinne Madelon, também realizou o Curso de Formação em Tribal Fusion com Joline Andrade em 2016. Participou de duas edições do Caravana Tribal Nordeste, sendo um deles edição especial de Tribal Brasil. Colaborou como intérprete criadora nas Cias Lunith e Antique Soul, ambas do Ceará. Atualmente integrante da Cia Artemísia (CE).

Realizou alguns workshops com Joline Andrade (BA), Carol Louro (SP) e Kilma Farias (PB) e entre outras. Recentemente encontra-se estudando novas possibilidades em sua dança, sendo de rotina trabalhar com criatividade, uma eterna estudante dessa dança.








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Resenhando-CE por Sarah Raquel

Coordenação Região Nordeste - Núcleo Ceará:


Iniciou os estudos em danças orientais com a dança do ventre em 2015 e logo se redescobriu na vertente dark fusion, para melhor se expressar dentro desse estilo buscou estudar tribal fusion e o dark fusion. Realizou workshop com Gilmara Cruz (SC) e Honora Haeresis (CE), que foram de fundamental importância para o direcionamento da dança. Teve como professoras de maior duração Mel Rayzel e Alinne Madelon, também realizou o Curso de Formação em Tribal Fusion com Joline Andrade em 2016. Participou de duas edições do Caravana Tribal Nordeste, sendo um deles edição especial de Tribal Brasil. Colaborou como intérprete criadora nas Cias Lunith e Antique Soul, ambas do Ceará. Atualmente integrante da Cia Artemísia (CE).

Realizou alguns workshops com Joline Andrade (BA), Carol Louro (SP) e Kilma Farias (PB) e entre outras. Recentemente encontra-se estudando novas possibilidades em sua dança, sendo de rotina trabalhar com criatividade, uma eterna estudante dessa dança.







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Sarah Raquel (CE) - Colunista

Sobre Sarah Raquel:


Iniciou os estudos em danças orientais com a dança do ventre em 2015 e logo se redescobriu na vertente dark fusion, para melhor se expressar dentro desse estilo buscou estudar tribal fusion e o dark fusion. Realizou workshop com Gilmara Cruz (SC) e Honora Haeresis (CE), que foram de fundamental importância para o direcionamento da dança. Teve como professoras de maior duração Mel Rayzel e Alinne Madelon, também realizou o Curso de Formação em Tribal Fusion com Joline Andrade em 2016. Participou de duas edições do Caravana Tribal Nordeste, sendo um deles edição especial de Tribal Brasil. Colaborou como intérprete criadora nas Cias Lunith e Antique Soul, ambas do Ceará. Atualmente integrante da Cia Artemísia (CE).

Realizou alguns workshops com Joline Andrade (BA), Carol Louro (SP) e Kilma Farias (PB) e entre outras. Recentemente encontra-se estudando novas possibilidades em sua dança, sendo de rotina trabalhar com criatividade, uma eterna estudante dessa dança.








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