19
nov
2016

[Ubuntu Tribal] A metáfora da Flor de Lótus

por Gabriela Miranda

Foto por Valeria Sbrissa


Na coluna passada falei sobre o Puja e mencionei a metáfora da Flor de Lótus, essa flor maravilhosa, que nasce do lodo imundo do fundo das águas, emergindo perfeita e perfumada. A Flor de Lótus é o resultado da perseverança, do esforço, da luta do botão que ela um dia foi enquanto estava na lama, quando ainda não estava pronta para desabrochar. Como isso se transforma numa metáfora para as bailarinas de Tribal? Pois bem, assim como a própria vida, a dança nos frustra. Sejamos honestas. Todas temos momento de pensar - ou até de chegar a - desistir de dançar. 

Algumas vezes somos pegas na técnica, o estilo que escolhemos se mostra mais complexo de nosso corpo entender do que gostaríamos, e frente às nossas dificuldades, nos frustramos e pensamos em desistir. Outras vezes nos decepcionamos com situações do mundo da dança, com as nossas experiências, com as pessoas por trás dos artistas. Os motivos variam muito, mas seja o que for, o que a metáfora da Flor de Lótus nos diz é: seja forte e continue seu caminho. Persevere! Você também tem a capacidade de usar as piores situações para descobrir o seu melhor. 


Eis uma dica pessoal: quando pensar em desistir, lembre-se de porque você começou a dançar. Lembre-se do motivo, da primeira intenção e das sensações de quando você conseguiu fazer o primeiro passo de dança como gostaria. Lembre-se de como se sentiu. Lembre-se das vezes em que dançar te fez focar somente naquele momento e esquecer do resto do mundo, dos problemas, da vida, de tudo. Eu sei que como bailarina você já teve esse momento SIM. Lembre-se do quanto a dança nos ensina como um todo a ter mais paciência, mais humildade e ao mesmo tempo mais confiança, e, acima de tudo, mais perseverança. Cada vez que algo te frustrar, respire fundo e mergulhe dentro de você mesma. Pense como teria sido a sua vida sem a dança até agora? Quem você seria sem essas experiências? E mais, como seria a sua vida sem a dança alguma? Como seria para você de repente não poder mais dançar? 



Esse sentimento de não poder largar a dança é o que te faz continuar. Nós lutamos pelo que amamos, e somos bailarinas porque amamos a dança. Esse sentimento de pertencimento, de identificação, de alegria quando seu corpo se movimenta de acordo com o que você sente e imagina. A dança é uma arte feita pelo corpo do artista, ela é a tradução do que sentimos em gestos... Então por que não dançar o que nos incomoda nessa arte também? O que nos frustra e nos irrita? Por que não dançar todos os aspectos, luz e sombra, do que essa arte representa para nós? Transformemos nossas experiências em repertório de dança. Nossos sentimentos em movimentos. Nosso interior em inspiração para o exterior. 


Eis uma informação muito pessoal: eu danço a minha raiva da dança! Sim, isso é extremamente catártico pra mim. Eu me sinto em um relacionamento com o que eu faço relacionado à arte e a à dança. É um amor enorme, mas também é complexo de diferentes formas. É um relacionamento de muito amor e algum ódio sim. E eu descobri que dançar o que me faz mal, me ajuda a perdoar e esquecer. Bem, talvez não esquecer tão logo porque costumo dançar essas peças muitas vezes... Mas ao longo do tempo que convivo com a minha dança, diariamente ela me desafia e me transforma. Eu já quis ir embora sim, mas ela não me deixa. Não sei viver sem ela, e isso várias bailarinas dirão o mesmo, se não todas! Mas às vezes precisamos de férias. Essas férias, para mim, são os mergulhos que dou no meu interior, e adivinha, cade vez que volto, eu trago mais material para servir de inspiração... E assim poder transformar e transcender a minha própria dança. Não aos olhos dos outros, porque às vezes essas mudanças são tão sutis que se tornam imperceptíveis a olho nu... Mas quem sente a dança com o coração, entende né? ;)

Mais uma vez agradeço a aventura e experiência de vida que tem sido para mim ser uma bailarina. Que a dança nos ajude sempre a sermos a melhor versão de nós mesmas! É o que desejo de coração a todxs!



Namastê. 💗


Ps: Esse vídeo é um resumo dançado de como me sinto com a dança às vezes. A performance não é minha e com certeza para ela não é disso que se trata, mas essa é minha identificação pessoal com esse solo sensacional da Tara Adkins.





18
nov
2016

[Ritmos do Coração] Ritmos de boas vindas

por Fairuza






























Olá, tribo! 

Gostaria de me apresentar! Meu nome é Fairuza e sou a nova colunista do blog. Para mim é uma honra fazer parte desse time seleto.

Eu dei o nome da minha coluna de "Ritmos do Coração", pois abordarei os "ritmos" que nos movem enquanto bailarinas (os), fazendo uma interpretação racional dos mesmos, com terminologia técnica, mas também e, principalmente, a interpretação subjetiva,  pois é por isso que batem os nossos corações, tribalistas!

O sonho que nos move a querer aprender sempre mais e mais. Dessa forma, falarei sempre sobre ritmos, musicalidade e interpretações variadas que podem acontecer de um mesmo tema. 

Enquanto tribalistas, não existe, necessariamente, certo ou errado, mas sim, interpretações variadas de um mesmo tema. Vou exemplificar: uma mesma música pode ter interpretações diferentes, enquanto bailarina de dança do ventre, tribal ou  ATS®.  Isso será abordado durante as publicações. Mesma situação acontece quando a bailarina opta por usar os snujs. Eles são opcionais enquanto dança do ventre e tribal, porem "necessários" enquanto ATS®, principalmente quando está sendo feito o repertório clássico.

Como publicação inicial, aconselho o seguinte: ouçam, e muito, as músicas, sejam orientais, modernas, fusões orientais com ocidentais etc. Pois a partir do estabelecimento da repetição de uma mesma atitude, ou seja, ouvir as músicas, sua interpretação acaba por ficar cada vez mais rica e variada, e oscilatória, pois também dependerá do seu estado emocional enquanto estiver ouvindo essas músicas.

Então, é isso!  Fico aberta a sugestões de temas e lembrem-se sempre: nada é mais interpretativo  e genuíno do que ouvir e acolher o ritmo batido pelo "instrumento" maior: o coração. 

Beijos até a próxima!


12
nov
2016

[Feminino Tribal] Excelência é prática

por Alana Reis


O tribal como uma atividade de movimentos musculares ritmados sem preguiça de repetição.

Já nos disse Aristóteles que excelência é o que você repetidamente faz. Não é um evento, é um habito. Essa regra se enquadra pra quase tudo na vida – e não digo tudo, porque as exceções são bem bonitas também – e, para a dança principalmente.  Seu corpo só aprende com a repetição e como o Tribal é uma atividade de movimentos musculares ritmados, é preciso ensinar o músculo a pensar no ritmo!

Nossa dança é maravilhosa! Ela nos permite conhecer nosso corpo, explorá-lo e amá-lo a sua forma, mas engana-se quem pensa o tribal como uma forma solta de prática. Sim, é expressão e expressão é natural, mas a prática nos dá isolamentos e precisões que ai minha nossa senhora das coisas marlindas! (um suspiro de amor rolou aqui!).

Vale lembrar que o tribal é uma dança de fusão e, sendo assim, ela está em constante evolução e mudança, por isso, quanto mais treino melhor. Inclusive nas aulas que ministro aprendo cada dia mais com isso, quando vejo que cada corpo responde a uma maneira e não vale ter pressa.

Muitas gente ainda se prende ao titulo da turma, se está no básico, iniciante, intermediário ou avançado e conta com a passagem de meses e/ou anos para definir sua evolução, mas, se vale dar dicas, o importante não é o tempo em ação e sim a de-di-ca-ção. Fazer uma aula na semana, por exemplo, exige estudo em casa para quem quer evoluir, aliás, estudar em casa é uma regra sem exceções para quem quer desenvolver qualquer técnica, afinal, ninguém nasce sabendo e esse clichê já é batido!

O que quero com isso é deixar um ponto de vista mesmo, um compartilhamento para as sistás que estão nesse corre de aprendizado. Ouvi e comprovei na prática com minhas professoras e diretoras que é preciso ralar pra aprender coreografias, que é preciso empenho para fazer um movimento ficar natural e, quanto mais pratico, mais boto fé na metodologia da ralação!

A dança prega peça na gente, o nosso corpo nos prega peças. A gente olha e acha tão simples, vê alguém fazendo e pensa “ah, isso é fácil!”, mas mesmo que seja, só vai se tornar um movimento limpo com a prática. Entender como o corpo se dispõe a realizar aquela simples batida de quadril é delicioso!

Vamos fazer um exercício juntas, pode ser?! Comece a reparar na sua batida de quadril, aquela lateral, mamão com açúcar. Agora perceba seus oblíquos realizando o movimento, perceba seus joelhos destravados somente te dando suporte e não fazendo força para as batidas acontecerem. Perceba suas plantas dos pés todas no chão, distribuindo peso do seu corpo. Repare na sua postura, braços firmes, mãos firmes e com energia, peito aberto, ombros encaixados.


Tudo isso requer prática. Então, vamos deixar a preguiça e o ego de lado e estudar sem se importar se eu já danço há 15 anos, 6 meses, 3 dias. Perceba seu corpo, conheça seus músculos, aplique-os nos movimentos e você vai ver a diferença que isso faz pra sua  dança. Bom, melhor dizer por mim, e faz na minha. É por isso que gosto da prática, porque com ela moldo meu corpo, entendo minhas necessidades e evoluo. A dança vai muito além da sua beleza final dos holofotes, o palco é consequência, aprendi com minhas diretoras, agradeço por isso e, inclusive, assino embaixo.




11
nov
2016

[Retalhos de uma História] Farida Fahmy

por Ju Najlah


Nasceu em 1940 no Cairo. Seu pai, Hassan Fahmy, professor de engenharia industrial na Universidade do Cairo, era um homem excepcionalmente tolerante, que juntamente com sua esposa, estimulava as tendências artísticas e atividades esportivas de suas filhas. Resistiu às críticas dos anciãos da família e dos círculos acadêmicos quando permitiu que Farida se tonasse bailarina profissional. Assim, ele desempenhou um papel importante na legitimação da situação de dança profissional em um momento em que era considerada uma profissão de má reputação. O incentivo moral da dança de sua filha legitimou sua carreira de bailarina aos olhos dos egípcios e continua sendo, até hoje, um feito extraordinário. Sem dúvida, a sua personalidade carismática, sua posição social, bem como seus pontos de vista tolerantes exerceram uma profunda influência sobre a percepção do público deste esforço.

É um ícone da dança e cinema egípcios. Foi cofundadora e bailarina principal do Grupo Reda por 25 anos. Uma das responsáveis por elevar a dança teatral egípcia a altos padrões de arte. Com  seu estilo único, graça e elegância inspirou gerações de bailarinos e ganhou a admiração de seu público, no Egito e no exterior. Sua dedicação, trabalho duro, disciplina e compromisso com o grupo criou um modelo que foi imitado por gerações de dançarinos.



Juntamente com seu cunhado Mahmoud Reda e o Grupo Reda, ela realizou muitas viagens, atuando em mais de 60 países e participou de festivais internacionais de dança, nos quais a trupe ganhou vários prêmios. Ela dançou para os chefes de estados em diversos espetáculos culturais no Egito e no exterior. O Grupo Reda representou a arte, cultura e a dança teatral egípcios - o primeiro de seu gênero a expressar a dança teatral egípcia a nível mundial e para muitas audiências internacionais.

Em 1967, Farida foi condecorada pelo presidente Gamal Abdel Nasser com a Ordem das Artes e Ciências pelos serviços prestados ao estado, em 1956, pelo rei Hussein, da Jordânia com a Estrela da Jordânia, e em 1973 pelo presidente Bourguiba da Tunísia. Ela estrelou uma série de filmes egípcios, assim como em dois grandes musicais, dirigidos por seu falecido marido Ali Reda, estrelado por Mahmoud Reda e o Grupo Reda.



Farida continuou a perseguir a sua educação enquanto trabalhava no Grupo Reda. Ela recebeu seu Bacharel em Artes em Inglês e Literatura na Universidade do Cairo, em 1967, e seu título de Mestre em Artes em Etnologia de Dança pela Universidade da Califórnia, em Los Angeles. Seu status social e sua carreira artística, juntamente com suas realizações acadêmicas, reforçou ainda mais a visão positiva em relação à dança feminina na época.



Farida Fahmy começou a dar aulas e workshops a partir de 2000, viajando extensivamente pela Europa, Estados Unidos e América do Sul. Seu objetivo principal é ensinar os estudantes a essência desse gênero de dança, e ter um conhecimento mais profundo das diferentes qualidades de movimento. Ela enfatiza a necessidade de aumentar a consciência cinestésica para que o bailarino possa desenvolver a própria dança a partir de suas experiências físicas e emocionais.

Para estudar, observe a fluidez de sua dança, com deslocamentos que proporcionam emendas perfeitas dos passos. Possui técnica impecável e muita graciosidade, o que faz de seu estilo único.





07
nov
2016

[Resenhando-SP] Feira Medieval Entre Mundos

por Melissa Souza

A Feira Entre Mundos é um evento anual que envolve arte, música, dança e diversas atividades voltadas para a idade antiga e medieval. Neste ano ocorreu a 3ª edição do evento, realizado com esplendor, mais uma vez trazendo uma experiência única aos participantes. O evento é organizado de maneira colaborativa com diversos artistas e tem como principal objetivo a arrecadação em prol de instituições ambientais. Dentre as atrações tivemos palestras, feira de artesanato, gastronomia - incluindo o tão falado "hidromel", apresentações musicais, atividades literárias, oráculos, falcoaria, arquearia, swordplay, grupo de jogos de RPG, tenda medieval, esgrima, teatro, pirofagia e intervenções dos mais variados tipos ao longo do dia.




Especialmente nesta edição, o evento contou com a participação de diversos grupos de dança tribal da região, dentre eles: Dakini Tribal (Bragança Pta/SP), Mohini Tribe (Várzea Pta/SP) e Amira Tribal Bellydance (Jundiaí/SP), além dos grupos de dança cigana Samsara, Hamsa e Alma Cigana e o Instituto Kether de danças folclóricas. No período da noite o público se divide e após o ritual de fogo, às 22h, tem início a taberna, sendo as bandas de metal as principais atrações, mas mais uma vez a edição deste ano se diferiu das demais por contar com a dança tribal como um atrativo a mais: diversas solistas de São Paulo foram convidadas para realizar intervenções nos intervalos entre as bandas, dentre elas, Ana Dinardi (São Paulo/SP), Adriana Thomazotti (São Paulo/SP), Nanda Nayad (Várzea Pta/SP) e Bella Félix (São Paulo/SP).


Dança Cigana | Foto por Sérgio Scarpelli


Dança Cigana | Foto por Sérgio Scarpelli




Dança Cigana | Foto por Sérgio Scarpelli

 Amira e Dakini | Foto por Sérgio Scarpelli

Amira e Dakini | Foto por Sérgio Scarpelli

Amira e Dakini | Foto por Sérgio Scarpelli

Amira Tribal Bellydance | Foto por Maria Nieves
Institudo Kether de Danças Folclóricas | Foto por Sérgio Scarpelli 

Mohini Tribe | Foto por Oswaldo Pires
Dakini Tribal | Foto por Sérgio Scarpelli

Dançarinas da Taberna | Foto por Sérgio Scarpelli

Dançarinas da Taberna | Foto por Rudolph Lomax
Dançarinas da Taberna  - Ritual de Fogo | Foto por Rudolph Lomax 
Moro em Várzea Paulista e conheço o clube de campo CICA desde criança, é um espaço maravilhoso para a realização de eventos deste tipo. Acompanho a Feira Entre Mundos desde a sua 1ª edição, todavia somente nesta edição tive a oportunidade de participar efetivamente da programação. Além de levar meu grupo de iniciação em dança tribal (Mohini Tribe), também fiquei responsável por organizar as intervenções na taberna, o que foi muito gratificante. Encontrar minhas amigas dançarinas e conhecidas de outras tribos também foi muito legal, algumas estavam na cidade pela primeira vez e fico feliz que Várzea Paulista enfim tenha um evento cultural de qualidade para oferecer aos visitantes.

Clube de Campo CICA  | Foto por Rudolph Lomax


Com o apoio da secretaria de cultura, o evento pôde disponibilizar um ônibus gratuito para buscar os participantes em paradas pré-determinadas, além disso, apesar do valor do ingresso ter aumentado consideravelmente comparado às edições anteriores (de 5 reais para 60 reais), as caravanas receberam desconto, houve entradas promocionais para estudantes, crianças e idosos, contribuintes da campanha no Catarse e colaboradores da instituição ambiental Mata Ciliar. Com a equipe de produção trabalhando fortemente na organização do evento, é garantido o sucesso e estabilidade do mesmo. Aguardamos ansiosos pela próxima edição!



05
nov
2016

[Venenum Saltationes] Desvendando: Karchata!

por Hölle Carogne


Neste capítulo do Desvendando, a bailarina gaúcha Michelle Loeffler nos conta como surgiu este trabalho tão suave, mas ao mesmo tempo tão intenso. Venha conhecer esta coreografia linda e cheia de dualidade!  



Venenum Saltationes: Quando e como surgiu a vontade de criar este trabalho coreográfico?
Michelle Loeffler: No meio deste ano, depois de interpretar papéis tenebrosos (Entremundos e fotografias artísticas), precisei buscar em mim a calmaria. Mas acontece que não estou tão calma como gostaria.


Venenum Saltationes: Do que se trata este trabalho? Qual o assunto abordado?
Michelle Loeffler: Trata-se da necessidade de aprender uma nova forma expressiva, através de momentos tempestuosos que vivi. Não pensei em assunto específico, apenas deixei meu corpo falar. E quando pude parar para escutar, percebi que instintivamente busquei uma música que continha esse conflito que assombra.



Venenum Saltationes: Existe alguma linguagem oculta por trás deste trabalho?
Michelle Loeffler: Como disse, não pensei em nada, mas depois comecei a perceber que parecia que eu “desenhava”, sem querer os 4 elementos, um em cada refrão da música. Ar, com o sopro, terra com o círculo no chão, água com as ondulações e por fim o fogo ascendente que cresce e expande mais para o fim da música.



Venenum Saltationes: Com quem este trabalho tenta se comunicar? E o que ele quer dizer?
Michelle Loeffler: Essa é a parte difícil de falar. Ela é tão calma, tranquila, mas carrega uma tempestade silenciosa. Na verdade sou eu mesma contando para mim sobre meus conflitos.



Venenum Saltationes: Comente sobre os processos de criação desta coreografia.

Michelle Loeffler: Como todas, sempre parte de uma necessidade expressiva, ou seja, algo que estou sentindo e preciso “vomitar”. A música é o segundo passo que materializa em primeira instância o sentimento. Logo deixei o corpo andar pela melodia. Só por fim, estudei as marcações e tentei colocar em prática a junção de um movimento ao outro, que dá a sensação de fluidez, como estudados em aula. Foi um aprendizado em prática.



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