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[Resenhando-PR] Paraná Mostra Online de 2020

 por Esther Haddasa

Para estrear essa coluna resolvi fazer uma resenha diferente, não sobre um evento, mas sobre o Mix de Lives e atividades que envolveram o Tribal Fusion do Paraná nesse conturbado momento restritivo a palcos e aglomerações.

Criatividade não faltou e o engajamento para manter viva a cena  trouxe a oportunidade de Mostrar, e amostrar, muitos trabalhos, debates e performances no que ficou registrado como o grande fenômeno das mídias, ainda no mês de maio, comecinho da quarentena oficial, com a até então ferramenta menos utilizada do Instagram a : LIVE, estendendo sua exponencial busca também para o Youtube.

Organizei esses eventos do Instagram em duas categorias:

  •  Mostras – Lives Completas que irei abordar nessa edição.
  •  Amostras – Coreografias ou trechos de coreografias, estudos, e falas postados no Feed ou IGTV – Aguardem!

A Primeira Mostra, Live Show, que assisti (até porque participei como representante do Tribal Fusion com a coreografia "Queima minha pele" do Bacu Exu do Blues) foi no dia 09/05/2020 pelo Instagram da bailarina e idealizadora do Festival Arabic, Dayane Leme - Londrina, PR com o título: Amigas Belly Dance. Desenvolta, a anfitriã apresentava cada convidada que após dançar lia os comentários e interagia com quem estivesse nas mensagens.

A Live contou com a presença da bailarina Hayal, residente na França, descrevendo brevemente a situação da pandemia no país daquele momento. Outra representante do Tribal Fusion que esteve na Live foi Janaina Nicolau de Maringá-PR, que naquela ocasião apresentou um solo de Dança do ventre estilo cabaré.

No dia 22/08, Dayane Leme, trouxe novamente o Tribal Fusion para suas Lives, tendo como representantes e fazendo sua estréia como solistas as bailarinas Flávia Araújo com um Tribal Fusion Tango e Miriam Borges com um Tribal Brasil, ao som de Johnny Hooker.

 

Infelizmente estas Lives não estão mais disponíveis, o que as tornaram eventos únicos. 

Ana Paula Fávaro, de Curitiba-PR, entre Julho e Setembro, organizou semanalmente sob os títulos Live Cultural e Live Show, apresentações que eram divididas entre três momentos

- Entrevista da convidada- onde ela contava um pouco de sua trajetória;

-  Apresetação de Dança;

-  Finalizava com uma pequena explicação sobre o estilo com dicas de passos .


Os destaques do Tribal foram:


 Mariana Tachibana (27/07):

| Link para assistir a apresentação |

 

Myma Fávaro e a estreante Andressa Falkovski (21/08):

| Link para assistir as apresentações |

 

 Yasmin Zayn (25/08):


O Solo Rock bellyfusion com espada da Yasmin:

| Link para assistir a apresentação |

No dia 28/08, Ana Paula Medeiros, deslumbrante e versátil, fez uma dupla apresentação começando com "Tombei" de Carol Conka e fechando com "Moongate" de Samel.

| Link para assistir a apresentação |

 A anfitriã Ana Paula Fávaro apresentou-se no dia 02/09.

| Link para assistir a apresentação |

 

Para finalizar, Aerith Asgard promoveu Lives entrevistas.

A primeira aconteceu em 11/05 com Hölle Carogne (RS) onde abordaram e tiraram dúvidas sobre o Dark Fusion de forma muito leve e objetiva.

Essa Live ainda tem trechos disponíveis nos Stories da Aerith:

| Link para acessar |

 A outra Live aconteceu em 14/07 com o tema: "Desenvolvimento de Personagens na Dança", com Keila Fernandes. As anfitriãs deliciaram os participantes com uma retórica / debate assertivos e embasados sobre consistência de pesquisa / referências e performances no Tribal Fusion , seguem links das duas partes:

| Parte 1 | Parte 2 |


Adaptar conteúdo prático e teórico em eventos virtuais foi e está sendo uma alternativa corajosa ante todo o desânimo que poderia se instalar, afinal, esses eventos demandam energia, trabalho e dedicação tanto quanto os presenciais, e a garantia de uma audiência mínima, assim como eventos presenciais, não existem. Mesmo não tendo despesas percebidas (como alugueis , cachês , deslocamentos, etc)  não quer dizer que esses eventos virtuais não custem caro só porque são gratuitos, já que eles são a gentileza disponibilizada de todo o investimento  de anos de estudo, experiência e tempo entregues a nós, pelo único propósito da manutenção e motivação à dança.

Portanto, concluo com o pedido: Assistam as Lives !

Inté!

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Resenhando-PR


Esther Haddasa (Londrina-PR) é mineira de Conselheiro Lafaiete, graduada em Moda pela Universidade Estadual de Londrina, membro fundadora da cia Caravana Lua do Oriente, formada em danças árabes pelo método da Escola Rhamza Alli – Londrina ,PR.  Clique aqui para ler mais post dessa coluna! >>

[Resenhando-SP] Dark Fusion Brazil Online - 1ª Edição

 por Irene Rachel Pattelli



No dia 31 de agosto estreou o programa voltado ao estilo, Dark Fusion Brazil Online no canal do youtube do Studio Online - Gilmara Cruz. Estava muito interessante, curti a dinâmica de ter apresentações e explanações intercaladas, o tamanho do programa ficou bem agradável, nem  demais nem de menos, me senti animada para o próximo.


O programa contou com as apresentações das bailarinas:


Rhada Naschpitz (RJ)


Shabbanna Dark (DF)


Honora Haeresis (CE)

Gilmara Cruz (SP)

Idealizadora e organizadora do evento


Akzara Martini (Venezuela)

Entrevista sobre Dark Fusion

Kambrah Gil (México)

Entrevista sobre Dark Fusion


Ariellah (EUA)

Entrevista com a criadora do estilo

O programa pode ser visto na íntegra nas versões português e inglês:


Versão em português:


Versão em inglês:


O depoimento da Shabbanna sobre o “Piercing Wings” foi muito bom, com informações super relevantes sobre o preparo para a performance e cuidados.


Para os amantes do estilo (seja profissional, curioso, aluno, etc) o programa é um prato cheio e espero que traga mais força à cena dark fusion que anda bem murcha em São Paulo/SP, mesmo antes da quarentena o estilo já não estava tão forte. Já em Curitiba/PR e Rio de Janeiro/RJ vemos mais eventos ligados ao mesmo.


Esperamos que após a quarentena possamos ter eventos voltados para o dark fusion em SP com bastante público e participantes.


Minha esperança é que pós pandemia o mundo da dança volte borbulhante com muitos eventos presenciais. Enquanto isso seguimos protegidos a espera da vacina.


Beijinhos virtuais e até a próxima matéria!!!


#vemlogovacina


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Resenhando-SP



Irene Rachel Patelli (São Paulo-SP) é técnica em dança formada pela Etec de Artes/SP, coreógrafa, bailarina/dançarina, performer, professora de tribal fusion, dark fusion e ATS. Formação em yôga, pesquisadora de ghawazee e zaar. Clique aqui para ler mais post dessa coluna! >>

[Resenhando-SC] Atividades e eventos online durante a pandemia

 por Aline Pires

Muitos devem ter visto o meme “Que saudade de ir ao teatro, né minha filha?”. Sem ir ao teatro tanto para assistir ou para realizar espetáculos, e sem poder organizar haflas e apresentações informais em seus estúdios, os profissionais buscam nas atividades online uma forma de suprir a necessidade do contato do público com a arte, integrando as alunas e colegas bailarinas em lives, challenges, e shows gravados que são postados no youtube.  Por conta da pandemia, não estamos realizando eventos com a mesma frequência, colocando-os mais para o fim do ano, porém aqui nesse Resenhando irei mostrar o que anda acontecendo na forma online, e nos próximos, irei focar também em eventos passados dentro deste período que o blog ficou fora do ar, então tudo será relembrado aqui! Lembrando que temos uma variedade de mostras online e lives pelo país, e altamente recomendo assistirem os trabalhos dos seus profissionais favoritos nas redes sociais. Confira aqui dois acontecimentos online em Santa Catarina:


Tribal ATS® Live Duet Show por Cintia Vilanova, com alunas do estúdio Raqs Florianópolis

A professora Cintia Vilanova e alunas integrantes do Sangha FCBD® Style se apresentaram em um live show no instagram no início da pandemia. São elas: Lívia Gomes, Elenira Santos, Carol Araújo e Ana Terra de Leon. Segundo Cintia Vilanova, “Cada uma dançou uma música comigo de repertório lento aplicando o sistema de improviso do estilo em duplas, dentro da possibilidade de lives compartilhadas do instagram. Foi uma experiência incrível, e mesmo com tantos ajustes necessários, a gente conseguiu realizar as trocas de liderança, colocar movimentos que amamos e sentir o poder desse estilo na sua essência: o improviso coordenado em grupo, no caso, em duplas.” Aqui vai mais uma idéia para professoras colocarem em prática os aprendizados das alunas de forma online, motivando assim a turma a usar figurino durante a pandemia (todas com saudade!) e testar seus conhecimentos com o acompanhamento da professora.







Fusion challenge por Aline Pires, com alunas do La Lune Noire Estúdio de Dança

Resolvi montar um desafio online para minhas alunas no instagram, colocando-as em evidência e dando aquela motivada nos estudos. Este aqui foi um deles, a idéia era que cada uma continuasse a dança de onde a última pessoa parou, com a música "Sage" de Beats Antique. Tem várias ideias de challenge que as professoras podem realizar com as alunas; além de possivelmente atrair novos praticantes, os challenges tornam a rotina das aulas mais divertida e integram as alunas com suas colegas, além de aumentar o engajamento das redes sociais da professora.




Irei mencionar aqui também de forma resumida minha participação no show Conexões Tribal Online Show (organização de Karine Neves). Como faz parte do Resenhando do RS, não farei a resenha deste show, mas aguardem que ele deve aparecer na coluna do Rio Grande do Sul!

 

Não deixe de acompanhar bailarinos que estão realizando suas mostras online! Principalmente porque em shows não presenciais a questão do ingresso é bastante diferente da forma presencial. Então, caso tenha condições de colaborar com as vaquinhas dos artistas, pense nisso como um ingresso da mesma forma que seria se você fosse ao teatro para assistí-los. Além de assistir shows, estamos tendo a oportunidade de estudar com diversas pessoas do país e do mundo através da videoconferência, portanto continue seus estudos com um profissional caso tenha essa possibilidade, sua dança agradece!

 

Obrigada e até o próximo!


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Resenhando-SC


Aline Pires (Florianópolis-SC) é bailarina e professora de dança oriental árabe e fusion bellydance/tribal fusion natural de Florianópolis, Santa Catarina e proprietária do La Lune Noire Estúdio de Dança. Clique aqui para ler mais post dessa coluna! >> 

[Flamenco - das origens à fusão] Vivendo a dança e dançando a vida

 por Karina Leiro


Quando fui chamada para voltar a escrever para o blog fiquei me perguntando que rumo daria a esta publicação, se seguiria do ponto onde parei, e inicialmente decidi que seria assim. No entanto, este momento de pandemia com todas as transformações, medos e dores que causou, fez com que minha escrita tomasse outro rumo.

Ao preparar uma oficina de movimento e expressão que ministrei no mês de agosto, entre outros materiais, voltei a ler Corpo Poético, O movimento expressivo em C. G. Jung e R. Laban e as coisas relidas vieram com outra carga de significado, devido ao momento que atravessamos. Nas minhas aulas online, adaptadas ao novo contexto, também foi ficando cada vez mais evidente a importância do contato com o nosso corpo. As aulas de dança, que naturalmente já traziam essa conexão e essas descobertas de si mesmo, ganharam uma importância ainda maior na vida das pessoas quando o isolamento as empurrou a ficarem sós, consigo mesmas. Também neste período, outras pessoas entraram num turbilhão de afazeres devido à mudança da rotina e ao acúmulo de funções, inclusive muitas afirmando que estavam trabalhando muito mais. O momento de dançar passou a ser, então, o único momento para si: momento de liberar as tensões, de fluir e respirar. 

No livro citado acima, Vera Lucia Paes de Almeida fala do Movimento Expressivo e se fundamenta, principalmente, na psicologia analítica de Carl Gustav Jung e nas teorias de Rudolf Laban. Jung defende que a criatividade, que o ser humano muitas vezes vai perdendo na medida em que cresce, não é privilégio dos artistas, mas é própria do humano e necessária à saúde psíquica de todos, provendo, inclusive, ferramentas para lidar melhor com as questões da vida. Sob a perspectiva Junguiana a arte em geral e consequentemente a dança, é vista sob o ponto de vista psicológico, criativo. Através do movimento, resgatamos o potencial poético, aquela capacidade que temos de nos surpreender e nos encantar perante a vida. Dessa forma, o trabalho de conscientização corporal possibilita o acesso à imaginação criadora e nessa perspectiva, a consciência envolve, além do pensamento, a sensação, o sentimento e a intuição.

Em Laban predominam os aspectos pedagógicos e artísticos do movimento, mas ele também afirma que, com o advento da formação da sociedade industrial e a mecanização da vida, nossa civilização perdeu o contato com a qualidade poética do movimento ao se preocupar apenas com suas funções práticas. Diz ainda que os desequilíbrios físicos e psíquicos decorrentes desse distanciamento da poética do corpo, podem ser recuperados pela prática de exercícios compensadores e da consciência do movimento, criando estados mentais poderosos.

Ao propor nas oficinas e nas minhas aulas regulares, atividades que contemplem essa abordagem, pude perceber o potencial para o desenvolvimento de jogos lúdicos surpreendentes e a ativação da energia criativa que resultou num colorido na performance dos alunos ou profissionais que participaram dessas práticas. Ao mesmo tempo, isso acaba por repercutir na vida, quando a força criativa ativada, leva a enxergar novas possibilidades. O contato com o corpo e a exploração das suas possibilidades nos leva a questões como: Porque nos movemos, sempre da mesma maneira nos mesmos planos, velocidades e intensidades? Então, na pesquisa de novas possibilidades no corpo, ele, o corpo, nos mostra que existem novas maneiras de se mover na vida e que a vida, sobretudo nos momentos de crise como agora, nos pede isso.

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Flamenco - das origens à fusão



Karina Leiro (Salvador-BA) é bailarina, professora e coreógrafa de Fusion Belly Dance e dança flamenca e certificada em FCBD® Style. Atualmente mora em Salvador onde atua na área da dança.  Clique aqui para ler mais post dessa coluna! >> 

[Resenhando-SP] Tribal e ATS na quarentena

 por Irene Rachel Patelli

Quarentena vigorando em São Paulo desde março e como fazer com os eventos, aulas, oficinas, etc?

Pois é. A pandemia trouxe uma realidade que é avessa ao que aprendemos no ATS sobre estarmos juntas, unidas, dançando em grupos, ela veio e chacoalhou a todos. Mas com essa nova realidade também vieram novas alternativas e a galera se recriando e reinventando. E assim, embora o baque, o povo voltou com tudo em aulas, shows, oficinas tudo online e muito se tem feito. Um exemplo é a participação de grupos de ATS, cada uma na sua casa dançando juntas, houve também uma porção de coreografias que foram postadas como desafios para afastar o fantasma da tristeza de estar longe das salas de aula e palcos que tanto amamos.


Coreografias passadas pela professora Dayeah Khalil de Santos (SP)

Abaixo o Ptah Dance Group que tirou o primeiro lugar na mostra AADC (Amigos dos Animais Dançam e Cantam) pela causa animal.

  

Estúdios como o Symbios Tribal, o Estúdio Fairuza e muitos outros, e várias/os professoras/es se adaptaram para aulas on-line, cursos, oficinas entre outras várias atividades que andam acontecendo, tudo pela internet. 

Professora Fairuza e algumas de suas alunas a todo vapor nas aulas on-line.

(Com os sorrisos mais lindos porque dançar é vida, saúde e felicidade. ❤ )

Curso com certificado pela professora Dayeah Khalil de Santos (SP) com aulas gravadas.


Para alguns, tanto professores quanto alunos, houve o problema da adaptação e foram testados muitos programas de conferência, alguns optaram por aulas gravadas, outros on-line. Houve alunos que adoraram poder fazer aulas em casa, outros que preferem estar junto à turma na sala de aula porque em casa sozinho é bem diferente da baguncinha da sala de aula, professores que curtiram poder acessar pessoas que não podiam fazer aulas por morar muito longe, outros que não se adaptaram por toda uma questão técnica como por exemplo as correções e a preocupação com o aluno fazer algo que possa prejudicar ou machucar alguma parte do corpo e por aí vai um monte de prós e contras. Mas não existe certo e errado, o que existe é a palavra do momento
“adaptar-se”.

Infelizmente, há o porém de quem não tem internet ou possui uma internet muito ruim, já que muitas pessoas tem trabalhando “home” ou usando mais a internet de casa por não  poder sair e, por consequência, causando grande instabilidade nas redes de bairros residenciais;há também o problema da falta de espaço que é bem complicado. Mas vamos aos poucos adaptando nossa realidade atual, nos protegendo como podemos, quem pode ficar em casa fica, quem tem que trabalhar “alkingél”, máscara e todo cuidado, assim seguimos com muita esperança que a vacina logo saia e possamos logo abraçar a todas as pessoas que nos são queridas. Enquanto isso muita videoconferência pra fofocar, rsrs.

Que venha a vacina e depois muita dança!!!

Ansiosa por poder logo mais falar sobre os eventos ao vivo e reencontros emocionantes.

Beijinhos e abracinhos virtuais, 

Irene Patelli

 

#fiquemseguras  #saiforacovid


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Resenhando-SP


Irene Rachel Patelli (São Paulo-SP) é técnica em dança formada pela Etec de Artes/SP, coreógrafa, bailarina/dançarina, performer, professora de tribal fusion, dark fusion e ATS. Formação em yôga, pesquisadora de ghawazee e zaar. Clique aqui para ler mais post dessa coluna! >>

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