[Estilo Tribal de Ser] Gul-i-peron

por Annamaria Marques

Saudações a todos!

Hoje vamos voltar à tribo Kuchi e falar sobre Guls.

Os Guls ou Gul-i-peron (flor para vestir) são amuletos bordados com miçangas usados para embelezar vestidos e outros tecidos. Cada um é feito à mão, com miçangas de vidro e linha de algodão.

Além dos adereços, é costume faze estes mesmos bordados em pequenas bolsas e porta níqueis.



Outros nomes incluem: "Wati", "Tikaii", "Tiki", "Sina gul", "Sina gul", "Mat gul".

Gul também é um termo usado para designar padrões de tapeçaria do Turcomenistão, em forma de medalhões

Mardi Love



Mardi Love é a maior referência para aqueles que se identificam com o estilo mais adornado de Tribal Fusion. Depois de trabalhar com o estilo minimalista do Urban Tribal, ela ajudou a esculpir os figurinos ricos e complexos do The Indigo. Ela foi a primeira a adotar uma versão adaptada dos búzios usados na dança do Rajastão colocando-os no cabelo; também criou um dos estilos mais populares de cinto usados nos anos 2000 combinando a “shisha” indiana com Guls afegãos e adicionando franjas de lã.

Mais imagens:







Fontes:



[Resenhando Internacional] The Mini Massive in Tokyo 2016

por Sara Félix



Se existe uma coisa que posso dizer é que, “a persistência te leva à conquista”.

Essa viagem a Tokyo foi imprevisível! 

Numa bela manhã de terça – feira no ano de 2013 recebo um e-mail com o convite de Tori Halfon para apresentar- me no gala show do The Tribal Massive Spectacular, um evento aclamado por bellydancers do mundo todo. 

Eu por vez me organizei com tudo e perto da partida para Las Vegas (EUA) meu visto americano foi negado, uma surpresa decepcionante.  Por mais três anos consecutivos inúmeras tentativas de vistos foram negados. Gastos incalculáveis nas idas e vindas para São Paulo, sem falar nos desgastes e traumas passados na cabine do consulado americano. Algumas pessoas tentaram inclusive me desencorajar, mas definitivamente eu não poderia aceitar que a proposta do Massive chegasse ao fim.

Sendo assim, Tori Halfon imediatamente transferiu minha participação do gala show e o curso pelo qual eu buscava para me instruir. Só que dessa vez em Tokyo, uma cidade tecnológica no outro lado do mundo.

Naquele instante uma mistura de sentimentos borbulhou dentro de mim e eu pude enxergar uma viagem absurdamente fantástica. The Mini Massive in Tokyo é um evento tão importante quanto o de Vegas, porém em uma forma reduzida na grade de professores sendo cinco dias de curso totalizando 40 horas de estudos.

TOKYO AÍ VOU EU...



Sorte a minha ter uma aluna e amiga tão aventureira quanto eu. Katia Iwanowski foi minha companhia durante toda a viagem. Em poucos dias, sem traçar roteiro algum, agilizamos o visto para o Japão, as passagens aéreas e hotel tudo por nossa conta.

Foram 14 horas de São Paulo até Abu Dhabi e mais 10 horas de Abu Dhabi até o Japão, contabilizando, com as esperas na salas de embarque, o total de 2 dias de viagem. Amanhecia, anoitecia e a gente não descia do céu! Depois desse “chá de cadeira”, finalmente chegamos. Tokyo é uma cidade acolhedora com costumes de dar inveja! Uma cidade organizada, limpa e principalmente educada. Uma cidade regrada e que realmente funciona. Muitas coisas nos chamaram a atenção: desde a linha do metrô pontual nos milésimos de segundos até a generosidade das pessoas em deixar as escadas rolantes com espaços livres no lado direito para os que tivessem pressa, passar; bem como a educação dos pedestres no trânsito ao atravessar somente quando abre o sinal mesmo que não esteja passando veículos. O mais curioso foram os hábitos alimentares... Cada dia que saíamos para comer achávamos coisas inusitadas, todas as refeições ficavam expostas em vitrines para fora do restaurante e até macarrão com pão eles colocavam na vitrine. Nós comemos muito peixe cru e algas de todas as espécies possíveis, procurei experimentar de tudo mesmo não gostando de alguns. 



Escolhemos o hotel em um bairro próximo ao local do curso (Nishi Shinjuku). Neste bairro tinham excelentes restaurantes e pudemos saborear de muitos pratos exóticos. Chegamos alguns dias antes e aproveitamos para conhecer museus, parques, templos, zoológicos, feiras e shopping. O que realmente valeu a pena de comprar lá, foram roupas e cosméticos com preços bem acessíveis. O mais divertido de tudo foi que todos esses passeios nós fizemos nos deslocando de metrô. Acredito que dessa forma a gente vivenciou realmente o cotidiano da cultura japonesa. Com o mapa da cidade, o mapa da linha de metrô em mãos e um pouco de inglês a gente conseguiu se virar tranquilamente. Agora posso dizer que não tenho medo de viajar para lugar nenhum mais desse mundo; a experiência é sábia!



No primeiro dia de curso fomos muito bem recebidas, Aco Yamazaki, uma das organizadoras e anfitriã do evento, recebeu-me com um abraço carinhoso e apertado, que me transmitiu segurança e aconchego. Neste primeiro dia tive o prazer de conhecer também Kelli Li, Camew Megumi, Binita Haria, Tida Naomi, Emiko Asano e Maki Arai, todas alunas do grupo profissional de Aco, com o qual dividimos espaço em sala de aula com o mesmo objetivo. E finalmente tive o prazer de conhecer Amy Sigil e o seu fantástico trabalho. Amy tem a capacidade de energizar positivamente a todos que estão a sua volta, uma pessoa extremamente humilde e brincalhona. Ela gosta muito de trabalho em conjunto e isso foi um ponto forte para meus estudos, suas dinâmicas são sempre muito divertidas e interessantes. Uma das atividades exploradas em sala de aula foi a construção de movimentos acrobáticos em solo e em grupo. Pesquisamos formas de construir uma coreografia e nessa aula me dei conta que não sei nada sobre dança. A didática de Amy abriu minha mente e me fez enxergar que as formas mais simples são as mais complexas. Amy aplicou em no terceiro e quarto dia o ITS (Unmata), um sistema desenvolvido por ela desde o ano de 2002. Esse sistema é como um jogo que te faz interagir em equipe e ficar conectada com o grupo do início ao fim da música. Se não prestar atenção... Baila! Eu amei de mais fazer aula com ela, saia todos os dias esgotada e ansiosa para o próximo dia.


Já as aulas de Jill Parker foram basicamente repertórios de shimmies. Eu pude compreender melhor a leitura de cada movimento. Jill aplica suas aulas com tranquilidade e clareza nos deixando descontraídas durante a aula toda. Durante todos os dias de curso com ela, estudamos movimentos básicos e avançados, snake arms, improvisação e muitos deslocamentos. 

Tive a honra de apresentar uma coreografia construída ainda em sala de aula juntamente com Jill Parker e algumas alunas do curso na noite de Gala, abrindo o show com esta apresentação. No backstage tive uma crise de nervos... (Risos...), pois o rapaz da iluminação me perguntava qual a melhor luz para minha apresentação, mas ele só falava em japonês. A gente não se entendia e o tempo de passagem de palco se esgotava. Foi um sufoco e eu tremia de nervos. Emiko Asano foi uma das bailarinas que me deu suporte no camarim, pois ela era a única no momento que falava mais ou menos o inglês.



Engraçado como a gente aprende se “ferrando”. No camarim todas as bailarinas japonesas tinham seu próprio espelho com suporte de mesa para a make, diferente daqui do Brasil que todas já contam com camarins iluminados e com espelhos. Pra falar a verdade, até pensei em levar um espelho maior, mas como a viagem é longa e entre despachos de bagagens no aeroporto, achei melhor não levar para não correr o risco de quebrar na mala. Maquiei-me apenas com o pequeno espelho do estojo do blush, inclusive coloquei os cílios postiços com a ajuda deste espelhinho. Enquanto todas estavam no glamour com seus espelhos com suporte, eu “me ferrava” com um micro espelho na mão e me maquiava com a outra. Mas no fim tudo deu certo, levei comigo na bagagem um jeitinho brasileiro (Risos...). Apesar de estar um pouco nervosa acho que para minha primeira apresentação internacional eu me “dei bem”, consegui estar pronta e executar minha coreografia como deveria. Desci do palco extasiado de emoção e com sensação de missão cumprida. 

Hoje me sinto realizada por ter participado de um elenco de tão alto nível, principalmente em ter o reconhecimento por parte deles. Explorei muito do curso e muito da cultura japonesa e só posso dizer obrigada pela oportunidade Tori Halfon, obrigada pelo aprendizado Tokyo. Foi majestosamente incrível!

















Bellydancer na empresa Sara Félix, artista e professora na empresa Tribal Art Company e diretora do espetáculo Fusion Art Festival. Formada em Educação Física pela PUC- PR, atuante na área da dança desde 2008.

[Retalhos de uma História] Fifi Abdou

por Juh Najlah



Fifi Abdou talvez tenha sido a bailarina de Dança Oriental mais polêmica. É admirada por milhões e, igualmente, odiada e considerada vulgar por outros milhões de pessoas. Tornou-se um ícone da Dança Oriental.


Nascida em 1953 com o nome de Atiyat Abdul Fattah Ibrahim, em uma família pobre, quando menina ficava em casa assistindo filmes das bailarinas Tahia Carioca e Naima Akef, entre outras, imitando seus passos.

Determinada a se tornar bailarina, fugiu de casa aos 12 anos, com uma amiga que era artista de uma companhia de dança. Mais tarde tornou-se empregada doméstica de um músico que acabou descobrindo o seu talento e a iniciou na carreira profissional.



Sua personalidade forte, tanto no palco como nos bastidores, fizeram dela uma celebridade no Egito, a ponto de ser chamada por muitos como a quarta pirâmide do Egito. A ousadia é sua marca registrada. 

Seu nome esteve envolvido em muitos escândalos. Seus controversos shows em locais cinco estrelas a fizeram  famosa, Além disso foi envolvida em muitas polêmicas, a fim de aumentar a atenção e comoção, o que deu certo. Fifi Abdou marca presença tanto nos tribunais como nos salões de baile. Como resultado, ela nunca sai sem seus guarda-costas para protegê-la contra os excessos de admiradores ou adversários. Apesar de a rede de televisão egípcia ter proibido a exibição de todos os dramas estrelados por Fifi, sua popularidade permanece inalterada.


Além de bailarina e atriz, tornou-se também uma mulher de negócios. Seu faturamento é alto, tendo sido considerada uma das mulheres mais ricas do Cairo, tendo, entre seus bens, mais de cinco mil roupas de dança do ventre. Apesar disso, nunca se esqueceu de sua origem humilde. Fifi faz doações para aproximadamente 30 famílias carentes, mas os islâmicos dizem que seu dinheiro é sujo e ilegal, que não deve servir de alimento para ninguém. Ela contesta, dizendo que seu dinheiro é bonito, porque ela o ganha graças a seu árduo trabalho. Que no meio do inverno, ela dança descalça, sobre um chão frio, enquanto mulheres de alta sociedade, vestidas em pele, assistem-na na platéia. Sua personalidade é rebelde.

Muitas mulheres a veem como uma heroína pela sua audácia em uma país onde ser mulher acarreta a vivência de muitas dificuldades, principalmente se essa mulher for também artista.

Mesmo em suas últimas produções, ela ainda encontra inspiração para acrescentar algo mais à sua performance de dança, sempre com muita criatividade.



Entre suas características marcantes está seu estilo solto e improvisado, além de causar inveja a qualquer dançarina com seu estonteante shimmy (tremor dos quadris). Em sua orquestra, o alaúde toma frente, para atuar em combinação com seus shimmies.  Ela afirma que não teve professora que a ensinasse os passos, todos surgiram de dentro dela. O seu forte é a interpretação da música, muito mais do que a utilização de sequências elaboradas. Tem controle admirável sobre seu corpo e uma presença de palco e sorriso cativantes.



Bibligrafia:



[Resenhando-PR] III & IV Encontros de Folk & Metal PR

por Aerith Asgard


Olá pessoal!

Devido a proximidade dos dois últimos Encontros, decidi fazer uma resenha só sobre os dois. De certa forma, uma edição acabou complementando a outra também. Bora conferir o que rolou? ;)

Para quem ainda não conhece o "Encontro Folk & Metal", um breve histórico: ele começou em 2013 no Rio de Janeiro, idealizado por mim (Aerith) e meu marido (Maiko Semihazah). Em 2015 nos mudamos para a cidade de Curitiba e continuamos nossa proposta também por aqui. O Encontro no Rio não terminou, seguindo em frente sob coordenação da Jackie Alves. Para quem tiver interesse sobre os Encontros no Rio ou em São Paulo (sob coordenação do João Neto), curta a nossa fan page do Aliança Folk & Metal BR, onde divulgamos informações sobre os três Encontros. ;D




PROPOSTA DOS ENCONTROS: Nossos Encontros procuram manter a gratuidade das atrações e atividades, pois é embasado em contribuições artísticas de seus participantes Carinhosamente chamamos nosso Encontro de um "evento de fãs para fãs", pois todos cooperam para que este se realize, criando um ambiente de amizade espontâneo e informal, com respeito e valorização da Arte, tornando-se nosso espaço de manifestação cultural.


A terceira edição foi realizada no dia 25 de setembro de 2016, no Parque São Lourenço, localizado na cidade de Curitiba-PR. A equipe da terceira edição contou com a participação minha (Aerith), Estela Z., Jonas Zaduski e Maiko Semihazah.

Foto de Chaos Design

Devido às bruxas e magos do Encontro que fizeram seus rituais de magia para que a previsão de chuva mudasse, tivemos um dia agradável com tempo estável, com direito ao sol, que estava meio tímido pela manhã, mas que foi ganhando força ao longo do dia. Apesar dos contratempos que tivemos nesta edição, a energia positiva entre os participantes a tornou especial, proporcionando um ambiente de amizade, respeito e divertimento.

Ao chegarmos no local, os expositores eram o primeiro indicativo de estarmos pisando num universo a parte. Observando cada "estande" ao estilo piquenique do Encontro, víamos uma variedade de produtos, desde chaveiros, porta-níqueis, beads, pingentes, brincos, etc até machados, escudos e muitos hidroméis!

Foto de Sergio Silvestri


Aos poucos os participantes caracterizados iam chegando e ajudando a criar essa ambientação de "terra pagã de faz de conta" que só quem participa do Encontro sabe do que estou falando! hehehe Os fotógrafos confirmados também apareceram para capturar, cada qual sob sua visão artística peculiar, cada momento especial dessa jornada.


Fotos de Chaos Design


Os músicos aproximavam-se e começavam a aquecer e animar o pessoal com suas composições celtas e também do folclore brasileiro, ao bom estilo informal das Jam Sessions. A nossa "Roda de Músicos" contou com a participação dos músicos: Luís FitzPatrick (membro fundador do Gaiteiros de Lume | gaita de fole, flautas e hurdy gurdy), Raoni Paes (membro fundador do Jornada Ancestral | gaita de fole), Bruno Novak (tambor), Gabriel Inague (hurdy gurdy), Letícia Goularte (acordeon) e João Borth (violino).PS: Se eu esquecer de alguém, por favor, me lembrem! 

Foto de Sergio Silvestri


Pela segunda vez, tivemos o Concurso de Caracterização em nosso Encontro. Nesta edição fizemos algumas modificações em relação ao Concurso da edição passada:

-  05 jurados convidados que não fazem parte da equipe organizadora do evento;
- prêmios presenteados pelos expositores-participantes para os três primeiros colocados na categoria adulta e uma categoria infantil premiada;
- as categorias adultas foram divididas em: performance, criatividade e fidelidade histórica do costume.

Os jurados convidados desta edição foram:


Jurado: Pamela Dias | Foto de Chaos Design

Pamela Dias, estudante de Design de Moda e organizadora de eventos e encontros de jogos e RPG em Curitiba, como Ludus Con, RPG Urbano, entre outros.


Jurado: Carlos Machado | Foto de Chaos Design


Carlos Alberto Machado, membro fundador da Loja Paraná do Conselho Steampunkonde atualmente é comendador; e  organizador do GorpaCon 2016, o maior evento nerd de Guarapuava, na região Centro-Oeste do Paraná.


Jurados: Alexandre e Evy (Toca-PR ) | Foto de Sergio Silvestri


Alexandre Erwin Ittner, um dos administradores da Valinor, o site brasileiro mais antigo dedicado à obra tolkieniana e também da Toca-PR do Conselho Branco. E Evy Schneider, cosplayer há 10 anos com mais de 30 personagens já feitos, os quais já lhe permitiram primeiras colocações em concursos.

Jurado: Segio Silvestri



















E o fotógrafo Sergio Silvestri, que tem formação na área de música antiga, especialmente na medieval. 

Com toda certeza nossos jurados tiveram uma tarefa bastante difícil em escolher as caracterizações que mais se destacaram no Encontro. Todos levantaram pontos muito relevantes a serem considerados, como a interpretação/ incorporação de personagem durante o Encontro, fidelidade e coerência histórica das peças , customizações feitas à mão do próprio participante e não só as compradas, criatividade e estória da personagem foram itens levados em consideração na avaliação.

Nesta edição também tivemos prêmios presenteados por nossos expositores-participantes aos ganhadores do Concurso de Caracterização:

Vicente Salles dos Santos | Foto de Chaos Design

O participante Vicente Salles dos Santos, destacou-se por sua caracterização muito fidedigna ao guerreiro nórdico. Ele mesmo confeccionou toda a indumentária e armamento, sendo considerado o participante mais completo, que ganhou na categoria "Fidelidade Histórica".Vicente foi presenteado por uma amostra de hidromel do Stonehenge Empório, um par de beads para cabelo/barba da Drakkar Artes e um porta-níquel do Castro Cutelaria.

Guiro Luan | Foto de Sergio Silvestri







O participante Guiro Luan, interpretou um faun/ sátiro e ganhou na categoria de "Melhor Performance" por ter incorporado o personagem desde quando chegou no Encontro, interagindo com todos os participantes que se aproximavam. Ele foi presenteado por um par de elixires de Mana e Saúde do Empório de Elixires, um par de beads para cabelo/barba da Drakkar Artes e um par de brincos com areia e água de mar da Eärédien Art.

Harunozake | Foto de Gean Ferronatto







Na categoria "Criatividade", a elfa-xamã-tribalista, Harunokazechamou a atenção pela customização e elaboração da personagem, criação própria da participante baseada na sua personagem de RPG. Ela foi presenteada por um par de brincos de orelha élficas da Luna's Yardum par de beads para cabelo/barba da Drakkar Artes e uma caixa decorativa e encantada da A Casa MáGica.

Irmão do Guiro | Foto de Sergio Silvestri



E na categoria infantil, o irmão mais novo do  Guiro (desculpe, não sei o nome), foi presenteado por um pingente de presa verdadeira de javali da Taberna de Arte e um chaveiro de couro  do Castro Cutelaria.

Ao mesmo tempo que acontecia o Concurso De Caracterização tivemos uma roda de dança puxada de forma espontânea pela Adri Treska e participantes do Encontro. Foi realmente um dos momentos mais emocionante e mágico do evento. O círculo mágico foi evocado ao som da banda Jornada Ancestral.


Encerrando a terceira edição, tivemos a Roda de Dança Tribal com participação minha (Aerith) e das alunas da Gilmara Cruz: Persephone LeFay, Ingrid Marina, Gabriela GuilgenKamila Costa, Francielle Martinelli e Amy Gardien. Todas estavam lindas mostrando sua expressão em forma de arte e dando vida em forma de dança.

Abaixo tivemos alguns momentos coreografados e outros de improviso com os músicos presentes: Raoni Paes(gaita de fole)Bruno Novak (tambor), Gabriel Inague (hurdy gurdy), Letícia Goularte (acordeon) e João Borth (violino).



Seguem os vídeos das apresentações de tribal fusion:













Gosta de humor? Então,assista a cobertura do canal Era Games do III Encontro com participação do Everton Rosa, Capitão e Everton do Canal Peixe Frito :

Clique na imagem para acessar o vídeo



Agora bora "falar" sobre a 4ª edição!

Nosso IV Encontro de Folk & Metal PR foi realizado no dia 13 de novembro, no Parque Barigui.

Nesta 4ª edição tivemos a "entrada" do Alersson Kapuśniak e do Raoni Paes na equipe dos Encontros Folk & Metal PR e, respectivamente, eles abraçaram as coordenações de Gincana e Roda de Músicos com muito afinco e determinação. Sem os dois, nada teria sido como foi! <3

Tivemos também o super apoio do Antonio ( Capitão) que, de forma improvisada no terceiro Encontro acabou sendo nosso apresentador e, no 4º Encontro, tornou-se oficialmente o apresentador dos Encontros por ter dado super certo na edição anterior =) Juntamente ao Capitão podemos destacar o Everton Rosa, youtuber do canal Era Games, que, desde a segunda edição, vem cobrindo o evento de uma forma muito bacana e sempre trazendo o bom humor nos vídeos.















Nesta edição decidimos não realizar o Concurso de Caracterização devido à proximidade das terceira e quarta edições, pois acreditamos que ficaria meio custoso conseguirmos os prêmios, já que esses partem de brindes dos nossos expositores-participantes-apoiadores. Então, decidimos colocar em prática uma novidade ao Encontro: as gincanas.

A ideia de trazer gincanas ao Encontro já era algo antigo e que veio como sugestão dos próprios participantes dos Encontros do Rio de Janeiro, pois eles queriam poder interagir e confraternizar entre si e nada melhor do que brincadeiras para enturmar o pessoal. Infelizmente não conseguimos colocar em prática essa proposta por lá na época, mas acredito que em breve o pessoal dos Encontros Folks do RJ estarão animando atividades do gênero também(né Jackie Alves e Gisele Souza? ;) ).

Quando viemos para Curitiba a ideia das gincanas surgiu novamente na segunda edição, mas, infelizmente, ainda era tudo muito cedo. Após a terceira edição e com a entrada dos novos membros da equipe, decidimos tentar e colocar em prática essa ideia. Alersson vestiu a camisa de coordenador das gincanas e não haveria pessoa que melhor se responsabilizasse por esta novidade. Com a companhia do Antonio e do Everton, as gincanas se desenvolveram da melhor maneira possível e com muito  bom humor de todos os envolvidos, tornando-se um dos pilares do Encontro! Foi muito bacana de ver a animação do pessoal mesmo neste dia frio, nublado e com ventos(além do barulho do helicóptero que vez ou outra sobrevoava o parque).


Capitão, Everton Rosa e o Papagaio | Foto de Everton Rosa

As gincanas tomaram conta de todo o período do Encontro. Previstas para começar às 12h, em função do tempo ameaçador, as pessoas só começaram a chegar por volta das 14h. Assim, a primeira gincana que era o Caça ao Tesouro das crianças com o Capitão, acabou não acontecendo. Sugerimos que os pais levem suas crianças logo no início do evento (12-13h,), pois por volta das 14 horas começa o horário de pico do Encontro e não é legal misturar os pequenos com as atividades do pessoal adulto.

Jogo da Moeda | Foto de Gean Ferronatto
Queda de Braço | Foto de Gean Ferronatto

Bata no Oponente | Foto de Gean Ferronatto
Na sequência, tivemos o "Jogo das Moedas" para aquecer os participantes mais tímidos. Depois, tivemos "Guerreiro Bêbado", "Bata no Oponente", "Queda de Braço Viking", "Cabo-de-Guerra" - foram as brincadeiras favoritas dos participantes - e "Pique-Bandeira". Infelizmente a "Corrida com Troncos" não pode acontecer nesta edição, assim como o "Poema para os Reis". Deixo o vídeo do canal Era Games para vocês assistirem logo abaixo, pois explica e ilustra bem as gincanas

E nosso Rei e Rainha do Encontro foram: Vitor Farias Estefanovski e Harunozake, que foram coroados com peças feitas pelo artesão e membro da equipe Jonas Zaduski, proprietário do Stonehenge Empório.

Rei e Rainha do IV Encontro de Folk & Metal PR | Foto de Francisco Assis

























As oficinas realizadas estavam previstas na primeira parte do dia, mas em função dos participantes começarem a chegar só por volta das 13 horas, decidimos adiar as mesmas paras depois das 14 horas, acontecendo ao mesmo tempo que as gincanas. Por incrível que pareça, tal formato deu bastante certo e devemos adotá-lo nas próximas edições, já que cada participante acaba tendo um leque de opções a escolher e podendo fazer um pouquinho de cada atividade de interesse,


Oficina de Dança Tribal Fusion com Aerith Asgard | Foto de acervo pessoal


A primeira oficina foi a minha: "Oficina de Dança Tribal Fusion". A primeira parte da oficina era teórica, dando um apanhado geral sobre a história da dança tribal, suas precursoras, principais ícones, contribuições destas para a cena tribal , figurino e origens dos acessórios. A segunda parte foi prática e desenvolvemos uma aula experimental com as participantes presentes. Gratidão a todas que puderam participar da minha oficina para poder dividir com vocês um pouco do meu amor dessa dança. 💗


Oficina de maquiagem artística com  Gustavo Floering | Foto de Gustavo Floering


Após minha oficina iniciou a "Oficina de maquiagem artística - Criaturas Mágica" com Gustavo Floering, artista plástico de Recife que  estava na cidade e veio não só conhecer nosso Encontro, mas expor suas peças lindas do TerraTundra. Os participantes se mostraram bastante interessados e animados com a oficina. Pouco a pouco vimos a arte de Gustavo estampada no rosto dos participantes  do Encontro.


Clã Skjaldborg | Foto de Francisco Assis


Nesta edição tivemos a participação de Rafael Brazoloto e Lucas Cardoso, mestres e membros do Clã Skjaldborg, também apoiadores do Encontro desde a primeira edição. Primeiramente, Rafael nos fala sobre a restruturação do grupo e a união dos Clãs em um só. Em sequência,  tivemos uma breve explicação sobre o Combate Viking e HEMA, sobre as aulas, formatos e graduações adotados pelo Clã. Após a palestra, tivemos a demonstração de combate com indumentária e armamento real. Lucas empunhava uma espada e machado, já Rafael portava um escudo e espada. Os entusiastas e curiosos formaram uma roda para assistir a luta que empolgava o público pela qualidade e profissionalismo apresentados.


Foto de Gean Ferronatto


A Roda de Músicos, atividade informal que envolve os músicos-participantes que queiram realizar uma jam session ao ar livre entre si, animou o pessoal nesse dia tão cinza de Curitiba com suas composições da música folk tradicional.

Raoni Paes e o Jornada Ancestral tocaram algumas composições  para introduzir em seguida a palestra de Raoni. Eu, Aerith, apresentei-me com a banda em um desses momentos para o dialogo e interação entre as diferentes artes e artistas. Ao término da apresentação, Raoni iniciou sua palestra sobre "A Gaita de Fole Ibérica". Raoni desenvolveu bem sua palestra, prendendo a atenção do público a respeito do assunto abordado. Além de um breve histórico sobre a gaita de fole ibérica tanto na Europa, na Península Ibérica mais especificamente, como no Brasil, o palestrante também trouxe informações técnicas interessantes sobre o instrumento, comparando a Gaita de Fole Ibérica com outras Gaitas de Foles e suas notas alcançadas.

Para encerrar com chave de ouro, tivemos novamente o Círculo Mágico "puxado" novamente pela Adri Treska. Um momento mágico que evoca  a energia dos participantes em uma só direção.




Além disso, no finalzinho, Paulo Mauler realizou o sorteio para três pares de ingressos para o MMM (Maniacs Metal Meeting)festival de Heavy Metal de Santa Catarina, que ocorrerá de 09 a 11 de dezembro em Rio Negrinho / SC. Parabéns ao sorteados felizardos!

Muita gente já tinha ido embora quando formos tirar a foto geral, mas fica registrada a energia boa e alto astral dessa galera folk curitibana =D

Foto de Francisco Assis


E rumo à 2017 com mais novidades!


Abaixo algumas fotos dos expositores presentes nas 3ª e 4ª edições:


Drakkar Artes | Foto de Chaos Design

Stonehenge Empório | Foto de Chaos Design

Castro Cutelaria | Foto de Chaos Design

Sedna Artesanato | Foto de Chaos Design 
Mjolnir Meadery - Hidromel | Foto de Chaos Design
Empório de Elixires | Foto de Chaos Design

Pompéia Hidroméis | Foto de Francisco Assis

TerraTundra | Foto de Cristina Lara Lara

Luna's Yard | Foto de Cristina Lara Lara 
Rock Vest | Foto de Cristina Lara Lara



Tábula Venatus | Foto de Cristina Lara Lara

Dra Biscuit/ Toca-PR | Foto de Piotocos

Vídeo da cobertura realizada pelo canal Era Games do Everton Rosa com participação do Capitão:


Clique na imagem para acessar o vídeo



O quê o Encontro de Folk & Metal?





-Resenha Oficial do primeiro Encontro:

-Resenha Oficial do segundo Encontro:

- Resenha realizada pelo Culture World (SC):
1ª Edição | 






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