[Resenhando-SP] II Fest Vanna Tribal Bellydance

por Maria Badulaques



No último dia 02 de agosto, ocorreu em São Paulo no Espaço Vanna Tribal Bellydance o II Fest VTB. Houve uma grande confraternização começando as 14hs com o círculo de mulheres, sorteio de brindes dos expositores (Maria Badulaques e vários outros presentes) e coroando o encontro, lógico, muita dança.

Aldenira Nascimento, nossa anfitriã, possuída por Iemanjá abriu as mostras de dança com um solo de Tribal Brasil; aliás houve algumas apresentações deste estilo de dança, todas muito interessantes e cheias de energia. Acredito que eventos desta natureza nos permite, além de conhecer outros dançarinos, curtir a TRIBO, realmente apropriar-se do conceito que tanto buscamos: conexão.

Houve Bellymetal (essa modalidade não conhecia, gostei de ver o bellydance com uma pegada power), Bellydance tradicional, ATS®, Tribal Brasil, Dança Circular Sagrada, Tribal Fusion, Dança Cigana e houve até a morte da Frida :/ . Espero que alguém a ressuscite. Tá bem, vou explicar!!! Frida é a coreo (fusão) das meninas Fridicadas (Karina, Monica, Alessandra, Aldenira, Emi, Paula....noossaaa tem muita Fridaaaaaaaaa) e após dançarem em algumas oportunidades resolveram enterrá-la, tadinha! Gostei, vou ver se volta no Halloween, como Frida zumbi kakakaka.

O que chamou minha atenção, além do fato de todos estarem observando a dança dos colegas, foi a vontade de inclusive participar, a Dança Circular Sagrada, por exemplo, é uma modalidade que permite interação, e a focalizadora da Trupe Gira Ballo, Sandra Carvalho, abriu a roda aos presentes para que a conexão fluísse. Assim foi... Dança é libertação, sim! Bellydancers, tribalistas e todos que quiseram, puderam participar da roda e dançar. " Vou ficar mais um pouquinho....só pra ver se acontece alguma coisa nessa tarde de domingo..." No domingo não sei o que rolou, mas no sábado foi pura LUZ.

Como todos sabem, sou entusiasta do ATS®, amo-pratico-recomendo, então me misturei entre Karina e suas parceiras para uma grande roda cheia de snujs tilintando. As meninas são o grupo de alunas que se reúne e estuda com Karina, eu o ingrediente extra, sem ensaios, sem nem saber que iriam turbantar e ainda assim a atmosfera foi: que bom que você veio! Tribo é isso! ATS® é isso!!! Admiração total a essa acolhida...conexão, u-huuuu!!!
Gira Ballo

Brinde(sorteio) pra lá e brinde pra cá, lógicooooooooooooooo que rolou o arabic-sem-preconceito entre eu, Karina e Monica, porque todo peitinho é bem-vindo, essa história do arabic vai longeeee :) Prometo que um dia gravaremos um vídeo e divulgaremos nossa versão do Arabic Orbit.

Assim foi o evento da Vanna Tribal, gostoso, aconchegante e com aroma de quero mais. Suspiro diariamente por uma comunidade tribal integrada com eventos no tempero de congraçamento e união. Os saraus, como de Aldenira fazem este papel....que esse espírito se espalhe para os quadro cantos desse país.

Xeros no suvaco,

Maria Badulaques


Mais fotos do evento:

















[Resenhando - Internacional] Tribal Umrah 2015

por Rafaella Chaves


O festival Tribal Umrah é um festival de dança dedicado ao estilo Tribal inspirado no Tribal Fest®, que acontece todos os anos em Sebastopol- CA, e na Amy Sigil. É considerado um passo artístico na vida dos dançarinos que participam. Umrah significa “peregrinação" em árabe.

O festival ocorreu esse ano de 11 a 18 de julho em Lyon, França na sua 7ª edição, todos os anos até agora organizado por Djeynee, e próximo ano será em Viareggio, Itália que será organizada por Linda Melani e talvez seja a última edição.




Durante a semana ocorreram 3 shows (Opening show, Hafla, Closing show), onde contaram com a participação dos diversos dançarinos de vários lugares da Europa, professores convidados, professores voluntários e demais voluntários que contribuíram para o acontecimento do evento. Também tiveram workshops com: Heather Stants, Ariellah, Violet Scrap, Gina Gruno, Steven Eggers, Colleena Shakti, Cristina Zergarra, Gudrun Herold, Silvia Salamanca e mais alguns outros. Infelizmente, essa essa edição não contou com a participação da Amy Sigil e o UNMATA (Amy quis esse ano se dedicar a passar um pouco mais de tempo com a família, assim como Shelly havia ganhado bebê a pouco tempo).


Workshop com Gudrun Herold | by Seshat Thot 
Workshop with Silvia Salamanca | by Seshat Thot 

Workshop with Ariellah | by Seshat Thot


O legal do evento é que ocorre em uma semana com diversos workshops com temas bastante interessantes (esse ano, por exemplo, ofereceu um intensivo com a Colleena Shakti), mas também com piquenique e passeios pelos locais onde a edição é sediada, criando uma atmosfera mais aconchegante, aproximando a todos que estejam participando. Ótima oportunidade de conhecer os professores e trocar ideias, fazer amizades…

Ariellah - Open Show | by Seshat Thot 
Ariellah - Open Show | by Seshat Thot 
Open Show | by Seshat Thot 
Steven Eggers - Open Show | by Seshat Thot 

Rafaella Chaves  - Open Show | by Seshat Thot 
Hafla | by Seshat Thot
Durante a semana teve um passeio ao museu de arte contemporânea Abode of Chaos. Algumas dançarinas aproveitaram a oportunidade (e a presença do Neï Mad) para fazer um ensaio fotográfico.

Vídeo da performance de Rafaella Chaves no Tribal Umrah 2015:




Vocês podem conferir, por exemplo, o ensaio da Violet Scrap no link abaixo (como também podem dar uma conferida na página e ver mais do trabalho do Neï Mad):

E aqui também mais algumas fotos do show de encerramento (também pelo Neï Mad):

Fotos do show de abertura (por Seshat Thot):

Para conferir vídeos do evento, acesse o canal do Tribal Umrah no YouTube (também com vídeos dos anos anteriores):
Créditos das fotos: Seshat Thot 



[Papo Gipsy] Ciganos Clãs e sub- grupos

por Sayonara Linhares

Olá amados do blog Aerith, voltei a postar depois de um tempo sem aparecer. Peço desculpas a vocês, mas tive alguns pequenos contratempos. Eu vou tentar compensar minha ausência com conteúdos precisos e preciosos para o Estudo da Cultura e da Dança Cigana.

Hoje vamos saber um pouco mais sobre a Cultura Cigana focando no Clãs Ciganos e seus subgrupos, este tipo de estudo é por demais válido para que possamos entender toda a formatação do contexto de vestimentas e Danças dos ciganos pelo mundo.

Beijokas com amor,


Sayonara Linhares


Com toda a movimentação pelo mundo, os roma foram se adaptando , de acordo com o local de permanência e outras circunstancias vividas ao longo de sua história. Os roma são uma comunidade étnica bem definida, composta por grupos e sub-grupos que têm origem e padrões culturais em comum. Não é fácil fazer uma classificação entre os distintos grupos e sub-grupos.

Há uma lei Romany comum, hoje vários grupos já não mais a seguem, mas reconhecem em seus antepassados a observância de um complexo de leis até pouco tempo atrás.Existem diferentes padrões a serem observados para que possamos estabelecer uma relação entre eles, como a linguagem e o grau de observância do “ Zakono”( lei Romany). Aqui vamos  citar os mais importantes, que são três: Rom, Sinte e Kalon.

Estes grupos eram formados por uma família ou várias famílias, ditas família estendida, ou por ofícios. Seus nomes derivam de suas origens, países, cidades ou mesmo profissões.

  • Sub-clãs – expressam sua origem histórica, isto é, a nacionalidade ou o ofício tradicional. Isto é chamado de “Nátsja”.
  • Já para identificar a descendência, é usado o nome do patriarca, que denominam de “Vitsa”.
  • E o último elemento desta divisão é a família, denominado de “indivíduo”.
Kalon


Grupos ou Clãs ROM
É o maioria deles falam o romani. Hoje, se encontram espalhados por toda a Europa, principalmente a Centro-oriental e, a partir do séc.XIX, também pelas Américas. Antigamente sua concentração era em regiões balcânicas.

Geralmente se organizam por ofícios tradicionais. Se consideram os Roma puros, verdadeiros, observando de maneira mais correta seu Zakono (Lei Romany).Hoje, são os que apresentam melhorem condições financeiras de vida e com maior escolaridade em comparação com os outros grupos.

Este grupo apresenta 23 sub-grupos:

Kalderash
Esta comunidade é a mais numerosa do mundo. Originários da Romênia, se dedicavam ao trabalho de fabricação de caldeirões, mantendo ainda nos dias de hoje seu ofício, fabricando caldeirões, panelas, tachos, etc. Hoje, já encontram espalhados pela Europa e Américas. É grupo que falam o romani mais puro.

Matchuaia
Originários da antiga Iugoslávia, chegaram ao Brasil no fim do séc.XVII.

Horanano
Originários da Turquia, dedicam-se a criação de cavalos, o que fazem com maestria. Chegaram ao Brasil fins do séc.XVIII, depois dos Kalon.

Merchkara ou Ursari
Originários da Romênia, dedicaram-se aos espetáculos com ursos, tornando-se excelentes domesticadores e treinadores de ursos.

Balanara
Originários da Eslováquia, dedicam-se aos trabalhos com madeira, como cochos, colheres de madeira, etc.

Bergistka
Habitam as bordas polonesas-eslovacas da região montanhosa, são excelentes músicos e ferreiros.

Bosha ou Bosch
Originários da Armênia.

Ambrelara
Originários da Eslováquia, dedicam-se ao conserto de guarda-chuvas.

Asurara
Originários da Eslováquia, dedicam-se ao comércio de jóias em geral.

Aurari
São da Romênia, viviam do ouro, mas hoje se dedicam a artefatos de madeira.

Romungro
Originários da Hungria.

Kalderash


Chuxni
Originários da Rússia, dedicam-se a fabricação de peneiras.

Druckara
Originários da Eslováquia, e vivem grudados em troncos de árvores colhendo e vendendo avelãs(druckara, em esloveno, significa tronco de árvore)

Djambaza
Originários da região da Turquia e Balcãs, dedicam-se ao comércio de cavalos.

Fandari
Originários da Rússia, exerciam atividades militares
.
Gharbilband
Pertencentes a casta homônima da Índia e viviam da fabricação e comércio de peneiras. Quando estavam na Europa, se instalaram na Romênia e Hungria.

Ghurbat-Lovara
De quase toda a região balcânica, são excelentes negociantes de cavalos, hoje se encontram dispersos pela Europa e Américas.

Lambanci
Grupo já extinto, mas serviam como oficiais do exército de Hapsburg Imperial, usados como kuruz (como eram chamados os húngaros rebeldes), participaram da insurreição feudal. Eram originalmente membros do clã Bergitska.

Patavara
Perambulavam pelo leste europeu, e ainda hoje se dedicam em recolher roupas velhas para revender (patavara, em romani, significa trapos)

Seliyeri
Originários do Irã, ainda vivem da fabricação e comércio de caldeirões e pentes.

Servika
Originários da Sérvia, se auto-denominam "Machuaia" ( nome da cidade de Machuaia, na Sérvia).

Xoraxane
Pronúncia (rorarranê) – são os que professam a religião islâmica.

Grupo ou Clã Sinte
Seus sub-grupos , geralmente, referem-se ao seu assentamento histórico. São bastante numerosos, originários do norte da Alemanha, ainda vivendo na Itália e França, e em pequenos grupos na Áustria, Rep. Tcheca, Eslovênia e outros países do leste europeu.
Falam o romani-sintó. Na França, são denominados de "Manoush".Eles também se auto-denominam de "Sinte-Gachekanes".

Seus sub-clãs são:

Bohémiens
São originários da Tchecoslováquia, e mais tarde foram habitar regiões da França.

Burgenland
Originários da Áustria, em sua maioria se dedicam a profissão de ferreiros e músicos.

Estrekarja
Originários da Alemanha.

Lombardos
Originários da Lombardia, deram início as atividades circenses. Foi com este clã que membros de outros clãs originaram os ciganos do clã Boyashas, que são os artistas circenses.

Piemontakeri
A maioria ainda vive no norte da Itália, se auto-denominam "Sinte-Piemontekari".

Manoush
A maioria, atualmente, vive no sul da França e se auto-demoninam "Sinte-Vashtike".

Grupo ou Clã Kalon ou Calé
Também são conhecidos como ciganos ibéricos. São ciganos que fixaram residência na Espanha e Portugal, onde sofreram duras e severas perseguições, pois são dois países profundamente católicos e conservadores, não aceitando, assim, os costumes ciganos. Foram proibidos de falarem seu idioma, onde criaram seu próprio dialeto; não podiam realizar suas festas e cerimonias. Sofreram degredo para as colônias dos países em que viviam.

Kalon



[Resenhando-RJ] Gothla Brasil 2015 | Visão do Público

por Melissa Souza



Gothla é um festival internacional de fusões dark e teatrais da dança tribal e do ventre com edições na Inglaterra, EUA, Espanha, Itália, Argentina e Brasil. Neste mês, tivemos a 3ª edição do evento no Brasil, que acontece bianualmente no Rio de Janeiro, organizado por Jhade Sharif.

Situado no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro, o Colégio Marista possui uma ótima infraestrutura: anfiteatro, sala de dança espaçosa, três camarins e banheiros - tudo bem acessível. O equipamento audiovisual deixou um pouco a desejar, devido às limitações por haver uma única caixa de som.

Open Stage: Natália Espinosa | Foto de Natália Espinosa

O evento contou com uma feira de artigos tribais (Dark Fair), três dias de workshops com dançarinas brasileiras e internacionais, mostra de dança (Open.Stage) e o espetáculo Carpe Noctem “De Profundis” (título análogo á obra de Oscar Wilde) com convidadas especiais e alunas das organizadoras do evento.

No geral, as performances foram ótimas, dosando bem o número de profissionais e alunas no palco para que não ficasse tão cansativo. Decoração planejada, efeitos de fumaça e luz enriqueceram o palco, mas o que o pessoal gostou mesmo foram as intervenções em vídeos curtos que criaram um ar de suspense com ótimas referências.

A abertura do espetáculo se deu com uma performance teatral de Jhade Sharif e Rhada Naschpitz, com destaque para a presença de um elemento cênico, um espelho oval emoldurado. Um ponto positivo é que não houve grandes pausas entre uma apresentação e outra, o show seguiu num só fôlego.


Ariellah | Foto de Morena Santos

As americanas Raphaella, Lady Fred, e April Rose encantaram o fôlego do público com suas performances, mas a grande estrela da noite foi Ariellah, não há dúvidas. Com seu estilo peculiar de dançar, a maneira como transmite um sentimentalismo ao público e sua rica expressividade, ela usou diferentes músicas para compor sua apresentação.

A grade de dançarinas brasileiras também merecem destaque, o repertório de apresentações foi bem diversificado. Houve ótimos duos e trios, como de Gabriela Miranda e Yoli Mendes. Algumas professoras compuseram coreografias junto com suas alunas, como Jhade Sharif, que embalou a noite com uma música de Rammstein.

Yoli Mendez & Gabriela Miranda | Foto de Gabriela Miranda
















[Notícia Tribal] Odalisca, uma Ova! por Fernanda Lira
























Recentemente, a bailarina Fernanda Lira (SP) publicou o artigo intitulado "Odalisca, uma ova!" pela Arte Revista.

Você pode ler o artigo na íntegra , clicando aqui.

[Notícia Tribal] Heart com participação de Jennifer Faust

Fonte: Heart: An APM/Faust Film Fan Page


Em julho, foi lançado o curta-metragem Heart produzido pela bailarina Jennifer Faust (EUA) em conjunto com Frank Hernandez e Atom Phly Media. O curta contou com música composta por  Adien Lewis, estrelado por Inder Mundi, Jennifer Faust e Darren Holmquist.




Informações:

| Fan Page | Youtube |

[Notícia Tribal] InFusion Atelier no Desfile Moda & Atitude

Fonte: InFusion Atelier Fan Page

No dia 15 de agosto, a bailarina Anamaria Marques (MG) e o InFusion Atelier representaram o estilo tribal na 14ª edição do  Desfile Moda & Atitude  produzido por Mattos Niltonbh.

Anamaria realizou a concepção e produção dos figurinos e dos adereços, sendo três peças produzidas em parceria. Para visualizar as fotografias do desfile, clique aqui.

InFusion no Moda & Atitude
Desfile Moda & Atitude dia 15/08/2015 - 14ª edição. Produtor Mattos Niltonbh. Alunos do curso de modelo fotográfico e manequim em parceria com o Núcleo de Danças Dunyah Zaidam. Muito feliz pelo nosso ateliê na passarela!Obrigada a todos!!Vídeo cedido pela modelo Sandy Amaral.
Posted by InFusion Atelier on Segunda, 17 de agosto de 2015

Informações:
Coordenação:
Geral Mattos Niltonbh
Produção:
Kleuber Kleuber Araújo
Maquiagem:
Stefenson Manasses, Márcio Sá Emiliano Almeida Moreira
Cabelo:

Mario Araujo Marques
Direção de imprensa e fotografia:
 Marcos Januario

| InFusion Atelier| Anamaria Marques |









LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...