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[Resenhando-RJ] Gothla Brasil 2015 - Workshops

Por Gilmara Cruz



E então chegou o tão esperado dia da minha viagem para o Rio de Janeiro rumo ao Gothla

Esse ano optei por estudar mais e, mesmo com todas as dificuldades financeiras, pude me esforçar para participar das aulas oferecidas. Fiquei encantada com todo o tema do evento e trabalho das bailarinas que se apresentaram na noite de gala. Mas gostaria de traçar alguns comentários sobre as aulas. Para começar, não gostaria de seguir uma ordem cronológica. 

Gilmara e Rhada


A priori ressalto que em um âmbito geral a mensagem mais importante passada a mim foi o de inovação! Não que ela fosse ausente antes, mas agora de forma mais consciente. Foi um tema bem tratado e incentivado pelas bailarinas/professoras. Palavras como: "desconstrução", "experimentação" e "inovação" estavam presentes nos vocabulários das aulas. 

O workshop da Rhada sobre o Corvo trouxe-me novas ideias e inclusive ela tratou muito sobre a desconstrução de movimentos e adaptação do mesmo para um fim desejado que, no caso dela, foi traçar movimentos baseados no corvo, e isso é bastante inovador.

Lady Fred e Gilmara
Os works da Lady Fred foram marcantes no sentido também de inovação, mas o assunto mais importante para mim foi o da memória muscular, algo que se fez novo para meus treinamentos. 

O da Gabi e Yoli me deu novas perspectivas de coreografia, mesmo sendo para duos, fez com que ideias aflorassem também no campo da inovação, experimentação, liberdade e identidade, não sendo a coreografia algo necessariamente executada igualmente por todos.

Saba, Gilmara e Long Nu
O da Raphaella ajudou bastante na ideia da consciência muscular para os breaks

E o Butoh me encheu de emoções esquisitas de tristeza e lamento (que comungam com meu ser) trazendo isso para uma dança expressiva e inovadora. Destaco a frase da Saba quando tratou sobre desumanizar o bailarino, bastante reflexivo e inovador! Entendo que a Dança é um veículo para expressão de sentimentos e, embora eu já tivesse aprendido isso com a Gabi, pude sentir isso despertar de uma forma natural durante o work sobre o Butoh.

Gilmara e April Rose


Animei-me bastante também com o curso de UNMATA ITS da April, que finalmente pude entender e tirar algumas dúvidas sobre o ITS. 

O work da Ariellah mais uma vez me trouxe a ideia de inovação e criações com experimentações, onde a construção e desconstrução dos movimentos estavam presentes.

Gilmara e Ariellah
De uma forma geral, todas as aulas foram bastante acrescentadoras, sendo até difícil assimilar toda carga de conhecimento passado. Mas resumindo, afirmo que foi uma experiência maravilhosa e que deu suporte para toda a liberdade que o Tribal nos proporciona. Inovar, construir, desconstruir, expressar, mesclar e ir além dos limites são hoje perspectivas que tenho em minha Dança de uma forma mais consciente do que antes

E, por fim, eu, um cadáver morto já falecido volta para casa zombizando e muiiiito cansada, mas com muitas ideias e empolgação para trilhar o caminho da Dança Tribal juntamente com as minhas colegas de trabalho, alunas e admiradores!

Por um ideal Tribal!


[Resenhando-RJ] Gothla Brasil 2015 | Visão do Público

por Melissa Souza



Gothla é um festival internacional de fusões dark e teatrais da dança tribal e do ventre com edições na Inglaterra, EUA, Espanha, Itália, Argentina e Brasil. Neste mês, tivemos a 3ª edição do evento no Brasil, que acontece bianualmente no Rio de Janeiro, organizado por Jhade Sharif.

Situado no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro, o Colégio Marista possui uma ótima infraestrutura: anfiteatro, sala de dança espaçosa, três camarins e banheiros - tudo bem acessível. O equipamento audiovisual deixou um pouco a desejar, devido às limitações por haver uma única caixa de som.

Open Stage: Natália Espinosa | Foto de Natália Espinosa

O evento contou com uma feira de artigos tribais (Dark Fair), três dias de workshops com dançarinas brasileiras e internacionais, mostra de dança (Open.Stage) e o espetáculo Carpe Noctem “De Profundis” (título análogo á obra de Oscar Wilde) com convidadas especiais e alunas das organizadoras do evento.

No geral, as performances foram ótimas, dosando bem o número de profissionais e alunas no palco para que não ficasse tão cansativo. Decoração planejada, efeitos de fumaça e luz enriqueceram o palco, mas o que o pessoal gostou mesmo foram as intervenções em vídeos curtos que criaram um ar de suspense com ótimas referências.

A abertura do espetáculo se deu com uma performance teatral de Jhade Sharif e Rhada Naschpitz, com destaque para a presença de um elemento cênico, um espelho oval emoldurado. Um ponto positivo é que não houve grandes pausas entre uma apresentação e outra, o show seguiu num só fôlego.


Ariellah | Foto de Morena Santos

As americanas Raphaella, Lady Fred, e April Rose encantaram o fôlego do público com suas performances, mas a grande estrela da noite foi Ariellah, não há dúvidas. Com seu estilo peculiar de dançar, a maneira como transmite um sentimentalismo ao público e sua rica expressividade, ela usou diferentes músicas para compor sua apresentação.

A grade de dançarinas brasileiras também merecem destaque, o repertório de apresentações foi bem diversificado. Houve ótimos duos e trios, como de Gabriela Miranda e Yoli Mendes. Algumas professoras compuseram coreografias junto com suas alunas, como Jhade Sharif, que embalou a noite com uma música de Rammstein.

Yoli Mendez & Gabriela Miranda | Foto de Gabriela Miranda
















[Resenhando-RJ] Mini- Gothla Brasil 2014

por Samantha Monteiro


Olá pessoal!


Nesse meu primeiro post na coluna "Resenhando", vou contar um pouquinho de como foi o Mini-GOTHLA BR !

Para quem não sabe do que se trata, o Gothla (hoje formado pela junção das palavras "gothic" e "hafla") é um evento dedicado ao "Gothic Bellydance". Seu formato é de um grande encontro entre os praticantes dessa modalidade e de segmentos alternativos do Tribal Fusion, com workshops, mostra de dança, expositores com venda de acessórios e um grande show fechando o evento.

Sua primeira edição aconteceu em 2007 no Reino Unido. Desde então, o evento cresceu e se expandiu para outros países, chegando ao Brasil em 2012, produzido por Jhade Sharif, diretora da Asmahan Escola de Artes Orientais.

Em 2014, o evento contou com um workshop ministrado pela bailarina Raphaella Peting, mostra de dança e o show "Coexiste".

A data escolhida para a mostra+show foi significativa: 01 de novembro de 2014!
Eventos temáticos de Halloween são uma tradição do Asmahan. Esse ano o Gothla assumiu também esse papel!





Pontos fortes do evento:

A Mostra de Dança e o show foram apresentados em sequência. Isso deu dinamismo ao evento e evitou que o público se dispersasse. Também foram priorizados os números em grupo, e menos solos. Isso reduziu o número das apresentações e deixou o show do tamanho certo, com aquele gostinho de quero mais!


A Mostra de Dança estava bem no clima Halloween! Além das apresentações de Tribal Fusion, tivemos Monster High, Morticia Adams, bailarinas caveiras e zumbis... 


Tahoser Sharif

Grupo Monster High

Regina Lopes


Carol Marques 

Nadhirrah Farag 

Helena Amynthas

Gostei muito do Corvus Corax Group, formado por alunas de Rhada Naschpitz; e do solo da Natália Espinosa, como uma fantástica "haunted doll".


Corvus Corax  
Natália Espinosa

O show "Coexiste" contou com a participação de todos as professoras do Asmahan, inclusive as de Dança do Ventre, e isso deu um toque de diversidade nos números de dança. Também curti!!

Darah

Rayzel

Nadhirra
Raphaella e Alunas

Entre as apresentações que me chamaram mais atenção, posso destacar Aline Muhana e Rapha Peting com um duo lindo com a música "Bring me to life" que arrepiou a platéia.

Raphaella Peting e Aline Muhana

Lalitha, Kyia Sharif e Noor Farag apresentaram um número baseado no musical "Wicked" (que eu não conhecia, confesso, mas depois que entendi a referência gostei mais ainda!)

Wicked

Jhade Sharif e Rhada Naschpitz arrasaram nos seus solos!

Jhade Sharif

Rhada Naschpitz

Para terminar, um ATS® na melhor vibe Piratas do Caribe!



E assim foi o Mini-GOTHLA BR 2014!! 


Elenco





Esse ano teremos o festival em sua versão completa, com diversas bailarinas internacionais e diversos workshops inéditos no Brasil, e as inscrições JÁ ESTÃO ABERTAS!

Eu não vou perder, e você??






[Resenhando-RJ] Gothla Brasil 2012 - Mostra & Show de Gala

por Aerith





Olá pessoal!

Enfim de volta para casa! E muito feliz com o pouco que presenciei no Gothla Brasil! Este ano não pude fazer os workshops(infelizmente, porque queria MUITO), mas participei do dia 23 de junho(sábado) do Show de Abertura e assisti ao Carpe Noctem II.Vou deixar para falar sobre minha performance mais a frente, quando os vídeos oficiais estiverem disponíveis. E também fechar a segunda parte com os agradecimentos finais. Então, bora comentar sobre o evento?

Eu não assisti a nenhuma apresentação do Open Stage, queria muito ter visto,mas o meu nervosismo não me deixou,porque se eu visse alguém dançando eu ia ficar mais nervosa ainda me imaginando dançar e tal...então preferi esse ano não assistir para tentar me concentrar... mas não deu muito certo não porque fiquei uma pilha de nervosismo assim mesmo ¬¬ Mas meu marido assistiu o Open Stage e me deu um parecer sobre o que rolou, então aqui deixarei registrado a opinião dele, como público, músico e meu maior orientador na dança, porque ele é meu termômetro para o que está legal ou não na minha dança, o que tenho que melhorar e tal...ele é super crítico que as vezes até me irrita! rsrs Então ele vai ser bem sincero no que chamou a atenção dele, o que não significa que as outras foram ruins! Pelo contrário, esse ano ele disse que as mostras estavam muito boas, muito bem elaboradas, sem tender ao caricato ou esquisito. E , quando os vídeos estiverem disponíveis no youtube, eu dou ma minha opinião depois.

Tamyris Farias (PE)movimentos bem fortes,fazendo algumas coisas de kata de karatê e simulou uma luta com dois sai.


Yoli Mendez (SP) - dança muito bem elaborada e boa expressão;figurino muito bonito, prendendo bastante a atenção.

Lena Fairuze (RJ)figurino muito legal, com interpretação de pirata muito boa, empolgando muito o público; lutando com espada e depois girando muito rápido com a mesma na cabeça.


Mariana Maia (SP)figurino remetendo bem uma shaman,bem tribal, com movimentos meio ritualísticos e boa técnica; a música tinha uma batida e vocais tribais bem primitivos.


Mariáh Voltaire (PR)movimentos muito técnicos, bem truncados de hip hop; a música com muitos detalhes, muito difícil de acompanhar e ela conseguiu fazê-lo;foi uma apresentação com grande e bom impacto,passando uma identidade própria da dança.


Bruna Gomes (RS) - ficou bem sombrio, bem dark, sem parecer caricato, prendendo bem a atenção com os movimentos e expressão que  lembrava uma succubus( ser mitológico meio demônio meio vampiro, retratadada como as filhas de Lilith). E os movimentos no chão ficaram muito legais.


Alan Keippert (RJ), Marcelo Justino(SP) e Caique Melo(BA) - foi bem dinâmico a entrada e saida dos bailarinos, onde cada um se destacou com sua técnica e forma  de dançar: o Alan estava mais focado numa fusão indiana;o Marcelo fazia mais passos que remetiam às danças brasileiras; e o Caique estava  desenvolvendo mais no tribal fusion. Apesar de cada um dançar estilos diferentes,não destoaram da música. Os três estão de parabéns pela flexibilidade.

Agora vamos falar sobre o prato principal da noite: o espetáculo Carpe Noctem II - O Gato e a Rainha da Noite.




HORÁRIO

Apesar do atraso dos workshops que influenciariam no desencadear do show, pouco atraso houve, acabando bem próximo do previsto na programação...digo isso pois da última vez acabou tarde, por volta das 23 horas, então fiquei com receio de atrasar muito, o que não aconteceu.


SOM

Esse ano tenho que parabenizar pela qualidade do som e uma minimização muito significante de falhas técnicas com relação ao ano passado. Raras falhas aconteceram, tornado linear e fluido todas as apresentações, desde as mostras até o show principal.



ILUMINAÇÃO

[Destaque] Eu realmente achei que não fosse comentar sobre isso, porque para mim nunca fez muita diferença nos eventos que assisti. Mas depois do dia 23 mudo meu discurso hehehe. A iluminação foi perfeita!!!A iluminação fez um diferencial muito grande em cada performance. Era uma complementação da dança das bailarinas,  demonstrando estados, sentimentos, emoções perceptíveis, "palpáveis",aproximando e fazendo-se sentir ao público;tornando-se parte do cenário, a iluminação criou uma atmosferização e ambientalizações peculiares a cada estilo e proposta das bailarinas, mostrando transições entre um estado/momento e outro.Muito bom!



CENÁRIO

O cenário foi bem mais limpo e sóbrio, eu realmente gostei disso. Acho que muita informação ao mesmo tempo nem sempre é o melhor. E para um tema gótico se adequou bem a proposta.O tecido de fundo com desenhos geométricos vitorianos, conferiram muita elegância. 


Depois, o relógio ao fundo foi bem criativo! O relógio era uma peça importante, por remeter a mudança de tempo, estado, ou seja, a mudança de uma bailarina a outra, a mudança de cada estilo, de cada época que elas apresentavam, assim como assistir uma viagem ao tempo. E marcava a hora do lado mais obscuro, negro,sombrio da dança: o espetáculo Carpe Noctem.


Em volta do palco havia um tecido...acho que era tule preto, com umas rosas. Casamento perfeito, não? Tudo a ver com a cena gótica e com o tribal fusion. Isso pode fazer referência a tantos contos, estórias,filmes,etc, que nos embalam e caracterizam universo gótico.



INTERVALO

[Destaque] Em alguns momentos do espetáculo havia aparições da Boneca,interpretada por Kyia Sharif, e o boneco Billy, do Jig Saw, do filme Jogos Mortais, interpretado por Jean François, dando uma descontraída e quebrada no espetáculo. Isso foi muito criativo e inesperado,mas conferindo muito dinamismo ao evento. Kyia interpretou muito bem a boneca, personagem já criada no Carpe Noctem I (2011), demosntrando ser um objeto manipulado por Billy/Jig Saw e totalmente pertubada por isso. No início do evento ela fica sentada em uma das extremidades do palco, tornando-se parte do cenário...e ficou lá, paradinha por um bom tempo...acho que mais de cinco apresentações até Billy buscá-la.Coitadinha! rsrs Mas depois ela se vinga dele com um boneco vodu! Muito inusitado, cômico e criativo essa parte! Todo mundo adorou a aparição dos dois personagens durante o show. Parabéns aos dois!



APRESENTAÇÕES

[Destaque] Nível técnico muito bom para todas!!!O evento foi muito forte em questão de técnica! Não houve nenhuma apresentação fraca! Todas muito bem desenvolvidas para o evento. Gostei muito de todas e gostei muito de ver todas com ótimos desempenho!Isso só tem o que engrandecer ao espetáculo, tornando-o forte e memorável. Com certeza todo mundo ficou com gostinho de quero mais \o. E ficou muito difícil dizer quem se destacou mais e tal,pois cada qual com sua técnica, cada qual com seu estilo, adequando perfeita e harmoniosamente a proposta do evento, sem tender ao caricato ou não atender a essência das bailarinas, pois todas fizeram aquilo que são, aquilo que gostam e com o estilo próprio de cada uma dentro do tema proposto.Gostei de tudo no geral hahaha Claro que houveram as que mais me chamaram a atenção,as que mais gostei/identifiquei e tal, mas realmente tudo estava bem nivelado e bem organizado.

Um destaque também para a diversidade de bailarinas de vários estados diferentes do Brasil, divulgando seus trabalhos e estilos, tornando muito rico o espetáculo que apresentou performances de todos os tipo, como vintage, burleca, ATS/ITS, dark/gótico, brasileiro e muito mais, sem sair do tema!!!

*Abaixo meus comentários gerais sobre as danças(saindo os vídeos eu posto junto com os comentários).

Ashmahan Family (RJ) – três alunas do Asmahan, Alish  Lisarb, Tahoser Sharif e  Eliane, abriram o espetáculo com a música "O Fortuna" de Carmina Burana; bem legal a apresentação, cada uma com um objeto na mão: uma ampulheta, um relógio e um báculo. Muito interessante e coerente com a música.

Aline Muhana e alunas (RJ) - Aline Muhana entrou toda glamurosa, com um tecido que lembrava um casaco de pele preto cobrindo ao colo apenas(desculpa, não sei o nome dessa peça), com um figurino vintage elegante,e...fumando um charuto!! Muito poderosa,não? Suas alunas passeavam e cumprimentavam quando encontravam-na. Nossa! E que performance! Tão sublime! Tão técnica!Seu shimmie e ondulações de barriga eram tão poderosos e imponentes,que todo mundo deve ter ficado igual a mim: de cara no chão.O.O Depois do seu solo, suas duas alunas se juntaram a ela formando um trio, e dançaram elegantemente e com uma coreografia toda bonitinha e com formações de palco muito bem desenvolvidas.

Kilma Farias (PB) - Tão leve,solta e fluída foi sua apresentação! Parecia estar sendo levada pelos ventos de um embalar de sonhos!Sua saia de um tecido tão leve e fino fazia lindos movimentos no ar, lembrando um véu, desenhando e criando formas no espaço vazio durante sua dança.

Cibelle Souza (RN) - Parecia uma sereia,uma Ariel,uma princesa! Com o cabelo vermelhão e roupa verde, demonstrando toda sua beleza e esplendor na dança! Tão bela, sutil e elegante.E com muita técnica e desenvoltura!

Paula Braz (SP) - Amei o figurino da Paula Braz, com as costas abertas e um tecido bem solto. Linda dança também!! Muito expressiva, muita desenvoltura e fluidez.                   

Rebeca Piñeiro (SP) -Rebeca arrasou no charme! Linda de mais com aquele figurino, algo meio burlesco, meio vintage, lembrou-me a personagem Jéssica Rabbit, sensual, charmosa,glamurosa e poderosa,mas tudo de um jeito tão doce e delicado, ou seja, tendendo a elegância, uma mulher intocável por emanar tanto poder, e não a algo vulgar.E isso é super difícil de se trabalhar numa performance do tipo.Luvinhas escuras acima  do cotovelo, cabelo louro quase branco, pele de porcelana...uma diva que saiu da década de 50, não? Resumindo o conjunto da obra: charme, elegância, glamour e sensualidade, com muita técnica

Ariellah (EUA) -  Nem preciso comentar, né?Super suspeita hehehe Ariellah quebra tudo em todas as suas danças! Fico numa histeria interior quando ela aparece e dança daquele forma tão expressiva, tão profunda; obscura, dançando com muita imponência , força e poder,mas sublime e delicada também. Sem palavras para expressar! Expressão facial e corporal linda e transcedental, técnica forte, marcante e ao mesmo tempo suave e delicada.

Morgana (ESP) – Fiquei muito feliz de poder assistir a Morgana ao vivo, pois elas foi uma das primeiras bailarinas de tribal que conheci e uma das minhas principais referências, influências, inspirações na dança.

 Essa apresentação dela é bem famosa no Youtube,apesar de achar que ela mudou algumas coisas....mas a base é a mesma e a ideia também, ela imita lindamente e acrobaticamente uma gatinha. Muita flexibilidade,técnica e criatividade!

Ulan Daban (SP) - Eu amei a apresentação do Ulan Daban!!!Um figurino bem ATS, com direito a turbante, mas bem sério, sóbrio com cores fechadas e escuras. Gostei muito do som forte dos tambores, e como vocês desenvolveram isso na coreografia de ITS. Desenhos muito bonitos e diferentes, tendo um momento em que elas se unem em um círculo, formando vários vórtices! Muito bem elaborado! Um outro ponto que me chamou muito a atenção foram as formações de palco inusitados! Uma delas foi um momento em que o coro da frente/direita fazia movimentos lentos e o de trás/esquerda,movimentos rápidos, isso deu um efeito muito contrastante , pois se esperaria o contrário.

Cia Lunay (PB/PE) – Adorei essa apresentação de Kilma Farias e Cia Lunay! Não sei se foi coisa da minha mente...mas o início me lembrou meio butô(dança-teatro japonesa). Foi bem teatral o início. Depois, em uma fila indiana, movimentavam um véu preso em um coque na cabeça, formando vários desenhos de trás para frente muito bonitos! Gostei muito da técnica, da leveza, sutileza e beleza coreográfica! As meninas da Lunay inserem o tribal brasileiro dançando lindamente, com muitos desenhos coreográficos!

Karina Leiro (PE) – Muita técnica, muita força nos movimentos, técnica, e uma expressão fechada  e forte do flamenco. Um perfeito tribal com flamenco, muito vibrante e expressivo! O figurino também remetia a essa fusão, com grandes rosas vermelhas presas acima da cabeça.

Jhade Sharif (RJ) – Figurino lindo! E nem preciso comentar da expressão fatal e natural da Jhade, né? Adorei as músicas, principalmente a primeira, do seriado Game of Thrones. Muita expressividade e força em sua dança.

Rhada Naschpitz (RJ) – Rhada super expressiva em sua dança, com um estilo própria, muito peculiar, sempre fazendo sinal de metal pra levantar a galera dark. Lindo figurino preto e vermelho com os detalhes com caveiras.Expressividade tanto facial quanto corporal, e presença de palco de arrasar! \m/

Bety Damballah (PR) – Bety interpretando um demônio! Arrasou no figurino:  forte e agressivo, coerente com a proposta; chifres, correntes cobrindo parte da face, olhos vermelhos com íris invertida, um dos lados do olho havia um cílio enorme e vermelho, e uma linda saia roxa com longa cauda. As músicas foram super bem escolhidas, a primeira foi a que mais gostei, com a música antiga que horas beiravam ao delírio possuidor de um demônio com voz distorcida. E nossa, que empolgação!! Animou geral, levantou a galera mesmo!!

Iman Najla (ARG) – Eu ainda não conhecia o seu trabalho. Ela é bem inserida na cena gótica, tanto nas escolhas das músicas, quanto nos movimentos. Achei bem estruturada a apresentação.

Templária e Jhade Sharif (RJ) – Gostei bastante dessa apresentação! Boa coordenação e movimentação de palco bem variada. Uma coreografia bem forte, com grito de luta, que conferiu bastante força a apresentação e com movimentos bem diversos. O final foi bem singelo,um cumprimento de artes marciais pelo fim da apresentação e ao mesmo tempo uma forma de saudação a mestra Morgana que estava por vir.

Morgana (ESP) – Essa apresentação foi PERFEITA! Queria poder vê-la um milhão de vezes!*.* Com certeza Morgana ganhou o público do Gothla Brasil, sendo aplaudida de pé! E espero que ela retorne o mais breve possível!!! Muito acrobática, com movimentos de kung fu(kati) e karatê(kata) no início da performnace. Morgana lembrava uma andarilha samurai com um chapéu oriental sobre a cabeça, tapando seus olhos. Logo depois, ela tira o chapéu e o coloca no braço, transformado-o em escudo! E  mais uma surpresinha: ela tira uma adaga(supostamente estaria no chapéu?) e agita a mesma que se transforma em uma espada!!! Assim, ela começa a fazer movimentos de luta com a espada com tamanha destreza e agilidade. E no final o público estava totalmente em êxtase.

OBS: Uma sugestão a organização-tentar na próxima vez que ela retorne ao Rio, ou colocá-la por último ou colocar um intervalo, como o da boneca e o boneco do  Jogos Mortais, porque quase todo mundo ainda ficou meio sob o efeito da apresentação dela, por ser algo totalmente diferente e inusitado, comentando sobre a mesma por pelo menos uns 5 minutos...e acho que isso tira a atenção das próximas que dançariam depois dela.

Gabriela Miranda (RS) – Gabi é sempre tão linda de se ver! Adoro suas apresentações com um jeitinho que só ela sabe dançar! Lindos movimentos variados, lindos braços e muita expressividade.Apresentação envolvente!

Karine Xavier (RJ) -  Karine foi tão suave em sua performance! Parecia estar nas nuvens, flutuando e sonhando entre um giro e outro. Muita influencia do ballet e muita dramaticidade! Ela usou um par de leques com plumas vermelhas, vibrando-o perfeitamente junto com a música. O final foi tão lindo! Ela tira uma fita vermelho do peito, como se estivesse sangrando,e dança seu sofrimento e dor até o final.

Ariellah, Rhada Naschpitz e Jhade Sharif – Muito épico esse trio! Vai ficar na memória! Ariellah começou solando e no meio da apresentação uma surpresa: Jhade Sharif e Rhada Naschpitz se juntam a ela! As três dançam com toda sua expressividade e teatralidade! Isso foi perfeito!

Tribo Mozuna (RJ) – Com um ATS bem fundamentado e sempre imponente. Gostei bastante da primeira música, em estilo medieval. Depois dale snujs!Essa  parte também é minha favorita, pois torna bem dinâmica a apresentação e festiva.

Cia Shaman (RN /SP) – O final para mim foi bem bonito! A união das duas Cia Shamans do Rio Grande do Norte e São Paulo em um só evento! Tantas mulheres lindas e elegantes de branco dançando juntas e emanando tamanho poder! Lindos desenhos coreográficos e desenvoltura na dança num grupo com tamanha proporção!

Outras considerações:


O evento foi muito bom em todos os detalhes! Começando pelo pessoal do staff super atencioso; a variedade de acessórios e expositores, tanto de tribal fusion, como de moda alternativa e espadas e adagas;demonstra profissionalismo em ter um termo de uso da imagem dos bailarinos envolvidos,além da filmagem e fotografia profissional; camisas lindas de brinde para seus participantes; ideias bem criativas para entreter seus convidados, como o passeio pelo Rio de Janeiro e a festa do Goth Box(que eu não fui em ambos, mas super aprovo as idéias); além do melhor clima de festa, companheirismo dessa tribo.





Parabéns as organizadoras Jhade Sharif e Rhada Naschpitz por cada detalhe do evento!!!

E vocês, o que acharam do evento???


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