[Resenhando-RJ] Gothla Brasil 2015 | Visão do Público

por Melissa Souza



Gothla é um festival internacional de fusões dark e teatrais da dança tribal e do ventre com edições na Inglaterra, EUA, Espanha, Itália, Argentina e Brasil. Neste mês, tivemos a 3ª edição do evento no Brasil, que acontece bianualmente no Rio de Janeiro, organizado por Jhade Sharif.

Situado no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro, o Colégio Marista possui uma ótima infraestrutura: anfiteatro, sala de dança espaçosa, três camarins e banheiros - tudo bem acessível. O equipamento audiovisual deixou um pouco a desejar, devido às limitações por haver uma única caixa de som.

Open Stage: Natália Espinosa | Foto de Natália Espinosa

O evento contou com uma feira de artigos tribais (Dark Fair), três dias de workshops com dançarinas brasileiras e internacionais, mostra de dança (Open.Stage) e o espetáculo Carpe Noctem “De Profundis” (título análogo á obra de Oscar Wilde) com convidadas especiais e alunas das organizadoras do evento.

No geral, as performances foram ótimas, dosando bem o número de profissionais e alunas no palco para que não ficasse tão cansativo. Decoração planejada, efeitos de fumaça e luz enriqueceram o palco, mas o que o pessoal gostou mesmo foram as intervenções em vídeos curtos que criaram um ar de suspense com ótimas referências.

A abertura do espetáculo se deu com uma performance teatral de Jhade Sharif e Rhada Naschpitz, com destaque para a presença de um elemento cênico, um espelho oval emoldurado. Um ponto positivo é que não houve grandes pausas entre uma apresentação e outra, o show seguiu num só fôlego.


Ariellah | Foto de Morena Santos

As americanas Raphaella, Lady Fred, e April Rose encantaram o fôlego do público com suas performances, mas a grande estrela da noite foi Ariellah, não há dúvidas. Com seu estilo peculiar de dançar, a maneira como transmite um sentimentalismo ao público e sua rica expressividade, ela usou diferentes músicas para compor sua apresentação.

A grade de dançarinas brasileiras também merecem destaque, o repertório de apresentações foi bem diversificado. Houve ótimos duos e trios, como de Gabriela Miranda e Yoli Mendes. Algumas professoras compuseram coreografias junto com suas alunas, como Jhade Sharif, que embalou a noite com uma música de Rammstein.

Yoli Mendez & Gabriela Miranda | Foto de Gabriela Miranda
















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