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[Resenhando-PR] I Hafla Zabai

por Gilmara Cruz




O Hafla Zabai aconteceu no dia 04 de dezembro na cidade de Curitiba/PR. Cheguei a Curitiba e o clima de festa estava no ar!!! A queridona Mariáh Voltaire me convidou a dançar no Hafla dela e foi tudo a mil maravilhas! Em um clima de conforto, todos em meio a suas famílias, filhos, amigos e esposos. A noite de festa começou.

Com o título de RUÍDOS DE UM CORPO DANÇANTE, o Hafla teve como objetivo reunir mulheres que prezam pela sua liberdade de expressão artística em um espaço onde pudessem exorcizar seus monstros e valorizar sua dança e seu corpo. Mariáh e suas alunas (Grupo Zabai), juntamente com as convidadas, seus familiares e amigos acenderam a fogueira mística despertando sonhos, desejos, beleza e muita dança bonita!

As alunas Zabai (Tribal Fusion), juntamente com os convidados: Adriely Teixeira (K.Pop),  Bety Damballah (Tribal Fusion), Carina Rosa e Bárbara Rosa (Tribal Fusion), Citra Dasi (Dança Indiana), Dimi Verona (K.Pop e Street Dance), Gilmara Cruz (Tribal Fusion), João Pedro Pinho (Femme Style), Sara Félix (Tribal Fusion), Tati Macedo (Tribal Fusion), Tharsila C. Schuntzemberger (Chair Dance - Cosplay), Aline Elena (Tribal Fusion) fizeram uma noite de muita magia e dança acontecer! Além do grupo Zabai se apresentar, as alunas da Mariáh estavam tão à vontade que fizeram solos!! Estávamos todos em um clima de muito conforto! Senti-me em casa! Sou muito grata pelo convite!! No final da festinha mística, deliciosos salgados e docinhos fizeram parte do banquete do Hafla! E antes de ir embora a Mariáh me presenteou e presenteou as demais meninas com uma poção mágica da mulher selvagem!!! Poção de empoderamento feminino!!! Quanto carinho!!!

O ponto negativo do Hafla foi à ausência da colega Aerith que não pôde estar presente! Mas tenho certeza que estará nos próximos! E já anseio pelos próximos Haflas!!!! Que venham mais e mais Haflas Zabai!!!!!!! Yeapppp!!!!!

Confiram os vídeos no canal do Hafla Zabai: 



Fotos por Giordana Dalle Cort:












































[Resenhando-RJ] Gothla Brasil 2015 - Workshops

Por Gilmara Cruz



E então chegou o tão esperado dia da minha viagem para o Rio de Janeiro rumo ao Gothla

Esse ano optei por estudar mais e, mesmo com todas as dificuldades financeiras, pude me esforçar para participar das aulas oferecidas. Fiquei encantada com todo o tema do evento e trabalho das bailarinas que se apresentaram na noite de gala. Mas gostaria de traçar alguns comentários sobre as aulas. Para começar, não gostaria de seguir uma ordem cronológica. 

Gilmara e Rhada


A priori ressalto que em um âmbito geral a mensagem mais importante passada a mim foi o de inovação! Não que ela fosse ausente antes, mas agora de forma mais consciente. Foi um tema bem tratado e incentivado pelas bailarinas/professoras. Palavras como: "desconstrução", "experimentação" e "inovação" estavam presentes nos vocabulários das aulas. 

O workshop da Rhada sobre o Corvo trouxe-me novas ideias e inclusive ela tratou muito sobre a desconstrução de movimentos e adaptação do mesmo para um fim desejado que, no caso dela, foi traçar movimentos baseados no corvo, e isso é bastante inovador.

Lady Fred e Gilmara
Os works da Lady Fred foram marcantes no sentido também de inovação, mas o assunto mais importante para mim foi o da memória muscular, algo que se fez novo para meus treinamentos. 

O da Gabi e Yoli me deu novas perspectivas de coreografia, mesmo sendo para duos, fez com que ideias aflorassem também no campo da inovação, experimentação, liberdade e identidade, não sendo a coreografia algo necessariamente executada igualmente por todos.

Saba, Gilmara e Long Nu
O da Raphaella ajudou bastante na ideia da consciência muscular para os breaks

E o Butoh me encheu de emoções esquisitas de tristeza e lamento (que comungam com meu ser) trazendo isso para uma dança expressiva e inovadora. Destaco a frase da Saba quando tratou sobre desumanizar o bailarino, bastante reflexivo e inovador! Entendo que a Dança é um veículo para expressão de sentimentos e, embora eu já tivesse aprendido isso com a Gabi, pude sentir isso despertar de uma forma natural durante o work sobre o Butoh.

Gilmara e April Rose


Animei-me bastante também com o curso de UNMATA ITS da April, que finalmente pude entender e tirar algumas dúvidas sobre o ITS. 

O work da Ariellah mais uma vez me trouxe a ideia de inovação e criações com experimentações, onde a construção e desconstrução dos movimentos estavam presentes.

Gilmara e Ariellah
De uma forma geral, todas as aulas foram bastante acrescentadoras, sendo até difícil assimilar toda carga de conhecimento passado. Mas resumindo, afirmo que foi uma experiência maravilhosa e que deu suporte para toda a liberdade que o Tribal nos proporciona. Inovar, construir, desconstruir, expressar, mesclar e ir além dos limites são hoje perspectivas que tenho em minha Dança de uma forma mais consciente do que antes

E, por fim, eu, um cadáver morto já falecido volta para casa zombizando e muiiiito cansada, mas com muitas ideias e empolgação para trilhar o caminho da Dança Tribal juntamente com as minhas colegas de trabalho, alunas e admiradores!

Por um ideal Tribal!


[Notícia Tribal] SPECTRUM: Eternamente vagando em uma dança sombria


Eis que duas almas inquietas se encontram na cidade de Florianópolis- SC no verão de 2015. Juntas, essas almas manifestam seus sentimentos através da arte da dança, em uma Dança Sombria...

Em uma sensação de companheirismo e em um clima obscuro, eis que avoluma-se na terra o retorno de duas almas perdidas, despertando-se de suas tumbas e extirpando de seu âmago uma forte energia para serpentear a vida, causando uma majestática e horripilante dança.

Em uma realidade não visível aos olhos humanos, o reino obscuro é aberto e poderes e energias aparentemente caóticas são libertadas através de um espelho negativo da luz e da ordem. Os portais estão abertos! O caminho perdido em vida agora evocado no "outro lado"... Eternamente vagando em uma dança sombria.

Ficha técnica:
Bailarinas:
Aline Pires
Gilmara Cruz

Direção, fotografia e release:
Gilmara Cruz

Câmeras:
João Marcos Alves
Agostinho Gugoni

Edição:
Aline Pires

Gilmara Cruz

Sobre a Autora:


Professora, Coreógrafa e pesquisadora Gilmara Cruz, de nome artístico Gil Sekhmet, é Graduada em História pela Universidade do Estado da Bahia, mestranda em História na UFS e Qualificada em Dança pela FUNCEB. Admiradora da arte da Dança do Ventre desde 2001, começou a tentar executar os primeiros passos a partir da novela O Clone. Em 2003 apareceu em sua cidade, um curso de Dança do Ventre ministrado pela bailarina Karine Fitness. Estava traçado então um belo destino desse rito mágico em sua vida. Em 2006 começa a ensinar o básico aprendido como voluntária em uma escola onde se formou.    
Passou a dar aulas também particulares na cidade de Santo Antônio de Jesus, onde morou cerca de dois anos. Em 2009 de volta a Alagoinhas, foi monitora voluntária de Dança do Ventre no Curso de Extensão Cultura Corporal do curso de Educação Física da UNEB – campus II.

No ano de sua conclusão da graduação em História (2012), ministrou uma oficina intitulada” A Dança do Ventre e sua História” na II Semana de História da UNEB-campus II. Desde então foi se especializando, participou do curso de Formação de professores em Dança ministrado por Estela Serrano e Fátima Suarez. Participou também de diversos workshops no Baladi Congress (Salvador-Ba) e no Bailaris (Feira de Santana) com Bela Saffe, Joline Andrade, Fernanda Guerreiro, Lulu From Brasil, Monah Souad, Márcio Mansur, Letícia Soares, Kahina, Allana Alflen, Esmeralda Colabone, Ju Marconato, Janah Ferreira e Catarina Hora, Tarik e Sundari (Croácia).


Ficha da Publicação:
Título: A Aura e a atutenticidade da Dança Tribal
Autor(a):  Gilmara Cruz de Araujo
Ano de publicação: 2013
 Instituição Educacional: UNEB
 Área de Atuação: História
Cidade: Alagoinhas 
Estado: Bahia


Resumo:

Este ensaio objetiva refletir sobre a Dança Tribal a partir da sua aura e autenticidade de significado numa perspectiva teórica baseada na análise do autor Walter Benjamin. O conceito de aura refletido por Benjamin está inserido no âmbito da obra de arte, e é destruída uma vez que é reproduzida. Essa discussão em torno da reprodução da obra de arte está inteiramente ligada a sua autenticidade. Buscaremos estabelecer um diálogo entre a opinião do autor quando se trata da reprodução da arte, e a reprodução dessa arte dançante, como também analisar se existe aura e autenticidade na Dança Tribal uma vez que essa dança tem sido modificada e vem sofrendo alterações na contemporaneidade.


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