[Resenhando-RS] Workshops de Dança Clássica Indiana com Krishna Sharana

por Krishna Sharana 

Dando continuidade ao meu trabalho de 18 anos com a dança clássica indiana- estilo Bharata Natyam, realizei recentemente dois encontros aqui no Rio Grande do Sul, em julho e agosto. Apesar de ser gaúcha e de morar em Caxias do Sul (onde tenho realizado encontros frequentes no Estilo Tribal Espaço Cultural), tive poucas oportunidades de partilhar essa arte em Porto Alegre e Região Metropolitana. De repente o número de interessadas começou a aumentar, a procura estava muito grande e surgiu a necessidade de juntarmos todas essas pessoas para impulsionar a dança por aqui. Tenho um grupo de dança há 3 anos em Florianópolis- o Aatmalayam, e várias alunas espalhadas em diversos estados pelo Brasil, nada mais lógico do que também fazer a dança clássica indiana conhecida por aqui também. 



O primeiro encontro, um Workshop de 4 horas, aconteceu no Studio de Danças Fernanda Mansur, em Porto Alegre, no dia 27 de julho . Acolhidas carinhosamente pela Fernanda, todas as inscritas enfrentaram o clima frio em um domingo para descobrirem essa arte milenar. A maioria nunca tinha tido experiência com o Bharata Natyam.

Iniciei com uma palestra sobre a história e trajetória das danças indianas, e logo após começamos com os movimentos básicos para nos esquentar. O tempo passou voando, afinal é bem complicado resumir tanto conhecimento em 4 horas! Todas estavam muito atentas ao iniciarem os seus primeiros passos no mundo do Bharata Natyam! No final, aprenderam um belo Shloka (verso) dedicado ao Deus Ganesha. A experiência foi maravilhosa, e a maioria das meninas se mostrou interessada em continuar com os estudos.


O segundo encontro, um intensivo de 6 horas em Guaíba (cidade situada na região metropolitana de Porto Alegre), aconteceu no dia 02 de agosto, no Studio Shakti Yoga. Como a maioria do grupo ia vir de Porto Alegre, combinamos de nos encontrar no Cais do Porto,  aonde um catamarã nos levou até Guaíba. Fui acompanhada de minha mãe, que já esteve na Índia duas vezes, e foi bailarina, mas nunca tinha participado de uma aula comigo esse tempo todo que ela acompanha minha trajetória. A viagem de 20 minutos é muito linda, com direito a vistas belíssimas do rio e das ilhas.


Chegando em Guaíba, fomos muito bem recebidas pela Sabrina (com direito a Chai indiano e várias guloseimas) ,professora de yoga, diretora do Studio, e que há muito tempo estava batalhando para fazer a dança acontecer, sendo apaixonada pelo Bharata Natyam. Lá estavam duas de suas alunas de yoga de Guaíba que também se interessaram em se aventurar na dança.


Novamente iniciamos com uma palestra, para elucidar o que faríamos nas próximas 6 horas! Com muita atenção percorremos os milênios de história das danças sagradas na Ásia e Índia, e ainda fascinadas nos levantamos para começar a parte prática! É sempre interessante ver  as pessoas descobrirem uma nova linguagem, cheia de detalhes, dos pés até a ponta dos dedos das mãos! Apesar da complexidade todas se esforçaram muito para aprender, com extrema atenção e respeito.



Ensinei uma pequena coreografia, composta de quatro Shlokas (versos), respectivamente dedicados ao Deus Ganesha, Deusa Sarasvati, Deusa Lakshmi e o Deus da Dança Shiva Nataraja. Até minha mãe foi no embalo e fez tudo junto conosco, apesar de ter 66 anos conseguiu dançar muito bem-uma vez bailarina, sempre bailarina!  No final demonstrei a mesma coreografia em uma versão mais completa, e dancei também o Ganesha Kavutwan.

No final desse dia mágico pegamos o catamarã de volta a Porto Alegre, cansadas mas extremamente felizes !

Tenho certeza de que esses belos momentos foram somente o começo de algo muito especial, já estamos organizando próximos encontros, dessa vez reunindo todas que querem se aprofundar no Bharata Natyam, com aulas intensivas mensais! Estou extremamente satisfeita de finalmente poder partilhar essa arte fascinante na minha cidade natal, com pessoas tão especiais e dedicadas.

“A dança?Não é movimento
súbito gesto musical

É concentração,num momento,

da humana graça natural



No solo não,no éter pairamos,

nele amaríamos ficar.
A dança-não vento nos ramos
seiva,força,perene estar
um estar entre céu e chão,
novo domínio conquistado,
onde busque nossa paixão 
libertar-se por todo lado...

Onde a alma possa descrever
suas mais divinas parábolas
sem fugir a forma do ser
por sobre o mistério das fábulas”

(Carlos Drummond de Andrade)




O experimento Tribal Fusion

por Janis Goldbard



O homem utiliza algum elemento artístico para se expressar desde a pré-história e, entre um destes meios, está a dança. Para ser expressa, ela necessita unicamente do nosso corpo, daí sua particularidade e amplitude.

A dança, desde então, veio se agregando de gestos e elementos que fizeram com que a linguagem gestual do ser humano se desenvolvesse e se aperfeiçoasse, chegando ao nível ao qual estamos. No caso da dança Tribal, para que esta evolução pudesse acontecer, houve e há muitos experimentos, pois não há fim para essa manifestação artística individual e coletiva. É uma eterna busca que dá impulso a um caminhar entre outras modalidades de dança, que traz, mesmo que subentendido, a busca pela essência de cada um(a) que pratica o Tribal Fusion e possui a vontade de se destacar por sua originalidade.

Esse caminhar entre as diversas modalidades criam pontes que nos tornam mais próximos dos diferentes modos de expressão, e tem por objetivo criar uma capacidade de reconhecer e usar partes do corpo antes não utilizadas. Desse modo, nos ajuda a termos uma melhor apropriação de nossa percepção corporal e nos dá maior arsenal de movimentos e possibilidades.

Há um aspecto na dança Tribal que sempre me chamou a atenção: as alterações no estilo. Pesquisando sobre o assunto no próprio blog e em outras fontes de pesquisa, constatei que, desde então, o estilo vem sofrendo mudanças e se caracterizando por sua linguagem versátil. Por isso mesmo, o Tribal Fusion  se conceitua como dança do ventre em evolução.

Penso que, hoje em dia, com tantas ferramentas de busca, podemos constatar a existência de vários trabalhos. Com certeza, fruto de experimentações que foram se manifestando em algumas dançarinas mais fortemente por suas características de fusão com o então determinado estilo de dança escolhido; ou por suas experiências artísticas diversas, dando a mesma propriedade e originalidade em todas as suas propostas artísticas.

Podemos citar a grande Dançarina Anasma, que tem uma autenticidade em seu trabalho e possui um forte teor experimental em sua carreira trabalhando também com outras linguagens artísticas, como música (canto), teatro, produção, composição. Além de experiência com outras expressões corporais como yoga, danças urbanas, dança contemporânea, flamenco, ginástica e etc.
Quanto aos valores de experiência vivenciados em cada modalidade e transportados  para o estilo Tribal Fusion, posso relatar algumas vividas por mim  que, com certeza, muitas dançarinas  de Tribal já vivenciaram,  já que nos permitimos essas experimentações com outras modalidades para nossa construção de identidade na dança Tribal Fusion.

Primeiramente, cito o exemplo de como o teatro-dança agregou em minha expressão artística como dançarina de Tribal Fusion.  Sinto que a desconstrução da Bellydance (aquela que é a personificação da mulher perfeita) de início foi muito difícil, ainda mais para mim, que nunca tive contato com teatro. Depois de passado algum tempo, consigo perceber que foi muito interessante para a construção de personagem e de conceituação do como e por que gostaria de fazer determinada coreografia.

No jogo coreográfico de Lígia Tourinho (Dança Contemporânea), nos é ensinado que, mesmo nos momentos de pausa, há de se cuidar da presença em cena, e essa percepção nos ajuda a compreender o quão importante é a comunicação com o público e com nossos colegas de cena.

Na experiência com as danças urbanas, consegui me enxergar fazendo parte de um movimento além do Tribal por questões de gosto musical e de se sentir a vontade com a execução de alguns passos, além da idéia forte de coletivo, tão enfatizada na dança Tribal. As experiências com o balé e o jazz foram realmente muito importantes no sentido de saber como se conceitua planos, movimentação de palco, postura, resistência, importância do uso de nomenclaturas, disciplina, delicadeza e determinação.

Eu costumo dizer a quem me pergunta sobre minhas expressões artísticas é que a modalidade principal a que estou ligada é o Tribal Fusion,  mas tenho as então chamadas por mim “Práticas Auxiliares” como suporte. “Por que práticas auxiliares?” - o povo pergunta. Eu digo “Práticas Auxiliares” porque me ajudam a chegar onde está minha essência; seria um caminho necessário para a minha busca de uma expressão original. Sempre estudando a base, mas tendo como auxilio outras modalidades para enriquecer e atribuir valor à minha expressão como dançarina de Tribal Fusion.

Todo dançarino de Tribal Fusion possui, em minha opinião, alguma prática auxiliar que utiliza para se sentir inteiro no que faz. Alguns praticam, além do Tribal, outro estilo de dança; alguns estudam DVDs de grandes nomes; alguns gravam suas performances e depois analisam; alguns sempre estão viajando e procurando fazer workshops e cursos. Enfim, todos no seu caminhar para a evolução de sua dança - o que, claro, engrandece também o cenário artístico da dança Tribal e nos estabiliza como importantes meios de arte e cultura.


Então, como reflexo de nossas experiências de outrora (pré-história) o estilo Tribal Fusion está em evolução e seu próprio conceito se alimenta dessa idéia de experimento, agregando gestos e elementos diversos que o enriquecem e torna diferente de tudo já observado. Esse reflexo é fruto da experimentação, e essa evolução é fruto de dançarinos corajosos e muito estudiosos. É a prova de que estamos evoluindo junto e estamos atualizados com o presente e conectados ao futuro.

Texto: Janis Goldbard
Edição: Anne Nascimento





Notícia Tribal: ATS® Flash Mob World Wide 2014!

 Olá Pessoal!

Para quem pratica ATS® já deve conhecer o evento anual ATS ® Flash Mon World Wide, que reúne grupos de diversos lugares do mundo dançando uma mesma música e todos no mesmo dia!


No terceiro ano do Flash Mob, a música escolhida  foi "Bounce" do Solace. Contudo, eles fizeram um versão remix especialmente para o evento, chamada "Bounce EP". Você pode comprá-la e depois baixá-la por $1,99 nos seguintes links:


Para ouvir: http://solace1.bandcamp.com/album/bounce-ep


O evento deste ano está marcado para o dia 11 de outubro! Não deixe de filmar seu grupo ( profissional, amador, ou de amigos) e enviar para os organizadores do evento em sua fan page oficial =D

Se você ainda não conhece o ATS® Flash Mob World Wide, dá uma conferida no play list abaixo dos anos de 2012 e 2013, compilando grupos de diferentes localidades do mundo, inclusive do Brasil ;)



[Índia em Dia] O cenário incriticável da Arte


 por Raphael Lopes
 

Olá queridos leitores!!!

Minha última postagem gerou uma curiosa repercussão, e muitas pessoas vieram comentar comigo alegremente que concordavam com minha postura em falar abertamente sobre o que muitas vezes fica engasgado na garganta da platéia.

Esse feedback me deu uma única certeza: quem está na platéia tem senso crítico. Mesmo que nossa cultura prefira manter a crítica num terreno mais lodoso, evitável, de modo que as pessoas geralmente sorriem e parabenizam um número que não gostaram.

Também não quero levantar a bandeira da grosseria descabida - talvez essa possa ser a leitura daquele que se vitimiza ao ouvir a crítica, e mais uma vez esbarramos num velho vício cultural - quem é criticado, se sente ofendido, e vai as raias do extremo até em parar de dançar, mas não capta a essência simples da crítica.

O exercício da crítica deve ser uma prática desenvolvida nos círculos de arte, e ai chegamos num terceiro vício cultural: grupos sociais tendem a se fechar e criticar os "de fora", enaltecendo na crítica unicamente o estranhamento ao diferente manifesto na arte do outro. O bom e velho recalque também se encontra aqui, pois muitas vezes a crítica nada mais é do que um elogio as avessas.

E com tantos elementos em mãos oriundos de uma única postagem decidi dar uma alongada no meu raciocínio e convidá-los para refletir sobre nosso papel como consumidores de arte. A aprender a desenvolver a capacidade de  participar coativamente da arte que nos oferecem, elogiando, aplaudindo, assistindo, compreendendo o enredo e proposta, estimulando novas produções e, ao mesmo tempo, sendo sinceros com aqueles menos preparados - que só poderão abrir os olhos para suas reais necessidades se forem claramente alertados de que talvez não estejam prontos para o palco; que não podem usar a arte como escudo para fazer o que quiserem em nome da licença poética.

Uma pessoa que sem nenhum preparo real em dança (e não me refiro unicamente às danças indianas) decida dar aulas, estará agindo de má fé ao enganar o aluno que jamais conseguirá prosseguir sem os subsídios necessários para o amadurecimento artístico mesmo que tenha um talento nato. Poderá inclusive matar o talento potencial, além do risco à saúde (articular, motora e psicológica) proporcionado por uma aula sem os devidos cuidados aprendidos com a transmissão e experiência fidedigna. Em troca de alguns trocados muitos pseudo profissionais (ou como ouvi hoje - Anti-Profissionais) encontraram na dança um mercado fácil, onde poderá manter alguns alunos anos a fio sem um aprendizado real e com produções sempre medianas ou ruins. E isso permanecerá assim justamente porque tememos criticar. Porque vemos e não falamos nada e, muitas vezes, até sorrimos mesmo que amarelamente. Sim. Somos todos cúmplices.

Ai entram as mais loucas alegações (ou grosserias). Primeiramente, porque arte realmente é um produto um tanto abstrato e conceitual demais. Por exemplo, uma produção num estilo desconhecido por mim não poderia ser referida pelas lentes da minha crítica, uma vez que meu próprio gosto particular possa imprimir uma marca na crítica. Não é isso que quero dizer, mas sim que produções medíocres precisam ser vilipendiadas por seus contemporâneos. 

Vivemos num mercado oportunista. A dança da moda acaba se elitizando em Escolas de dança padrão, ao mesmo tempo em que são ensinadas a rodo em qualquer esquina por "profissionais de formação desconhecida" ou até mesmo em vídeo-aulas na internet. O problema não é a dança, e nem muito menos o ato lúdico de dançar. Somos todos livres para fazer o que quisermos, mas profissionalmente as coisas precisam de um controle de qualidade. Isso existe em todos os ramos. Um mal profissional da área da saúde pode matar um incauto. A vigilância sanitária pode fechar um restaurante que não tenha um bom profissional no comando. Por que na dança não podemos exigir qualidade?

Talvez seja um pouco de política de boa vizinhança, e um certo receio da reação do criticado. Eu particularmente gosto de dar minhas opiniões, e minhas alunas e amigas de palco sabem que não elogio o que eu não gosto, mas mesmo assim confesso que apontar um erro as vezes é constrangedor. O curioso é que isso tudo é uma inversão de valores - quem leva o simplório para o palco deveria ser o constrangido no final das contas!!! 



Os indianos são famosos por serem críticos muito ferrenhos, e em partes foi com eles que afiei meu senso crítico (que já me é nato sendo eu um virginiano inveterado). E é entre as danças indianas que encerro com um exemplo muito triste que convivemos aqui no ocidente: as danças devocionais.
 
As danças devocionais se dizem danças realizadas por devotos (comumente conhecidos como Hare Krishnas) em nome da Fé e do serviço do Templo, e com isso se tornam incriticáveis. Normalmente essas danças são realizadas em músicas devocionais indianas (mantras e kirtans), e algumas dançarinas acabam até mesmo se valendo de músicas que estejam em alta na Índia (e ai entram os filmes de Bollywood), usando as coreografias dos próprios vídeos e filmes como referência para suas produções. Até ai tudo bem, o problema é quando elas nomeiam sua arte como clássica (ou como sendo baseadas nas técnicas clássicas de várias danças diferentes (sic) e plageiam coreografias que não sendo capazes de reproduzir, acabam se tornando caricaturas.

Seria o mesmo que adeptos das religiões de matriz afro brasileira, com seus gingados e atabaques se lançarem com bailarinos profissionais. A dança estática dos terreiros tem sua beleza e caráter estritamente devocional, mas isso não as torna exímias representantes profissionais da dança afro.

E vez ou outra lá vamos nós orientar, pedir para que as dançarinas estudem, que ao menos alterem o nome de sua dança, que sejam sinceras que não são clássicas ou profissionais. E quase sempre não adianta. A crítica é vista como uma afronta ao espírito devocional de quem executou o plágio, mesmo que todas as escrituras sagradas da Índia sejam muitos claras sobre a forma apropriada de se desenvolver dentro das danças clássicas.

Normalmente quem consome essa arte são os próprios devotos, que pouco se importam com a qualidade e, geralmente, são os que menos conhecem as próprias escrituras. Não muito diferente do público geral de qualquer dança feita sem critério e ética.

Vamos assumir um compromisso agora?

E não é comigo, e sim com a Arte. Sejamos sinceros, saibamos elogiar na mesma proporção em que saberemos apontar para a falha. Vamos lembrar que muitas vezes o palco será o berço da primeira apresentação de uma bailarina, e que tudo o que ela menos espera é ouvir uma crítica. E sabemos que não existe perfeição, e que teoricamente estamos sempre aprendendo e amadurecendo. Mas quando a crítica se fizer necessária, faça. Vamos contribuir para uma comunidade pensante e ativa, que vai peneirar e estimular a nova safra de bailarinas. Vamos pouco a pouco desmotivar os plágios, os anti-profissionais e oportunistas de plantão.

 A arte é para todos, então somos todos responsáveis por ela. Não existe dança incriticável: seja ela clássica, devocional ou fusão. Liberdade artística tem limite e o estudo do bailarino é quem vai mensurar o que posso arriscar em cena. E sempre terá alguém que vai ver a sua apresentação e vai enxergar tudo aquilo que você fez com um olhar mais apropriado.

Na próxima postagem trarei números fusionados de ótimo gosto, danças devocionais de excelente estética. De modo que fique claro, que a crítica não se resume em apontar o erro, mas em reconhecer a beleza e apontar o caminho para ela. 



Até a próxima,

Namaskar.

http://aerithtribalfusion.blogspot.com.br/2014/03/india-em-dia-por-raphael-lopes.html

[Resenhando-BA] Etno Tribes Festival - SIMBIOSE

por  Lety Ártemis




E eis que as cortinas se abrem para trazer uma Simbiose de talentos e possibilidades no diverso mundo do Tribal Fusion no Show de Gala do Etno Tribes Festival.


Para começar, o som do Pedra Branca (SP) com seu pluralismo cultural envolvendo o público, e assim como a apresentação da Laiz  Latenek nos surpreende com sua performance, Joline adentra à cena para nos hipnotizar ainda mais.


O show seguiu esbanjando beleza e técnicas com destaques para: Rosa Maná (GO) inovando com a coreografa "Deusa Tríplice" no contexto do Tribal Brasil. Priscila Patta (MG), uma das mais surpreendentes apresentações da noite, um espetáculo sobre a ressignificação dos estereótipos através dos seus movimentos e interpretação. A Trupe Mandhala (BA), chegou ao palco com um estilo que (confesso), me apaixonei; Tribal Ragga Jam, com um toque descontraído e encantador.  Depois de ouvir sobre a delícia do work de Govinda Vallabha (BA) e por identificação com o estilo, me emocionei profundamente com o Tribal Védico. Kilma Farias (PB) arrasou e brilhou como raios na sua homenagem à Iansã. Joline, peça chave deste incrível evento, tirou o fôlego do público com a apresentação solo final Trans Fusion, com suas plumas inundou o ambiente de muito charme e técnica.


Depois de mais um grande evento como este, só restou voltar para casa em êxtase e esperar o dia amanhecer para dar sequência às oficinas com estes grandes talentos.

Banda Pedra Branca (SP)



Luciano Sallun

Laíz Latenek
Joline Andrade

Laíz Latenek

Marcelo Justino

Cia Lunay

Andreza Rodrigues
Ambar Yanina, Kalinne Ribeiro, Ananda Melo

Renata Violanti

Priscila Sodré

Kilma Farias

Patricia Lira

Gopi Gana e Murilo Mendes

Gopi Gana , Murilo Mendes  e Patricia Lira
Lara Colli

Renata Violanti e grupo


Mary Braga Figuerêdo

Antonia Ribeiro

Trupe Mandhala

Priscila Patta

Govinda Vallabha

Camila Middea

Joline Andrade

Cia Joline Andrade

Encerramento





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