por Lucy Safira

O Etno Tribes Festival foi escrito, contemplado e realizado por Joline Andrade, com patrocínio do Fundo de Cultura, para divulgar e reforçar
o cenário tribal na Bahia, mais especificamente em Salvador, onde tudo
aconteceu: show de gala com artistas convidados, oficinas com diversos nomes do
tribal no país, exposição de produtos relacionados, pocket show com dançarinos
que desejam mostrar seu trabalho. E é sobre esse último que irei me estender,
afinal, eu estava lá e dancei!
O pocket show aconteceu no último dia 31 de julho, no Teatro Xisto, em
Salvador. Para a proposta, achei o lugar bem assertivo: um teatro simples,
porém, acolhedor e com todos os requisitos técnicos para apresentar um
espetáculo bem diversificado. Inclusive, se eu pudesse definir o conjunto das
apresentações em apenas um adjetivo, escolheria esse: diversificado.
Dança do ventre, flamenco, tribal burlesco, steampunk, modern fusion, Tribal Brasil,
canto e interpretação, apresentações solo e em grupo... Tinha um pouco de quase
tudo lá. Acho essa mistura bastante favorável, tanto para quem assiste (não
fica previsível para a plateia) quanto para quem participa (tive a oportunidade
de conhecer e rever dançarinos dos mais diversos estilos, inclusive dentro do
próprio estilo tribal, o que para mim é enriquecedor).
Foram mais de vinte números de dançarinos de Salvador, do interior da Bahia e
de outros Estados (teve até gente de fora do país), o que me impede de citar
detalhes de todas as apresentações aqui (esse post não acabaria hoje!), mas
posso adiantar que o saldo, ao final, foi positivo: tanta coisa diferente em um
só lugar, e com um repertório técnico e criativo bem explorado.
Vale ressaltar que houve uma seleção prévia dos inscritos, acredito que para
garantir a diversidade e qualidade do espetáculo. Se foi esse o objetivo, ao
meu ver, resolveram muito bem. Dava pra ver o empenho de todos os envolvidos e
selecionados ao executarem seus números, ou seja, a galera que estava ali levou
a sério!
Parabenizo os envolvidos pela iniciativa e torço para que esse tenha
sido apenas um impulso para novas iniciativas de difusão do tribal na região. É
justamente isso que me atrai tanto no tribal: essa mistura organizada, esse
intercâmbio de possibilidades e essa energia boa que a gente encontra em
eventos como esse, onde todos estão reunidos em prol de um único objetivo:
expressar sua arte através do corpo! Lilililili
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Marcelo Justino |
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Gilmara Cruz |
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Nadia Sophia |
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Tarita Mistral e Sandra Nascimento |
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Samile Dias |
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Gisele Miranda, Gal Sarkis e Jaque Souza |
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Camila Middea |
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Diana Magnavita |
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Renata Silva |
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Lucy Viana Ramos |
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Priscila Sodré |
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Ia Santanche |
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Adriana Munford e Daniele Denovaro |
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Heron dos Anjos |
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Jaque Souza |
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Maysa Maya |
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Renata Silva |