[Resenhando-SP] Show de Gala - Campo das Tribos VI

por Carine Würch



Tive a oportunidade de vivenciar  mais de duas horas de Espetáculo de gabarito.


SIM, eu sou uma pessoa empolgada, mas eu achei tudo lindo!!!


O tema do festival era Taberna, o que permitiu deixar as coisas com um ar de brincadeira, leveza, bagunça e diversão.

 
Abrindo o Show tivemos Raphaella da La Fuente (EUA) cantando! Linda e um vozerão.
Segue o vídeo.






   
Shaman Tribal – (Paloma e Márcia) (SP) - lindos movimentos de mãos e braços que vão servir de inspiração!!! Gosto destas coreografias em duplas, que uma se “mescla” com a outra. Elas estavam em sintonia, tanto, que nenhuma apareceu mais que a outra. E vamos combinar aquele batom escurão, com o cabelo roxo – azul – verde, é difícil de resistir e não ficar hipnotizado. Adorei a coreografia. E as meninas shamânicas são adoráveis! Espero vê-las muitas vezes mais!





 


 

Marcelo Justino (SP) . Pois é! Marcelo Justino. Ele é DONO do palco. Entretenimento puro. Sabe o que está fazendo e faz muito bem feito. Que movimentos lindos, limpos, fortes. Dramaticidade. Emoção. Tudo junto, numa levada maravilhosa de Ney Matogrosso. Figurino e maquiagem perfeitos. Foi delicioso e arrebatador vê-lo dançar. 



    

 






Nomadic Tribal – ATS  (SP)– ai, que grupo lindo!!! Com um pouquinho de conhecimento de ATS, eu estava emocionada da plateia, com cada troca de liderança, dança pivot bump, cada body roll que eu conseguia identificar. Figurino impecável, cabelo, maquiagem. Elas arrasaram. Além de ser visível a sintonia delas como grupo, como parceria. Nenhuma se destaca mais que as outras, mas todas aparecem, todas estão em conjunto. Olha o vídeo e você  vai entender:

   





Samra Hanan  (SP)– irreverência, descontração, competência e domínio corporal. Cativou o público. De resto, olha o vídeo e te diverte, porque eu adorei a apresentação!  Linda, linda, linda!

   







 
Lukas Oliver  (SP) – IMPRESSIONANTE!!! Pensa, você ficar toda apresentação, quase sem respirar pensando: “Meus deus, o que ele vai fazer agora?” “O que ele vai mexer?” “Vai girar?” Expressivo. Preciso. Completamente dentro da música e do papel. Figurino lindíssimo. Parabéns. Que delícia de apresentação. 








Eu, e Equilibrium. =)


   

  TiNTi (SP) - “TiNTi é "tilintar" em Esperanto. O nome faz menção ao som dos snujs e escolhi Esperanto por ser a tentativa de uma língua universal, exatamente como o ATS®. Desde o começo somos eu e a Anna Cláudia, escolhemos o nome juntas e mudamos a grafia para algumas letras maiúsculas para fazer uma brincadeira com TNT, explosão. Nos divertimos muito dançando e estudando juntas; e somos amigas fora e antes da dança, então isso se reflete no nome e no que criamos juntas quando dançamos. Essa é a nossa diferença de estilo: uma coisa mais leve, não nos levamos tão a sério. Levamos a dança a sério apenas!”  
 (Entrevista de Mariana Quadros para o Aerith Tribal Fusion Blog).

Imaginem então o que acontece: um ATS lindo e explosivo, com Mariana Quadros & Anna Pereira:





 



Kristine Adams  (EUA) – encantadora e potente. Kristine fica grande no palco. Ela sabe dominá-lo. Ela conhece o seu corpo. E ela sabe o que fazer para manter a nossa atenção. Que prazer poder assisti-la ao vivo.
Vídeo Kristine - Coreografia Solo
   





 
Raphael Lopes (SP) – em primeiríssimo lugar quero dizer que a dança indiana não é uma dança fácil. Eu fiz um breve workshop, e como precisei fazer uma resenha, necessitei pesquisar... Pensem numa arte milenar, com regras estabelecidas, já descritas, e que, além disto, tem um cunho espiritual. Assim com os vídeos da Rhada (que falo mais adiante), a emoção de ver a dança indiana ao vivo, é completamente diferente. É uma dança que não estamos acostumados, doutrinados. E o Rapha faz isto com propriedade e com a alma. Mesmo quem é leigo percebe, que ele está conectado. Que ele fez o árduo trabalho de todo àquele que decide se submeter a esta bela doutrina, e que os frutos aparecem nas suas pisadas firmes, nos seus mudrás, nos seus olhares.


O Odissi é uma dança que caracteriza-se pela harmonia de opostos e fluidez de movimentos, e pode ser dividida em dois tipos: a Nritta, que é composta apenas de movimentos, enquanto a Nritya é quase que uma história contada por movimentos. Neste segundo aspecto cada expressão facial e cada movimento do olho têm um significado diferente, comunicando assim vários temas míticos, emoções e estados de alma (bhava).
   


 


 



Rebeca Piñeiro (SP) - Fusionando um Reggae! How cool is that? Muito legal, muito diferente. E vou me calar diante deste cambret:

   






 
Zaman Tribal (RJ)  - mais um lindo grupo de ATS, agora do Rio de Janeiro, da professora Aline Muhana. Uma delícia para os olhos e ouvidos. Divertido, coeso. Elas se divertem no palco e nós na plateia. E eu fico de olho nos figurinos, para ter ideias mirabolantes! :P

    



 



 
Karina Leiro (PE) – é um furacão. Adorei ver ela de taberneira. Se divertindo, misturando muita teatralidade à sua dança. Ela é muito expressiva e passional (eita identificação pessoal – será coisa do nome???). Fusionou. Brincou. E dançou até em cima da mesa. Literalmente.




  

 

Gabriela Miranda e Yoli Mendez (SP) - pensem numa coreografia delícia. Daquelas que você quer dançar junto. Gostosa, divertida. Que parece que elas nem ensaiaram em casa de tão “fácil” que parece (no meu nível iniciante, eu teria que ter meses de ensaio pra fazer uma coreo “fácil”, assim). A sintonia das duas, na vida e nos palcos é gostosa, é brincalhona. As carinhas, as mãos, os detalhes. Tudo fez com que eu gostasse ainda mais desta coreo, que foi uma das minhas preferidas da noite, pela sua descontração.
>>Coreografia “Fanfarre”
     






Guigo Alves (DF) – o que eu mais me encantei na apresentação do Guigo, é a entrega dele para a música, a representação dele no palco. Entradas certinhas dos braços, mãos, tudo fluido, conforme a música... you give me fever... uma apresentação gostosa e bem sensual. Acho que um Guigo tem uma presença de palco lindíssima e um bom domínio corporal, e ele soube aproveitar tudo isto numa bela apresentação.
   








 
Gabrielle Huang  (SP) – um encanto! Uma menina doce, com uma apresentação incrível! Ótima interpretação da música. Tem muito adulto que não consegue a entrega que ela consegue no palco. É muito bom de ver bailarinos assim.

A bailarina irá representar uma bruxa, da Era Medieval, que tenta se libertar dos carmas passados, mostrando sua angústia em andar por caminhos tortuosos. Que ao final consegue se livrar da depressão e estresse que passamos no dia a dia, mas mesmo assim, morre na fogueira da Inquisição.


>>Coreografia "LIBERTA-ME"
   






Pashmina Tribal (SP) – LINDAS!!! Figurino, então!! Eu amei!!! E já devo ter escrito, mas entender o que estava acontecendo, com as trocas de liderança, ver alguns passos e entender! Nossa, foi 


   



Carol Louro (SP) –– gente!!! Alguém segura esta mulher!!!! QUE MARAVILHA!!! Bailarina sorrindo, alegre, feliz, me cativou. Dançou bonito. Que bom ter esta mistura, e que a gente possa fazer muito disto, pois FAZ todo mundo crescer. Ela foi delicada, mas potente. Tinha charme, mas todo o elemento “terra”, que eu imagino deva estar presente na dança ghawazee, estava lá.

>>Coreografia Ghawazze
    

















 








Rhada Naschpitz (RJ)- Como bloggeira iniciada e pesquisadora do Tribal no Brasil, muito tive que “catar” esta gente pela internet, para poder fazer alguma postagem a respeito deles no Blog ou na Página... achava o estilo gótico intrigante, mas nunca fechou muito comigo este lado “sombrio”. Acho tão interessante como a arte pode se moldar de tantas formas, e ao mesmo tempo, me sentia chateada por não conseguir  gostar, ou apreciar o Gótico, tanto quanto eu gostaria, ou tanto quando eu gosto de uma batida Balkan, por exemplo. 

Vou admitir, Rhada Naschpitz me surpreendeu!!! QUE BOM!!! FIQUEI MUITO FELIZ!!! Vê-la ao vivo foi MUITO legal, sua expressão e força se conectam com o público. Aquelas penas nos ombros (que eu amei – e ela me disse que foram dificílimas de costurar, rs) ficaram maravilhosas na caracterização. E assim, perdi mais um preconceito. VIVA!

    









Raphaella da La Fuente (EUA) , num solo improvisado, como fiquei sabendo nos bastidores... Gostei muito deste solo, amei o figurino (talvez por já ter dançado algo assim, me identifiquei, e achei que ela fez isto com competência). Os movimentos eram vigorosos, mas não eram brutos. Eu gostei muito da apresentação.




   




Cia Exotique Tribal (DF) deu SHOW, empolgou e me deu vontade de sair da cadeira estar lá no palco com eles, porque estava dançando e cantando todas as músicas.







   


Rebeca Piñeiro e Kristine Adams, num duo de ATS.  Terminando, de uma forma sensacional, deixando todo mundo boquiaberto, eu mais ainda.











     
ALBUM COMPLETO DO FESTIVAL - AQUI


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Puja – reverência, agradecimento.



Eu, tietando, óbvio! =) Com o sorriso congelado.

Kristine Adams, grande professora e um exemplo de humildade e profissionalismo, na sala de aula, no palco, e nos corredores do hotel...

Acho que este Show de Gala foi tão significativo, porque antes eu era “analfabeta no ATS” e hoje já estou me alfabetizando. Já identifico alguns passos, e a estruturação básica, do coro, do grupo que está no centro, de como é feita as trocas de liderança, as conversas sem palavras...

Poder  experienciar  ao vivo algumas coisas do que eu tinha feito no work, só me deu mais vontade de conhecer este universo tão vasto e tão maravilhoso da dança. Vem com a gente!


Festival Campo das Tribos VI - 2014







Resenhando - Região Sudeste
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Coodenação Carine Würch

Notícia Tribal: Projeto experimental com dança tribal e black metal!

As bailarinas do Rio Grande do Sul, Hölle Carogne e Michele Loeffler, em conjunto com a banda gaúcha de black metal Symphony Draconis lançam clipe unindo tribal fusion e metal extremo! Gostei muito da interpretação das bailarinas, pois não perderam a brutalidade do black metal; o lado insano, bizarro,variando com o lado melódico e suave da atmosferização da música, sem cair no caricato ao fazerem tal fusão. Eu curti bastante o bate- cabeça na dança, pois se encaixaram perfeitamente!



Saiba mais:

Projeto experimental de Hölle Carogne e Michelle Loeffler Ano: 2014 Trilha: Symphony Draconis - "Supreme Art of Renunciation" album medley Produção: MTVisualAggression e equipe
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As bailarinas de dança tribal Hölle Carogne e Michele Loeffler divulgaram através do canal MTVisualAggression do Youtube o primeiro vídeo de um novo Projeto experimental que une Dança tribal com Metal.
A trilha sonora escolhida para esse trabalho foi da banda gaúcha de Black Metal Symphony Draconis. A trilha do vídeo é um Medley de todos os sons que fazem parte do último CD da banda chamado "Supreme Art of Renunciation".
Os trechos foram mesclados em uma única música, a qual foi totalmente coreografada pelas próprias bailarinas, que uniram elementos da dança tribal com conceitos do ocultismo, satanismo e sigilos mágickos, temas estes abordados pela Symphony Draconis em suas letras.
Hölle Carogne comenta: "A ideia de unir elementos do Metal e do ocultismo a dança sempre me pareceu interessante, pois todos compartilham de uma energia muito próxima. Não somos profissionais da dança, não vivemos disso, o projeto é apenas a experimentação da arte no conceito hedonista, ligado ao prazer de dançar e a identificação pessoal com o tema".
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Symphony Draconis: fb.com/symphonydraconis Hölle Carogne: fb.com/pages/Hölle-Carogne/2682075233277­19 Loeffler Cervejas Artesanais: fb.com/loeffler.cervejasartesanais MTVisualAggression: fb.com/mtvars
Filmado e editado por MTVisualAggression e equipe.

Saia Sereia e Saia Trompete

por Anamaria 

Datura Co. - somente as duas do centro usam a saia trompete.

De uns anos para cá, o Tribal Fusion tem ficado glamouroso. Sem perder o ar de suas raízes, temos visto o uso cada vez mais frequente de bordados, brilhos em pontos estratégicos, tecidos refinados, brocados, o uso de peças elaboradas com cortes diferentes e um retorno ao uso das saias. A estrela do momento é a saia trompete. Conseguimos rastrear seu uso inicial em 2009 com Zoe Jakes;  e, posteriormente, em 2011, com Mira Betz e com o duo Kami Liddle e Zoe Jakes, ambas apresentações no show Massive Spectacular. 



Do meu ponto de vista, considero a Mira como um bom exemplo de bom gosto visual: ela se apresenta com roupas bonitas, visual harmônico e glamouroso. E neste show, a dupla também fez bonito, com um conjunto tipicamente tribal, com seus metais característicos e uma saia trompete com uma mescla de tecidos opacos e brilhantes.



O estilo de saia trompete e saia sereia esteve em voga na década de 50, nos Estados Unidos, em um momento pós-guerra, quando as mulheres deixavam o trabalho nas indústrias e retornavam às funções exclusivamente domésticas. Nos anos 50 havia uma certa neurose de que as mulheres voltassem às funções tradicionalmente delas: cuidar de casa, dos filhos, do marido. A mídia de forma geral as bombardeava com o ideal de como ser boa dona-de-casa, ser bela e feminina para o marido, ao mesmo tempo. A mulher solteira era tida como “emocionalmente incompetente”. E para garantir que a mulher cumprisse seus papéis e ainda terminassem o dia com a aparência digna, toda a sorte de equipamentos eletrônicos, criados com a tecnologia de ponta da época, eram vendidos.

Saia  Sereia
Havendo a necessidade de se ter uma aparência feminina e atraente, roupas que modelavam a silhueta eram altamente recomendadas e procuradas (a silhueta em formato de ampulheta é considerada até hoje um modelo de feminilidade e fertilidade desejável). Assim, temos o sucesso de, entre outros, vestidos no formato “trompete” e “sereia”.

O modelo trompete, é justo ao corpo e, chegando aos joelhos, abre em roda; já o modelo sereia, vem colado ao corpo e se abre mais abaixo, imitando o formato de um peixe, às vezes com uma cauda mais pronunciada na parte de trás da parte rodada da saia. Para usar estas saias para dançar é recomendado o uso de tecidos com elastano na parte onde ela é justa ao corpo para não restringir a movimentação e, para as mais ousadas, fendas para ampliar a movimentação das pernas. O uso de outros tecidos na parte rodada é possível, até onde sei, sem restrições.

Saia Trompete
Neste ano a novidade foi o uso da saia trompete pelas meninas do Fat Chance Belly Dance, no Tribal Fest 2014. O corte patenteado por uma das integrantes está agora à venda no site oficial do grupo pela cifra de $220,00.




Fontes:
http://modahistorica.blogspot.com.br/2013/05/anos-50-parte-3-moda-feminina.html
http://www.pettipond.com/laterimages/image_mermaid/
http://www.wisegeek.com/what-is-a-mermaid-dress.htm
http://en.wikipedia.org/wiki/Evening_gown#Trumpet


http://aerithtribalfusion.blogspot.com.br/2014/03/estilo-tribal-de-ser-por-anamaria.html



Estilo Tribal de Ser
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Belo Horizonte, MG

Sobre o Flamenco - Origens - PARTE 3

Parte 3 de 4 |  por Karina Leiro


Terminamos a sessão anterior falando sobre a documentação mais consistente que começa a surgir a partir do século XIX a respeito da história do flamenco, razão pela qual, muitos estudiosos tomam essa época como seu início. Agora, com documentos nas mãos, era gerado nas noites, nos pátios das casas, em restaurantes fora do centro, à luz dos candeeiros, o flamenco, que coexistia com outras danças folclóricas de Andaluzia e da Espanha, através da chamada Escola Bolera. O bairro de Triana em Sevilha já aparece como o epicentro desse pré-flamenco. Eram cantados e dançados ritmos ensinados nas academias, que funcionavam também como salões de exibição voltados para o turismo. Com o salão, começou a competir um novo espaço, o Café Cantante. O primeiro, Los Lombardos, foi inaugurado em Sevilha em 1847. Estes locais proporcionaram um impulso decisivo para o flamenco até por causa da concorrência; era preciso fazer um melhor espetáculo que os demais para atrair um maior número de clientes. Nesses cafés, configurou-se o que se chamou de época de ouro do flamenco, até que o aparecimento do cinematógrafo e o gosto pelo cuplé (canção curta e alegre cantada em teatros e em outros lugares de espetáculo) acabaram afastando o flamenco desses lugares entre as décadas de vinte e trinta, de maneira que ele precisou buscar outras formas, como o flamenco teatral, para chegar ao público. 
 


No final do século XIX, surge o fonógrafo criado por Thomas Edison. Com a intenção de promover o aparelho internacionalmente, são gravadas músicas de muitos lugares do mundo e entre elas o flamenco. A primeira gravação teria sido em 1895, sendo Juan Breva, o primeiro a gravar em cilindros de cera. No inicio do século XX começam a gravar em discos de vinil e as primeiras companhias internacionais de discografia se estabelecem no mercado espanhol. O flamenco, já profissionalizado, não demorou a cruzar as fronteiras de Andaluzia. Ainda em meados do século XIX se tem notícia de algumas festas flamencas em Madri, o que implica em novas trocas e influências. O gosto por flamenco na corte chega a tal ponto que, já no final do século, parte da intelectualidade da oposição começa uma campanha anti-flamenquista cujos ecos chegam à França. Como reação à atitude dos poetas no fim do século XIX, uma geração de intelectuais, sobretudo Federico Garcia Lorca, tomou o flamenco como musa, pois queria recuperá-lo como patrimônio artístico popular (Fig. 2). De Lorca é a obra Romancero Gitano e a gravação ao piano com a cantora La Argentinita, do repertório popular de canções espanholas. A obra do poeta, fuzilado após o golpe de estado franquista, foi e segue sendo inspiração habitual para a dança e o canto flamencos. 

Figura 2
 Precisamente Lorca, junto com o compositor Manuel de Falla (Fig. 3), que experimentava na música um processo paralelo ao dos poetas e outros artistas de várias áreas, agrupados no Centro Artístico e Literário de Granada, organizaram o primeiro concurso de cante jondo (canto flamenco) em 1922, com o objetivo de revalorizar este canto que já naquela época era considerado contaminado e em decadência. 

Figura 3


http://aerithtribalfusion.blogspot.com.br/2014/04/flamenco-das-origens-fusao-por-karina.html 


Flamenco, das origens à fusão
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Recife, PE

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