Do Rock ao Metal Extremo!

Olá!
Hoje vou falar sobre um dos temas que mais gosto na dança do ventre: a fusão com rock e metal.
Quem não se envolve com os solos de guitarras ou com um blast beat de bateria? Nem todo mundo curte dançar algo mais agressivo como ritmos desses estilos musicais, mas acredito e, ouso dizer, que as tribalistas são adeptas sim a um rock ou metal, cada uma no seu estilo, já que o próprio tribal tem uma estética bem chocante e muitos dizem ser um estilo “rockn’roll” de ser dentro das danças do ventre. Nem todas dançam, mas curtem pelo menos ouvir. E há aquelas que levam a parada mais a sério, incorporando elementos do underground em sua dança.
Vale lembrar que assim como no tribal há várias ramificações, sub-gêneros, como tribal vintage, gothic tribal fusion, tribal regional,etc; no rock e no metal também têm, como pop rock, hard rock,punk rock, etc, heavy metal, power metal, black metal,etc. E no quesito metal, o Heavy Metal é o mais light. Isso é uma coisa que estou destacando porque quem é leigo acha que todo metal é Heavy Metal e não é! Na época em que o Heavy Metal surgiu ele era pesado para aquele momento, mas hoje em dia existem muitas outras ramificações dentro do metal que são bem mais agressivas e que não são categorizadas como “Heavy Metal”.
Uma grande parte de bailarinas dançam rock e heavy metal no cenário alternativo. Agora uma nova geração de bailarinas estão chegando com uma pegada mais underground e conquistando o seu espaço .
Dançar metal/rock fusion deve ser encarado com carinho, amor, respeito e engajamento, ou seja, só quem realmente curte, quem leva isso como uma forma de expressão da sua personalidade é que conseguirá delinear a dança de forma harmoniosa e a conquistar o público. Se você não nasceu para isso e quer dançar só para chocar ou causar, ganhar destaque em cima disso, é melhor não fazê-lo, porque geralmente quem não tem a pegada tende ao caricato e/ou ao ridículo ou então como uma dança oca, fria e sem sentimento, isto é, totalmente artificial(e sem graça).
Então, selecionei algumas bailarinas nacionais e internacionais que são encabeçadas nessa filosofia e outras que não são tanto assim, mas que curtem dançar. Acho que de modo geral os vídeos são bons; uns são melhores que outros e tem alguns que são meus favoritos.
Beijos


Internacional


Bailarina: Muna Rain

Estilo de Dança: Tribal Fusion

País:EUA

Rock( X ) Metal ( )

Estilo Musical: J-Rock/Pop(rock japonês)


Bailarina: Shakti Kan

Estilo de Dança: Tribal Fusion

País: México

Rock( X ) Metal ( )

Estilo Musical: Hard Rock



Bailarina: Dark Veil

Estilo de Dança: Metal Fusion

País: EUA

Rock( ) Metal ( X )

Estilo Musical: Heavy Metal

Bailarina: Alesa

Estilo de Dança: Tribal Fusion

País: México

Rock( ) Metal ( X )

Estilo Musical: New Metal (Korn)

Bailarina: Long Nu

Estilo de Dança: Tribal Fusion

País: Argentina

Rock( ) Metal ( X )

Estilo Musical: Industrial Metal (Rammstein)

Bailarina: Habib

Estilo de Dança: Bellydance

País: EUA

Rock( ) Metal ( X )

Estilo Musical: Mixado

Bailarina: Clandestine

Estilo de Dança: Metal Fusion

País: EUA

Rock( X ) Metal ( )

Estilo Musical: Rock

Bailarina: Yamê

Estilo de Dança: Metal Fusion

País: EUA

Rock( ) Metal ( X )

Estilo Musical: Death/Black/ Folk Metal

Bailarina: Kahina Spirit

Estilo de Dança: Metal Fusion

País: Portugal

Rock( ) Metal ( X )

Estilo Musical: Doom Metal


Famosas

Bailarina: Asharah

Estilo de Dança: Modern Tribal Fusion

País: EUA

Rock(X) Metal ( )

Estilo Musical: Rock Progressivo (Rush)

Bailarina: Ariellah

Estilo de Dança: Dark Fusion

País: EUA

Rock( ) Metal ( X )

Estilo Musical: New Metal (System of a Down)

Bandas com bailarinas
Epica:
Simone Simons(vocalista do Epica) até se apresentou vestida de dançarina!
Therion

Nacional

Bailarina:Kristinne Folly

Estilo de Dança: Metal Fusion

Rock( ) Metal ( X )

Estilo Musical: Heavy Metal ( Black Sabbath)

Bailarina: Loryen

Estilo de Dança: Metal Fusion

Rock( ) Metal ( X )

Estilo Musical: Vários

Bailarina: Rhada Naschpitz

Estilo de Dança: Metal Fusion

Rock( ) Metal ( X )

Estilo Musical:



Bailarina: Milena Calado

Estilo de Dança: Rock Fusion

Rock( X ) Metal ( )

Estilo Musical:

Bailarina: Kahina

Estilo de Dança: Bellydance

Rock( ) Metal ( X )

Estilo Musical: Metal Melódico (Angra)

Bandas com bailarinas
Crys Eda (Delphic Oracle,cover Epica)

Daniela Fairusa (Wergandary)

Nadja el Balady(coverU2)

Observando: Apresentações

Olá!
Estava eu a pensar sobre as atuais apresentações de tribal fusion no Brasil e no mundo. Notório é o “atraso” do nosso país em relação ao EUA. Mas em vários movimentos artísticos o Brasil e outros países do mundo se manifestam depois, já que tais movimentos nasceram em outras partes do mundo e depois foram importados.
Na América do Norte o tribal fusion nascera do ATS e ainda se parecia muito com esse, visto os trajes, passes e músicas muito influentes de seu genitor. Então no início dos anos 2000 o tribal fusion tinha ainda muitas características de tribos e povos do Oriente Médio e Norte da África, ascendência fortíssima do ATS. Mais ou menos por volta de 2007 observamos uma mudança drástica do cenário tribal, este incorpora muito do estilo vintage/burlesco. Por volta de 2009 e 2010 aparece uma linha tendendo ao tribaret. Claro que também há outras tendências como o hip hop e a dança contemporânea, mas basicamente o tribal tem seguido, até agora, esses três principais estilos em sua trajetória na dança. Comparando-o com as fases da vida humana, na minha opinião, o tribal fusion inicial poderia ser comparado a nossa adolescência, uma fase de paixões e grandes emoções, e muito exagerado(visto os adornos); o descobrimento da sua guerreira interior; depois de passada, entramos numa fase em que reconhecemos nossa feminilidade e sensualidades; nos descobrimos como mulher, o que é claramente visto no vintage/burlesco. Agora o tribaret vem como algo que busca retormar o charme da dança do ventre tradicional, ou seja, alcançou-se uma certa maturidade na dança.
Há alguns meses venho perdendo algum interesse em assistir vídeos de apresentações em grupo de tribal fusion. Isto se deve ao fato das apresentações ficarem na mesmice. Você até já prevê o próximo passo de tão batido que é a coreografia ou o estilo de dança apresentado. As pessoas, na febre e ânsia de quererem dançar tribal, acabam se esquecendo do sentido de se dançar tribal, querendo só causar, ao invés de dançar porque se sente bem em dançar esse estilo, porque encontraram uma maneira de se expressar como são ou o que sentem.
Além disso, não há mais um elemento surpresa. O espectador de tribal já espera ser surpreendido. E em uma dança que você já vai saber qual é o próximo passo acaba tornando-se extremamente monótona. A música já é aquela que todo mundo do meio tribal já está careca de saber. O figurino é mais Xerox de uma bailarina famosa, sem toques pessoais. Não estou querendo dizer que copiar é de todo mal. Copiar é sim necessário em um primeiro momento, quando você está conhecendo a dança, destrinchando-a, e tal. Mas, a partir do momento que você já se familiarizou e você já é capaz de trilhar o próprio caminho, isso acaba se tornando obsoleto. Quando você está em uma festa mais particular, entre amigos, em um restaurante, etc, vale sim dançar uma música já conhecida como de “tribal fusion” com passos de tribal usuais. Mãs, quando você vai se apresentar em um evento de tribal, onde vai ter sim um público leigo, mas vai ter com toda certeza pessoas do meio, que já tem um olhar crítico, vale a pena trabalhar mais sua apresentação em questão, principalmente em relação a música, combinações, expressão, propósito e figurino que mostre um pouco de si ou do que você vai representar. E lembre-se do elemento “X”.
Contudo, não é só isso que anda me incomodando nas apresentações que muitas vezes assisto pela internet. Muitas vezes vejo grupos e mais grupos sem sincronia nenhuma! E não digo só em falta de exatidão na execução de passos entre os membros do mesmo , mas na falta de algo que une o grupo, de algo comum, de uma filosofia do grupo, algo que torne os integrantes do mesmo parte do todo porque têm idéias parecidas, que convergem os mesmos ideais, que pensam parecidos e portanto, vão ter uma intimidade e se compreender em uma apresentação de dança. Assim é em uma banda musical para que ela continue unida e crie músicas de forma harmônica e que passe um pouquinho de cada integrante e ao mesmo tempo a proposta, a filosofia da banda, aquilo que reflete a imagem que ela quer passar com suas composições. Assim deveria ser também com os grupos de dança.
Às vezes somente um integrante é que resolve tudo, desde as escolhas das músicas até o figurino e passos. Acho que deveria ser algo mais igualitário, para haver sintonia entre os membros. Não digo isso para grupos formado entre alunos e professor, porque aí já é outra história. Mas sim para pessoas que formam um grupo de dança, que vão apresentar um projeto a um público específico. Claro que sempre há um diretor artístico do grupo, o cabeça mestre da parada(rs). Porém, há grupos famosos, que têm tal prestígio por mostrarem a peculiaridade do grupo e de cada integrante, sem que um se sobressaia em relação aos demais, como o The Indigo, por exemplo. E sobressair é tanto quando o líder é o único a fazer solo, ou é o único a fazer os passos mais sinistros. Encontrar um grupo que adéqüe a um profissional que tem muito talento também é difícil, e se ele não encontrar acho que o projeto acaba não indo para frente como um grupo e sim como solista, pois ele, ou vai se destacar mais que os outros, ou ele vai ter que limitar seu talento para se igualar aos outros, tornando-se limitado e, portanto, com suas asas podadas.
Exemplo de grupo em sintonia e onde nenhum integrante se sobressai em relação ao outro. A música é conhecida, mas elas arrasam ao dançá-la.
No Tribal Fest (CA), considerado o maior(ou pelo o mais cobiçado rs), evento de tribal do mundo, é onde tudo isso que estou falando até agora pode ser visto. Engraçado que deveria ser justamente o contrário! As pessoas que lá vão se apresentar deveriam pensar em mostrar o seu melhor, como se fossem avaliadas mesmo por uma banca, pois nesse evento encontram-se alguns dos melhores profissionais do mundo. E depois, no Youtube, o mundo inteiro vai assistir a sua apresentação. Eu não sei se as pessoas que dançam lá tem muita consciência disso...às vezes acho que não. Eu sei que querer dançar naquele palco todo mundo quer, mas ele não é para qualquer um, ou pelo menos não deveria ser. Digo isso não para impedir que as pessoas não se apresentem, mas das pessoas refletirem mais em relação a sua dança antes de sair se apresentando só para dizer que dançou lá ( de qualquer jeito) ou em qualquer outro lugar que tenha público tribal. Simplesmente porque somos todos críticos e queremos algo que traga beleza, expressão, técnica e surpresa, principalmente uma apresentação do Tribal Fest(TF).
Quando eu assisto a um vídeo, se nos primeiros minutos de dança ele não me encanta, se a bailarina fica fazendo passos que todo mundo sabe onde vai dar, eu já “troco de canal”. Deixar o melhor para última hora nem sempre é o melhor a se fazer. Porque quem assiste não sabe o que você está pensando; se você não prender atenção no início o povo desanima e nem quer chegar ao final do vídeo onde está o seu melhor.
Exemplo de ter deixado o melhor, ou o elemento surpresa para o final. Tente manter a apresentação sempre em um bom nível e acrescente o elemento surpresa. Começar bem(ou não) , deixar o meio meio mais ou menos e finalizar dando o seu melhor torna um pouco tediante em algum momento e a apresentação não têm tanta repercussão quanto a esperada.
Bom, já disse, mas vou repetir: sincronia em um grupo! Exatidão na execução dos passos e mostrar-se envolvida no que está dançando. O grupo deve ser como um corpo único e cada membro como pernas e braços desse corpo, fazendo- mover em uma só direção.
Música diferente que reflita aquilo que você quer expressar, que seja uma espelho da sua alma; ou se você quiser dançar uma música que é considerada “de tribal”, até pode,mas seria mias legal, então, nesse caso, você mixá-la, juntar essa música com outra ou colocar uma parte dessa música com outras partes de outras músicas, construindo uma música com a sua cara.
Em grandes eventos como o TF, vale a pena dar uma caprichada especial no figurino, já que é a capa do que estará por vir, isto é, você tem que CAUSAR uma primeira(boa) impressão para já ganhar uns pontinhos com o público rsrs; e para o mesmo saber mais ou menos que tipo de apresentação estar por vir(aqueles que estão dormindo ou estão na porta do teatro conversando “acordam” ao ver uma roupa dark se gostam de dark ou vintage se curtem vintage). Coloque um pouco do seu toque especial!
Achei o figurino bem diferente e original, mostrando a sensibilidade da bailarina em relação ao tema que ela quis abordar.
Depois vale a expressão. Seja sincera, seja você. Nem sempre caras e bocas significam que você vai conseguir impressionar ou se expressar, às vezes você pode assustar as pessoas com uma apresentação um tanto quanto caricata. Expressão não só facial, mas corporal. O corpo é o seu maior instrumento em uma dança. E ele deve falar por você. Saiba usar a expressão no momento certo. Isso pode até mesmo ser um elemento surpresa! E atrelado a isso, é facultativo, junte um pouco de atitude e ousadia, mas na medida certa. Isso enriquecerá sua dança.
Expressão em excesso pode tender ao caricato e ridículo, como o vídeo acima. Por isso, saiba ponderar.
Uma coisa que sinto muita falta nas apresentações vintage/ burlesca é a falta de expressão! Como isso está na moda todo mundo quer dançar e você vê nos EUA um milhão de apresentações do estilo e a maioria sem sal. Eu sempre espero um jogo de olhar, charme e sensualidade nesses estilos. Principalmente saber brincar com o público, acho muito bonitnho e simpático por parte da bailarina saber fazer isso. E a maioria só faz aqueles passos que já são considerados “de tribal vintage” e pronto. Assassinam a expressão que é uma das partes mais legais do burlesco. Saiba brincar com a platéia! Quem sabe tirar proveito disso com certeza anima o público e ganha uns pontinhos rsrs.
Adorei a apresentação dela! Ela soube brincar com o público e jogar seu charme.
Agora vamos para a parte mais importante: a técnica essa é a mais importante de todas pois, se você pecar em todos os outros requisitos, e acertar nesse, tudo estará a salvo! Rsrs Sério mesmo, mais vale uma técnica avassaladora que tudo o que disse. Claro que tudo o que disse, somado, é importante e faz o público ir às alturas e delirar. Mas saber dominar a técnica é fundamental em todas apresentações( pelo menos se você for se apresentar em um palco de um grande evento como o TF). Mas não adianta você querer mostrar algo técnico sem dominar a técnica. Digo isso, porque o street dance está sendo muito incorporado no tribal, só que algumas pessoas ainda não sabem dominar a técnica escolhida e acaba assassinando esse estilo, por não executar de maneira correta e de forma que agrade aqueles que estão assistindo. De duas uma: ou você não incorpora coisas muito técnicas na sua dança de forma a prejudicar a sua apresentação, ou não coloque movimentos que você ainda não sabe dominar.Se você for com o intuito de dançar algo bem preciso e técnico acho que todos os outros fatores acabam sendo minimizados, já que todo mundo só vai prestar atenção no seu controle corporal e como executa cada movimento com tamanha destreza. E dá-lhe “lilililililililiiiii”
Técnica sendo dominada!
Outro ponto a se destacar, principalmente em iniciante, é o talento. De longe você começa a distinguir aqueles que levam jeito para a dança. Em todas as profissões, há aqueles que estão ali por que querem tirar algum proveito(dinheiro, fama, status,etc);na arte e no esporte, há também aqueles que estão por prazer, como entretenimento e lazer, como auto-satisfação e busca em equilibrar-se com seu organismo; aqueles que gostam da profissão, mas se destacam por serem esforçados, e aqueles que gostam e tem o dom para a coisa. Nesse último caso, é nítido desde quando a pessoa é iniciante, pois tem algo que o destaca dos outros iniciantes, talvez a originalidade, criatividade, atitude e/ou expressão. Acho que de início é mais esses pontos do que o domínio da técnica. Geralmente os movimentos ainda são tímidos e travados, mas isso é questão de tempo e dedicação em trabalhar os pontos “negativos”, limpar os movimentos, ganhar fluidez e adquirir controle sobre os mesmos. Depois de trabalhar alguns aspectos que “atrapalham” a sua dança, isso que era “ruim” pode até mesmo se tornar um grande ponto positivo. No post da Rachel Brice, por exemplo, tem um vídeo dela do início da carreira, quando ela ainda dançava dança do ventre. E já dá para notar que ela já tinha algo diferente, algo que não sabemos o que é,mas simplesmente sabemos que é diferente e encantador.
Enfim, espero ter passado a mensagem correta. Isso vale para mim também que sou iniciante nesse grande mundo que é o tribal. Isso tudo que disse é a compilação de minhas observações como público. E sim, observar também faz parte do aprendizado, pois refletimos sobre isso para podermos nos corrigir e colocar em prática. Só estou querendo dividir com vocês esses meus rascunhos. E lembre-se que o mais importante em uma apresentação é você saber escrever na dança aquilo que você sente, aquilo que você é. Agora é só delinear os primeiros passos desse poema que é o ato de bailar.
OBS: Esse não é um post sobre como se tornar profissional e/ou famoso, pois isto requer muitos outros aspectos a se aprofundar que não cabe a mim ainda escrever, já que não cheguei nesse nível rs.
Aerith

Inspiração, influências e cópias


Um ídolo sempre existirá em todas as carreiras, seja um músico, uma bailarina, um desenhista, um atleta, um professor, etc. Sempre há alguém que certamente plantou uma sementinha da sua profissão em você. E várias sementinhas juntas são capazes de formar um jardim inteiro, não acham? Cada pessoa que tivemos contato, desde a infância até a vida adulta, nos inspiraram em algum propósito, nos influenciaram sob algum aspecto, nos abriram os olhos da mente para algo simplesmente inovador para nossa alma. Aos poucos vamos criando conceitos próprio sobre o que queremos , o que somos, o que pretendemos ser ou alcançar para nós mesmos. Constantemente estamos sendo lapidados a partir das antigas, novas e variadas informações que recebemos ao longo da vida. E , assim, nos tornamos o que somos e seguimos um rumo.

A partir disso, fiquei a pensar sobre algo na dança: bailarinas que nos motivam nesta área artística. Somos bombardeados diariamente com inúmeras informações de todos os lados e de todos os tipos, cabendo a nós filtrar aquelas que nos convém. Na dança, não é diferente. Primeiramente, acredito que alguma coisa nos motiva a praticar a dança: seja uma bailarina que assistimos uma vez em um restaurante; seja uma novela ou filme; seja por causa do tipo de música ,etc. Enfim, há muitos motivos que tenham te levado a dança; e esse foi o primeiro pontapé, que se chama MOTIVAÇÃO ou ESTÍMULO INICIAL e esse é o despertar, é um novo nascer para aquela pessoa que descobre esse mundo, como por exemplo, o da dança do ventre, que é o enfoque do texto.

Ao entrarmos de cabeça nesse “novo mundo”, estamos sedentos por todo tipo de informação sobre o mesmo. Aos poucos, na arte de aprender a dança, vamos descobrindo mutuamente que há ídolos inseridos no mesmo; e despertamos o olhar para alguns deles, pois nos identificamos com os mesmos, tendo uma certa atração por aquilo que ele faz.

Tais pessoas, talvez acabem sendo endeusados e vistos de formas intocáveis. Eles são tão distantes de você, em uma primeira ocasião. E eles inspiram-lhe a dançar; eles motivam você, pois um dia você quer se tornar um pouco ou tão bom quanto ele. A imagem de tais bailarinos, da sua capacidade e talento, faz você acreditar que um dia poderá alcançar o mesmo. E isso o motiva a estudar mais e a conhecer mais a arte.

Ao longo do seu estudo, você descobre que há mais do que aqueles que lhe INSPIRAM, como roupa, expressão, atitude, dança,etc, mas sim aqueles que INFLUENCIAM na dança, isto é, você acaba inserido seus passos na própria dança. E isso é saudável até um primeiro momento.

Entretanto, vocês já pararam para pensar que, se essas pessoas que nos inspiram e nos influenciam constantemente durante a vida não existissem, ou se não tivessem seguindo o caminho que escolheram, como por exemplo, se a Rachel não tivesse conhecido Carolenna Nericcio , Suhaila Salimpour ,o grupo Habbi'ru e o Yoga, ela não teria se tornado o que é, e não teria seguido na dança. Talvez, seguindo essa linha de raciocínio, a dança tribal não tivesse se tornado o que se tornou, e tivesse outras características principais e outro comportamento e estilos. Assim, nós que apreciamos sua arte também não teríamos seguido o caminho do tribal, ou da dança, ou não teríamos tais influências; e nossa dança seria totalmente diferente. Já pensou na importância desses ídolos na sua vida e em um movimento inteiro chamado estilo tribal de dança?

Contudo, a partir do momento em que você não busca por algo mais, que você não se desafia, e não coloca a sua própria personalidade, dando, portanto, vida própria a sua dança, ela vai morrendo em uma cópia ou sombra daquelas que lhe influenciaram e/ou inspiraram. E a bailarina pára por aí, pois só se destaca mesmo aquelas que ousam em ser elas mesmas, expressando cada sentimento , sua personalidade, seus gostos, enfim, sua essência. E essas são eternizadas e acabam virando ídolos, inspirações e influências, não são mesmo?

Por isso, devemos buscar sempre novos horizontes. Influências e inspirações na dança e fora dela, pois isso torna mais variado e rico o seu repertório, completando, assim, sua dança. Procurar professoras que tenham as característica que você busca, pois são elas as responsáveis em passar toda sua carga genética adiante e , portanto, suas mestras estarão formando alunas que ganharam tais “genes”. Desta forma, você estará se preparando para aquilo que anseia se tornar. Muitos profissionais da danças se reciclam, viajando até mesmo para o exterior, em busca de novas características, de novas influencias, pois querem aquilo na herança genética de sua dança, seja para engrandecer seus conhecimento, passando adiante para seus discípulos, ou seja para incrementar na sua atual dança, atualizando constantemente e dando forma, força e expressão a mesma.

A arte de se expressar sempre se tornará confortável a você e bela aos olhos de outros quando você reflete aquilo que você gosta, aquilo que você conquistou para si mesmo, ousando, largando, assim, as "rodinhas da bicicleta" e, portanto, querendo se afastar da cópia para torna-se original e seguir em frente com o seu caminho.

Divulgando nossas riquezas PARTE 5

Olá!

Mais uma vez venho divulgar três bailarinas brasileiras de talento na modalidade tribal fusion. Espero que gostem!

* Driih Najlah(SP):


* Gabriela Miranda (RS):


*Mariáh Voltaire (PR):


O tribal e o medieval


Há um tempo atrás estava a conversar com a Carol Schavarosk a respeito do casamento perfeito entre a dança tribal e a música medieval. O assunto surgira devido a performance do grupo Vlax no Tribes Brasil 3 com tal temática.
Não é de hoje que bailarinas do ventre dançam ao som de bandas como Corvus Corax ou Loreena Mckennitt entre outras bandas e cantores que tenham um toque medieval ou que faça você se transportar para outra era, outro mundo, um lugar que dê para escapar da realidade, um lugar em que você gostaria de estar. E quem não se empolga e se envolve com um filme medieval? Em todos os seus aspectos, o modelo medieval traz algo de raiz, algo que aos poucos o homem vai se distanciando. E é essa essência enraizada em nós que faz o medieval e o tribal se darem tão bem.
Ambos buscam uma essência que vem do âmago da raiz da árvore humana. Não há palavras que descrevam o que é sentindo com a música medieval, e o que se passa na mente e no coração humano ao ouvir tais sons. Mas com certeza é muita emoção e algo que nos fazem sentir livres e crianças novamente, pois só pensamos que somos um personagem medieval e queremos viver essa trama.
Jamila Salimpour, precursora do estilo tribal, já se apresentou em festivais medievais e em cada apresentação com seu grupo colocava aquele toque circense, com mágicas e coisas exóticas de cada tribo e povos de uma região do Oriente Médio, entre outras localidades. Tudo isso é hipnótico e envolvente como a serpente que delineia o espetáculo.

Assim como ela, as gerações posteriores também tinham gosto pelo exótico que as tribos traziam. Tribos que são consideradas medievais no presente em que estamos inseridos. E por causa dessa tradição, simplicidade, de ser algo rústico em todo o modo de vida delas, pelo espírito selvagem dos sentimentos e emoções é que nos apaixonamos por esse estilo de ser. Um sentimento que vamos nos esquecendo cada vez mais que nos tornamos adultos “responsáveis”.

E a simplicidade artesanal dos instrumentos, capazes de construir sonhos, construir imagens perfeitas da essência humana, daquilo que mais ansiamos e daquilo que palavra alguma seria capaz de descrever. Por isso nos emocionamos tanto com a fragilidade dos sons rústicos e enrustidos na areia do tempo de uma criança. A arte medieval nos leva para “A Terra do Nunca”.

A dança e a música casaram-se há séculos atrás. Talvez desde quando estávamos embalados no ventre do universo. Uma trilha sonora repleta de misticismos. A música ganha forma através da dança. Um vocabulário entendível apenas pela nossa percepção sentimental e emocional.

O estilo tribal de dança do ventre acabou se tornando um estilo de dança que remete tanta ancestralidade quando dançada ao som medieval. Tanto que a primeira vez que assisti a um vídeo no Youtube de ATS/ITS pensei que fosse uma dança medieval com alguns movimentos de dança do ventre. Essa imagem aconteceu por causa das vestimentas...o cinturão com pom-pons coloridos, as saias rodadas com uma calça bufante por baixo, o choli e o sutiã de moedas... lembrando os ciganos e uma essência tão rústica e aconchegante de se sentir. E também pelas seqüências de movimentos tão diferentes e que se adequavam tão bem a proposta de tais músicas.

O ATS, mais do que o “fusion” carrega o medieval de forma latente, pelos passos, pelo figurino e por ser dançada em grupo, algo que traz a imagem das mulheres e sua cultura tribais. Mas ambos conseguem encantar, cada uma de sua maneira, cada qual com sua proposta. No ATS se torna algo mais passivo, aquela sensação ritualística e campestre, de cultuar do feminino, a fertilidade e a vida. Uma emoção de raiz, que só quem assiste uma apresentação do tipo sabe do que estou falando.


No “fusion”, a visão que se dá para mim é que as bailarinas são uma espécie de guerreiras amazonas, talvez pelo enxutamento das roupas, pelos movimentos mais agressivos devido ao maior repertório de passos e maior diversidade de ritmos.

Abaixo deixo vocês com alguns vídeos de dança do ventre, ATS/ITS e fusion com a temática medieval. Observem que o figurino do tribal se adéqua muito bem ao estilo medieval! Há alguns figurinos que estão bem a caráter, o que potencializa a dança em uma apresentação; principalmente se for em um evento/festival medieval. Em alguns deixarei breves comentários
Beijos!
Aerith
A dança em festivais medievais:











O ATS combina muito com feiras, eventos e festivais medievais, vocês não acham?*.*




Um dos meus vídeos favoritos no estilo medieval com o vocabulário ITS:



Música medieval ao vivo e dança:









Algumas bailarinas interessantes no estilo medieval dentro das fusões:

Grupo Swara Armunn(ALEMANHA):



Aepril Schaile(EUA):




Kristinne Folly(BRASIL):



Minha professora adepta aos estilos undergrounds dentro da dança do ventre. Ela é uma das bailarinas que mais me encantam no estilo medieval/celta/etc

Asena(MÉXICO):




Roxanne(EUA):



Além de dançar, ela canta e toca alguns instrumentos na banda "Wine & Alchemy". Além dos figurinos dela estarem bem a caráter com a proposta medieval.


Autumn Ward(EUA):



Uma pena que não se encontre no Youtube os vídeos das performances contidas nos dvds em que ela participou, pois são muito boas!

Morgana(ESPANHA):



Sem comentários, né? A Morgana é tudo de bom! rsrs Sério, tudo que é legal ela faz! Adoro quando ela dança com armas simulando lutas. Além das apresentações em estilo piratas.

Kahina Spirit(PORTUGAL):


A Kahina é uma das mais criativas, competentes, talentosas e belas bailarinas da dança alternativa. Vale muito a pena conferir os outros vídeos dela.

Divulgando nossas riquezas PARTE 4

Olá pessoas!

Hoje é dia de divulgar mais três grupos de dança que tem muito futuro no tribal! Eu particularmente admiro muito o trabalho deles e espero que vocês apreciem os vídeos que aqui irei postar.


Vlax (RJ):


Direção Carol Schavarosk

Ulan Daban (SP):


Direção Rebeca Piñeiro

Falak Fusion (MG):


Direção Thalita Menezes

Seleção Brasileira

Olá meninas!

A copa acabou mas as nossas estrelas ganham cada vez mais espaço e destaque internacional! Não estou falando de futebol, mas sobre o tribal. Em outras palavras, hoje venho aqui divulgar( e também incentivar!!) a nossa seleção brasileira de tribalistas!

Nossas atacantes são: Mariana Quadros (SP), Nanda Najla (MG), Kilma Farias (PB), Bela Saffe (BA) e Jhade Sharif (RJ).


O vídeo acima é uma apresentação da Mariana Quadros no Tribal Fest, oitava edição(2008)! Sim, o maior evento do estilo tribal do mundo. Além desse ano, a Mariana já tinha participado do mesmo evento em 2006, mas ainda não tinha se apresentado.

Nesse ano, a sua amiga Ana Lua, que também participou de edições anteriores do Tribal Fest, apresentou-se no grande palco:


Na minha opinião, ela é um grande incentivo para que mais brasileiras se aventurem a conhecer o além das nossas fronteiras e mostrar a diversidade e potencial que nós possuímos. Meninas, let's go!

Os próximos vídeos são da talentosa Nanda Najla, que em 2009 foi convidada a ministrar e se apresentar em um dos maiores eventos de tribal dos EUA, o Spirit of the Tribes.


Com a paixão latente em seus passos de tribal tango ela conquista os EUA e mais uma vez se apresenta neste evento em 2010:



Porém, junto a ela, mais uma pequena grande mulher brilhou ministrando workshop de tribal brasileiro regional e se apresentando no palco do Spirit of The Tribes 2010: Kilma Farias. E com essa nordestina arretada de brasileira com certeza o circo pegou fogo.





Agora imagina as duas juntas? Pois é...bagunça e alegria na certa!





Para verem os bastidores dessa viagem acessem os canais da Nanda Najla e Kilma Farias no Youtube.


Outra nordestina que marcou presença no Spirit of the Tribes 2010 foi Bela Saffe que, junto de Kilma, é uma das maiores pesquisadoras e divulgadoras da cultura afro-brasileira. Em 2009 ela participou do San Francisco Mecca Immercion, onde fez workshops com grandes bailarinas da cena tribal.



Agora Kilma +Bela Saffe no Spirit of the Tribes 2010=

Mais uma grande guerreira brasileira a se destacar é a carioca Jhade Sharif. Este ano ela representou o país na Argentina! E seu figurino inspirado nas cores de nossa terra e sua dança envolvente tem muito a que conquistar além do mar.



Apresentadas a nossa seleção de amazonas tribais brasileiras, espero que cresça ainda mais esse time e que o nosso trabalho seja cada vez mais divulgado, valorizado, principalmente dentro do país, e reconhecido como merece pelo mundo a fora.

Beijos!

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