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[Passo a Passo] Treinando FCBD® Style no Isolamento

 por Natália Espinosa

Feliz Ano Novo a todos! 

2021 chegou, mas a vacina ainda não é uma realidade para nós, brasileiros. Para quem dança e ama a improvisação coordenada em grupo, especialmente quem está respeitando o isolamento e distanciamento social (obrigada!), são mais alguns meses de ansiedade e certa tristeza na espera pelo retorno das aulas e apresentações, afinal, não existe ATS®/FCBD® Style sem um grupo. No entanto, isso não significa que devamos parar de estudar, de forma alguma! Podemos e devemos continuar trabalhando nossa dança para que ela esteja afiada quando formos dançar novamente.  

Mas como estudar sem o grupo, sem as dinâmicas, sem as trocas de liderança? Tentar uma improvisação coordenada por videochamada não está fora de questão, mas pode ser muito difícil e diminuir a diversão da prática. Por isso, hoje elenquei algumas formas que considero interessantes e de sucesso para quem estuda sozinho. Uma curiosidade: muitas dessas coisas eu mesma fiz em 2010/2011/2012, quando não tinha absolutamente ninguém pra dançar comigo em Campinas e eu não queria deixar de estudar, pois tinha muita dificuldade e não podia me dar o luxo de praticar somente nas aulas. Ou seja, independente de isolamento, são técnicas que podem ajudar qualquer estudante em qualquer momento da vida! Vamos lá?


Algumas dicas de estudo, com sugestões de nível.


📍 Para nível básico:


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O mais óbvio: coloque uma música tranquila e se filme dançando e tocando. Observe como está a execução de passos e transições. Filmar é melhor do que olhar no espelho, porque o ideal é que você não se interrompa e não se acostume a ver o que está fazendo enquanto dança.

-  Demarque no chão a sua caixa de dança (pode ser com fita crepe ou com algo que delimite os cantos da caixa) e, ao treinar, busque se posicionar e executar os passos da forma mais correta em relação à caixa. Trabalhe em manter o ângulo de performance, em não perder as direções durante a execução dos movimentos, acertar as laterais e diagonais, etc.

- Estude snujs. Não somente bater os snujs, mas tocar, de fato. Faça uma playlist com músicas que considera fáceis, mais ou menos e desafiadoras, e treine. Faça o experimento de tocar essas músicas sem dançar. Outro estudo: dance e toque com metrônomo, sem a ansiedade das variações de uma música. Isso pode ajudar você a sincronizar seus passos e seu toque.

- Desafie-se a dançar o lento cada vez mais lento. Ative o modo slow motion em sua mente. É muito comum, quando somos iniciantes ou básicos, sentirmos ansiedade ao pegar a liderança no lento, e acabamos “correndo” na movimentação sem perceber. Não esqueça de se filmar, nem sempre o que percebemos no corpo corresponde ao que o público vê quando dançamos, especialmente quando estamos começando.


📍 Para nível intermediário:


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  Todas as dicas anteriores;

-  Treino de roda, dá pra fazer? SIM, e é muito importante. É até benéfico estudar a precisão do deslocamento e dos movimentos em roda sem outras pessoas, porque diminui a ansiedade e o foco fica na sua técnica. Demarque o centro da roda com algum objeto e busque se mover em torno dele mantendo sempre a mesma distância, mantendo o ângulo de performance. Estude a precisão do shimmy, cuidado para não se deslocar “caindo e subindo”, treine outros passos que você não tem o costume de fazer em roda.

- Treine o seu toque militar e o up2 down3. É, isso mesmo. Esse movimento não é muito treinado em geral, e acaba criando um pânico quando aparece. O final do toque militar também é difícil de acertar, então é importante treinar com foco em separar os snujs depois que eles se tocam nesse momento.

- Comece a treinar sua leitura musical com o mesmo afinco que treina os passos. É muito importante que a gente estude com a ideia de que ATS®/FCBD® Style é uma dança, e que cada um de nós tem a oportunidade de trazer nossa própria visão artística para a performance. É isso o que diferencia as apresentações empolgantes das monótonas! Ao dançar, cante a música com seu corpo!

- Comece também a trabalhar com estudos de caso: assista vídeos e estude dinâmicas a partir deles. Estude também as transições, as escolhas no que diz respeito à musicalidade. Assistir vídeos como pesquisa é uma forma excelente de estudar. Dance com o vídeo, faça anotações a respeito.

- Estude o trabalho de pés na movimentação e deslocamento – roda, fade, etc. Tente manter os pés mais juntos do que separados, cuidado para não esticar os joelhos, observe onde está jogando o peso.



📍 Para nível avançado:


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 Todas as anteriores;

-  Treine spins. Filme-se fazendo spins. Treine spotting, treine não “pular” enquanto faz spins.

- Mapeie dinâmicas avançadas num papel, desenhando mesmo. Desenhe o “shell game”, por exemplo. Desenhe o ASWAT em dupla. Use setas. Depois, tente fazer os deslocamentos apenas andando. Ajuda muito entender as direções sem depender de outras pessoas.

- Trabalhe na limpeza de suas senhas. Estude para ser um bom líder. Suas senhas estão precisas, estão visíveis? Filme-se dando senhas.

-  Você faz trabalho de chão (floorwork) com frequência? Maravilha, então você sabe que é importante alongar e fortalecer. Busque uma rotina de exercícios e alongamento para ajudar no seu floorwork e estude floorwork de forma constante, porém não extrema. Isso te ajudará a levar uma movimentação mais bonita e fluida para o palco, sem se machucar.

- Pense fora da caixa com snujs. Ta-ca-tá, a essa altura, é tranquilo pra você. Por que não marcar um baladi quando dançar baladi? Por que não marcar um saidi quando for dançar, por exemplo, Luxor Baladna? Por que não marcar texturas diferentes? Por que não trazer os snujs pro lento? Seja ousado!

- Você não é um robô: cada pessoa traz alguma coisa, um detalhe, um jeito de fazer determinado movimento, um detalhe no posicionamento das mãos, algo de único. Qual é o seu sabor único, você reconhece? Observe seus vídeos de apresentação ou treino! É bom reconhecer aquele toque especial que somente nós trazemos para a apresentação.


📍 Estudo teórico para todos os níveis:

- Teoria não é somente cronologia. Coloque no papel as seguintes perguntas: 

. O que é o ATS®/FCBD® Style? 

Por que ele existe? 

Qual é a diferença entre ATS®/FCBD® Style, dança do ventre e tribal fusion (ou outro nome que você prefira)? 

Por que eu gosto desse estilo de dança?


-  Entenda o ATS®/FCBD® Style a partir do figurino. 

Por que existe um dress code?

De onde vem cada elemento? 

De que forma a estética se liga à filosofia do estilo? 

Que mudanças já ocorreram?

Estude apropriação cultural. Não dá mais pra só dançar e ignorar os aspectos sociais e políticos envolvidos. Tatuagens faciais, bindi, algumas jóias que usamos... qual é o limite? Como fazer de forma respeitosa?

- Vá atrás da tradução das letras das suas músicas favoritas para dançar ATS®/FCBD® Style. Entenda de onde vieram, seu contexto.

- Quem é você nessa dança? Que músicas gosta de dançar? Você prefere clássico, moderno, dialetos? Gosta de elementos cênicos (props)? Por quê? Quais são seus tecidos e cores favoritos? Como você arruma sua cabeça? Entenda o que você ama, catalogue (em caderno, no computador, no Pinterest) sua estética favorita, acessórios, esquema de cores. Isso te ajudará na hora de montar seus figurinos, escolher onde investir seu dinheiro.

Eu poderia falar mais dez coisas para cada tópico, mas acho que, para começar, essas dicas já são o suficiente. Gostaram? Por favor, digam o que acharam e se já testaram alguns tópicos. Também vou adorar saber as dicas de estudo de vocês! 


Até a próxima!


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Passo a Passo

Natália Espinosa (Campinas-SP) é dançarina e professora de Estilo Tribal de Dança do Ventre e ATS®.Tornou-se Sister Studio FCBD® em 2013 e está cursando o programa The 8 Elements™ de Rachel Brice. Natália orienta o Amora ATS ® e participa do TiNTí, grupo profissional de ATS® composto por sua professora Mariana Quadros e por Anna Pereira. Sua grande paixão é ensinar e seu palco é a sala de aula. Clique aqui para ler mais post dessa coluna! >> 


[Passo a Passo] Estudando o estilo de Jamila Salimpour

por Natália Espinosa


Olá, nerds do tribal!

É com muita alegria que retomo minhas atividades como colunista mensal aqui no blog. Para iniciarmos o ano, trago um assunto que me fascina e que com certeza fascina você também: a maravilhosa JamilaSalimpour. Não vou me concentrar no estudo teórico de tudo o que envolve Jamila, vamos focar aqui em estudar sua forma única de fazer dança do ventre. Existem formas diferentes de fazer isso e incluirei algumas delas, mas não todas.

A primeira coisa que precisamos manter em mente é que, embora a estética do Bal Anat já fosse bem parecida com o que conhecemos hoje por Tribal, a postura e movimentação de Jamila vinha toda da dança do ventre (cabaret bellydance), especialmente dos filmes com dançarinas da Golden Era, que ela assistia muito. Vale como pesquisa assistir no youtube vídeos de algumas dessas dançarinas, como Badia Masabni e suas pupilas Tahia Carioca e Samia Gamal.






Se for para estudar o estilo de Jamila sem imprimir a ele nada de “tribal”, podemos pensar em algo mais fluido, numa postura menos altiva e em uma forma diferente de abordar a técnica desde o princípio, menos muscular, menos “quebrada”.  Outra coisa interessante para o estudo de Jamila é o uso de snujs. Ela é uma pessoa muito musical e tocar snujs fazia parte de sua dança. É claro que você pode executar os passos sem os snujs por opção, mas para uma experiência mais completa eu sugiro que você inclua este instrumento na sua prática.

Partindo daí, existem duas formas principais de conduzir seu estudo: você poderá se ater ao estilo de Jamila na época do Bal Anat ou estudar o Formato Jamila Salimpour que sofreu grande influência e modificações de sua filha Suhaila. Caso você se interesse por esta última opção, não recomendo nenhuma outra fonte de estudo à distância que não as aulas online da Salimpour School ou aulas por Skype com professora certificada pelo programa, caso seja possível. As aulas da Salimpour School não são baratas, mas eu recomendo. Estive no estúdio de Suhaila no ano passado para conhecer e me apaixonei por seu formato e sua forma de dar aulas. Minha experiência pessoal diz: quem puder pagar (não é meu caso ainda :’( ), não deixe de estudar com Suhaila!! Deixo o link para as aulas online do formato de Jamila:


Estudar o estilo de Jamila pré-Suhaila conta com uma facilidade imensa: os vídeos de John Compton e do Hahbi’Ru. A qualidade dos vídeos do Bal Anat de Jamila no youtube não é sempre a melhor, mas John Compton buscou até o fim trazer aquele sabor do Bal Anat original a todos nós com seu grupo Hahbi’Ru, e a opinião de quem conheceu o Bal Anat é que o grupo de John Compton é o único que pode se comparar ao que Jamila fazia nos anos 70. Deixarei aqui duas playlists de vídeos para inspiração e estudo, uma criada por mim e outra que encontrei no youtube.





Para quem assina o Datura Online, em algumas aulas é possível aprender algo do estilo de Jamila.

Nessas aulas da Zoe Jakes, temos combos inspirados em Jamila, Compton e Katarina Burda, que foi membro do Bal Anat e professora da Zoe.


Nessa aula da Rachel temos o Compton Shuffle (inspirado pelo John Compton) e padrões de snujs do formato de Jamila.

Espero que esse material seja o suficiente para que você inicie seus estudos! Jamila tinha uma forma muito gostosa e verdadeira de dançar e todos nós podemos nos beneficiar de estudar algo com tanta relevância histórica, não é verdade?

No mês que vem abordarei o estudo de snujs em casa, em parte como complemento para este tema.

Mil beijinhos e até lá!

[Passo a Passo] Vídeos de Esclarecimento do FCBD®

por Natália Espinosa



Estudantes e professores de ATS®, vocês vão concordar comigo quando eu digo que não é raro encontrar pequenas discrepâncias entre os ensinamentos de Sister e Brother Studios a respeito da execução dos passos, especialmente dos detalhes – e se todos foram formados pela Mama C, por que isso acontece?

Embora tenha um formato bem definido (e até registrado), o ATS® ainda é uma forma de dança em evolução e construção.O estilo ainda é uma criança! Dessa forma, é nosso dever enquanto educadores e disseminadores desta arte buscarmos sempre o que há de mais atualizado, não nos agarrando ao que aprendemos, sabendo que só temos a ganhar sendo desapegados da noção de que já sabemos tudo. Não sabemos, não!

"-Ai, Natália, mas aí complica! Eu não tenho dinheiro pra fazer curso lá fora ou mesmo aqui todo ano! Como eu faço para acompanhar essas mudanças e resolver discrepâncias?"
Calma, pois eu lhes apresento os VÍDEOS DE ESCLARECIMENTO DO FCBD®!!!!

Isso mesmo! No seu computador, no youtube, sem nenhuma taxa adicional. É só estudar!

Vou falar de um por um, para ficar mais fácil ainda. Vamos lá?

1- Esclarecimento das finalizações do Propeller turn, Reverse turn e Medusa.
O primeiro vídeo que apareceu foi esse da Wendy demonstrando os passos:


Porém, muita gente não conseguiu entender bem a diferença entre a finalização do Propeller e do Reverse.

Então apareceu essa lindeza aqui (com a minha música lenta favorita, a propósito):


Daí, observamos que:

  • No propeller turn, o braço direito junta com o esquerdo na posição média ao subir, abrindo como quem puxa um arco pela frente até a postura alta;
  • No reverse turn, o braço direito sobe desenhando uma linha reta pela frente até a postura alta;
  • No medusa (ATS®), a finalização é bem parecida com a do propeller, só que um pouco mais aberta, mais ampla.

2- Isolamentos com Kae


Bem, esse não é exatamente um esclarecimento, mas eu gostei de ver alguns isolamentos lentos, não muito comuns: ribcage rotation com braços subindo e altos; headslides com caminhada;  arm undulations sem o taxeem; e finalização do reverse turn com caminhada.

3- Esclarecimento sobre o Single Bump Half Turn



Bem, basicamente: no half turn, o pé direito viaja pra dentro e pra fora, e não para frente e para trás como quando o movimento é feito parado e, aparentemente, no giro contínuo.
O giro acontece no pé direito, que é onde fica o peso.

4- Esclarecimento sobre o Barrel Turn


Neste vídeo, a Carolena fala da importância do trajeto dos braços e do que a sua cabeça faz durante o giro, pra onde você olha. Ela também fala da importância de fazer formas bem visíveis, como o círculo do início e a linha reta ao liberar o braço esquerdo, quando você estiver de costas.

Ela diz para treinarmos tocando os dedos na postura alta ao começar o giro para garantir essa forma circular. Vemos algumas dançarinas tocando os dedos também quando viram de costas.

Por enquanto é isso que está disponível, mas mais vídeos serão feitos com as dúvidas mais comuns. É só ficar ligado! E outra coisa. não é vergonha, deslealdade com seu professor ou demérito nenhum aprender com outros professores e colegas, ainda mais se eles tiveram acesso a informação mais atualizada por meio de cursos, viagens, etc. Precisamos nos fortalecer como comunidade e caminhar juntos, certo? Só não esqueçam do nosso telhado, do nosso escudo protetor: o respeito!

E vamos estudar!

Beijão e até o próximo mês!

[Passo a Passo] O leque de plumas (Feather fan)

por Natália Espinosa


Os leques de plumas estão na moda no tribal fusion, embora Zoe Jakes já utilize esses acessórios desde a época em que dançava com o The Indigo, de Rachel Brice, e do show Le Serpent Rouge. Ela também se apresentava nessa época com um ou dois leques de plumas em shows do Beats Antique. Hoje em dia os leques de plumas também fazem parte de suas coreografias em grupo. É possível dizer que Zoe foi a pessoa que popularizou esses acessórios no meio do tribal fusion. 




No ano passado, Joline Andrade utilizou leques de plumas em sua apresentação no Tribal Massive, o que despertou o interesse de muitas bailarinas brasileiras. No mesmo ano, Sara Félix também escolheu leques de penas para seu solo em seu festival, o Fusion Art Festival, consolidando-os como tendência em solo nacional.        




Ao contrário do véu, snujs, espada, o leque de plumas não chegou a nós pela dança do ventre tradicional (embora os leques sejam utilizados até na dv), e sim pelo burlesco – que é muito querido por diversos dançarinos da cena tribal.  




Se você não tem como ter aulas de dança burlesca e quer aplicar o leque de plumas em sua performance ou somente estudar sua utilização, ou se você tem alunas que querem muito utilizá-lo em sua coreografia (como eu), aqui vão algumas dicas para estudar em casa: 




Se você tem acesso ao “From A to Zoe”, da Zoe Jakes (duh), o segundo DVD possui uma breve explicação e prática sobre os leques de plumas. Vale a pena assistir. Ela mostra alguns truques e algumas opções para você utilizar em sua dança. O que é bem legal é que ela explica sobre como o importante na utilização desse acessório, mais do que a movimentação de braços, é o posicionamento e movimentação de dedos/mãos/punhos. A respeito dos braços: como sempre, no tribal, queremos formar linhas bonitas e deixaremos nossos cotovelos ativos e elevados, mesmo com o leque (que, apesar de ser de plumas, é pesado)! 

Dá pra comprar o download aqui: http://www.cheekygirlsproductions.com/store/product.php?productid=16277 CADA CD é $9,99 – se você quiser só a parte de leques, ela está no CD 2 (é bem pequenininha, gente. Mas obviamente o CD 2 é inteiro interessante, você vai aproveitar muito).

Não existem videoaulas de tribal em profusão sobre o assunto, então para não ficarmos limitados a copiar o que Zoe faz (ou Joline, ou Sara), minha dica é ir procurar no burlesco mesmo e treinar adaptações que ficam interessantes. Ou seja, veja vídeos no youtube e preste atenção no que fazem os braços e nas mãos das dançarinas quando elas dançam com um leque de plumas. Dance em casa e experimente. Se você sabe inglês, esse link é bastante interessante:


Eu vou deixar para vocês uma seleção de vídeos de burlesco, dança do ventre e tribal com leque de plumas para estudo. O primeiro vídeo é bem antigo e a qualidade está ruim, mas serve como inspiração. E, no final, uma seleção de apresentações da Zoe com os leques de plumas. 














Beijocas e até o próximo mês! 



[Passo a Passo] Yoga

por Natália Espinosa


Em primeiro lugar, gostaria de pedir desculpas pelo meu sumiço nesses últimos meses. Mas estou de volta para compartilhar com vocês algo que mudou minha dança e minha vida nos últimos meses! Como vocês já devem ter percebido, estou falando da prática do Yoga.

Quem dança tribal já sabe a importância do Yoga para nossa dança e, provavelmente, já fez pelo menos alguns asanas em algum aquecimento/alongamento em aulas ou workshops. Meu contato com o Yoga se resumia a esses momentos, também. Mas resolvi adotar a prática depois que comecei a ter aulas particulares com a Mariana Quadros, que é instrutora de Hatha Yoga também, e com quem aprendi um treino bem legal que tem me trazido muitos resultados excelentes em pouco tempo. Outra experiência que tive com Yoga nesses últimos meses foi o workshop de Floorwork de Yoli Mendez e Gabriela Miranda, onde aprendi mais algumas posturas para praticar. Por isso, resolvi colocar aqui algumas sugestões de material para quem não tem como estudar com algum professor.



DVDs da Rachel Brice, que dispensa apresentações, e que também é instrutora de Yoga (Vinyasa)

Eu conheço o Tribal Fusion Bellydance e o Serpentine, pois tenho ambos em casa. Tanto em um quanto em outro você encontra treinos de yoga que você pode acompanhar tranquilamente. Eu gosto bastante do DVD Serpentine, ele te dá uma opção organizada de cronograma para treinar. O Tribal Fusion Bellydance está no Youtube – eu particularmente não gosto dessa prática, de disponibilizar material no youtube sem autorização. Por isso, eu não vou colar o link aqui. Mas é só digitar o nome do DVD e Rachel Brice no Youtube que vocês encontram. Apesar de ser um DVD antigo (Rachel Brice novinha e fofa, Carolena falando na introdução com franjinha e tudo), eu ainda uso para treino tanto de Fusion quanto de Yoga!






DVD do FCBD® volume 8 – Floorwork

Este DVD contém uma das práticas de Yoga que eu mais gosto. A Anita Lalwani, que também é instrutora de Yoga, ensina uns 40 minutos de posturas especialmente para ajudar com a execução do trabalho de chão para ATS®. Eu AMO Floorwork, e esse treino é bem gostoso de fazer. Recomendo muito  =)



Datura Online

Eu nunca me canso de dizer o quão maravilhoso é ter uma assinatura do Datura Online. Temos acesso a tanto material de qualidade por um preço tão justo que eu me sinto na obrigação de divulgar sempre que tenho a oportunidade. Diversas práticas com variadas finalidades, ensinadas por diversas professoras. Vale muito a pena, já fiz algumas, amo as da Ashley Lopez  (L)



 Pinterest

Você pode encontrar muitas boards no Pinterest com imagens explicativas para a prática de Yoga. Não tenho muito tempo para ficar no Pinterest, infelizmente, porque eu AMO! Mas tenho uma tímida board de Yoga que me ajuda bastante:


Explorando a tag “yoga” no Pinterest, você certamente encontrará muitas coisas interessantes.


Livros

Eu não vou indicar nenhum livro específico, pois existem muitas linhas de yoga e muitos níveis também. Eu costumo ir a sebos e procurar livros sobre yoga, de preferência com imagens de posturas que eu já aprendi para recordar e fazer em casa. Comprar esses livros novos acaba se tornando custoso, geralmente são caros, então eu busco em sebos mesmo.

Eu espero que vocês incorporem a prática de Yoga na vida de vocês! Se tiverem a oportunidade, busquem um professor – pode inclusive ser de tribal, temos diversos professores que também são formados ou têm um conhecimento sólido em Yoga – pois é sempre bom ter alguém para nos corrigir e orientar. Não ter um professor regular ou não ter dinheiro para entrar num curso não nos impede de fazer uma prática diária saudável – com todo o cuidado com nosso corpo, respeitando nossos limites e não colocando nossa integridade física em risco!

Beijos e espero vocês no mês que vem, com mais dicas!



[Passo a Passo] Começando do Básico

por Natália Espinosa

Carolena Nericcio e Megha Gavin

Olá, leitores!

Essa é a estréia da coluna Passo a Passo, e eu escolhi falar de vídeos para treinar ATS ®. Minha escolha é intimamente relacionada ao momento maravilhoso que vivemos: acabamos de receber Carolena Nericcio-Bohlman e Megha Gavin no Brasil. Muitas pessoas tiveram a oportunidade de vivenciar o ATS® a fundo fazendo o curso General Skills e tivemos diversos professores formados após o Teacher Training! Muita gente que já conhecia bem o ATS® obteve a certificação, e muita gente que não era tão íntimo assim do estilo resolveu se jogar de cabeça e virar Sister ou Brother Studio.

Porém, como todo mundo que já leu ou viu o filme do Homem Aranha sabe, “com grandes poderes vêm grandes responsabilidades”. Especialmente para quem se certificou, continuar estudando não é apenas recomendado, é mandatório. Praticar com freqüência é a melhor forma de não perder o que você já conseguiu aprender e faz com facilidade, ao mesmo tempo que te permite testar movimentos mais complexos com maior segurança. Através de treinamento constante, você conseguirá entender melhor os movimentos e dinâmicas que pretende ensinar aos seus alunos, desenvolverá suas próprias técnicas de ensino e visualização e passará segurança para quem estiver aprendendo com você.  Além disso, somos todos alunos, sempre. Não importa quantos certificados temos, sempre há algo a aprender. 

Wendy Allen

Dito isso, eu resolvi trazer alguns dos vídeos de drills BÁSICOS do FatChanceBellyDance®. Por que os básicos? Bem, eu acredito fervorosamente no estudo constante do básico do tribal. No que diz respeito ao ATS®, o básico está em tudo. Como é uma dança progressiva, na qual os passos complexos são derivações do passos básicos, melhorar o básico é literalmente melhorar tudo. E o primeiro vídeo de básicos para treinar em casa é esse:


Treinamento dos quatro básicos (Egyptian, Arabic, Pivot Bump e Shimmy) com a Wendy Allen. Esse vídeo é muito gostoso de acompanhar. Fácil e divertido, é ótimo pra quem está começando e quer se acostumar a dançar uma música inteira, fazendo os movimentos sem entrar em desespero. Seguir a Wendy nesse vídeo é bem tranquilo. Para quem já é mais avançado, esse vídeo é excelente para se concentrar em limpar os básicos, porque sua experiência provavelmente permite que você não pense muito pra trocar os movimentos.
Ficou craque nesse drill? Já pode treinar este aqui:



Após assistir o vídeo, você pode pensar “Ahn? Mas é a mesma coisa!” e você não estará errado. De fato são os mesmos passos, a mesma professora e até a mesma música, mas nesse drill a atenção está nas transições. Parece bobagem, mas transições bem executadas são um dos fatores chaves para sua performance ficar agradável de se ver. O repertório de rápidos do ATS® é rítmico e os passos têm uma contagem. Para fazer uma transição bonita, é preciso utilizar bem contratempo, o “e” da contagem entre um movimento e outro. Parece fácil demais, mas na hora da improvisação, em cima do palco, quando você vira líder do feature... é bom estar acostumado a fazer suas transições ;)

Sandi Ball

Ufa!! Cansou? Suou? Quer desacelerar? Não precisa parar de treinar. Dá o play nesse vídeo de drill de lentos com a Sandi Ball:



Apesar de ter deslocamentos, níveis e alguns giros, esse drill é excelente para deixar os queridinhos taxeem e bodywave bem suculentos, e a música inspira a dar aquela atenção especial aos hand floreos.

Com esses vídeos, você tem por volta de 15 minutos de prática consistente de ATS®. A partir deles, você pode fazer modificações para construir seu próprio treino. Só não deixe de treinar, viu?

Bom estudo e até mês que vem!!

Passo a Passo por Natália Espinosa


Passo a Passo
Natália Espinosa, Campinas - SP

Sobre a Coluna:
Sabe aquele DVD que você sempre quis saber se era bom ou não antes de comprar? Está procurando vídeos na internet para treinar? Não pode estudar com um professor e quer uma sugestão de material para não ficar sem estudar? Na coluna Passo a Passo, Natália Espinosa, uma tribalista muito nerd, vai te ajudar com dicas e resenhas sobre esse tipo de material.

Sobre a Autora:

Natália Espinosa fez sua primeira aula de dança do ventre em 1998, aos 12 anos, e continuou a ter aulas até sair do Rio de Janeiro, sua cidade natal, e se mudar para Campinas em 2010.  Em 2011 começou a ter aulas de Tribal Fusion com Paula Sampaio. No mesmo ano começou a viajar para São Paulo e fez aulas com Gabriela Miranda, Mariana Quadros, Rebeca Piñeiro e fez aulas com Aline Muhana quando ia ao Rio de Janeiro. Tornou-se professora de American Tribal Style® na segunda metade de 2013, ano em fez os cursos General Skills e Teacher Training e que conquistou sua certificação como Sister Studio FatChanceBellyDance®, comprometendo-se assim a ensinar o ATS® da forma como é ensinado no estúdio da criadora do estilo, Carolena Nericcio.

Além de ter estudado com as professoras citadas acima, Natália participou de cursos e workshops de ATS® e Tribal Fusion com renomados professores internacionais, tais como Lady Fred, Samantha Emanuel, Ariellah, Kami Liddle, Kristine Adams, Sonia Ochoa e Rachel Brice, e com os excelentes profissionais brasileiros Kilma Farias, Marcelo Justino, Samra Hanan, Cibelle Souza, Paula Braz, Guigo Alves, Karina Leiro, Bia Vasconcellos, Yoli Mendez, Jhade Sharif, Rhada Naschpitz, Lukas Oliver, Surrendra, Annamaria Marques, Carla Michelle e Crys Eda, entre outros. Em 2015 esteve no primeiro encontro dedicado apenas ao ATS® na Califórnia, o ATS® Homecoming, onde estudou novamente com Carolena e também com outros grandes nomes do estilo. Atualmente, sempre que pode estuda com seus mestres e colegas em eventos, faz aulas com suas professoras Gabriela Miranda, Mariana Quadros, estuda com Aline Muhana e faz aulas de Odissi com Raphael Lopes.


Natália ministra aulas e workshops em várias cidades no estado de São Paulo e também em Belo Horizonte, Minas Gerais, como parte do projeto Conexão Tribal



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