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[ATS in Drops] Dicas para deixar sua dança mais fluída

por Lilian Kawatoko | Nomadic Tribal

Quando estamos aprendendo os passos do ATS® sempre tendemos a ficar com movimentos mais mecânicos, pois estamos preocupados em fazer o passo corretamente, em tocar snujs e fazer a troca de um passo para o outro. 

Então aqui vão algumas dicas e exercícios para melhorar a fluidez da sua dança:

   1 - Comece a dançar

Dê asas a essência. Apesar da técnica, curta os movimentos; não tenha pressa para fazer, não fique preocupado em puxar somente movimentos difíceis. Curta todos porque um movimento simples bem feito vale mais e dançar pra você não tem preço.




  2 - Ligue os movimentos
Algumas alunas me perguntam como fazem para partir de um movimento para o outro, como faz a troca. E a resposta é simples:

Primeiro não tenha medo da passagem dos movimentos. Em aula, não tenha medo de fazer algo que não existe porque com o tempo o seu corpo mesmo vai saber o que fica esteticamente bom ou não. No repertório lento, quanto mais ligado e lento conseguir fazer mais hipnótico será; desacelere e tente.



   3 - Relembre seu repertório
Essa é uma dinâmica que a Kae Montgomery ensina. Coloque uma música e nela eleja somente um passo que você poderá usar a música toda. Esse treino faz com que você relembre todas as variações dos passos e serve para tirar alguns vícios também.

   4 - Estude snujs
Todos nós sabemos que os snujs podem ser a parte mais difícil do ATS® para muitos. 

Dicas de como treinar:

  • Primeiro use elásticos largos e bem apertados nos snujs,pois se ele ficar mexendo durante a dança atrapalha sua concentração.
  • Coloque uma música de andamento não tão rápido e só toque. Depois repita andando pelo ambiente; depois repita andando e movimentando os braços; depois inclua giros no meio da caminhada; depois tente uma música mais rápida e assim por diante. Vá dificultando seu treino.

5 – Sua postura e braços sustentam você
Se tem uma coisa que tem poder no ATS® é sua postura e seus braços, pois se eles não estiverem sustentados, é como se nada mais funcionasse direito. Treinar ondulações de braços acima da linha dos ombros pode ajudar; fazer algum tipo de resistência para acostumar a musculatura com essa altura também ajuda.

Para a postura, você pode se filmar dançando e depois assistir e ver em qual ponto você tem mais dificuldade de manter, dando assim mais atenção a ela.




6 – Tente controlar sua euforia
Principalmente nos passos rápidos, a nossa ansiedade pode nos tirar da contagem certa da música e nos atrapalhar na troca dos passos. Respire fundo e treine o repertório rápido várias vezes. Você pode pedir para uma amiga analisar como você está dançando.

Se apresentar mais vezes em público ajuda nisso e também traz mais segurança para sua performance.



7 – Eleja um passo coringa
Todos têm um passo que gosta mais ou um que tenha mais facilidade. Na hora que você está na liderança e tem um “branco”, normalmente você vai buscar por esses passos. 

No começo a tendência quando erramos é fazer uma careta, falar ou parar a dança, principalmente em aula, então eu começo a treinar essa ideia de passo coringa com as minhas alunas para prepará-las para apresentações em público, onde elas não poderão fazer isso. Com o tempo isso vai amenizando até o momento em que elas não param mais de dançar quando cometem um erro.

Essas são apenas algumas dicas de aula que podem melhorar sua performance. No geral é importante não deixar de estudar e também não deixar de se divertir enquanto dança.






[Notícia Tribal] Novo ensaio Fotográfico de Nomadic Tribal


O grupo Nomadic Tribal (SP) divulgou recentemente seu novo ensaio fotográfico, marcando a entrada de Mariana Maia no grupo.

O ensaio foi muito bem produzido e você pode acompanhá-lo através da sua fan page.


Fotógrafo:
Alê Cole 



[Notícia Tribal] Nomadic Tribal no Venga Venga - Tv Cultura

Matéria sobre a festa Venga Venga, com participação do Nomadic Tribal (SP), no programa Metrópolis da TV Cultura. Conheça mais sobre esta festa cultural que tem o propósito de englobar diversos movimentos étnicos e artísticos.

[Notícia Tribal] Nomadic Tribal na Hypeness


























O grupo de ATS® de São Paulo, Nomadic Tribal, participou de um  ensaio aberto para uma performance em estilo de "duelo" que  reunirá  as bailarinas de tribal com outros bailarinos de street dance no evento Venga Venga. Para conferir a cobertura da Hypeness, clique aqui.

Ainda no portal da Hypeness, o Nomadic  participa de uma segunda matéria sobre a marca Absolut Vodka, que cria ação com artistas de São Paulo para transformação artística da cidade. Para conferir esta matéria, clique aqui.



Sobre os limites do corpo, respeito e diversão

por Valdi Lima | Nomadic Tribal




O ATS®, como conhecido, é uma dança em grupo. Um grupo compõe-se de pessoas únicas nas suas características, opiniões e comportamento singular. É sabido que o ATS® é um estilo de dança cheio de regras, porem em nenhuma dessas regras esta escrito que você DEVE conseguir executar determinado passo. Precisamos respeitar o limite do corpo do outro, assim como devemos respeitar sua essência e sua opinião.

Quando dançamos entre as integrantes do próprio grupo, sabemos o limite das nossas amigas, sabemos quem não gosta de "puxar chão" (como chamamos informalmente passos em que agachamos ou ajoelhamos), sabemos quem não se sente confortável fazendo tal passo, sabemos quem não consegue fazer um super Cambret por causa da sua coluna. Portanto, quando estamos dançando com tal amiga, não vamos puxar o passo que ela não consegue fazer, por coleguismo e respeito a ela. Por que você puxaria um passo que sua amiga não consegue executar com perfeição? Apenas para parecer que você sabe mais do que ela? Esse comportamento é desnecessário no ATS®, porque somos todas iguais, o bonito da dança é a sintonia do grupo e ninguém deve se destacar.

Sim, devemos dançar com um "filtro" na cabeça, assim como devemos pensar rápido em qual passo encaixa naquela parte da música, também devemos pensar nas nossas amigas e no conforto de todas. Coleguismo e coletivo. 

Na ocasião do meu General Skills em 2012 na California, Carolena Nericcio nos disse que, antes de uma apresentação, nos bastidores, podemos e devemos perguntar às amigas se todas estão bem naquele dia e se estão em condições de executar todos os passos. Isso é respeito, respeito ao próximo, respeito aos limites do corpo das suas companheiras, respeito ao publico que esta lá para te assistir e aplaudir. Também é recomendável dar uma espiadinha no local onde vamos dançar, no tipo de piso e conversar entre nós. O Nomadic já se apresentou em vários lugares onde foi possível conhecer o "palco" somente no momento da apresentação, já dançamos sobre tapete, já dançamos em picadeiro coberto por lona onde ficamos pisando "raso e fundo", já dançamos em pista de dança no meio da galera onde sempre tem alguém que derrubou alguma bebida e o piso fica escorregadio, já dançamos em cascalho, em grama e em terra batida. A gente se adequa! Mas em todos esses casos usamos maturidade para saber qual passo não devemos fazer pelo perigo de queda ou nos enroscarmos nas saias. 

Mas e quando dançamos pela primeira vez com alguém que não conhecemos e não tivemos a oportunidade de conversar previamente? Na dúvida, fique sempre no ATS® clássico, o básico bem executado é sempre receita de sucesso. 

Por mais que algo seja planejado ou ensaiado, precisamos sempre contar com o imprevisto. Mas sendo o ATS® uma dança de improviso, o que fazer? Dançar com o corpo e mente! Quem nunca se pegou dançando no "automático" e de repente percebeu que estava pensando em outra coisa, não estava com a cabeça ali, naquele momento? Isso nos tira a atenção, nos tira o foco e o reflexo. Devemos estar sempre alerta, ciente que algo pode acontecer fora do esperado e ter pensamento rápido para contornar e erro de modo que o publico não perceba. 

Nós que dançamos e conhecemos os passos e as regras, quando erramos é praticamente inevitável um sorriso mais largo por parte de quem errou e isso é muito engraçado de ver nos videos, praticamente todo mundo que erra tem a mesma reação! Mas o público não conhece as regras e os passos e o que pode parecer um super erro para nós, para eles talvez passe despercebido. É nosso dever, como coletivo, contornar todo e qualquer deslize. Como? Quem puxou um passo e percebeu que as colegas não conseguiram acompanhar, se atrapalharam, não repita mais esse passo naquela apresentação. E quem esta seguindo e por acaso errou, o mais importante é não se afobar, contorne, se encaixe novamente de onde conseguir e lembre-se sempre que a sua expressão facial fala mais do que suas palavras, precisamos prestar atenção sobre a mensagem que o nosso rosto esta passando. De nada adianta seu figurino estar rico, a execução dos seus passos estar perfeita, se o seu semblante esta fechado. Dança é diversão e alegria! Dança não é obrigação. 

Mas e sobre quem errou? Será que eu não estava dançando com a cabeça aqui no momento? Será que eu não estava prestando atenção suficiente? Será que ela não foi clara na senha? Não devemos julgar, apenas contornar e consertar. Claro que DEPOIS isso deve ser falado, se possível visto em vídeo, conversado com suas amigas do grupo, e melhorado, mas no momento da apresentação e após a mesma, não adianta ficar de cara feia para a colega porque não gostou da pisada de bola dela. Ninguém acorda e pensa "Humm, hoje decidi errar feio na apresentação", ninguém! Porém estamos passiveis de erros. Eu já dancei com uma pessoa que fazia um carão tão marrento quando alguém cometia um engano, que o clima ficava tão pesado a ponto de ninguém mais aproveitar e curtir o restante do evento. E isso é péssimo. 

Ninguém é perfeito na vida, e se ninguém é perfeito na vida, por que algumas pessoas acham que precisam ser perfeitas na dança? Estudo e técnica são imprescindíveis, isso é fato, mas não se culpe demasiado por errar um passo de ATS®, quando o que conta é a harmonia, a sintonia do grupo em si, a beleza do coletivo. Erros acontecem, isso é tão comum no ATS®, apenas aceite e divirta-se! 

Uma das lições mais importantes que guardei do meu General Skills, foi quando Carolena nos disse que a ideia do ATS® é se divertir, por isso o sorriso, e que se você não estiver se divertindo é porque algo está muito errado, e cabe a você refletir sobre isso. Estou me cobrando demais? O problema é com alguém do grupo? Conversa e reflexão sempre resolvem esses pontos, e como eu já disse lá no inicio, precisamos respeitar a opinião dos outros, assim como devemos respeitar os limites do seu corpo. 

Deixo com vocês um vídeo da nossa mestra e inspiração, aquela que sempre nos espelhamos para (tentar) um dia ser igual. Na primeira música desse vídeo Carolena se engana algumas poucas vezes e o que ela fez??? Riu e continuou, soberana rainha como ela é! Entendam que a minha ideia não é apontar defeitos ou erros, o que eu pretendo com isso é mostrar para você que se ela, quem criou o estilo e o pratica há mais de 20 anos, se ela se engana e contorna e se diverte com isso, porque nós, simples súditos, nos cobramos tanto a perfeição? Reflita... e divirta-se! Essa é a ideia do ATS®! 





Estilos de música no ATS®

por Dany Anjos | Nomadic Tribal
Professora de ATS no Espaço Romany
 em São Paulo e integrante do Nomadic Tribal ATS



Muitas são as dúvidas quando falamos de qual estilo de música podemos usar para dançar ATS®, já que o repertório é dividido em movimentos rápidos e lentos, e dançamos improvisando. Que cuidados devemos ter para escolher uma música para nos apresentar? Claro que musicalidade se ganha com muito tempo de estudo, não é fácil, e isso não acontece só no ATS®, mas a criadora do estilo Carolena Nericcio- Bohlman separou bem o repertório de passos e dá dicas que nos ajudam muito na hora de escolher.

Lento e Lento dramático

Uma música lenta é caracterizada por uma melodia suave. Uma canção lenta pode ter o uso só de um instrumento de sopro, por exemplo, ou mais instrumentos;  os movimentos do corpo devem fluir com a música, não é rítmico, geralmente usamos movimentos como o taxeem, bodywave, arm undulation, bellyroll, ribcage rotation e torso rotation.

Vídeo 1, o lento ( até os 2:10):


Podemos confundir o lento quando um tambor é usado, por exemplo; porém se estes estiverem sendo tocados de forma mais lenta,  temos também um lento, isso pode causar muitas dúvidas. Existe uma batida, um ritmo, porém não pode ser considerado como rápido ( isso falando dentro do repertório de passos rápidos do ATS®). Uma boa maneira de tentar identificar isso, é tentar fazer um passo básico  rápido como o shimmie. Se não conseguir executar, é porque essa música é lenta, podemos neste caso usar movimentos lentos mais elaborados, que usam deslocamentos, combos, como por exemplo o Sahra turn ,Wrap around and turn, Reverse turn, entre outros. Também existem músicas de lento dramático que usam outros elementos como acordeon, gaita, snujs e tambores variados.

Vídeo 2, a música começa com um lento dramático até os 3:43, após a musica acelera, se tornando rápida, o uso dos snujs e passos rápidos entram em ação:

  

Rápido

E no rápido, como faço? Na verdade não tem muito segredo, segundo a própria Carolena:

“Rápido, é um pouco mais simples, se você consegue fazer um shimmie ou um básico egipicio, sem sentir que está perdendo o equilíbrio, é uma música rápida.”
(Carolena Nericcio-Bohma)

Alguns ritmos podem ser considerados um médio rápido como o Maksoun, Baladi, Saiid, que  tem 4 tempos; e outras músicas podem ter uma contagem diferente como uma música turca, por exemplo, que geralmente tem 9 tempos. É necessário sentir essas diferenças na hora de escolher. Isso acontece estudando os estilos, ouvir e ouvir, conhecer alguns instrumentos. A musicalidade é muito importante para saber distinguir, ou a escolha pode atrapalhar a dança, e os passos podem não ser executados corretamente, já que temos que seguir uma contagem.

As músicas folclóricas no geral são ótimas para o tribal. Os cds do Helm são uma ótima referência para musicas de ATS®.

Vídeo 3 FatChance com o Helm:


Música oriental arábe

O ATS® tem grande influência árabe, mas e a música clássica árabe? Podemos usá-la no  tribal? Melhor não, pois trata-se de uma música com muitas mudanças no andamento e, usualmente, espera-se que a dançarina demonstre alguma emoção. No ATS®, quando estamos dançando um repertório rápido, demostramos nossa alegria sorrindo, porém não fazemos alguns movimentos, como por exemplo, olhar para cima, para o chão ou lado sem que seja intencional; na maior parte do tempo ficamos atentas a líder e suas senhas, o contato com a platéia é menor, sendo assim, o recomendado é  que as musicas clássicas sejam utilizadas em solos.

Música eletrônica? Pode?

No princípio pode soar estranho dançar ATS® com música eletrônica, mas algumas cabem perfeitamente. Se usarmos sempre com moderação, sim, é possível! Procure usar músicas com diferentes texturas, somente batidas eletrônicas não é apropriado.

Vídeo 4 música com batidas eletrônicas e diferentes texturas:




NomaDICAS!

por Valdi Lima | Nomadic Tribal


Dezembro chegou, com todas as suas delicias e expectativas!!! 

É um mês que traz uma magia especial, uma época em que aproveitamos para refletir, agradecer, confraternizar e presentear. E é nessa vibe presenteira que o Nomadic escolheu esse mês para trazer algumas dicas sobre figurino e "arrumação" em geral. 

Nesse texto não vamos falar sobre figurino no contexto raiz do assunto; não vamos falar sobre influência ou origem dos acessórios e vestimentas, mesmo porque se a escolha fosse essa, a melhor pessoa para escrever sobre o assunto seria a Lilian Kawatoko, designer de moda e proprietária da Loja Khalidah. Hoje vamos falar de figurino no sentido dicas e truques!


Dica #1: Cabelos e penteados

No ATS®, vários estilos de "cabelo" são permitidos, porem os queridinhos e mais utilizados são "todo puxado para trás" (estilo balé) ou "franjão bem ajeitado e de lado". Sim, outros são utilizados, como por exemplo partido ao meio, que Carolena Nericcio usa bastante desse modelo. 

Nessa foto temos as integrantes do FCBD® usando penteados diferentes! 

Kristine Adams muitas vezes faz uso de topete! E você sabe fazer um Power topete??? O melhor produto para um topete perfeito e volumoso são os modeladores em pó ou pomadas em pó como também são conhecidas. A alemã Schwarzkopf tem uma linha ótima, que pode ser encontrada em boas perfumarias, lojas de importados ou no Mercado Livre. 

Fonte: Google Imagens

O segredo é não usar muito do produto, do contrário, o cabelo fica tão duro que nenhum pente do mundo tem o dom de entrar! Salpique um pouco nas mãos como se fosse um salzinho mesmo, bata uma mão na outra para espalhar o produto, enfie os dedos entre os cabelos e amasse, depois modele o topete fazendo volume e dando o formato desejado. Finalize com um spray de jato seco (não use um spray comum, vai molhar os fios, fazendo-os pesar e murchar o topete). Essas pomadas em pó são usadas em pouquíssima quantidade, portanto vale o investimento, pois elas duram uma eternidade, parece não acabar nunca, mesmo quando você compartilha com as coleguinhas do grupo. 

IMPORTANTE: ao usar spray de cabelo, proteja joias e bijuterias! O spray interfere no brilho da peça, podendo danifica-la irremediavelmente. O ideal é finalizar cabelo e maquiagem e por ultimo colocar seus acessórios. 

Nomadic usa figurino inspirado nas guerreiras de Valhalla (Khalidah Lojas) e topetes encorpados com Got2b POWDER'ful da marca Schwarzkopf
 
Dica #2: Make up!

O ATS® é uma dança rica em vocabulário próprio e regras que devem ser respeitadas e seguidas para sua fluidez e entrosamento entre as bailarinas, mesmo quando as mesmas não se conhecem nem nunca dançaram juntas. Referente maquiagem, o ATS® também tem suas regras, que podemos conferir no DVD "Tribal Basics Vol.2 Make up and Costume". 

Brilho sempre é bem-vindo, desde que não seja na pele do rosto! Quem tem pele oleosa, alem de usar produtos específicos para seu tipo de pele também pode fazer uso de lenços removedores de oleosidade, também conhecidos como lenço matificante ou lenço anti-brilho, que são umas folhas de papel delicado que absorvem a oleosidade e são perfeitos para quem tem pele oleosa. Basta encostar um lencinho no rosto, pressionando delicadamente, ele absorve a oleosidade sem interferir na sua maquiagem, perfeito para a Zona T (testa, nariz e queixo). Uma caixa de lencinhos custa entre 5 e 20 reais, dependendo da marca, podendo custar muito mais se o produto for importado. Uma dica super econômica é ir ate a papelaria e comprar uma folha de papel de seda, que custa menos do que 1 real, cortar em retângulos (use seu cartão de credito como molde!) e você terá cerca de 100 unidades de lencinhos anti-brilho!

Faça uso de produtos fixadores de maquiagem, que podem ser encontrados em versão água para borrifar ou spray. Depois da make pronta, feche os olhos e borrife uma bruma suave sobre o rosto, ajuda a fixar a maquiagem, a resistir melhor ao calor e ao suor,além de proporcionar uma durabilidade muito maior para sua make!  

Produção e foto: Valdi Lima
Utilize sempre produtos de qualidade, existem ótimos produtos nacionais e importados a nossa disposição, escolha conforme seu poder aquisitivo. Nossa pele é sensível e portanto devemos ter cuidado ao escolher uma boa maquiagem. Produto vencido ou de origem duvidosa são muito prejudiciais a sua pele e a sua saúde!
 
Dica #3: Glitter!

Ainda falando de brilho, mas um brilho bem-vindo! Glitter na make dos olhos é algo que proporciona um super efeito no palco! Existem produtos específicos para fixá-los, como por exemplo o Glitter Glue da marca Too Faced.  Faço uso dele e recomendo, porém não é muito fácil de achar. Uma dica acessível é utilizar qualquer gloss labial (clarinho ou incolor) que você já tenha, e vale ate uma manteiga de cacau liquida. Faça a make dos olhos, passe o gloss no indicador e aplique na pálpebra com batidinhas leves (não esfregue!), em seguida aplique o glitter com pincel ou mesmo com o dedo, ele vai "colar" no gloss e faz com que ele apareça na sua maquiagem muito mais do que se estivesse sem o fixador, que no caso, é o gloss! 



Produção e foto: Valdi Lima
 
Produção e foto: Valdi Lima

Use a dica do gloss para fixar Glitter vermelho nos lábios, garante um efeito poderoso no palco! Aplique o batom e em seguida aplique o gloss, tire o excesso beijando um papel (retirar o excesso de gloss é importante para não ficar uma camada muito grossa de glitter), aplique o glitter sobre o gloss com os dedos, dando leves batidinhas.

 IMPORTANTE: nos olhos ou nos lábios, não “esfregue” o glitter para aplicar, apenas dê leves batidinhas com os dedos, ele adere/fixa fácil!


Dica #4: Bindi

Bindi para mim é algo tão presente no figurino que uma das raras vezes que me esqueci de coloca-lo me senti nua. Também não é raro perder um bindi por conta do suor. Uma dica é colar o bindi com cola de cílios, e a minha preferida é a da marca Duo. Aplique a cola no bindi e o pulo do gato é esperar cerca de quarenta segundos antes de aplicar o bindi em você, nesses quarenta segundos a cola vira uma melequinha mais borrachuda e quando você aplicar o bindi ele não vai escorregar na pele, segure-o delicadamente por um minuto (ou mais, depende do tamanho do bindi). É importante também não "apertar" o bindi contra você, pois a cola vaza pelas bordas dele e vai te dar trabalho para limpar as bordas com um cotonete. Use a cola de cílios também nos bindis de cartela que já vem com cola própria, a cola de cílios resiste melhor ao suor. Após o uso, limpe o verso do bindi, se necessário use um cotonete embebido em demaquilante, seque e guarde para uma próxima vez. A mesma dica de conservação vale para cílios postiços: após o uso, limpe-os delicadamente com demaquilante especifico para a área dos olhos, seque-os e guarde na caixinha própria que veio do fabricante. Eles não são descartáveis e duram muito, se bem cuidados.

 IMPORTANTISSIMO: JAMAIS USE COLA COMUM (DE ESCOLA) NA SUA PELE! 

Foto: Google Imagens


Tem algum brinco levinho com pedra central? Tem um alicate de biju? Parabéns! Você tem um bindi novo! Basta desconectar o anzol/gancho do brinco e cortar a aresta/argolinha com o alicate, se necessário faça uso de uma lixa grossa de unhas para suavizar arestas. Use a cola de cílios e pronto, bindi novo!  
 
Produção e foto: Valdi Lima


Dica #5: Harmonia

Lembrem-se sempre de harmozinar as cores, tanto da maquiagem como do figurino. Escolha uma gama de cores que harmonizem entre si!  

Montar um figurino não significa que você vai vestir todas as peças que tem e todos os acessórios que achar pela frente. É preciso existir uma conexão entre as peças escolhidas, é preciso atentar aos tons que você escolheu, para que o conjunto fique agradável aos olhos e faça você se sentir confortável e confiante.


Dica #6: Snujs

Por ultimo vou deixar uma dica sobre os nossos companheiros indispensáveis no ATS®: os snujs! Dedique aos seus snujs o mesmo cuidado dispensado a voce, cuide da sua aparência e brilho, trate-o com carinho!

Os snujs são fundamentais no ATS®, tanto para marcar o ritmo dos passos como para servir de adorno compondo figurino quando se trata de uma musica lenta. Lembre-se que na maioria do tempo no palco você estará com cotovelos elevados na linha dos ombros, ou seja, seus snujs aparecem nas fotos tanto quanto seu rosto, já tinha pensado nisso? Prefira elásticos de cor preta, os brancos sujam e encardem muito rápido. Atente para a limpeza e o brilho dos seus snujs! Você pode limpar seus snujs com catchup, essa dica eu dei no meu Instagram em Junho desse ano e vou repetir aqui para quem não viu: 

1) Use cerca de cinco gotinhas em cada peça e espalhe, como na foto.
2) Deixe agir por cerca de 15 minutos.
3) Enxague apenas com água corrente e seque com uma toalhinha macia.
4) Finalize dando brilho com uma flanela. 

Pronto!!! Seus snujs ficarão como novos! 

IMPORTANTE: faça um teste na parte de dentro de apenas um dos seus snujs, aplique o catchup em uma pequena área e faça todo o procedimento. Se gostar do resultado, limpe as peças completamente! 

Na foto de baixo, à esquerda, você pode comparar as duas peças: uma limpa e a outra não; e na foto da direita, podemos ver um snuj limpo em destaque. As fotos estão sem filtro para mostrar o resultado com fidelidade.


O texto já ficou muito longo e as dicas não acabaram! Podemos voltar em outra oportunidade para falar mais do assunto, se for do interesse dos leitores!

Desejamos a todos um ótimo final de ano e que 2015 seja um ano repleto de realizações! Que a liberdade de espírito esteja presente na sua vida e a alegria no seu coração! Lililililililili


Créditos:
- Ideias, Dicas e Texto: Valdi Lima**
- Sugestão de tema: Raquel Coelho
-Sugestao de titulo: Carla Bazarian (“NomaDICAS” refere-se a Dicas dadas pelas integrantes Nomadic Tribal)   

**Valdi Lima é Sister Studio FCBD® formada na Califórnia, Comissária de Voo Internacional e apaixonada por cosméticos!



Coreografias, Snujs e solos no ATS®

por Lilian Kawatoko | Nomadic Tribal




Coreografar faz sentido?

Entre as características principais do American Tribal Style®, está o improviso coletivo sincronizado por meio de senhas e combinações de passos pré-estabelecidos. O sistema foi desenvolvido porque as oportunidades de performance do FCBD® eram grande parte improvisadas. Não havia jeito ou necessidade de coreografar porque o espaço para dançar mudava no último minuto e as dançarinas não tinham qualquer informação sobre os locais que iriam dançar (http://fcbd.com/about/ ).

No formato de apresentação há sempre um líder que utiliza sinais para se comunicar com os outros e a dança é tão sincronizada que o público sequer percebe que se trata de um improviso, e é exatamente esta a magia do ATS®, por isso uma coreografia neste estilo parece não fazer sentido e surgem muitas dúvidas sobre o que é ou não permitido.

Cerca de 10% da apresentação normalmente pode ser coreografada, não que precise, mas você pode usar disso para fazer uma entrada diferente; ou uma formação interessante em determinado momento da música; ou até mesmo combinar um final perfeito e explosivo. No geral, se não for em ocasiões como estas a essência e aquela adrenalina que faz a diferença no estilo pode se perder.

Se você tem um grupo, alunos, amigos é normal que fique nervoso e sinta vontade de combinar algumas coisas. Se você dança com uma pessoa que tem restrições e sabe disso também é normal que você combine o que vocês podem fazer para que ninguém se machuque. Enfim, na maioria das vezes somente vocês irão saber e o público não vai perceber ou se desinteressar pela sua performance, porém se as pessoas que estão assistindo estão percebendo uma coreografia e ela não fica perfeita, tem algo errado e com certeza sua performance perderá um pouco do entusiasmo e pode ficar parecendo mal feita, afinal de contas, a melhor reação do público é quando você conta que o ATS® não é uma coreografia.

Vídeo 1: FCBD com parte da formação coreografada


  

Eu sempre preciso tocar snujs?

Os snujs são como uma extensão do nosso braço no ATS®. Ele nos dá ritmo e energia; e mesmo nos lentos nos proporciona um floreio mais bonito.

Quando dançamos acompanhadas de um coro, a maior responsabilidade de tocar é dele, pois é o momento onde não estamos com dificuldade para tocar e podemos ajudar a formação principal que já tem o intuito de puxar a atenção do público para ela; ou quando estamos em um dueto com uma música muito enérgica, entre tocar errado e parar, é melhor parar.

Salvo alguns casos sempre tocamos snujs.


Vídeo 2: Kristine e Kae, dançando uma música bem acelerada, sem snujs.





Eu posso solar no ATS®?


Segundo Carolena, em sua aula de General Skills em São Francisco, é permitido fazer um solo por 8% do tempo de apresentação, com ou sem coro, mas como seria maçante usar os movimentos simples de ATS® para manter a atenção do público, seria mais desejável que se fizesse um solo de Tribal Fusion.

Se você está apresentando o estilo a pessoas que nunca viram, viajando sem seu grupo, combinou com o grupo todo de cada uma fazer um pequeno solo ou alguma ocasião especial é compreensível que se faça um solo, mas se esse não for o caso, fica realmente estranho, pois contradiz toda a filosofia do estilo, cujas principais características são a interação e o fluxo de energia entre os integrantes, o espírito de tribo que trabalha valores como generosidade, poder de decisão e humildade, sem que o atrativo principal seja a sensualidade.

O American Tribal Style® é uma dança de espírito coletivo, onde abrimos mão do nosso ego para compartilhar a dança e a magia com o outro.


Vídeo 3: Solo Kristine Adams







Dicas Nomadic

por Amanda Preisig | Nomadic Tribal

FCBD: olhos nos olhos, divertimento e um sorriso verdadeiro como consequência, além, é claro, de um grande exercício de democracia e coletividade













Queridas leitoras, boa noite! Desta vez, o Nomadic Tribal decidiu escrever sobre dicas de dinâmica e performance para tornar as apresentações de ATS® cada vez mais interessantes.

Ao longo desse tempo juntas, acabamos por descobrir bastante coisa – tanto na prática quanto através de dicas das FatChances das quais tivemos contato. Muitas delas ainda estamos aperfeiçoando a cada dia. Achamos bom, portanto, introduzir nossas próprias dicas através de algo que ouvimos da própria Kristine Adams (FCBD®) em 2013: pense sempre em seu público. Como a própria nos disse: “Vocês estão dançando para o público. Se o público não gostar, você não vai receber sua gorjeta”. Por mais hipotética que a situação da gorjeta possa parecer, sua essência é real e fatídica. Não nos apresentamos para nós mesmas, e sim, para um público que está lá para ver o que viemos fazer de melhor: dançar.

Portanto, é preciso pensar em várias questões:

 

Atenção às formações

Pense na melhor formação para o tipo de público e espaço em que vai apresentar. Se for, por exemplo, apresentar em um palco amplo com uma platéia frontal, todas as formações podem acontecer e um coro deixa o palco bastante preenchido. Se for em um café onde só há corredores, os trios em diagonal funcionam muito bem. Em grandes multidões com público por todos os lados, investir em rodas ajuda com que seu espaço esteja delimitado e, ao mesmo tempo, faz com que todo o público tenha uma boa visão do que está acontecendo. Não que seja necessário estar em roda o tempo todo, mas, perigando perder o espaço, ajuda bastante!


Mantenha o círculo rodando

Especialmente do workshop da Kae, na Argentina. Sempre que fizer roda, mantenha-a em movimento! Pense como se visse a formação de cima: se a roda não se movimenta, não toma o aspecto de um círculo – vivo - e sim de um monte de pontos parados aleatoriamente.


A música quem manda


E é preciso obedecer. Ela te dá frases e intenções, e quanto mais nos atermos a cumprir cada frase com os movimentos que mais “conversam” com ela, mais potente a dança fica. Não conte indiscriminadamente, escute a música! Isso vindo de Kae Montgomery. Mesmo que se acelere alguns movimentos, emende uns nos outros ou mude um pouco a energia deles. Se a música pedir, é permitido. Só não faça por fazer.


Energia!


Ponto pacífico que cada música e cada performance tem, por assim dizer, seu próprio “clima”. Até aí, ok. Mas, haja o que houver, tenha energia! A música dá o clima e nós, dançarinas, temos que preenchê-la. Para que o público receba aquilo que a música diz, temos que emanar essa energia a eles. Pense que existe várias qualidades de energia: a energia densa, a energia alegre, entre milhares de outras que podemos experimentar. Podemos – e até devemos- viajar em todas elas. Mas nunca, jamais, dance sem energia! Transmite ao público uma vontade de estar em qualquer outro lugar, fazendo qualquer outra coisa, menos onde se está. Aí não faz sentido, né?


Divirta-se verdadeiramente


Sabe aquela regra de sorrir sempre? Bom, furada. Digo o porquê: se nos sentirmos obrigadas a sorrir, nosso nível de tensão aumenta. Não é um sorriso  verdadeiro – e isso fica na cara, porque o que o sorriso esconde, o olhar vaza – e pode, inclusive, nos induzir a vários erros por nervosismo na hora da dança. Por isso, sorria sim, mas por outro canal. Divirta-se de verdade! Estamos fazendo o que mais gostamos para pessoas que compartilham nosso amor e admiração pela dança. O que poderia dar errado?

Inclusive, imagino que nessa última perguntar pensaram: “E se eu errar alguma coisa? Isso é dar errado!”. E já digo de antemão: nada de pânico! O Nomadic descobriu nos erros uma chave de cumplicidade essencial para quem dança o ATS®. Funciona assim: estamos pensando no público, emanando nossa energia ao máximo e nos divertindo pra xuxu. Até aí, ok. Então, alguma de nós – e isso já aconteceu com todas várias vezes – erra alguma coisa. O fato de estamos nos deliciando com o momento faz com que aquele erro – que poderia ser o fim do mundo – nos pareça algo mais risível ainda. Quem errou ri de si, quem viu ri JUNTO com o divertimento pra outra e vamo que vamo. Errou, beleza. Fazer o quê? Bola pra frente, tem muita coisa boa nessa dança pra vir! Garanto que é mais simpático ao público e a nós mesmas quando reconhecemos os erros com leveza do que tensão. O que me faz lembrar:


Snuj x Música = Pânico

Mais uma vinda da Kae – e essa é ótima.Se a música for MUITO rápida a ponto de você não conseguir dançar e acompanhar os snujs corretamente na música: NÃO TOQUE OS SNUJS! É melhor uma dança limpa sem snujs do que uma que vira uma bagunça de snujs enlouquecidos. Aliás, se tiver coro, o próprio coro pode assumir a responsabilidade de não dançar e só tocar os snujs. Enquanto isso, quem estiver no centro da performance, se preocupe em fazer movimentos pequenos mas que marquem bem o ritmo: shimmie, shimmie shoulder, etc. Nessas horas, movimentos muito grandes e elaborados só atrapalham. Faça menos, mas faça melhor.


Generosidade

                Quando estávamos na Argentina fazendo aulas com a Kae, uma das meninas que fazia o workshop conosco perguntou algo sobre alguém que se mantém muito tempo na liderança. Depois de algumas divagações, ela disse: “O que diferencia uma dançariana profissional de uma amadora é o quanto ela deixa de pensar em pequenas bobagens como ‘Oh, ela ficou tempo demais’ ou ‘Oh, não gostei disso que ela fez’ e o quanto ela passa a pensar no funcionamento real da dança”. Acho que essa foi uma das coisas mais importantes que já ouvi no ATS®, quiçá a mais importante de todas. É preciso, quando assumir a liderança, ter bom senso. Já quando estiver seguindo a líder, ter a generosidade de escutar aquilo que a líder está lhe dizendo com o corpo. Sem julgamentos, MESMO. Todas estão no grupo dançando juntas em prol do mesmo objetivo.


Olhos nos olhos, quero ver o que você faz

                Para fãs de Chico Buarque: "Deleitem-se". Nessa frase o moço tem toda a razão. O olhar é uma chave de ouro no ATS®. Tanto para o público quanto para as companheiras de dança. E é algo incrível! Muitas vezes, conforme você vai conhecendo as pessoas com quem dança e vai criando aquela boa e tão necessária companhia, só de olhar nos olhos você já sabe o que ela vai fazer. A pessoa te dá todos os sinais só com o olhar, como se dissesse: “Vem comigo que tenho uma boa idéia pra agora!”. E aí, o outro olhar responde “Vai que sigo! Tamo junto!”. E vejam só, que coisa linda: sem precisar de uma palavrinha sequer. Só com uma troca de olhar.

Por enquanto, é isso que podemos dizer. Esperamos, acima de tudo, que esta matéria não seja vista como uma aula ou como um manual de instruções e sim  como um compartilhamento de experiências aprendidas ao longo do caminho. Se tiverem questões, estamos por aqui!

Lililililiiiiii!!!!






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