Introdução ao World Fusion

por Geisiane de Araújo

World music é uma categoria musical que abrange muitos estilos diferentes de músicas de todo o mundo, incluindo a música tradicional e música neotraditional, onde mais de uma tradição cultural se misturam.

A natureza inclusiva da música mundial e a flexibilidade com categoria musical colocam obstáculos a uma definição universal, mas sua ética de interesse culturalmente exótica é encapsulado na descrição da revista Roots do gênero como "música local de lá para fora".
O termo se originou no final do século 20 como uma categoria de marketing e classificação acadêmica para a música tradicional não-ocidental. A globalização tem facilitado a expansão do público de música no mundo. Este estilo tem crescido para incluir sub-gêneros híbridos como World Fusion, Global Fusion, Ethnic Fusion e Worldbeat.

Existem várias definições conflitantes para a música mundial. Uma delas é que ele consiste em " todas as músicas do mundo" , embora uma definição tão ampla, torna a palavra praticamente sem sentido. O termo também é tido como uma classificação de música que combina estilos de música popular ocidental com um de muitos gêneros de música não-ocidental , que também são descritos como músicas folclóricas ou músicas étnicas . No entanto, a música no mundo não é música popular exclusivamente tradicional;pode incluir estilos de música pop também. Sucintamente , pode ser descrito como " música local de lá para fora ". É um termo muito nebuloso, com um número crescente de gêneros que se enquadram sob este estilo de música no mundo para captar as tendências musicais deste estilo e textura étnica combinado e incluindo os elementos ocidentais.

Tribal Fusion

A "Música Tribal Fusion" evoluiu com a colaboração dos gêneros musicas Eletrônica e de World Music . Os primeiros DJs que contribuíram foram: Cheb i Sabbah e Bassnectar .
A "Música Tribal Fusion" foi produzido especificamente para as bellydancers (Dançarinas de Dança do Ventre), também chamado de música asiática, dando origem à criação do gênero Oriental eletrônica . 

O artista Jeremias Soto do Solace e Eventide Musical Productions produziu alguns dos primeiros álbuns de Electronica orientais, rapidamente seguido por Turbo Tabla artista Karim Nagi, e campeão de beatboxing Pete Lista. 

Muitos mais nomes seguiram, criando uma saída musical que cresce rapidamente para se formar novos gêneros de dança. 

O produtor Miles Copland contribuiu muito para que o movimento oriental eletrônico gerasse vários músicos e dançarinos que se tornariam precursores do Movimento Tribal Fusion.

Sub-Gêneros

O Tribal Fusion e seus outros gêneros são descendentes do American Tribal Style (ATS), enquanto Dark Fusion existe entre Tribal Fusion e Gothic Bellydance .

Alguns dos gêneros do Tribal Fusion atualmente são: vaudeville bellydance,  burlesque fusion bellydance,  gothic fusion bellydance, ballet bellydance, folk dance, world fusion, theatrical bellydance, steampunk bellydance, industrial bellydance, hip-hop/jazz dance fusion, entre outros.

Os gêneros formados do Tribal Fusion são de infinitas possibilidades, pois é um estilo de fácil combinação entre danças e musicas de um modo geral.






Aguardem!
O próximo post, já teremos músicas e álbuns para download.




Desvendando o Tulle-bi-Telli

por Anamaria & Surrendra


Conhecido também como assuit devido ao local de sua fabricação, este tecido feito de linho, algodão e pedacinhos de metal é muito apreciado no mundo da moda e, é claro, no nosso querido mundo Tribal.


O bordado com fios de metal é uma forma antiga de ornamentação e pode ser encontrada no Oriente Médio, Bálcans, Índia, China, Japão e algumas partes da Europa. Atualmente é um produto de exportação da Índia, com grande aceitação por seu feitio industrializado tê-lo tornado mais acessível. Porém, em tempos anteriores, no Egito, era um produto único, acessível apenas a quem pudesse pagar pela exclusividade.



A invenção da máquina de tecer em Tulle, França, fez a popularidade deste tecido, conhecido agora como tulle, alavancar  e durante a presença francesa no Egito, a região de Assuit foi escolhida por ser mais propícia para desenvolver este tipo de produção.



Em 1893, o Orientalismo nos Estados Unidos era muito popular e a “dança do ventre” (e os produtos orientais como o assuit) foi apresentada ao público americano,  na Chicago World Fair.



O assuit tem sido usado desde então em produções hollywoodianas, como figurino em musicais, como turbantes na moda hype, em vestidos de casamento e como tecido de decoração.



Retalhos de assuits antigos vendidos no Ebay custam várias dezenas de dólares hoje em dia.



Na dança, vemos o assuit sendo usado há décadas e ele ganhou maoir visibilidade ao se tornar marca da trupe Bal Anat de Jamila Slimpourm, no fim da década de 60, quando esta levou o assuit aos palcos das feiras da Renascença. Os bailarinos se tonaram famosos por usar sempre este tecido em seus figurinos, ganhando uma aura exótica, romantizada e elegante, entretendo os visitantes com um show fascinante.



Devido ao seu charme, o assuit também ganhou os palcos do tribal fusion, agora adornando tops, cintos, tiaras ou pendendo nos quadris das bailarinas e bailarinos que decidiram investir neste glamour exótico.







Assuit na Moda

Vogue

Coleçao Jean Paul Gaultier primavera 2013

Marie Bishara

Marie Bishara Winter 2011

Jean Paul Gaultier

Etro Spring 2014 - Milan


Assuit na TV, cinema e artistas




Série britânica House of Eliot

Nina Dobrev vestindo Versace

Morgana da série Merlin

Lenny Kravitz vestindo Assuit no CMT Music Awards
Barbra Streissen no filme Nasce uma Estrela

Elizabeth Taylor


Assuit e a dança
 
Fifi Abdo

Nagwa Fouad

Jamila Salimpour

Habi'ru
Suhaila Salimpour


Kami Liddle

Ariellah

Rachel Brice

Sonia Ochoa









Estilo Tribal Ser
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Belo Horizonte/Divinópolis,MG


5 Dicas para maquiagem durar mais tempo

por Niha Carteña

Oi, primeiramente, gostaria de dizer que é uma honra pra mim estar aqui mensalmente nessa coluna no blog da  Aerith , com certeza vai ser uma experiência muito muito boa pra mim e diferente! E tenho certeza que vou poder ajudar muito vocês com inspirações e principalmente tentando focar sempre na técnica ( mesmo não sendo profissional na área) acho isso totalmente importante que nós na auto-maquiagem possamos conhecer as técnicas principais e essenciais para maquiagens de palco!

Bom, deixa eu me apresentar, me chamo Niha Carteña e tenho 23 anos , como já falei acima não sou profissional na área mas eu realmente espero poder ajudar vocês no que puder já que eu já dancei Flamenco  por muitos anos  e entendo perfeitamente que se a maquiagem não estiver boa o figurino pode ser o mais lindo de todos que não vai adiantar né não?
O Vídeo abaixo eu faço uma pequena apresentação como fiz agora, e também dou 5 dicas básicas de como sua maquiagem durar mais tempo principalmente no palco.




1º Dica:  Sombras opacas  ou escuras tem maior durabilidade se o pincel for umedecido com um pouco de água antes da aplicação, principalmente se for sombra “preta”.

2º  Dica – Utilização de lenços anti-brilho e fixador de maquiagem .

Alguns exemplo de alguns que recomendo: 


- Lenços/Folhas Anti-brilho:
Eu vou  dar 3 opções de lenços anti-brilho e uma outra opção que acabei esquecendo de falar no vídeo.


Fora essas 3 opções  , tem uma dica muito interessante que eu acabei  esquecendo de falar no vídeo e  vou falar aqui.  Eu particularmente não tenho a pele oleosa, tenho a pele mista, e diariamente não sofro muito com  a oleosidade, então, escolher entre uma das tantas opções de lenços anti-brilho não é tão complicado. Tem gente que não pagaria 20 pilas, por exemplo, em um pacote com 50 da Clean& Clear, como mostrei na foto acima com o preço, mas “eu”, Niha, pagaria, pois seria algo que não usaria muito, mas se você sofre com oleosidade e acha caro pagar isso sugiro você substituir essas folhas ou lenços  anti-brilho por  “ papel manteiga” ( aquele pra desenho mesmo). Oi tipo como assim, Niha?.É isso mesmo. Pode parecer besteira ou loucura minha, mas do que eu já vi funciona , “EU PARTICULARMENTE”, como falei, não utilizei ainda o papel manteiga como folha anti-brilho e nem uso porque minha pele é mista, mas já vi varias pessoas falando a respeito e boa parte das meninas tinha problema de oleosidade e pro palco isso faz muita diferença como pra vocês  em  foto e vídeo. Então, ta ai uma dica pra quem não quer gastar muito com Lenços/folhas Anti-brilho .




Spray Fixadores:  alguns que recomendo, o da Charming com certeza é  o meu favorito, já usei e o custo- beneficio dele é muito bom




3º  Dica: Não carregar na maquiagem com produtos de cobertura muito pesadas.
Bases e Pó- compactos de cobertura média ( minha opinião, tá? ) :



4º Dica: Compressas de gelo no rosto ou pano água bem gelada! Sim, água gelada ajuda a fechar os poros dilatados e assim a maquiagem dura mais tempo no seu rosto!

5º Dica: Um Primer facial que agente usa antes da maquiagem ou um hidratante facial, ambos de preferência Oil Free, que são produtos livres de óleos e por tanto ajuda a manter o produto mais tempo no nosso rosto e são ótimos para pele oleosa ! 



3 Primers e Hidratantes faciais que recomendo: 





  • Os dois que mais utilizo pessoalmente e, particularmente, posso falar sobre, são o da Neutrogena e o da Effaclar MAT . Esse último da Effaclar apesar de ser bem salgado o preço, o custo e beneficio é um dos melhores reguladores de oleosidade e ÓTIMO como pré-maquiagem; já o Primer HD da Vult é muito indicado para fotos/vídeo por conta da sua cobertura!

É isso. Eu espero muito que vocês tenham gostado. A idéia era fazer uma postagem bem completa e dar opções sempre de preço e produtos que eu já usei e que funcionaram comigo. Lógico que o foco aqui nesse post são produtos que fazem com que a maquiagem dure mais tempo e, principalmente, evitar que a maquiagem faça o efeito “panda” ou derreta, e coisas do tipo na hora do palco, afinal, é o seu momento especial de mostrar a sua dança , a sua dedicação e a sua coreografia!  


Beijos e sintam-se livres para sugerir maquiagens, temas e pautas para as próximas postagens! 

http://aerithtribalfusion.blogspot.com.br/2014/03/make-off-por-niha-cartena.html



Make Off
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Santos, SP

Sobre o Flamenco - Origens - PARTE1

Parte 1 de 4 |  por Karina Leiro



            Pode-se considerar o flamenco como o conjunto de expressões artísticas e culturais constituídas pelo canto, a dança e o toque da guitarra (violão flamenco), trata-se, portanto, de uma manifestação interdisciplinar e, como veremos ao longo do texto, mestiça desde a sua formação. Reconstruir a história do flamenco, buscar sua origem e seguir seus passos até os dias de hoje não é uma tarefa fácil. A carência de tradição escrita até o século XIX, acabou gerando diversas e contraditórias teorias sobre as origens do flamenco que tentam explicar quando e porque ele surgiu. Existe consenso apenas a respeito de onde, o berço do flamenco seria mesmo Andaluzia, região ao sul da Espanha.

Ainda que a maioria dos estudiosos, ao buscar a origem do flamenco, ignore a história do sul da península ibérica, anterior ao século XVIII,creio que tem lógica pensar que o cruzamento de culturas ocorrido em Andaluzia ao longo de sua história, tem a ver com a formação dessa expressão artística e cultural.

O genótipo flamenco contém informações sobre suas influências greco-romanas, refugiadas até a Idade Média nos cantos litúrgicos bizantinos. Segundo Calado (2005), Manuel de Falla, compositor espanhol, achou essa conexão em traços como a melodia e a escala menor descendente. Parece haver também influencias hindus. Os estudiosos citam Abulhasam Ali Ben Nají (Zyryab), procedente de Bagdá, que foi músico da corte durante o califado de Abderraman 11 em Córdoba (822-852 O.C.). Objeto de estudos para intelectuais e fonte de inspiração para os artistas, Ziryab (o pássaro negro) foi tema de um disco do músico Paco de Lucía em 1990.

A dominação árabe (711-1492) enraizou na região de Andaluzia modos de organização política, social e econômica, ciências, artes e costumes. Depois de mais sete séculos de convivência, a música não deve ter sido menos influenciada. Assim mostram exemplos do palpável paralelismo entre as modulações dos cantos flamencos e as chamadas à oração muçulmanas, assim como entre os ritmos de ambas as músicas. Além disso, textos do séc. XIX, tais como Cosas de Espanha de Richard Ford, fundamentam a idéia da influência árabe no flamenco.

Tampouco podemos descartar a influência judaica na formação da arte flamenca. Rossy (1998) diz que "o povo israelita por sua convivência de séculos com os espanhóis, inclusive na Espanha muçulmana, teve grande oportunidade de influir no canto flamenco..." (tradução do autor). O autor acredita que muitos cantores flamencos, os chamados cantaores, eram judeus.

O paulatino desmembramento político dos territórios árabe-andaluzes abre para os reinos cristãos do norte da península, as portas desse rico caldeirão cultural. Desde 1236, ano de queda de Córdoba até 1492 quando a tomada de Granada finaliza a reconquista, Castela influenciou Andaluzia e foi, obviamente, também influenciada por ela. O fato é que a partir do século XV outros modos culturais tiveram caminho livre para matizar ainda mais o repertório cultural de Andaluzia.

Na mesma época, ocorreu outro fator chave para a formação do flamenco; a chegada dos ciganos à Espanha. O mais antigo documento que trata dessa onda de imigrantes data de 1425. A teoria mais aceita é que os ciganos seriam de Punjab, noroeste da índia, de onde teriam empreendido um longo êxodo que, entre os séculos VII e XIV, por causas pouco esclarecidas, foi adentrando o continente europeu. Os ciganos que se estabeleceram no sul da península ibérica, teriam se encontrado com o rico folclore andaluz, o qual teriam assimilado, e passado a interpretar segundo as características de sua própria cultura. 



http://aerithtribalfusion.blogspot.com.br/2014/04/flamenco-das-origens-fusao-por-karina.html







Flamenco, das origens à fusão
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Recife, PE

Destaque Tribal Abril 2014: BDSS "Cobra"


Fazia tempo que uma apresentação do BDSS não  me hipnotizava. A nova coreografia "Cobra" do núcleo Tribal Fusion (atualmente composto por  Moria Chappell , April Rose, Sabrina Fox e Colleen) fusiona a dança Tribal com Odissi, acrescentando novos passos ao repertório da fusão. Gosto muito de como Moria trabalha com o Odissi; acho que ela conseguiu desenvolver uma ótima fusão e identidade.
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Inaugurando minha seção no blog!



 por Mariáh Voltaire

Vejo nitidamente que a videodança já não é mais novidade na cena tribal, pelo menos aqui no Brasil. A minha intenção nunca foi a de criar uma “tendência”,  mas sim usar de uma linguagem artísca totalmente poética e sensível para me comunicar com bailarinas de dança tribal do mundo inteiro.

Mas vejo que essa “tendência” pegou, porque ,desde que lancei minha primeira videodança em 2010, apareceram novas adeptas dessa nova linguagem em vários cantos do Brasil. Por conta disso lancei um projeto também inovador no universo tribal intitulado: Projeto VTD – Videodança Tribal Dance, a videodança abrindo fronteiras, mas isso é conteúdo para outra postagem! Continuemos...

Comecei a pesquisa de videodança de maneira muito tímida e muito por acaso. Sempre tive interesse em vídeos com performances, mas o interesse aumentou quando eu vi no 63º Salão Paranaense, a videodança de Patrícia Osses (El Tango del Pasillo, 2009). O trabalho de Osses fala sobre o espaço e a relação que ele tem com o indivíduo. O vídeo ali apresentado deixou-me curiosa, porque não era simplesmente uma performance e também não era uma videoarte, era algo que envolvia dança e vídeo, e o modo como ela era captada fugia de um simples registro coreográfico. A partir desse momento comecei a pesquisar e a voltar a minha atenção a artistas que exploravam e exploram os recursos da imagem eletrônica juntamente com a dança. Desse modo, tentei compreender como diferentes linguagens artísticas como a dança e vídeo podem se transformar em uma obra de arte denominada videodança.



O simples fato de ter um vídeo com dança dentro do MAC (Museu de Arte Contemporânea do Paraná) me intrigou. Não era apenas um registro de uma coreografia, tinha um sentimento, uma poética por detrás daquelas imagens. Descobri que era esse o tema para minha pesquisa acadêmica. Ansiosamente eu buscava o termo correto para o vídeo que eu vi de Patricia Osses e descobri que não era videoarte, nem uma simples performance, e em uma das andanças pelo meio virtual descobri o termo correto: videodança. Fui lendo tudo o que eu encontrava a respeito do tema na internet, mas muitas das informações que se encontram disponiveis são duvidosas e muitas não possuem referências bibliográficas, o que é realmente importante para quem está fazendo uma pesquisa séria e que procura conteúdo nas informações que lê.

Depois de tantas pesquisas e leituras consegui entender melhor como funciona o diálogo da mídia e vídeo, e também a diferença de linguagens de uma coreografia feita para o vídeo e outra feita para o palco. Nesse momento tive a certeza que eu poderia propor um progresso nas linguagens que envolvem a minha dança e a minha arte, no caso a Dança Tribal.

Decidi  então fazer meu primeiro experimento em videodança. A idéia principal do vídeo, por falta de experiência, foi de apenas capturar movimentos coreográficos isolados a fim de salientar cada movimento dentro da Dança Tribal e posteriormente trabalhar em cima de edições de imagem. Desses movimentos isolados nasceu meu primeiro experimento de videodança: Isolado.  Em parceria com Ricardo Gimenes, no dia 02 de outubro, locamos o estúdio para filmagens da UTP, permanecemos 4h filmando e testando a iluminação e o espaço. No dia 07 de Outubro começamos o processo de edição, que durou cerca de 6h. O processo de edição foi o mais trabalhoso por termos que prestar muita atenção a sincronia da música com vídeo.


Problemas? Sim, houve alguns problemas na criação desse material, a falta de experiência fez com que eu ignorasse algumas etapas essencias para uma boa produção, irei falar sobre isso em outros posts.

Com esse primeiro experimento, eu tive a certeza de o que eu busco é a diluição de fronteiras, onde eu possa comunicar-me com dançarinas de Dança Tribal do mundo inteiro de maneira que eu as faça compreender minha dança dentro desse universo tão amplo, sempre buscando o despertar de novas percepções e enxergar novas possibilidade de unir continentes e culturas de maneira mais intimista e poética.

Com essa videodança participei da exposição, “Possíveis Conexões” no MAC (Museu de Arte Contemporânea do Paraná).  Fiquei ansiosa em compartilhar meu primeiro experimento em videodança em um ambiente propício à interação de jovens artistas de várias instituições que lecionam artes no Paraná e também a visão que meu trabalho teve a partir dessa exposição. Fazendo com que as pessoas compreendessem uma das maneiras pela qual o corpo pode ser usado no meio tecnológico e desse meio transformar-se em arte.



Hoje continuo pesquisando sobre o tema e também criando obras de videodança. Agora com esse espaço no blog me sinto responsável em ajudar bailarinas de Tribal Dance a conhecer e reconhecer essa linguagem como uma forma de transformar sua dança em uma obra de arte.


O CORPO IMAGEM – O QUE É O MEU, O QUE É O SEU CORPO?
Como falar de videodança e não falar do corpo em si? Partiremos desse ponto então. Vivemos em um mundo em constante transformação, no qual a tecnologia anda crescendo e tomando conta de experiências cotidianas, fazendo com que o corpo deixe de adquirir experiências estéticas e sensíveis. Uma sociedade capitalista que faz apologia a um corpo que a cada dia adormece. Diante de tantas ferramentas de auto-expressão, a única preocupação é a de esculpir esse corpo que sente, que dança, que adoece, e que busca uma saída diante do vazio dos simples moldes de celebridades.



Como reeducar esse corpo que foi sedimentado há décadas e que já não compreende mais a sabedoria que está guardada dentro de si? 
Os corpos das atuais gerações estão sendo educados de maneira a ignorar seu corpo como meio de expressão. Privilegiam apenas o conhecimento abstrato e deixam de lado a capacidade que o corpo tem de sentir o mundo. Um corpo que está atrofiando atrás de monitores de computadores e de televisão.


Esse corpo já não sabe mais como se articular e se mostrar diante do mundo, um mundo globalizado que ainda o quer ver, mesmo que sem o tocar mostrando a ele ferramentas onde esse corpo ávido possa expressar-se através da linguagem que transforma o vídeo em arte. Proporcionando o resgate e a reeducação desse corpo sensível, que pode adquirir um conhecimento e desenvolvimento estético através da videodança.




"Arte não existe para reproduzir o visível, mas para tornar visível aquilo que está mais além dos olhos." (FERNANDES, 2003, p. 14).


aerithtribalfusion.blogspot.com.br/2014/03/danca-cena-e-acao-por-mariah-voltaire.html





Dança, cena e ação!
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Curitiba, Paraná

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