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O tribal e o medieval


Há um tempo atrás estava a conversar com a Carol Schavarosk a respeito do casamento perfeito entre a dança tribal e a música medieval. O assunto surgira devido a performance do grupo Vlax no Tribes Brasil 3 com tal temática.
Não é de hoje que bailarinas do ventre dançam ao som de bandas como Corvus Corax ou Loreena Mckennitt entre outras bandas e cantores que tenham um toque medieval ou que faça você se transportar para outra era, outro mundo, um lugar que dê para escapar da realidade, um lugar em que você gostaria de estar. E quem não se empolga e se envolve com um filme medieval? Em todos os seus aspectos, o modelo medieval traz algo de raiz, algo que aos poucos o homem vai se distanciando. E é essa essência enraizada em nós que faz o medieval e o tribal se darem tão bem.
Ambos buscam uma essência que vem do âmago da raiz da árvore humana. Não há palavras que descrevam o que é sentindo com a música medieval, e o que se passa na mente e no coração humano ao ouvir tais sons. Mas com certeza é muita emoção e algo que nos fazem sentir livres e crianças novamente, pois só pensamos que somos um personagem medieval e queremos viver essa trama.
Jamila Salimpour, precursora do estilo tribal, já se apresentou em festivais medievais e em cada apresentação com seu grupo colocava aquele toque circense, com mágicas e coisas exóticas de cada tribo e povos de uma região do Oriente Médio, entre outras localidades. Tudo isso é hipnótico e envolvente como a serpente que delineia o espetáculo.

Assim como ela, as gerações posteriores também tinham gosto pelo exótico que as tribos traziam. Tribos que são consideradas medievais no presente em que estamos inseridos. E por causa dessa tradição, simplicidade, de ser algo rústico em todo o modo de vida delas, pelo espírito selvagem dos sentimentos e emoções é que nos apaixonamos por esse estilo de ser. Um sentimento que vamos nos esquecendo cada vez mais que nos tornamos adultos “responsáveis”.

E a simplicidade artesanal dos instrumentos, capazes de construir sonhos, construir imagens perfeitas da essência humana, daquilo que mais ansiamos e daquilo que palavra alguma seria capaz de descrever. Por isso nos emocionamos tanto com a fragilidade dos sons rústicos e enrustidos na areia do tempo de uma criança. A arte medieval nos leva para “A Terra do Nunca”.

A dança e a música casaram-se há séculos atrás. Talvez desde quando estávamos embalados no ventre do universo. Uma trilha sonora repleta de misticismos. A música ganha forma através da dança. Um vocabulário entendível apenas pela nossa percepção sentimental e emocional.

O estilo tribal de dança do ventre acabou se tornando um estilo de dança que remete tanta ancestralidade quando dançada ao som medieval. Tanto que a primeira vez que assisti a um vídeo no Youtube de ATS/ITS pensei que fosse uma dança medieval com alguns movimentos de dança do ventre. Essa imagem aconteceu por causa das vestimentas...o cinturão com pom-pons coloridos, as saias rodadas com uma calça bufante por baixo, o choli e o sutiã de moedas... lembrando os ciganos e uma essência tão rústica e aconchegante de se sentir. E também pelas seqüências de movimentos tão diferentes e que se adequavam tão bem a proposta de tais músicas.

O ATS, mais do que o “fusion” carrega o medieval de forma latente, pelos passos, pelo figurino e por ser dançada em grupo, algo que traz a imagem das mulheres e sua cultura tribais. Mas ambos conseguem encantar, cada uma de sua maneira, cada qual com sua proposta. No ATS se torna algo mais passivo, aquela sensação ritualística e campestre, de cultuar do feminino, a fertilidade e a vida. Uma emoção de raiz, que só quem assiste uma apresentação do tipo sabe do que estou falando.


No “fusion”, a visão que se dá para mim é que as bailarinas são uma espécie de guerreiras amazonas, talvez pelo enxutamento das roupas, pelos movimentos mais agressivos devido ao maior repertório de passos e maior diversidade de ritmos.

Abaixo deixo vocês com alguns vídeos de dança do ventre, ATS/ITS e fusion com a temática medieval. Observem que o figurino do tribal se adéqua muito bem ao estilo medieval! Há alguns figurinos que estão bem a caráter, o que potencializa a dança em uma apresentação; principalmente se for em um evento/festival medieval. Em alguns deixarei breves comentários
Beijos!
Aerith
A dança em festivais medievais:











O ATS combina muito com feiras, eventos e festivais medievais, vocês não acham?*.*




Um dos meus vídeos favoritos no estilo medieval com o vocabulário ITS:



Música medieval ao vivo e dança:









Algumas bailarinas interessantes no estilo medieval dentro das fusões:

Grupo Swara Armunn(ALEMANHA):



Aepril Schaile(EUA):




Kristinne Folly(BRASIL):



Minha professora adepta aos estilos undergrounds dentro da dança do ventre. Ela é uma das bailarinas que mais me encantam no estilo medieval/celta/etc

Asena(MÉXICO):




Roxanne(EUA):



Além de dançar, ela canta e toca alguns instrumentos na banda "Wine & Alchemy". Além dos figurinos dela estarem bem a caráter com a proposta medieval.


Autumn Ward(EUA):



Uma pena que não se encontre no Youtube os vídeos das performances contidas nos dvds em que ela participou, pois são muito boas!

Morgana(ESPANHA):



Sem comentários, né? A Morgana é tudo de bom! rsrs Sério, tudo que é legal ela faz! Adoro quando ela dança com armas simulando lutas. Além das apresentações em estilo piratas.

Kahina Spirit(PORTUGAL):


A Kahina é uma das mais criativas, competentes, talentosas e belas bailarinas da dança alternativa. Vale muito a pena conferir os outros vídeos dela.

Meu início

O meu contato com o tribal fusion aconteceu de forma muito confusa. Eu estudava dança do ventre com minha professora Kristinne Folly, que mesclava o medieval, gótico e metal pesado à dança. Como eu também sempre gostei desses estilos, segui o mesmo caminho. Porém, uma vez fui procurar no youtube "Dança do ventre gótica"( na época não havia em português nenhum vídeo) e "gothic bellydance". Ao digitar tais palavras apareceu uma lista, na qual assisti, e ,portanto, tive o meu primeiro contato com o gothic bellydance, as bailarinas Alicia Craft e seu grupo e a Sashi. Nesse primeiro momento eu sabia que isso era dança do ventre gótica.





Em um segundo momento, pesquisei " medieval bellydance", e vi três vídeos(abaixo), sendo que um era de ATS( agora eu não me recordo se eu achei ou minha professora me mostrou), mas eu não conhecia o que era tribal fusion , muito menos ATS, então, como está no título, achei que era uma dança do ventre estilo medieval, e logo de cara achei muito interessante. E gostei do visual e da dança meio "rústica".






ATS "Medieval":

http://www.youtube.com/watch?v=U6_r7DVghNY

Enfim cheguei a Rachel Brice e o primeiro vídeo dela que vi foi esse:


Lembro que achei o visual muito estranho, e logo disse para minha irmã que isso não era dança do ventre. Pensei que fosse alguma bailarina amadora, desconhecida de dança do ventre " fantasiada" ou querendo imitar o visual de alguma tribo do Oriente Médio, Índia,etc. Senti um choque ao ver.

Claro que mais pra frente me deparei com o tribal fusion ao continuar fuçando o youtube através dos vídeos de gothic bellydance. E meu primeiro contato foi a Rachel Brice "novamente". Mas dessa vez eu a vi sob outro ângulo. Como eu já estava amando o estilo gótico, estando acostumada e "vacinada" a coisas exóticas na dança do ventre, reencontrei a Rachel novamente, e nem me liguei que ela era a mesma pessoa do vídeo acima. Nem lembrava que já tinha visto ela há muito tempo. Então, instantaneamente fiquei hipnotizada pela Rachel. O visual, os movimentos, a ambientação do vídeo. Tudo era tão perfeito e mágico! Eu queria dançar assim. Eu fui encontrada pelo tribal e foi aí que decidi que queria aprender a dançar dessa maneira.

O reencontro:



A partir daí comecei a devorar o tribal fusion com os olhos através dos vídeos. Primeiro era só overdose de Rachel...porque para mim tribal era Rachel! Depois fui me desvencilhando do vício e fui procurando outras bailarinas de tribal. A primeira bailarina nacional que vi e o primeiro dvd didático que assisti e estudei foi o da bailarina Fairuza, de São Paulo. Depois fui acompanhando as comunidades do orkut e descobrindo, juntamente com minha professora, o que era o tribal e outras bailarinas dentro do estilo tanto internacionais quanto nacionais.




O meu segundo dvd foi o da Asharah, a qual me apaixonei também. E sempre achei ela parecida com a Kristinne no jeito de dançar. A Ariellah descobri ao baixar e assistir o dvd Gothic Bellydance 2. Ela foi uma das poucas que se destacaram naquele dvd e , portanto, uma das que gostei. Mas demorei para gostar dela mesmo, pois outros vídeos que assisti dela eu não tinha achado interessante na época(e hoje gosto! hahahaha doideira,hein?). Então, depois de MUITA persistência da minha professora que amava a Ariellah, eu acabei me rendendo aos seus encantos.




A cada dia novas descobertas, novos vícios e novas paixões. Uma que vou ressaltar é a Zoe Jakes. Digo isso porque na época que a conheci foi a modinha tribal da vez. Como todo mundo IDOLATRAVA ela, eu já assisti ao seu vídeo(abaixo) meio com pé atrás. Inegável era o domínio corporal que ela tinha. Uma técnica de cair o queixo com toda certeza. Mas tirando isso, ela não me encantou a primeira vista, assim como a Rachel não me encantou também(rsrs). Eu achava a sua dança sem graça. Mas acho que a moda envolta dela foi o que me afastou a querer me interessar pela mesma. Tanta gente caia em cima da Zoe que não dava vontade de querer acompanhar seu trabalho. Contudo, depois que a Ariellah veio ao Brasil, a coroa da Zoe passou para ela. Assim, como todo mundo se preocupava em estudar a Ariellah,conhecer sua dança, ser a Ariellah, eu me afastei um pouco da Ariellah e procurei outras bailarinas para estudar. Na época me deparei com a Kami Liddle e a Zoe Jakes(novamente). Mas dessa vez, eu pude apreciar sua dança. Eu pude enxergar seu encanto e, portanto, ser encantada para sempre. Depois que a muvuca saiu de cima da Zoe, eu comecei a gostar dela e acompanhar seu trabalho.



Enfim, esse foi o meu início, tanto com o gothic bellydance quanto o tribal, que de alguma forma estavam vinculados. Desta forma, hoje encontrei o meu ser na dança e é esse o caminho que quero seguir.

Kristinne Folly






Bem, eu devo 50% do meu amor a dança, minha continuidade na dança do ventre e minha entrada no tribal graças a ela, minha primeira professora de dança do ventre, Kristinne Folly.

Acho que um post sobre ela é necessário nessa minha empreitada nas danças do ventre. hehehe Acho que vai ficar quase um depoimento, né! Mas eu tenho que começar com esse assunto pelo início,não é mesmo? Rsrs

Bom, se não fosse pelo estilo totalmente inusitado e ousado que essa pessoa sempre defendeu em seu amor à dança eu acho que não teria continuado. O meu amor pela dança do ventre cresceu quando eu descobri que era possível você dançar conforme o seu coração bailava; conforme sua alma gemia e seu corpo trepidava. Você pode ser capaz de dar forma e cor a dança! Você pode dar o seu nome a dança e ser você independente do que os outros pensam. Você literalmente dança um poema com o ventre( e essa palavra você deve pensar metaforicamente como algo mais profundo, como o início do universo, e o âmago do seu ser).

E isso que aprendi com a Kristinne. Não que ela tenha me dito isso alguma vez em suas aulas. Na verdade ela nunca me disse isso, mas ela me ensinou isso; e ensinar é muito mais do que você "falar"; é você "sentir" também. E ensinar o "sentir" das coisas é muito mais difícil...pois nem todas as pessoas entendem que você está ensinado isso, pois está nas entre-linhas.



O estilo da Kristinne, desde a aparência, uso de muito preto, cabelo pintado(quando conheci era ruivo), roupas medievais e góticas, adornos também, gosto por metal pesado. Achei muito legal o estilo , mas o mais legal foi ela trasnportar isso para a sua dança do ventre, e não se importar se isso ia ou não agradar os outros! E por causa dessa ousadia que achei mais legal! Por causa disso acho que ela já tinha a essência tribal mesmo dançando dv com fusões.

Hoje, além de ser minha professora, ela é minha amiga e inspiração^^ E ouso dizer que ela , para mim, é uma das melhores bailarinas de tribal do Brasil!HOHOHOHO

O que mais gosto da dança dela: o uso de muita técnica, há muitos quebrados

O que mais gosto do estilo dela: a mistura com gótico, medieval/celta e metal pesado.

Vídeos favoritos:






Minha imagem das bailarinas tribais


por Aerith Asgard


Olá pessoal!

A imagem que tive a primeira vez que vi a Rachel Brice foi muuuito bizarra: achei ela muito estranha e logo pensei que não fosse uma bailarina de dança do ventre. Assistindo mais e mais vídeos percebi que essa dança remetia a ancestralidade e à força feminina. Por isso, a primeira imagem que tive da dança tribal, remetendo ao Tribal mais "tradicional" (como o ATS e o tribal fusion primitivo), me lembrava algo ancestral, pagão, guerreiras amazonas e, até mesmo, Deusas mitológicas. Acho que se deve ao figurino muito rico em jóias, a maquiagem bem expressiva e a desenvoltura das performances que são sinuosas, impactantes e hipnotizantes, tanto na expressão corporal quanto facial.

Vou postar algumas imagens de guerreiras do seriado "Xena, a princesa guerreira" que me fazem lembrar esse espírito tribal que as bailarinas transpõem em suas danças(observem os detalhes das armaduras *.*):

TRIBO DAS AMAZONAS

XENA, A PRINCESA GUERREIRA

AMARICE

LIVIA

VELASCA


CALLISTO

Agora saindo um pouco do universo da Xena, vou postar algumas imagens legais de guerreiras:




VALQUÍRIA



Agora, fazendo uma comparação com essas guerreiras, selecionei umas imagens de bailarinas e grupos tribais que me dão essa sensação de tribo, de guerreiras:

GRUPOS:






BAILARINAS:





Michelle Campbell




Sharon Kihara:













Rachel Brice:










Morgana:









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