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[Vida com Yoga] Posturas: Adhomukha Svanasana

por Natane Circe



Adhomukha svanasana também conhecido como a postura do cachorro olhando pra baixo é uma das posturas do yoga que mais gosto, seus benefícios são inúmeros e a sensação quando se encontra sua plenitude é de bem estar, alongamento e descanso. “Adhomukha” significa “rosto para baixo” juntando com “svana”, cachorro, tem se o nome da postura, tem esse nome pois assume a forma de um cachorro se espreguiçando.



Entre seus benefícios estão o estímulo suave dos nervos, que por sua vez acalma o cérebro e desacelera os batimentos cardíacos. O alongamento é um dos seus principais benefícios, visto que diminui a rigidez das escápulas, fortalece tornozelos alongando panturrilhas e também os glúteos. Fortalece ombros e a parte superior das costas. É dito que sua prática regular tende a rejuvenescer todo o corpo, além de que quando se está muito cansado ela recupera a energia do praticante. Para as mulheres ainda é indicado para redução de fluxos menstruais intensos, ou para prevenir ondas de calor durante a menopausa.


Como montar a postura:

- Em pé, exale se inclinando à frente colocando as mãos ao chão (mãos separadas na largura dos ombros, dedos apontados à frente);

- Leve os pés atrás a mais ou menos 1,20m de distancia das mãos (pés separados na largura do quadril);

- Estique os braços, levando o tronco na direção das pernas formando um triângulo ao chão, ísquios elevados ao teto;

- Você pode deixar os joelhos flexionados e o calcanhar fora, caso tenha dificuldade no alongamento, futuramente ele chegará ao chão. O mais importante é manter as costas eretas, alinhando todos os chakras e trabalhando com toda musculatura das costas.


“O asana não é uma postura que a pessoa assume mecanicamente. Envolve o pensamento e, no final, alcança-se um equilíbrio entre movimento e resistência.” - Iyengar

[Resenhando-SP] BellyBazar

por Natane Circe



O primeiro BellyBazar aconteceu no dia 19 de novembro na cidade de Jundiaí-SP, no espaço “Amira Dança e Movimento”. A idéia surgiu a partir de um grupo WhatsApp, onde foi reunido pessoas de um mesmo círculo de amizade que tinham interesse em trocas, compras e vendas de figurinos e acessórios de dança do ventre e tribal. O objetivo era o desacumulo e renovação de figurinos, muitas vezes parados e sem utilidade, indo parar em novas mãos por um preço mais acessível.

 As bailarinas Juliana Santos e Melissa Souza resolveram então criar um evento onde essas trocas acontecessem fisicamente, havendo assim uma maior socialização no grupo. Surgiu o BellyBazar, onde aconteceram as trocas, coffee break, apresentações de dança do ventre infantil e uma deliciosa roda de ATS®, pura diversão. A intenção das organizadoras é que o evento se repita mais vezes, ao longo do ano.

Confira algumas fotos do evento:













[Resenhando-SP] Festival Pilares do Tribal– Edição Kae Montgomary

por Natane Circe


Aconteceu o primeiro Festival Pilares do Tribal, no dia 14 de outubro. A edição trouxe profissionais de todo o Brasil, além de Kae Montgomary (EUA), bailarina certificada em ATS®, fez parte do grupo FatChanceBellyDance® de Carolena Nericcio-Bohlman por 7 anos e atualmente é integrante da Gold Star Dance Company de Kami Liddle. O evento teve a duração de três dias, e se localizou no Hotel Fazenda Quatro Estações, do município de Indaiatuba-SP.



A paisagem do Hotel combinava perfeitamente com o evento colorido e alegre de Maria Badulaques. O clima variava de sol e chuva, mas nada atrapalhou, pelo contrário, choveu quando devia ter chovido e o tempo se abriu na grande parte do evento, mantendo um ambiente prazeroso por todo o fim de semana. Na porta dos Chalés, havia um convite de Bem-vindas que nos fez sorrir, era algo intimista, colorido e alegre. 


As meninas responsáveis pela organização eram atenciosas, e assim se manteriam pelo evento inteiro. Aliás, as energias das pessoas que iam chegando, se misturavam com os já presentes e a cada momento era mais evidente o sentimento de Tribo.


Os Workshops Nacionais


Os Workshops Nacionais contaram com grandes nomes da cena Tribal do Brasil. Nomes como: Fairuza (SP), Paula Braz (SP), Kilma Farias (PB), Raisa Latorraca (DF), Raphael Lopes (SP) e Mariana Quadros (SP).

No Workshop Snujs para ATS®, Fairuza deu dicas sobre e como usar os Snujs, dicas interessantes de como trabalhar sem ter medo de usá-los. Um work que deu vontade de quero mais.



Enquanto Paula Braz explicava sobre o Cabaret Francês em seu workshop, meu corpo se arrepiava, a cada palavra, a cada slide, era só mais um pinguinho de história que o Tribal se inspirou. As dinâmicas no palco foram rápidas e nos deu uma mostra do que é trabalhar numa companhia, trabalho em equipe, tentar processar rapidamente, ajustes e conceito.



Kilma Farias foi com tudo no Tribal Brasil, explicou a dinâmica criada, a história dos passos e combos, e mostrou a simpatia do povo brasileiro na dança Tribal. Confesso que achava que meu corpo não iria se encontrar com a alegria que emanava das danças brasileiras, mas ao desenvolver da aula, eu já tinha me contagiado e meu e ele se movia mais solto do que nunca.



No outro dia foi a vez de Raisa Latorraca, com o Workshop Bases e Desenvolvimento do estilo Balkan/Gypsy Fusion no Tribal. Foi um work alegre e bem guiado por Raisa, trabalhando passos e fundamentos, e um pequeno laboratório de criação em grupo. Com direito a partilha de emoções pelas alunas no fim do curso.




No domingo, Raphael Lopes nos demonstrou a técnica, perfeição e o alinhamento da dança indiana e como ela conta uma estória. Trabalhamos em cima de um mantra, e foi possível engajar com tamanha devoção. Raphael deu dicas de conexão com o palco que, na minha opinião, cada bailarina deveria levar pra si pelo resto de sua carreira.



Mariana Quadros encerrou o evento com várias dicas sobre o tema “busca da satisfação pessoal”. Foram transmitidos inúmeros conhecimentos, questionamentos e dicas impagáveis para uma performance bem construída. Também foi dada uma linda sequência para o trabalho de cada particularidade.




Os Workshops Internacionais


De cara encontramos com a personalidade forte de Kae Montgomary. Firmeza, técnica, qualidade não quantidade, abertura aos questionamentos e foco. Sala cheia de cabecinhas curiosas e saias rodopiantes. 


Em seu primeiro work, “Para sempre iniciantes”, Kae abordou o que para ela são os elementos fundamentais do ATS®: postura e braços. Também reservou espaço para dúvidas e refinamentos de passos básicos.

No “Dançando com fuidez”, explica um pouco da ciência por de trás do ATS®, o sentimento, o momento certo, e mais algumas dicas de técnicas de isolamento para melhorar passos básicos.

Nos Workshops “Pop, Drop & Roll! ATS® Floorwork” e “ATS® Spins & Turns”, Kae focou nas preparações para a execução, mais do que o próprio movimento, o que para mim, teve muito mais proveito do que seria jogasse os passos ao ar. As preparações foram fortes, mas com dicas a se trabalhar por um bom tempo. 

Em “Katana, ATS® espada com dança”, ela explica sobre o respeito com o prop, o próprio manuseio, como encarar sua espada, como e o que comprar e novamente mais e mais dicas, além de decompor alguns passos.

Atividades Extras

A Dança Circular foi uma grande parte do Festival, reunindo mulheres e celebrando o inicio, o desenvolver e o fim do evento. Trazendo uma conexão linda e tocante a todas que participaram.


A meditação com o Didgeridoo com o terapeuta Fabio Manzoli foi uma experiência incrível. Uma respiração guiada com o trabalho dos chakras é realmente para os fortes. Cada um teve sua experiência, foi algo lindo de se sentir.

A Mostra

A mostra aconteceu na sexta à noite, e reuniu um grupo lindo de profissionais e estudantes no palco. Diversos tipos de dança como Flamenco, Odissi, ATS®, e vária fusões tribais, subiram ao palco e nos deliciaram com o talento brasileiro, e a beleza da convidada Kae Montgomary. A gringa além de dançar seu solo, dividiu o palco 10 meninas que ganharam o sorteio feito previamente ao festival.

Confira algumas fotos:































Hafla com as Shamans

No sábado à noite, foi o Hafla ao som das Shamans, meninas de uma energia incrível, a nossa representação de Tribo brasileira. A conexão é vívida entre elas, e ressonava por todos os presentes. Com direito a música, dança, fogueira, arte e magia.


 


 
O evento

No total, o Festival foi lindo e de muitos aprendizados. A energia fluiu, o cansaço batia no fim do dia, mas na manhã seguinte estávamos prontas pra outra. Até que o domingo chegou, e a chácara foi se esvaziando, cada uma retornando pro seu ninho, para se preparar para um novo encontro.


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