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[Resenhando-RS] Workshops de Dança Clássica Indiana com Krishna Sharana

por Krishna Sharana 

Dando continuidade ao meu trabalho de 18 anos com a dança clássica indiana- estilo Bharata Natyam, realizei recentemente dois encontros aqui no Rio Grande do Sul, em julho e agosto. Apesar de ser gaúcha e de morar em Caxias do Sul (onde tenho realizado encontros frequentes no Estilo Tribal Espaço Cultural), tive poucas oportunidades de partilhar essa arte em Porto Alegre e Região Metropolitana. De repente o número de interessadas começou a aumentar, a procura estava muito grande e surgiu a necessidade de juntarmos todas essas pessoas para impulsionar a dança por aqui. Tenho um grupo de dança há 3 anos em Florianópolis- o Aatmalayam, e várias alunas espalhadas em diversos estados pelo Brasil, nada mais lógico do que também fazer a dança clássica indiana conhecida por aqui também. 



O primeiro encontro, um Workshop de 4 horas, aconteceu no Studio de Danças Fernanda Mansur, em Porto Alegre, no dia 27 de julho . Acolhidas carinhosamente pela Fernanda, todas as inscritas enfrentaram o clima frio em um domingo para descobrirem essa arte milenar. A maioria nunca tinha tido experiência com o Bharata Natyam.

Iniciei com uma palestra sobre a história e trajetória das danças indianas, e logo após começamos com os movimentos básicos para nos esquentar. O tempo passou voando, afinal é bem complicado resumir tanto conhecimento em 4 horas! Todas estavam muito atentas ao iniciarem os seus primeiros passos no mundo do Bharata Natyam! No final, aprenderam um belo Shloka (verso) dedicado ao Deus Ganesha. A experiência foi maravilhosa, e a maioria das meninas se mostrou interessada em continuar com os estudos.


O segundo encontro, um intensivo de 6 horas em Guaíba (cidade situada na região metropolitana de Porto Alegre), aconteceu no dia 02 de agosto, no Studio Shakti Yoga. Como a maioria do grupo ia vir de Porto Alegre, combinamos de nos encontrar no Cais do Porto,  aonde um catamarã nos levou até Guaíba. Fui acompanhada de minha mãe, que já esteve na Índia duas vezes, e foi bailarina, mas nunca tinha participado de uma aula comigo esse tempo todo que ela acompanha minha trajetória. A viagem de 20 minutos é muito linda, com direito a vistas belíssimas do rio e das ilhas.


Chegando em Guaíba, fomos muito bem recebidas pela Sabrina (com direito a Chai indiano e várias guloseimas) ,professora de yoga, diretora do Studio, e que há muito tempo estava batalhando para fazer a dança acontecer, sendo apaixonada pelo Bharata Natyam. Lá estavam duas de suas alunas de yoga de Guaíba que também se interessaram em se aventurar na dança.


Novamente iniciamos com uma palestra, para elucidar o que faríamos nas próximas 6 horas! Com muita atenção percorremos os milênios de história das danças sagradas na Ásia e Índia, e ainda fascinadas nos levantamos para começar a parte prática! É sempre interessante ver  as pessoas descobrirem uma nova linguagem, cheia de detalhes, dos pés até a ponta dos dedos das mãos! Apesar da complexidade todas se esforçaram muito para aprender, com extrema atenção e respeito.



Ensinei uma pequena coreografia, composta de quatro Shlokas (versos), respectivamente dedicados ao Deus Ganesha, Deusa Sarasvati, Deusa Lakshmi e o Deus da Dança Shiva Nataraja. Até minha mãe foi no embalo e fez tudo junto conosco, apesar de ter 66 anos conseguiu dançar muito bem-uma vez bailarina, sempre bailarina!  No final demonstrei a mesma coreografia em uma versão mais completa, e dancei também o Ganesha Kavutwan.

No final desse dia mágico pegamos o catamarã de volta a Porto Alegre, cansadas mas extremamente felizes !

Tenho certeza de que esses belos momentos foram somente o começo de algo muito especial, já estamos organizando próximos encontros, dessa vez reunindo todas que querem se aprofundar no Bharata Natyam, com aulas intensivas mensais! Estou extremamente satisfeita de finalmente poder partilhar essa arte fascinante na minha cidade natal, com pessoas tão especiais e dedicadas.

“A dança?Não é movimento
súbito gesto musical

É concentração,num momento,

da humana graça natural



No solo não,no éter pairamos,

nele amaríamos ficar.
A dança-não vento nos ramos
seiva,força,perene estar
um estar entre céu e chão,
novo domínio conquistado,
onde busque nossa paixão 
libertar-se por todo lado...

Onde a alma possa descrever
suas mais divinas parábolas
sem fugir a forma do ser
por sobre o mistério das fábulas”

(Carlos Drummond de Andrade)




[Resenhando-SC] Espetáculo Nuances da Ilha

por Cíntia Vilanova


Coreografia Asas e Raízes
Na quinta-feira 31 de julho, a Tribo Mosaico teve o prazer de realizar um sonho: o Espetáculo Nuances da Ilha, que influenciado pelas suas origens "manézinhas", apresenta um retrato da história e dos aspectos que tornam a Ilha da Magia (Ilha de Florianópolis) um local especial.



Coreografia Jornada

Para isso, a Tribo Mosaico faz alusão aos aspectos culturais típicos retratados por aqueles que vivem nesta ilha, de forma inusitada e sutil, partindo de elementos da dança oriental, passando pela contação de história e criando cenários de conexão com o modo de vida particular deste local.


Coreografia Jornada

Por isso, como amantes da cultura “mané” e desse local magnífico que proporcionou o nosso encontro entre as nativas e as acolhidas, quisemos homenagear o nosso “pedacinho de terra perdido no mar” com o primeiro dos nossos espetáculos.


Coreografia Jornada

Nós o construímos pensando na base do nosso trabalho, que é a fusão de danças e culturas. Assim, levamos ao palco símbolos locais como o mar, os guaranis, Franklin Cascaes e suas lendas, as rendas, festas, heterogeneidade, a Lagoa da Conceição,etc; mas de um modo inovador, estabelecendo conexões com outras culturas e manifestações culturais. Como por exemplo hula havaiana, fusão de danças e a fusão tribal.


Coreografia Labirinto

Foi uma tentativa ousada e, mesmo acreditando na beleza e significado do que estávamos preparando, apenas ao som dos aplausos finais que sentimos o alívio e alegria da concretude.

Ficamos imensamente emocionadas não apenas pelo carinho e reconhecimento da nossa tribo, mas também porque sonhamos com um maior reconhecimento da dança, das artes.

Coreografia Pássaro Preto

Ansiamos por mais pessoas frequentando esses espaços e compartilhando as experiências. E ficamos lisonjeadas em integrar esse grupo. Uma segunda apresentação do espetáculo já está sendo idealizada. E aos que já foram, preparem-se para ir novamente, porque prometemos tornar mais encantador o que já foi visto e incorporar novidades, agradando a todos. Um muito obrigado aos que nos ajudaram a brilhar nessa noite: amigos, colegas, profissionais, família, admiradores, amantes da dança

Teaser do espetáculo


Outras informações do grupo:
Contato
tribomosaico@gmail.com
Facebook




[Resenhando-RS] Workshop e Mostra de Dança Tribal no Medieval Festival II

Por Patricia Nardelli e HölleCarogne




No dia 02 de agosto, na cidade de Charqueadas, aconteceu o Epic – Medieval Festival II, evento medieval que reuniu vikings, saxões, guerreiros, donzelas e trovadores vindos de várias partes do estado e também de Santa Catarina. Dentre as atrações: comida e bebida à vontade, torneios e atividades como tiro livre e arquearia, competições entre clãs, estandes de peças artesanais ligadas ao assunto, músicas e danças celtas; além de um workshop e de uma mostra de dança tribal realizados em parceria com as bailarinas Patricia Nardelli e HölleCarogne.




O convite de inserir Dança Tribal ao Evento veio através da Epicfestivals, que faz o planejamento destes eventos.


O workshop aconteceu em uma tenda na grama ao som de música folk e com direito a pés embarrados. E claro, foi regado com muita cerveja e nutrido com boas risadas. O primeiro a chegar foi um cachorrinho muito simpático que fez companhia às bailarinas até a garotada começar a chegar. Foi um pouco difícil competir com tantos atrativos acontecendo ao mesmo tempo. Mas, aos poucos, se formou um belo grupo. Alguns meninos, tímidos, passavam pela tenda, olhavam e perguntavam, mas nenhum participou. Já a mulherada fez bonito, algumas até já conheciam a dança tribal. Dentre o conteúdo do work, além de uma noção básica da postura e alongamento, foram trabalhados alguns giros utilizados no ATS, movimentos de tronco e movimentos de isolamento corporal. As bailarinas optaram por movimentos simples, já o que o público de uma forma geral ainda não conhecia o tribal e estava vestido a caráter.




Vale ressaltar que uma das partes cômicas do work foi quando um conhecido, o querido viking Voguel, resolve colaborar com o trabalho das bailarinas e vai até elas carregando canecos reluzentes. As bailarinas: 

“- Bah, Cerveja!”.

 Voguel: 

“- Hã, desculpa, é água.”

Já a mostra de tribal aconteceu em dois blocos e contou com quatro trabalhos solos: Canticum Aethere e Cornibus Ad Inferni, de Hölle Carogne; e Art Noveau e Erínia, de Patricia Nardelli.



Ambos os trabalhos foram apreciados por um grande grupo que estava no festival. A aceitação e o interesse do público ficou bastante evidente depois do evento. Certamente foi uma experiência surreal e muito positiva. 


Tribal Fest 14 - Vídeos Comentados DOMINGO


Olá pessoal!

Chegamos no último dia de comentários do Tribal Fest 14 =) Espero que tenham gostado das nossas opiniões a respeito de algumas apresentações. Ano que vem tem mais TF comentado aqui no blog ;)

Domingo

April Rose



Aerith:Não foi uma apresentação técnica, nem de figurinos exuberantes. Foi algo simples e subjetivo. Algo como acordar de manhã e se alongar ao som de country.

Carine Würch: Achei este solo interessante por ser uma homenagem a Peter Segger, músico e ícone folk, que faleceu no início do ano. Ela representou toda a música dançando, quase palavra por palavra, você consegue entender o sentido dos movimentos que ela está fazendo, foi uma bela homenagem, para alguém que significou muito para ela.  O figurino simples combinou com o tema da música.Veja a tradução aqui.




Bex




Aerith: Eu sou muito fã da Bex (UK). Eu achei a performance dela bem diferente do costume. Eu acho que nunca a vi dançar algo que não estivesse na linha do dark fusion. No seu primeiro ano de TF ela decide fazer algo estilo pin-up gótica. E deu super certo! O visual de oncinha, cinto de rebite e luvinhas. Eu só não curti muito o cinto de carteira...acho que ficou estranho, mas é só minha opinião. Eu adorei a flor rosa, estilo essas flores havaianas! Ficou perfeito para o personagem.

Adoro as caretas dela e acho que ficou bem divertido isso em sua apresentação. Isso a faz ganhar empatia com o público norte-americano já que é sua primeira vez no evento. Ela faz carinhas, piscadinhas e charminhos do gênero, esbanjando sensualidade, mas de forma fofinha.
A segunda parte da música é um recorte de alguma coreografia anterior dela, não é novidade para quem acompanha o seu trabalho. Eu acho que ficou bem legal, pois ela mostra mais a técnica.



Carine Würch: Gostei muito do vídeo da Bex! Uma música lenta e envolvente; agora que eu sei o mínimo de ATS, rs, deu pra perceber os Body Waves, Taxeems, e o repertório lento bem colocado, com um toque de personalidade e muito carisma. Achei que o figurino retratou bem o que ela a proposta da música. Eu adorei aquela flor vermelha enorrrrrrme! <3

Adoro gente que interpreta o que diz a música. Lindo trabalho muscular, e de isolamento de movimentos. Na parte rápida, usou novamente movimentações rápidas do ATS (tão bom entender o que está sendo feito, hahahahaha). Muito legal a apresentação.


Bruna Gomes




Aerith: A Bruna é muito expressiva. Achei o figurino bem estilo tribal fusion e curti, pois hoje as bailarinas se preocupam mais com o figurino do que a dança em si. E a música de inverno/Natal, do Edward Mãos de Tesoura dá margem a algo mais subjetivo, ao introspectivo, ao lúdico. Do lúdico vamos para a distorção. O feio x bonito; a ditadura da beleza...chegamos ao auge com o delírio de você se mutilar,no sentido de fazer cirurgias  para ficar "bonita".

Carine Würch:Eu tinha assistido a coreografia da coxia, na apresentação dos 13 anos do Al-malgama (escola da Bruna). Ela é conhecida aqui no Sul pela sua autenticidade, sua vontade de explorar outras formas no palco e não seguir a mesma linha de todo mundo. Fazer uma “coreografia-protesto” é o que eu esperava dela, algo que chamasse atenção e nos deixasse com a pulga atrás da orelha...


Ela Rogers 


Aerith: Ela Rogers já é uma das figurinhas favoritas do festival. Adorei o figurino bem steampunk munida com 2 pistolas na cintura. Eu só achei que ela poderia ter sacado as armas e desenvolvido mais isso. O instrumento acabou sendo só um enfeite. Legal ela usar esse tipo de saia meio cabaret e botas! Gente, as botas caíram em desuso e ela reviveu o elemento! =D Ela é a pessoa que vai contra a maré: "Enquanto todo mundo quer ser elegante  e tal, eu vou ser a pistoleira!" rsrs =P
 
Quem procura tribal fusion, aí está um bom exemplo a ser estudado! Ela Rogers é uma das poucas bailarinas de tribal fusion verdadeiramente dito. E é lindo vê-la dançar, movimentos fluídos, delicados e com muita atitude.
 
Carine Würch: O que chama atenção em primeiro lugar é o figurino super diferente do que normalmente vemos por aí. Voltado para 1800, com um tema de duelos de armas, parecia que estávamos no meio de um filme de Velho Oeste. A marcação musical ficou bem definida no corpo. Uma apresentação com intensidade e força, mesmo com os movimentos limpos e bem executados.

IrinaXara - FusetheFolk





Aerith: Boina, cachecol, sutiã estilo coletinho e...bermuda bufante?Apesar do visual despojado, a dança é bem alegre e bem executada no início. A idéia de misturar o folclore árabe com danças mais atuais, como hip hop, é interessante, mas achei a dança exagerada demais, ao longo da apresentação. Algumas coisas ficaram muito esquisitas e sem sentido.

Carine Würch: Adorei a mistura que ela fez! Bailarina do grupo Qalbila, de Aubre Hill com foco na dança Romani e Folclore Árabe, esta coreografia, na sua maioria improvisada , usou muitos passos turcos, hiphop, e dança do ventre. Com a segunda música do Arabian KNightz, da dj palestina Shadia Mansour.


Achei o figurino muito  legal, com aquele visual hiphop, mas todo montado dentro do bellydance com os lenços palestinos, eu achei bem original, e me diverti vendo o vídeo.


House of Tarot




Aerith:Ato I -  Zoe está lendo as cartas. Ela se torna parte do baralho. Gostei da estampa da saia. A primeira vista pensei que fosse um tecido solto, mas depois percebemos que é "embutido", costurado no tecido preto.
Ato II - Lindas de vestido de assuit, com penteado "estilo Princesa Leia," do Star Wars . Parecem sacerdotisas. A lua em sua cabeça já fora usada por Katarina Burda, em seu grupo Aywah!, do qual Zoe já fizera parte. A pulseira de contas que liga o pulso a parte superior do braço é um mimo.
Ato III - dupla...não me agradou muito.
Intervalo - estilo programa de audição norte-americano antigo...me lembrou rsrs Beetleejuice. *0* No final da brincadeira: bundas! HAHAHA  Eu não me recordo o nome da dança, mas é uma dança norte-americana que antecedeu ao funk carioca. Muito mais ligado ao rap e hip hop.
Ato IV - mulher de branco cantando lírico com duas " damas de companhia" de máscaras de gás com um coro. Lindo vestido e arranjo de cabeça da cantora.
Ato V - Zoe a la serpente naja. Gosto das ameaças com braços como se fosse dar o bote. Essa sensibilidade só a Zoe poderia ter. E conforme dança, sua cauda vai se enrolando. Nossa, deve ser difícil fazer isso, já que possui um espaço limitado para dançar. .Ela tira o rabo e mostra as perninhas de fora dançando com outras "bailarinas-cobras" e seus leques de penas.É legal quando elas formam um círculo de penas ao redor de Zoe e ela vai dando pequenos "botes" rsrs
AtoVI - Ashley Lopes cantando e interpretando lindamente.
Ato VII - Amor beeem estilo Beetlejuice!! Parecem ser dois personagens criados por Tim Burton!
Ato VIII - Zoe estava com um figurino que remetia mais a África...a saia azul e suas estampas remetiam muito isso. O Leão da carta atrás dela era com um traço de desenho afro. Adorei seu sutiã!
AtoIX -  Zoe e bailarinas em estilo indiano. Deixou a desejar a meu ver. Zoe é muito técnica e precisa...senti falta de sincronismo...algumas pareciam perdidas. Mega aberturas de calça nas  laterais chamaram a atenção.
Ato X - lindas saias estampadas  e muuuuitas jóias. Foi a parte LUXO do espetáculo. Foi algo bem Bal Anat a apresentação final, claro, com uma apimentada de Zoe Jakes ;)


Carine Würch: É difícil até comentar, pois foi um SHOW dentro do evento Tribal Fest. Sou leiga no assunto Tarot, conheço pouquíssimo, então o TODO se perdeu para mim, mas é claro que eu sei que tem muito mais por trás do que "simplesmente" dança (como se elas dançassem pouco).

Li este post da Gabi Miranda e aprendi tanto com ele, que opto por compartilhar: 


Gabriela Miranda compartilhou um link. - 24 de maio ·

Zoe Jakes visionária como sempre! Algumas partes me fizeram enlouquecer de admiração! Minha mãe Rosalia Miranda é taróloga, convivi com isso minha vida toda e amo a jornada arquetípica do Tarô... Fiquei arrepiada com o início da leitura das cartas, "A Sacerdotisa" foi a primeira carta com uma interpretação incrível e coreografia densa, consistente e com muito significado. Fiquei pasma com a representação da carta "A Lua", o equilíbrio e técnica das bailarinas... A minha parte favorita é a representação da carta "O Carro" e as meninas da máscara de gás, o que são aquelas mulheres cantando em coro? Quem conhece e ama o Tarô, sabe o significado desse show... Não tem como não amar!

O solo dela vestida de cobra dançando a carta "O Mundo"... Ai, lindo. Absolutamente ela.

Mas o que mais me impactou foi a leitura da carta "A Morte". Ashley cantando ópera e a coreografia mais densa e intensa que poderia haver ao som do réquiem "Lacrimosa", que eu amo demais desde adolescente...

A carta da Justiça dizendo "Cala a bocaaaa. Venha, vamos tocar!"

E o final com todas juntas dançando "O Sol".

Falem o que quiser, mas a Zoe não poderia ser mais original e vanguardista. A prova disso é quantidade de cópia e trabalho inspirado que existe em cima do que ela desenvolve. Para mim é uma inspiração sim. Sagrada e Profana. Sigo, amo, sou fã. VISIONÁRIA.

Imajaghan


 

Aerith:Eu adorei o figurino! Bem tribo, uma pegada neo-pagan--folk, lembrando bastante o visual da banda Omnia. Esse estilo ele já vinha demonstrando desde o último evento. O legal foram as calças. Ficou algo bem ligado ao atlético. Os movimentos se tornam impactantes e vigorosos. O momento de entrada de cada um é perfeito. E isso é importante para o efeito que eles esperam causar no público, auxiliando a sintonizar. Legal os movimentos com o cabelo do Illan. Deve ser difícil dançar com tanto cabelo em cima rsrs "Cuidado para não pisar no cabelo" .  Teve uma hora que ele se desequilibrou, mas com tanta informação isso foi quase imperceptível.A minha parte favorita é a partir de 7:40, quando ele começa a colocar alguns passo  indianos na apresentação.  A dança deles é um fusion contemporâneo;não vi nada de tribal, mas gostei da performance; foi perfeito.

Carine Würch: Fiquei hipnotizada (com a música ao vivo!!!), pela batida, gostei dos figurinos, pareciam selvagens, homens das cavernas. Por não ter muito conhecimento da Dança Moderna, não costumo admirá-la, e nem assisti-la tanto quanto outras danças, mas esta coreografia me chamou atenção pela movimentação do grupo, eu gosto das montagens, da sincronia, da ligação dos movimentos, da conexão dos bailarinos no palco, do toque físico. Gostei bastante, e sempre fico impressionada com os movimentos, é claro.

Int. HOTPOT + DJ Amar




Aerith: Beats Box + ITS O primeiro grupo possui bailarinas como April Rose e Alexis Southall (UK). Nos três minutos finais surge uma dupla asiática(estou na dúvida se são crianças rsrs =P). Elas dançam muito bem e conseguiram prender a minha atenção. Ótimo tribal fusion.

Carine Würch: ITS e Música ao vivo! Elas pareciam estar se divertindo e eu curti muito, porque estava todo mundo  no seu estilo, sem aquela caracterização "tribal", dançaram, curtiram e eu adorei. Na segunda parte do vídeo vieram as duas convidadas japonesas, como eu gosto de vê-las dançar! Precisas. Um Fusion com muita intenção. Apesar da música ao vivo com uma flauta suave, os movimentos eram firmes, bonitos de olhar, e o figurino achei muito legal também.

Joy Hearten






Aerith:Vale muito a pena assitir!!! Dança muito, super carismática e com identidade na dança! Gostei muito!! Adorei o penteado preso, meio pin-up e várias flores presas uma atrás da outra.


Carine Würch: Bom, amei a música, eu queria dançá-la!! Achei a presença de palco dela linda, ela parecia bem confiante, eu gostei muito de assistir. Me capturou. O figurino lindo também. 




Kelley Mountain Sage



Aerith: Eu gostei do figurino! Adorei a saia em tons neutros com algumas estampas. Gostei do lenço parecendo um turbante; e da fita ao redor da barriga. Só não gostei do uso dos fan veils...acho que foram totalmente desnecessários. Ela nem usou eles direito. Ela faz os movimentos bem feitinhos. Só achei sem enredo, sem proposta e emoção. Faltou mais carga expressiva. A edição antes do derbak foi mau realizada, pois foi terminando de forma estranha. O melhor da dança foi o final com o derbak. Talvez fosse melhor só ter tido essa parte.

Carine Würch: O visual de entrada e o figurino estavam muito bonitos. Bailarinas que sorriem com o olhar, são tão gostosas de assistir! Eu não sou a maior fã dos véus, mas quando eles são bem utilizados, é muito lindo de se ver! Uma postura bonita, bem alta com os ombros e braços (né Aerith? Os meus precisam melhorar sempre! :P ). Quadril bem marcado na parte da música árabe, o que eu acho que combina perfeitamente, mesmo que com o figurino tribal.

Luciterra




Aerith:Luciterra é um grupo do Canadá que vem marcando presença no TF e um dos grupos favoritos do público, desde então. A calça delas é interessante e me chamou a atenção. Eu gosto da baixinha. :3 Minha favorita! hehehe *suspeita* Eu gostei mas dessa coreografia que a apresentada no Massive. Achei mais vigorosa. Eu gosto de grupo que mostram identidade. Acho isso muito difícil hoje em dia. E é claro que elas mostraram!

Carine Würch: Conheci o grupo por causa de uma indicação da Theo Anûk, num grupo de Discussão. Apesar desta coreografia em especial não ser a minha preferia, elas são uns amores, mostram sintonia de grupo, gosto dos movimentos e da movimentação no palco. Acho elas divertidas e me dá vontade de dançar com elas. O bacana é que as coreografias delas são todas feitas em conjunto.

 Olga Meos e Tribal PRO




Aerith:Nossa, Cazaquistão! Uma dança com muito bom gosto e impacto. Ótimos figurinos e movimentos. Adorei os movimentos alternando com os desenhos que as fitas formavam. Olga dança um solo com bastante identidade e atitude. Depois as outras duas se juntam a ela e finalizam o grupo de forma harmoniosa. Ótimo grupo!

Carine Würch: Gostei muito do figurino, me chamou atenção de primeira. As expressões delas também. Achei lindo dançar com fita!!! Acho muito legal esta troca total de intenção dentro da coreografia, de figurino, mas não perderam a linha. Mantiveram a energia, a sintonia. Gostei muito.

UJBABA



Aerith:Um figurino do início do FCBD, mas fechado e sério. Eu achei simplesmente lindo o visual!! Os turbantes com joias+ rosa vermelha são chique. Muitas joias. Sutiã de moedas. Cholies pretos ser aberturas, bem tradicionais. Cinturões com pom-pons e lindas saias indianas e os xales. Um dos meus ATS favoritos do festival!Adoro esse "ar" mais centrado,altivo, impondo respeito, mostrando um grupo de mulheres fortes.

Carine Würch: Bom, apesar da minha ascendência alemã, meu avô paterno nasceu próximo a Kiev, hoje Ucrânia. Eu tenho um fascínio por aquela cultura e região, então, quando eu vi os lenços, quis assistir, e claro que fiquei apaixonada pelo grupo, ainda mais porque agora eu consigo entender um pouquinho de ATS! (Eeeee) Sempre me emociono vendo o Puja antes das danças, e aí vem um quadrilzão poderoso! Adoro! Lindas!



Sabrina Fox



Aerith: Ela é bastante técnica. E olhe só: luvinhas pretas estilo bem tribal fusion. Uma apresentação bem tribal fusion. Fazia tempo que não via algo assim.Adorei o saltinho que ela deu quase no fim da apresentação.E vejam como um bom tribal fusion com a técnica bem fundamentada pode conseguir bons aplausos! ;)

Carine Würch: Movimentos limpos e parecia muito segura no palco estava com um olhar seguro e confiante. Na segunda parte, com uma música mais cabaré, manteve os movimentos bem marcados do Fusion e foi bem legal




SHAMAN TRIBAL CO






Aerith:A coreografia para o Tribal Fest foi a fusão de três coreografias da cia. O início começa com um curto pedaço de "Moiras" e logo depois entra na música "Catimbozada" (não sei se o nome da coreografia...talvez seja o mesmo da música) =) Eu achei uma ótima fusão entre as duas coreografias. Primeiro porque o visual de "Moiras" prende a atenção; é intrigante  e misterioso... Foi uma boa escolha! Segundo, "Catimbozada", na minha opinião, reflete muito a história da Cia...uma das primeiras coreografias da  Shaman, quando ainda se escrevia com "X". Talvez uma homenagem a Ellen Paes que foi  uma das diretoras da cia, junto com Paula Braz e Cibelle Souza. E a coreografia foi elaborada pelas três. A música diz muito sobre a realidade do Brasil; e a dança dessa parte é bem xamanica. 

Adorei a edição com o piar e o gralhar dos pássaros.A introdução antes de começar "Carcará" foi uma ótima adaptação da coreografia!! Elas fazem movimento de pássaros, rodam entre sim e se alinham uma atrás da outra. O melhor é Paula fazendo o barulho da ave, que foi bem análogo ao nosso "lililili" Isso me arrepiou!! Adoro esse ritmo do início! Adoro a forma como interpretam, cada uma quebrando o quadril e abaixando a cabeça.Gosto também quando todas se enfileiram atrás de Cibelle e levantam os braços e logo após saem de trás dela cada uma para uma direção. Quando levantam vôo e as três se deslocam olhando para o alto é um ótimo efeito! Adoro essa parte!Outro movimento favorito é quase no finalzinho que as três viram para o lado esquerdo com as mãos na cintura e circulam a cabeça como movimento de aves. Shaman Co, sem exagero, foi um dos melhores do TF 14. Eu só achei que o pessoal de lá poderia ter vibrado mais, levantado e tal. Eu sei quanta energia essa dança emana ao vivo, pois já assisti em sua estreia no Rio de janeiro, no Tribes Brasil, em 2011.

Carine Würch:TRIBAL tipo exportação no maior evento de tribal - Tribal Fest! Muito orgulho da Shaman Tribal Co.!!! Quanda a Paula deu aquele “grito” característico, me arrepiei toda! Ver o Brasil tão bem representado, não só pelas bailarinas, mas pela identificação na nossa fauna, da nossa cultura, do “nosso” jeito de fazer tribal, da nossa música. Que lindo e que orgulho senti. O figurino, a maquiagem, a sincronia. Amo demais! Muito feliz. Fiquei imaginando o grupo completo... que beleza!!!


 Sacred Closing Circle


Aerith: Achei os leques interessantes apesar deles não estarem bem colados. As espumas ficaram interessantes, pois sempre surgia uma bailarina saindo de lá. Dreads! Quanto tempo não vejo esses dreads coloridos e super pesados . Melhor parte foi a entrada da Moria, e depois da Carolena. A Moria estava linda. Adorei o cabelo preso em cima e todo o arranjo e e jóias e toda a indumentária.  Parecia a noiva cadáver  rsrs. Carolena estava lá como o grande ícone que é na cena tribal, implacável! Lindo solo e figurino.Carolena com uma longa trança cheia de rosas vermelhas!!


Carine Würch: Olhando estes vídeos e as fotos, fica impossível não fazer uma postagem a parte das postagens sobre o Tribal Fest 2014. Foi muito emocionante ver esta Reverência na Nossa Dança e este agradecimento pela Nossa Terra, pelos Elementos da Natureza, tão bem representados por estes bailarinos. 
Adorei ver as pessoas saindo de “dentro” do palco, ver a Carolena chegando para fechar o círculo representado pelos elementos, dançando se virando com aquela flor vermelha no cabelo e toda vestida de branco foi impactante!

E vocês, o que acharam dos vídeos de domingo?






Veja também os comentários dos dias anteriores:

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