Mostrando postagens com marcador Coordenação Aline Pires. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Coordenação Aline Pires. Mostrar todas as postagens

[Resenhando-SC] Atividades e eventos online durante a pandemia

 por Aline Pires

Muitos devem ter visto o meme “Que saudade de ir ao teatro, né minha filha?”. Sem ir ao teatro tanto para assistir ou para realizar espetáculos, e sem poder organizar haflas e apresentações informais em seus estúdios, os profissionais buscam nas atividades online uma forma de suprir a necessidade do contato do público com a arte, integrando as alunas e colegas bailarinas em lives, challenges, e shows gravados que são postados no youtube.  Por conta da pandemia, não estamos realizando eventos com a mesma frequência, colocando-os mais para o fim do ano, porém aqui nesse Resenhando irei mostrar o que anda acontecendo na forma online, e nos próximos, irei focar também em eventos passados dentro deste período que o blog ficou fora do ar, então tudo será relembrado aqui! Lembrando que temos uma variedade de mostras online e lives pelo país, e altamente recomendo assistirem os trabalhos dos seus profissionais favoritos nas redes sociais. Confira aqui dois acontecimentos online em Santa Catarina:


Tribal ATS® Live Duet Show por Cintia Vilanova, com alunas do estúdio Raqs Florianópolis

A professora Cintia Vilanova e alunas integrantes do Sangha FCBD® Style se apresentaram em um live show no instagram no início da pandemia. São elas: Lívia Gomes, Elenira Santos, Carol Araújo e Ana Terra de Leon. Segundo Cintia Vilanova, “Cada uma dançou uma música comigo de repertório lento aplicando o sistema de improviso do estilo em duplas, dentro da possibilidade de lives compartilhadas do instagram. Foi uma experiência incrível, e mesmo com tantos ajustes necessários, a gente conseguiu realizar as trocas de liderança, colocar movimentos que amamos e sentir o poder desse estilo na sua essência: o improviso coordenado em grupo, no caso, em duplas.” Aqui vai mais uma idéia para professoras colocarem em prática os aprendizados das alunas de forma online, motivando assim a turma a usar figurino durante a pandemia (todas com saudade!) e testar seus conhecimentos com o acompanhamento da professora.







Fusion challenge por Aline Pires, com alunas do La Lune Noire Estúdio de Dança

Resolvi montar um desafio online para minhas alunas no instagram, colocando-as em evidência e dando aquela motivada nos estudos. Este aqui foi um deles, a idéia era que cada uma continuasse a dança de onde a última pessoa parou, com a música "Sage" de Beats Antique. Tem várias ideias de challenge que as professoras podem realizar com as alunas; além de possivelmente atrair novos praticantes, os challenges tornam a rotina das aulas mais divertida e integram as alunas com suas colegas, além de aumentar o engajamento das redes sociais da professora.




Irei mencionar aqui também de forma resumida minha participação no show Conexões Tribal Online Show (organização de Karine Neves). Como faz parte do Resenhando do RS, não farei a resenha deste show, mas aguardem que ele deve aparecer na coluna do Rio Grande do Sul!

 

Não deixe de acompanhar bailarinos que estão realizando suas mostras online! Principalmente porque em shows não presenciais a questão do ingresso é bastante diferente da forma presencial. Então, caso tenha condições de colaborar com as vaquinhas dos artistas, pense nisso como um ingresso da mesma forma que seria se você fosse ao teatro para assistí-los. Além de assistir shows, estamos tendo a oportunidade de estudar com diversas pessoas do país e do mundo através da videoconferência, portanto continue seus estudos com um profissional caso tenha essa possibilidade, sua dança agradece!

 

Obrigada e até o próximo!


_____________________________________________________________________________

Resenhando-SC


Aline Pires (Florianópolis-SC) é bailarina e professora de dança oriental árabe e fusion bellydance/tribal fusion natural de Florianópolis, Santa Catarina e proprietária do La Lune Noire Estúdio de Dança. Clique aqui para ler mais post dessa coluna! >> 

[Resenhando-SC] Festival Temporada Tribal 2017

por Aline Pires


Olá! 

Estou feliz pelo blog estar de volta, e por continuarmos bem informados sobre os eventos relacionados ao tribal em cada região :) No Resenhando de hoje falarei sobre o Festival Temporada Tribal, algo muito aguardado no estado de Santa Catarina que finalmente se concretizou.


A Temporada Tribal é o primeiro festival exclusivo para a dança tribal de Florianópolis/SC, organizado por mim e por Cintia Vilanova. Nossos objetivos principais eram difundir a dança tribal no estado, trazer profissionais de outros estados para aprimorar a dança de nossas bailarinas e professoras, ter uma mostra para apresentar os trabalhos coreográficos locais, e uma feira com expositores de ateliês reconhecidos oferecendo a oportunidade de se comprar figurinos presencialmente, e com tudo isso, fazer crescer a cena tribal catarinense. :)

Podemos dizer que a primeira edição foi um sucesso, com as vagas para workshops esgotadas e os ingressos da mostra vendidos em pouco tempo, o que realmente confirmou a necessidade de um evento como este aqui em Florianópolis.


Workshops

Professora de ATS®: Rebeca Piñeiro
Tema: “ATS® Passo a Passo” - 3h






Professora de Tribal Fusion: Paula Braz
Tema: “Power Shimmy & Layers” - 3h









Cine Temporada
Uma sessão de vídeos de entrevistas e documentários acerca de bailarinas famosas, todos legendados pela organização.



Feira Tribal
6 expositores durante todo o evento.






Mostra Tribal
Um espaço onde todos compartilham seus trabalhos e acontecem as apresentações de alunos.






Vídeos: 



Show de Gala
Para o show de gala foram convidadas as professoras dos workshops do Festival, as profissionais da feira tribal, e as professoras que atuam em SC, as quais já fizeram muito pela cena daqui, e por isso somos muito gratas. A idéia é oferecer um momento especial para as professoras locais mostrarem seus trabalhos em um ambiente exclusivo para a dança tribal.





Vídeos:



Queremos continuar a oferecer este espaço de aprendizado e confraternização para que o tribal catarinense possa se manter em evolução constante. E esse ano tem mais Temporada! Agradeço por ter acompanhado a resenha até aqui, até a próxima :)

Mais informações e inscrições 2018: www.temporadatribal.com.br




[Resenhando-SC] III Mini Hafla - Edição Dark Fusion & Metal Bellydance

por Aline Pires

Organização: Aline Pires
Local: Estudio La Lune Noire
Córrego Grande, Florianópolis
Data: 19.11.2016

Olá! 

Neste Resenhando falarei sobre o hafla de fim de ano que organizo, Mini Hafla, o qual contou com a presença dançante de algumas de minhas alunas e também de convidadas especiais. Apesar de que o Mini Hafla já está em sua 3ª edição, este foi o primeiro ano em que foi feito no meu estudio, o La Lune Noire, e acabou servindo como uma espécie de inauguração também. (E sim, é um pouco diferente eu estar fazendo a resenha do meu próprio evento heheheh.. mas vamos lá!)

Este ano o Mini Hafla teve uma edição especial, com destaque para apresentações de Dark Fusion e Metal Bellydance; e para o clima da festa combinar com as danças, preparei uma decoração de acordo com o evento e simples. Com todos os ingressos vendidos, o sarau estava muito agradável e com uma energia ótima. Encomendei alguns pratos do restaurante árabe Tio Ali, no qual trabalho como bailarina, e outros pratos foram contribuições de alunas. (Na foto a mesa ainda não estava completa).






No primeiro bloco, fiz a abertura do hafla com um solo de dark fusion/dança contemporânea com a música Agony, da banda Fleshgod Apocalypse, seguido dos solos de três de minhas alunas. Tamiris Madeira inovou unindo tribal brasil com o dark, utilizando uma música de Elza Soares que mostrava um fundo melancólico. Tamiris fez o curso de formação em Tribal Brasil de Kilma Farias a distância e é uma das poucas bailarinas de tribal brasil que atuam aqui em Florianópolis. Aline Bulkan é uma bailarina com técnica maravilhosa, que veio de Fortaleza para Florianópolis por conta da sua graduação. Ela dançou dark fusion com os olhos vendados e impressionou a todos com sua flexibilidade e boa utilização do espaço cênico.









Neste bloco teve ainda Cris Oliveira, do Grupo Mahliqa, que dançou um improviso de metal bellydance com a música Nemo da banda Nightwish; teve também uma coreografia duo com minha aluna Beatriz Amaral, no qual decidi fazer algo diferente com os figurinos, deixando-os um pouco minimalistas e em preto e branco.




Sobre a fusão metal bellydance, para quem não conhece, é uma fusão que consiste em unir a dança oriental árabe com os diversos gêneros de Metal. Eu por exemplo, prefiro dançar ao som de power metal, black metal, death metal e metal progressivo. Várias metal bellydancers preferem o metal melódico, folk metal, heavy metal e trash metal. Uma bailarina que admiro chamada Mahafsoun, ou seu nome verdadeiro - Foroogh Atash, é uma referência em metal bellydance e uma das poucas metal bellydancers do youtube que não faz confusão com a dança oriental árabe e o tribal fusion. Tem várias bailarinas de tribal que gostam de dançar com metal também, e fica lindo.

Continuando com o hafla, após o pequeno intervalo iniciamos o segundo bloco com um improviso meu de Metal Bellydance. Resolvi dançar de branco, pois estava representando algo  fantasmagórico e etéreo, que estava preso neste mundo por conta de uma morte violenta. A letra da música fala de genocídio e de como a humanidade tem instintos assassinos, e que podemos abrir os olhos para mudar a nós mesmos e o mundo. 























Em seguida, tivemos apresentações das convidadas super especiais da noite, e uma delas era Cintia Vilanova. Cintia dançou ATS, e entrou na proposta do evento com um visual composto de cores frias e cores escuras, o que resultou em algo simplesmente encantador.  Ela é sister studio FTBD, e dá aulas de ATS no Panambi Casa de Cultura e Bem Estar e no espaço Alecrim. Também como convidada estava a bela Aisha Munira, proprietária do Essencial Studio de Dança, que dançou dança cigana artística com um manton, e seu estilo é bem flamenco e marcante. Aisha empolgou a todos, sendo muito aplaudida no final.



A última dança foi Epigeias, coreografia que montei para as alunas de tribal fusion intermediário do meu estudio. Epigeias são ninfas da terra, e na coreografia elas são representadas cuidando dos ciclos da colheita e plantio, mantendo a harmonia com o meio ambiente e protegendo a terra. O vídeo desta coreografia no hafla ainda não está disponível no youtube, então deixo aqui fotos do sarau, e no final deste texto o video do festival Santa Catarina Dança com esta mesma coreografia.



O encerramento foi uma surpresa para todos, pois não estava combinado. Chamei as pessoas que dançavam ATS que estavam presentes no evento, o que acabou sendo muito divertido para quem dançou e para quem assistiu, justamente porque ninguém esperava.


Agradeço muito a todos que fizeram esse dia um dia ainda mais especial, e espero ter dividido um pouco dessa felicidade com vocês. Confiram os vídeos abaixo :) abraços e até a próxima!



Videos:




Setlist:

1º Bloco
1.       Aline Pires _dark fusion/contemporâneo
2.       Tamiris Madeira _Tribal Brasil
3.       Aline Bulkan _Dark Fusion
4.       Cris Oliveira_Metal Bellydance
5.       Aline e Beatriz _Tribal Fusion

Intervalo

2º Bloco
6.       Aline Pires _Metal Bellydance
7.       Cintia Vilanova _ATS
8.       Aisha Munira_Dança Cigana
9.       Cintia Vilanova_ATS
10.   Epigéias_Tribal Fusion
11.   Encerramento _ ATS

  




[Resenhando-SC] Espetáculo Domínio na Terra do Nunca

por Aline Pires


Direção: Silvia Bragagnolo
Participação especial: Marcelo Justino
Data do Espetáculo: 18.11.2016
Local: Teatro Alvaro de Carvalho - Florianopolis SC

Nesse Resenhando falarei sobre o espetáculo da Escola Domínio Artes Corporais, de Silvia Bragagnolo, que fez uma releitura do clássico infantil Peter Pan criado por J. M. Barrie utilizando como linguagem a dança tribal. Fiz também uma entrevista a Elisa Binnaz, bailarina e professora de dança oriental árabe na Escola Domínio que participou do espetáculo, para obter mais detalhes.



Domínio na Terra do Nunca contava a história de Peter Pan, o menino que não queria crescer, interpretado por Marcelo Justino, que no espetáculo tinha que duelar com piratas, sereias, o barba negra (interpretado por Marcia) e outros vilões da Terra do Nunca para conseguir os tesouros. Elisa nos fala sobre as bailarinas da escola, e como elas se inseriram no espetáculo e na dança de forma geral:

“(...) os personagens foram interpretados por mulheres normais, sem serem bailarinas profissionais. Mulheres de todas as classes, e atividades diferentes queriam transformar as suas vidas através da dança. Esse foi o elo entre a lúdica história e a realidade do grupo de mulheres Domínio.”



Como recursos cênicos para dar a atmosfera de fantasia, foram utilizados tendas com saaris, almofadas, luminárias coloridas e fumaça, o que dava um aspecto aconchegante e imaginário. Elisa nos fala a respeito da entrada das bailarinas no espetáculo:
“A entrada das bailarinas foi feita com capas, e elas se despiam das capas mostrando a mudança da vida real para a fantasia.”
As tendas também serviam para entrada e saída estratégica de bailarinos em cena, principalmente aos personagens que tinham participação muito ativa, o que facilitou e manteve o mistério da cena. A turma de Cajon da Domínio tocou com o professor Rodrigo Campos, o que sempre traz uma animação a mais, quando há músicos ao vivo em um espetáculo de dança. A foto mostra os músicos e de fundo parte do cenário também:

Uma coreografia de destaque foi a das sereias. Tanto pelos figurinos bem elaborados, quanto pela dramaticidade das cenas, que envolveu o público intensamente.




A maioria dos figurinos são um pouco over, com elementos de muitos contextos diferentes, o que acredito ser esta uma das características fortes que marcam a Dominio.

A interpretação de Marcelo Justino, juntamente com a música, resultou em algo encantador. A participação dele foi grande, e ele fez a ligação entre as coreografias.





Silvia Bragagnolo esteve em quase todas as coreografias, e destaca-se o momento em que ela usou como acessório um arco com flecha, interpretando como se estivesse em uma floresta.



Vanessa Oliveira foi muito aplaudida ao dançar seu solo com o cajon como acompanhamento, e Nina Medeiros interpretou a fada sininho.




Todos reunidos para a foto após mais uma edição do Dominio Tribal! Parabéns a todos e a Silvia Bragagnolo pela produção e direção.






Neste espetáculo haviam 18 bailarinas e 2 músicos.
Modalidades dançadas: ATS, tribal fusion e tribal brasil



Coreografias:
Sereias:

-       Piratas
-       Meninos perdidos
-       Fada Sininho
Dança com Espadas:

-       Solo Silvia Bragagnolo
-       Solo Vanessa Oliveira
-       Solo Marcelo Justino
-       Dança final com todas

Duração: aproximadamente 1h.


LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...