[Resenhando-MG] Up Up Fest 2014

por  Thalita Menezes & Surrendra



Uma das mais belas segundas-feiras. 

Um dia para sentir e relembrar o final de semana maravilhoso que presenciei.

O Up Up Fest 2014, I Encontro de Tribal de Minas Gerais, aconteceu de forma aberta, leve, saudável, intensa... Digno de ficar na memória e no coração como num primeiro encontro de amor.

Um dos principais objetivos do Up Up Fest foi reunir os artistas e profissionais do estilo tribal à apresentarem seus trabalhos, compartilharem experiências, se atualizarem, ampliarem seus conhecimentos e refletirem sobre questões pertinentes que envolvem a nossa arte de dançar.

Olho para o Davi neste momento e penso em sua semelhança com o Tribal em Minas Gerais: há muito que crescer e desfrutar dessa vida, mas vive cada momento com intensidade, absorve rapidamente novos conhecimentos, intensifica sua personalidade a cada dia e, mesmo precisando e gostando de cuidados dos mais maduros, demonstra brilho nos olhos e alegria no que faz.

Nos workshops e seminários, Rebeca Piñeiro, Guigo Alves Exotique Tribal, Surrendra Bellydance e Priscila Patta, foram nossos primeiros padrinhos que, presentes de corpo e alma, auxiliaram vários alunos a redescobrirem seu potencial, além de abrir portas para novos caminhos. 

A entrega dos participantes era uma das coisas que mais me fascinava. Perguntas, opiniões, anotações que nos alimentam para a construção do próximo Up Up Fest. 

A energia ali estava tão gostosa que Lulu Brasil e Letícia Soares, que estavam em outro ambiente ministrando suas aulas, não resistiram e subitamente apareceram na “diagonal” (metodologia comum nas aulas de dança) prontas para executarem o próximo passo. Arrasaram!

Já a noite de apresentações reafirmou aquilo que sempre alimentei: a alta qualidade de bailarinos do estilo presentes em nosso estado. Pode ter certeza, meu povo, quem não foi, perdeu! 

Mas, talvez esta qualidade toda nem seria o mais glorioso se não fosse o PROCESSO, algo que não se pode desprezar e que vem sendo construído através de apoio mútuo. Nas mesmas coxias todos os bailarinos, estavam lá com olhos arregalados, corações disparados admirando o artista em cena. Isso não mostra, necessariamente, amizades ilusórias, mas RESPEITO pela própria dança. 

Hoje, tenho mais orgulho do que ontem do Tribal em MG e sinto que amanhã terei mais orgulho que hoje. Esta confiança se faz diante da satisfação e carinho de todos envolvidos que estavam presentes dando um UP UP em nossa FESTa!

Obrigada a todos que direta e indiretamente contribuíram para o excelente andamento do evento. À todos os bailarinos que ilustraram tão bem o nosso estilo. Às “Espaçetes” que enchem meu coração de orgulho. À Letícia Soares e equipe pelo espaço e carinho. Aos mestres que conduziram tão bem as aulas e conversas. Aos alunos pela entrega e dedicação. Obrigada Deus pelas oportunidades e momentos alegres que me dá através da dança e amigos. 

 Para finalizar o texto, inspiro fundo neste momento desejando que todos de nossa tribo possam colher os melhores frutos deste final de semana maravilhoso! Que venha o Up Up Fest 2015!








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Novembro chegou em com ele o Up Up Fest Tribal de Minas Gerais, realizado pelo Espaço de Danças Thalita Menezes,  nos dias 01 e 02.


No sábado tivemos o Pré-show e Show de Gala e foi realizado no Teatro da Biblioteca. O Pré-show foi uma mostra com artistas da região. Fomos agraciados com belas performance e fiquei contente de ver tanto talento em Minas. O Show de Gala contou com a presença dos mestres que dariam workshops e seminários no domingo, além de outros convidados. Repetindo o que a Thalita disse: "quem não foi perdeu". Show regado a muito talento e profissionalismo. Estou super feliz de ter feito parte de um casting tão brilhante.


Começamos o domingo com o workshop da Rebeca Pinero. Para muita gente em Belo Horizonte, ATS® ainda é novidade. Vi a galera com sede de aprender e super animado com a aula. Rebeca é excelente professora e de alto astral. Deixo todos confortáveis para experimentar, sem medo, um novo estilo.






Pausa para o almoço e depois eu dei um breve seminário falando sobre música. Pena que o tempo foi corrido e não consegui aprofundar no tema, mas foi uma conversa legal e espero ter ajudado a galera.


  


Em seguida, tivemos a aula da Thalita. Acreditem se quiser, mas nunca tinha feito um curso com ela e ainda me espanta de ver alguém tão jovem ser dotado de tanto talento e seriedade. O tema foi "Postura e presença cênica". Aula bem diferente e cheia de atividades.







Logo depois, tivemos a aula do Guigo Alves, que foi de profunda energia. Fiquei com um profundo pesar por não ter feito toda aula mas quem mora longe tem este problemas. A coisa estava tão boa que até a Lulu Hatenbach, que estava ministrando curso em outra sala, acabou participando um pouco. Pura descontração.






Por último, tivemos o seminário da Priscila Patta, mas não pude participar. Priscila já conhecida na área, sua reputação como bailarina a precede, extenso currículo que envolver dança do ventre, fusão, dança contemporânea e outros.



Foi um fim de semana memorável e espero que se repita. Quem me conhece sabe o tanto que trabalho em prol da estilo tribal em Minas. Sempre foi meu desejo mostrar ao resto do Brasil e também ao mundo como temos talentos ímpares em nosso estado. Estou super satisfeita por ter feito parte deste projeto e agradeço a Thalita Menezes e Leandro Brito por confiarem em mim para carregar esta bandeira.


Simbora dançar!!!!!


Confira fotos e vídeos do Pré-Show & Show de Gala:


Espaço de Dança Thalita Menezes

Espaço de Dança Thalita Menezes

Jéssica Nunes

Espaço de Dança Thalita Menezes


Priscila Patta

Carla Michelle Coelho

Jéssica Nunes

Lailah Garbero

Espaço de Dança Thalita Menezes

Ivis Teles & Paula Telles
Marina Mourão

Rebeca Piñeiro
 
Anamaria
Surrendra

Anamaria & Surrendra


Vídeos:


















Arte Tribal: Neith ooneithoo (DeviantArt)

por Aerith

Olá pessoal! 

Estreando mais uma seção no blog =D Nesta seção estarei divulgando alguns artistas (não-bailarinos) que desenham imagens, fazem esculturas e afins sobre o universo tribal =)

Então, a primeira artista que gostaria de trazer é Neith, artista da França, do deviantArt ooneithoo.

Eu me apaixonei pelas chibis/sd dela *---* E em busca de mais, descobri que ela faz uma estória chamada LunaCee e a maioria da sua galeria são referentes à mesma.

Então, vamos conferir?
























DeviantArt:

Facebook:

Notícia Tribal: Novo Álbum e Turnê da banda Junk Parlor & Gold Star Dance Company's


Depois de mais de um ano trabalhando em conjunto, a banda de gypsy junk rock Junk Parlor e o Gold Star Dance Co., dirigido por Kami Liddle, divulgam seu novo projeto para o lançamento do álbum e turnê entre a primavera/verão de 2015 (no hemisfério Norte).

Para ajudá-los na concretização desse projeto, os fãs podem doar através do link abaixo:


Junk Parlor:

Gold Star Dance Co.:

[Resenhando-RS] Flashmob ATS Worldwide em Caxias do Sul - RS

por Luiza Phantoschmerz & Aline Crippa



Depoimentos:

Após participar do workshop com a Lilian Kawatoko em Caxias do Sul, em julho desse ano, venho praticando seus ensinamentos em aula e procurando agregar novos conhecimentos através de vídeos e pesquisas em geral. Dançar no Flashmob, além de termos a oportunidade de participar do Dia Mundial do Flashmob de ATS, foi uma experiência única e desafiadora!

Uma vez que, no improviso total, foi necessário “organizar” em nossas mentes a atenção total à líder, reconhecendo as senhas para executar corretamente os passos, snujs, sincronia e harmonia!


UFA! Não foi fácil, mas foi muito proveitoso!

Estou ansiosa pelo retorno da nossa querida professora Lilian ao Sul, para darmos continuidade aos estudos e também para renovar a energia e tudo de maravilhoso que o ATS® têm me proporcionado nos últimos meses!” 




Meu primeiro contato com o ATS® na prática foi no workshop ministrado pela Lilian Kawatoko em Caxias do Sul, em Julho. Desde então, fui praticando em aula o que aprendemos no work.

Participar do Flashmob ATS Worldwide foi, além de divertido, muito proveitoso. Serviu de termômetro para testarmos o que aprendemos, principalmente os snujs, que vinham sendo minha maior dificuldade. O próprio fato de encararmos o público mesmo cometendo alguns deslizes e com pouco repertório, deu ainda mais ânimo para querermos aprender cada vez mais.

A cada dia que passa me apaixono mais por esse universo lindo que é o ATS.” (Luiza Phantoschmerz)







Choli

por Anamaria



Hoje vamos falar um pouco do Choli no figurino da dança Tribal.

O Choli é uma parte da vestimenta das mulheres indianas. Parte do traje chamado sári. A palavra ‘sári’ vem do sânscrito e significa 'roupa'. Suas cores são fortes, os tecidos cuidadosamente trabalhados.

O choli é uma blusa curta, geralmente à altura do diafragma, com mangas também curtas (podendo ser também longas ou 3/4), decote médio e costas à mostra. Feito curto e com as costas livres devido ao calor local; usado com a echarpe (chamada dupatta) por cima, cria uma área de circulação de ar que refresca a mulher.

Choli original (frente) 

O choli original indiano pode também ter a parte da frente mais longa, cobrindo o ventre e é considerado por muitos o dote da noiva sendo ricamente bordado para mostrar o quanto ela é desejável e habilidosa. Costuma, inclusive, ser uma peça de decoração e por isso dão mais ênfase ao bordado frontal.


Choli original (costas) 

Um pouquinho de história:

   "A vestimenta mais tradicional indiana, utilizada por mulheres de toda sociedade, das mais humildes até as castas mais altas e mesmo nas representações das divindades, é o sari.

   Essa vestimenta antiga que remonta de 2800 a.C. sofreu diversas modificações com o passar dos anos. Além de poder ser vestida de várias maneiras, também é utilizada de um jeito diferente de acordo com cada região do país. Por ser uma peça única de cinco metros de tecido, e pode chegar até nove metros, ela é enrolada em torno do corpo da sua usuária.

Choli Contemporâneo
   O sari é colocado por cima de uma blusa, de nome choli ou lengha, e de uma saia conhecida como pavada, petticoat ou shaya. Cada região possui seu próprio modo de vestir o sari, e suas respectivas combinações de choli, com manga comprida, gola alta, entre outros.

   Outra vestimenta básica das mulheres indianas é o salwar kamez, que foi introduzido na Índia pelos invasores muçulmanos. Ele consiste em um conjunto de camisa e calças folgadas, com corte tradicional. Normalmente é acompanhado por uma echarpe chamada duppata, que cobre a cabeça do usuário. Em algumas regiões, utiliza-se também um conjunto conhecido como lehenga, composto pelo choli, a duppata e uma saia comprida, muito utilizado em festas e casamentos."

Choli original em museu

( In: ÍNDIA: Os caminhos entre a fé e a modernidade. São Paulo: Editora Escala, 2009, página 78)




Masha Archer (década de 70)
Segundo Carolenna Nericcio, no DVD 2 do FatChance BellyDance, assim como a dança, o figurino é uma coleção de estilos e influências de diferentes tribos e a escolha dos elementos que compõem o figurino do tribal foi feita de forma que as bailarinas ficassem femininas e os movimentos da dança fossem destacados e o uso do choli destaca a linha dos braços (principalmente o de manga ¾) e ajuda a dirigir o foco visual para o ventre da bailarina.

Segundo ela, o choli modificado para a dança foi popularizado pelas bailarinas de dança do ventre nos anos 1970, nos Estados Unidos.

Quando no figurino de Tribal, o choli é mais popularmente usado no American Tribal Style, tendo sido incorporado por este estilo e eventualmente também pelo Tribal Fusion.




Surrendra & Anamaria - Fusion
No blog da Aline Oliveira encontrei a seguinte informação:

"Este tipo de blusa é utilizada pelas mulheres indianas e paquistanesas como complemento do sári. É feito tradicionalmente com um pedaço de tecido excedente que vem junto ao sari quando adquirido no comércio. A modelagem é bem ajustada, com mangas curtas e decote raso.

O modelo de choli utilizado para dança tribal foi adaptado para tecidos com boa elasticidade, para facilitar os movimentos durante a performance. Existem diversos modelos no mercado com variações nas mangas (curta, média, longa, vazada, etc.) tecidos (veludo, lycra, cotton, malhas-fantasia), decotes (princesa, em v, em U) e cores.

O choli é considerado elemento base da vestimenta do ATS, assim como as calças bufantes."




Choli rebuscado com tribal fusion:

ATS® Maria Fomina


Vídeo:






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