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[No Swag] Personalidades!

por Tica

Hellou, hellou, hellou people! Demorei, mas voltei! Depois de ter pego um desvio na minha caminhada (e parece que a pandemia promove isso todo mês (rs)), nos encontramos de novo e espero não os perder again. No nosso último encontro desabafei sobre o quanto nem tudo é o que parece, como toda história tem os dois lados da moeda e o quanto me sinto responsável pelas informações que compartilho com vocês. Esse surto passou? Não? Vai passar? Não (rs), vai sim, pois a vida é assim uma montanha russa (bem clichê) feita de altos e baixos. Mas enquanto estamos mais para baixo do que para cima, vamos conhecer um pouco de algumas personalidades que ajudaram a construir sobre a cultura do Hip Hop.  

O nosso escolhido de hoje é um nome de mega peso: Grandmaster Flash, DJ (disc-joy) e artista de hip-hop. Seu nome de nascimento é Joseph Saddler, nasceu em Bridgetown que está localizado em Barbados (mesma ilha da minha musa Rihanna, não podia deixar de citar). Criado em um pequeno apartamento no Brox, desde sua juventude possuía contato com aparelhos eletrônicos. Na escola que frequentou aprendeu consertar estes equipamentos, o que futuramente seria muito útil. Influenciado pelo seu pai, grande fã de registros afro-americanos e caribenhos, ele também possuía uma grande coleção de discos, onde Flash adorava ficar admirando. 

Finalizando o colegial, Grandmaster Flash iniciou seu contato com a cena do hip-hop e envolvendo-se com outros grandes nomes como Kool Herc e Afrika Bambaataa. A partir de então a inovação está instalada, com seu talento, conhecimento e habilidade, aperfeiçoa movimento como o scratch (o barulhinho do disco sendo arranhado). Outros floreios são desenvolvidos como a manipulação da velocidade dos toca-discos, a mudança de música sem perder a batida e a técnica de backspin, onde a batida é isolada em um dos discos e é repetido no outro disco. Com suas façanhas e genialidade, Grandmaster Flash marcou a cena, uma geração e fez sua história acontecer.


“Emergindo do South Bronx no início dos anos 1970, Grandmaster Flash é indiscutivelmente um dos inovadores originais do Hip Hop. Nos primeiros dias do gênero, ele manipulou a música colocando os dedos no vinil, aperfeiçoou o looping de batida e descobriu muitas das batidas mais icônicas ainda comumente amostradas hoje. Não é surpresa que o New York Times o chame de primeiro virtuoso do Hip Hop.

Hoje, ele é a voz de toda uma geração de pioneiros do hip hop dos anos 1970. De seus espetáculos elétricos, ao vivo, a seu papel de produção em The Get Down da Netflix, Grandmaster Flash é ao mesmo tempo um historiador, um contador de histórias e uma força cultural.”

Fontehttp://www.grandmasterflash.com/


Grandmaster Flash (Imagem do site: Music Non stop)

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No Swag com a Tica


Tica (Curitiba-PR) é proprietária da Mov n' Art, atua como personal de treinamento funcional, condicionamento físico para bailarinos e aulas de Hip-Hop na linha de femme style. Clique aqui para ler mais post dessa coluna! >> 



[No Swag] Com a pulga atrás da orelha!

 por Tica



Há um bom tempo venho pensando se o que eu realmente ouvi e aprendi a vida inteira sobre a história do Hip Hop e a dança realmente eram condizentes com a realidade. Sabemos que muitas coisas se perdem no caminho ou são modificadas para ficarem mais bonitas nos livros, filmes e outros meios de comunicação. Bom, há mais ou menos quatro meses,  venho estudando esta dança com alguém que admiro há muito tempo, o grande mestre Henrique Biachini.

Com Biachini descobri um “outro lado” do Hip hop, aquele não comercializado (aquele “raiz”)  que ele aprendeu e ouviu dos que vivenciarem a cultura de fato. Então entendi que aquilo que sempre fiz não deve ser descartado ou condenado, mas trazer os dois lados da história demonstra respeito com aqueles que fizeram a cena do Hip hop acontecer e ser conhecida mundialmente.

No nosso último texto iniciei sobre o “surgimento” do Afrika Bambaataa, mas dúvidas são enormes do “como continuar” falando sobre nosso amado mundo do Hip Hop... Enfim, os estudos continuam! Enquanto isso, deixo hoje um vídeo fresquinho, com o próprio Bambaataa.

Enjoy...sem limites!


Vídeo: Cultne Acervo

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No Swag com a Tica


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[No Swag] Agora foi: o Hip Hop tem uma cara!

 por Tica

Hoje vamos inicialmente entender que o termo Street Dance (em português, Dança de Rua), que para realmente ser “compreendido” e analisado precisamos entender alguns conceitos como: o que caracteriza uma rua. Mas nope, não quero que você fique com preguiça de ler o texto inteiro, segue o flow. Então vamos estabelecer que o termo Street Dance foi ´utilizado´ pela primeira vez em 1929, quando ocorreu a devastadora crise econômica nos Estados Unidos da América. Neste período muitos artistas ficaram desempregados e a única saída dos mesmos era usar os espaços urbanos, as ruas, para fazer suas performances e arrecadar alguma grana. Bang, você deve concordar comigo, que o nome 'Dança de Rua' não se refere exclusivamente e somente a dança, como muitos a referenciam. A cultura do Hip Hop teve várias manifestações culturais que surgiram também nesse meio urbano e a dança foi uma delas.

Crise econômica nos Estados Unidos


Perai aí, você leu o último post? Diz que sim! E se não, volta lá para ler, porque lá tá falando que o surgimento da dança do Hip Hop deu-se a partir de festas e dos breaks da música. No final dos anos 60 e durante os anos 70, a música que embalava todos os jovens era a Disco Music. Kool Herc, na mesma brecha, com seu break beat trouxe uma nova experiência corporal, sensorial e auditiva. A quebra da música possibilitava ouvir a batida de forma mais clara, entretanto, ela possuía um curto espaço de tempo, fazendo com que as pessoas se organizassem corporalmente para dançar naquela base musical. Assim, de modo bem intuitivo, se inicia o movimento do Breakdance, surgindo os denominados B.Boy.

O Breakdance possui diversas influências no seu desenvolvimento, como o famoso movimento de pés do idolatrado James Brown. Está dança oportunizou muitos a desenvolverem suas personalidades e até mesmo personagens na hora de dançar. Grupos também criam células coreográficas que ficam marcadas como uma tag. Mas como a vida, a dança também possui suas adversidades e no meio caminho surge uma nova pessoa para reorganizar as festas. Porém, isso é prosa pro próximo texto!





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No Swag com a Tica


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