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Aprendiz, sempre!

por Thalita Menezes

Geralmente quando começamos a praticar uma nova modalidade de dança por livre escolha, seguimos com entusiasmo todas as instruções do professor. Podemos apenas aceitar seus comandos, e lembrar de como é difícil e dolorido fazer os movimentos parecerem com os dele, ou então, atentar para os processos de equilíbrio, coordenação, vigor que acontecem em todo nosso corpo e suas respostas.

O aluno pode ser naturalmente questionador, ou tornar-se a partir de incentivos vindos de seu mestre. Quando o aluno tem esse pensamento desde cedo, ele pode vir a se tornar um professor ainda mais sedento, reflexivo, pensador e não apenas executante da dança. A cabeça fica mais aberta para questões mais relevantes e a Dança evolui de forma significativa.

Hoje, como professora de Dança do Ventre e Tribal, pesquiso a respeito dos assuntos que envolvem ambos estilos e procuro relacioná-los com nosso corpo, tempo e sociedade. Sempre me perguntei: “Por que ‘cavalo de pau’?”, “Porque ‘oito maia’?”, “Por que ‘Escorpião’?”. Quando haviam respostas eram sempre do tipo “Não sei, mas parece com este desenho.”, ou então “É por causa da região onde originou o movimento.”... “Enfim, é feito com uma suave flexão de joelhos, lateralização do quadril, meia ponta, etc...”

Quando a gente dança se preocupando apenas com o resultado, ignoramos o verdadeiro sentido da dança, em quem, desde a pré-história, o sentimento de alegria, comemoração e gratidão predominavam sobre qualquer técnica. A dança simplesmente acontecia.


O resultado como justificativa dos meios tem se tornado muito comum em vários estilos de dança e a Dança contemporânea (um jeito novo de pensar a Dança) aparece como alternativa para resgatar a importância do processo como justificativa dos resultados.

Como exemplo, posso citar um exercício que tive a oportunidade de fazer em um Workshop com o professor João Junior (RN) em São Paulo.

Num primeiro momento, o professor-condutor pediu para que os alunos vivessem cada segundo e não se preocupassem em alcançar um padrão de movimento, apenas sentir o gesto natural de seus corpos através de um determinado estímulo. Estávamos todos de olhos fechados deitados ao chão sentindo nossa respiração. Aos poucos incorporávamos um passarinho em nossa bacia. A ave, por sua vez, subia pela nossa coluna fazendo movimentar cada uma de nossas vértebras. Naturalmente estávamos deslocando pelo espaço e nos comunicando com os colegas em cena. A qualidade do movimento que cada um representava dependia da estrutura anatômica do seu corpo, da força de seu passarinho e seu estilo de vida. Tocávamos e sentíamos a influência do outro e do espaço sobre nossa movimentação. Eram movimentos sinuosos, cadenciados, grossos, finos, tortos, retos, rápidos, lentos... Ninguém igual a ninguém e todos movidos por uma intenção. As coisas aconteciam de dentro para fora, dissipando uma energia incrível! Em momento algum o professor citou nomes de movimentos como metas a serem alcançadas, muito menos demonstrou o que deveria ser feito e, mesmo assim, senti e vi tudo aquilo como um prato cheio para sensibilização corporal para os isolamentos presentes na Dança do Ventre e Tribal.

Está aí! Se me falassem agora que a ondulação frontal que executamos com a bacia e o tronco chamasse passarinho, acreditaria fácil!

Professor, o que de fato devemos ensinar primeiro ao aluno? Quais respostas um corpo “cru” e um corpo com experiências dançantes apresentam ao receber o comando de “camelo invertido”? Bailarino, o que sentimos ao fazer cada movimento? Cansaço? Dor? Prazer? Nada? O sorriso que você expressa ao dançar vem de dentro para fora ou de fora para dentro?

Com a ajuda de outros profissionais de Dança do Ventre e Tribal presentes atualmente pelo mundo, vou tentando buscar algumas respostas que nortearão o ensino da dança de acordo com sua verdadeira essência.

Uma das coisas que aprendi com a Educação Física foi o trabalho com pessoas e para pessoas cuidando do corpo e sua educação. Entendi que o corpo, como matéria prima, precisava familiarizar-se com as questões que o faz ser como é: corpo físico, corpo social, corpo sentimental, enfim, corpo dançante. A partir dessa concepção passei a eliminar qualquer preocupação excessiva sobre os detalhes de figurino, execução obrigatória de um movimento que não me simpatizava e com que o outro iria pensar e falar da minha dança. Em contra partida passei a investigar a origem do movimento, a cruzar os olhares e tocar o corpo de quem contracenava comigo e, o mais importante, observar os bailarinos amadores e profissionais de forma impessoal.

Colegas que dançam, podem ou não apresentar um trabalho legal em um dia, mesmo sendo professor há anos e, num ponto de vista avaliativo, tenho o dever de ser verdadeira e auxiliá-lo quando pedir minha opinião. Assim como gostaria de saber a verdadeira opinião de um profissional da dança que certamente tem muito a oferecer. Sabendo ouvir e filtrar as críticas, certamente seremos respeitosos na hora de avaliar, ajudando também o próximo. Não é tarde para reforçar que o aprendizado nunca termina e muitas vezes ele pode estar bem perto de você e acessível financeiramente.

Libertando-se de preconceitos, paradigmas e vaidade, abrimos um leque de possibilidades para trabalhar o nosso corpo de forma física e sentimental, através do toque e da observação. A nossa dança fica mais verdadeira, saudável e única.

Não tenho rixas, muito menos inimigos na dança. Ser discordada ou não ser agradada não me faz “virar a a cara” pra ninguém, simplesmente aumenta minha curiosidade em conhecer novas concepções de um ser cheio de personalidade e peculiaridades.

Defendo a liberdade de expressão que me possibilita ouvir, questionar, brigar pelos meus direitos, ser entendida, ser discordada, investigar, tocar, sentir... Aprender, compartilhar e entender o processo fisiológico, sentimental, anatômico, comportamental e psicológico dos corpos dançantes.

Fico feliz por ver bailarinos e professores de qualidade surgindo a cada momento, pois, além de mais uma fonte de estudo, posso compartilhar experiências com aqueles que também têm os mesmos questionamentos e contribuir com a Dança do Ventre e Tribal do nosso tempo. Para finalizar, gostaria de agradecer a todos os professores, alunos e bailarinos que, mesmo sem me conhecerem, direta e indiretamente, contribuíram para minha formação.


Palavras chaves: aprendizado, experiências, corpo dançante, reflexão, extensão do conhecimento.


Como os pés podem influenciar na dança?

por Thalita Menezes

Acredita-se que o surgimento da dança, se deu ainda na Pré-História, quando os homens batiam os pés no chão. Com o passar do tempo, foram dando mais intensidade aos sons, descobrindo que seriam capazes de criar outros ritmos, conciliando os passos com as mãos, através das palmas.


“Alguns autores até mais precisos, diziam que as mulheres dançavam para obter maior fecundidade e que elas executavam uma dança em ritmo binário, com o tempo forte sobre o pé esquerdo...” – Extraído do livro História da dança no ociedente, Paul Borcier.

A Dança (1910). Henri Matisse
No último post relatei sobre a importância de o bailarino conhecer o corpo humano para potencializar a técnica de sua dança, evitar/amenizar lesões e expressar os gestos com mais verdade e criatividade. Ainda na mesma ideia foquei em apresentar um estudo anatômico dos  pés e suas possibilidades de movimento. Com base nisso, venho reforçar este componente tão importante para nosso equilíbrio numa temática mais subjetiva. Afinal, o que os pés podem expressar?

Você já parou para pensar na importância dos pés em nossa vida? São eles quem sustentam todo o nosso corpo e representam muito mais do que a habilidade de caminhar. Algumas pessoas, por exemplo, acreditam que eles representam a linha da vida de cada indivíduo. 

calcanhar > passado | planta (arco) > presente | dedos > futuro

“Quando o homem pisa no chão, da maneira que o faz, já diz quem é.” (Maíra Viana, extraído do blog Vergonha dos pés). A relação dos pés com o corpo mostra a personalidade da pessoa: pés para fora, peito aberto, nariz empinado, autoritarismo; pés para dentro, peito fechado, timidez, aquele que se faz vítima; pés retos/paralelos, corpo aprumado, equilibrado.


Os pés muitas vezes também são negligenciados, esquecidos. Com algumas exceções - incluindo aqueles que trabalham o corpo de forma inteira, a exemplo dos bailarinos, porém mesmo exercitando o corpo de maneira uniforme nem sempre os bailarinos atentam-se em perceber o que acontece com os pés a cada movimento realizado por eles ou por outras regiões do corpo.

Sentir o alinhamento dos pés aos joelhos e ao quadril requer sua inteira conscientização corporal. No início das aulas de dança, massagear os pés, pode-se tornar um bom recurso para acordar e mobilizar todo o corpo para os demais exercícios técnicos. A partir daí é possível compreender melhor os encaixes das articulações e diferentes possibilidades de movimentação antes não percebida. Quanto maior o número de movimentos, maiores serão as imagens físicas e as significações ligadas ao movimento (ARTAUD, 2006, P. 145). 


Originalmente, ao menos no Egito, a Dança do Ventre era dançada descalça e os pés da bailarina tinha uma forte simbologia, pois eles representavam acima de tudo o contato com a terra. Além de ponto de apoio e equilíbrio do ser, muitos consideraram os pés um forte símbolo do ser feminino e da força da alma, por ser ele o suporte do corpo na posição vertical.


Ao longo dos anos, estas marcas foram se esvaindo e a preocupação atual passou a ser na estética e conforto dos pés na hora de dançar para centenas de pessoas assistirem. Cuidar dos pés é importante sim, principalmente se irá exibi-los para outras pessoas e almeja longevidade em sua dança. Porém, muitas vezes nem se percebe que ao dançar descalço na Dança do Ventre e Tribal tem-se uma grande oportunidade de usufruir sensações reais de textura e temperatura diretamente nos pés, podendo influenciar na qualidade de movimentos de várias outras articulações. 


Os pés são a parte do corpo que toca primeiro no solo, atuando como principal intermediador do nosso ser com o espaço que dançamos. Do solo eles recebem energia, transferem massa para pontos mais convenientes, absorvem impactos, ditam o ritmo e a direção do caminhar.

Desta forma, explorando o espaço, conhecendo nossos pés e reconhecendo as marcas históricas presentes neles, podemos receber diferentes estímulos e resignificar todo nosso trabalho corporal na dança, colocando em forma de movimentos a poesia que existe em lugares e momentos não antes percebidos. A essência dessas vivências prioriza o respeito pelo próprio corpo, o bem-estar, o prazer em sentir cada sentido.


Fontes:
Livro: “História da Dança no Ocidente”. Paul Bourcier




Conhecendo este corpo que dança - Pé e sua estrutura funcional

por Thalita Menezes


Em uma linda noite de primavera, na sala de aula da UFMG, assisti a um vídeo com a temática: "O que é dança?".

O vídeo mostrava várias pessoas em diversos ambientes, bailarinos e não bailarinos respondendo a pergunta “O que é Dança?”. “Arte de mover o corpo”; “Descontração, alegria”, “Capacidade de expressar sentimentos através de movimentos”, “Possibilidade de relacionar-se com os outros”, “Movimento cadenciado”, “Discurso do corpo em formas” foram algumas respostas.


Diante de diversos conceitos refleti a cerca das coincidências e a que mais me implicou foi o MOVIMENTO como característica marcante quando se fala em dança.

Toda e qualquer ação corporal é originária do trabalho conjunto de estruturas ósseas, musculares e articulares. Para o bailarino, conhecer o corpo que dança é extremamente importante para o desenvolvimento de sua técnica e estética, tratamento e prevenção de lesões e potencialização de movimentos mais criativos e uma expressão mais verdadeira.

Contudo, antes de focar em um corpo expressivo, enérgico, fluido, criativo é importante conhecermos sua estrutura básica: os pés, base de nosso equilíbrio, base de nossa dança.



OS PÉS



O pé humano se caracteriza como uma complexa estrutura que atua como suporte do corpo, recebe e distribuição de cargas, sendo indispensável para a locomoção e estabilidade corporal.

Anatomia do pé



O pé ou região do pé é a parte distal do membro inferior, que contem 26 ossos. O esqueleto do pé é formado por 7 ossos tarsais, 5 metatarsais e 14 falanges. O pé e seus ossos podem ser divididos em três partes anatômicas e funcionais:

  • A parte posterior do pé (retropé): tálus e calcâneo.
  • A parte média do pé (mediopé): navicular, cuboide e cuneiformes.
  • A parte anterior do pé (antepé): metatarsais e falanges

A parte/região do pé que toca o solo é a planta ou região plantar. A parte voltada para cima é o dorso do pé ou região dorsal do pé. A parte da planta do pé subjacente ao calcâneo é o calcanhar ou região calcânea, e a parte da planta subjacente às cabeças dos dois metatarsais mediais é a bola do pé.





Planos de referência

Na figura que se apresenta a seguir, mostram-se os três tipos de pés (pé raso, pé de arco normal e pé cavo) 




Para uma análise dos movimentos do pé, vamos definir os seguintes planos de referência. Como veremos, estes planos são importantes para definir os principais movimentos do pé.

·       Plano frontal: é o plano que separa a parte anterior do pé da parte posterior. Este plano passa sensivelmente pelo tornozelo.

·       Plano sagital: é o plano que divide a parte medial (parte interna do pé) da parte lateral (parte externa do pé). Este plano passa pelo eixo do pé.

·       Plano transversal: é o plano que divide a parte superior da parte inferior do pé.






Movimentos básicos do pé

Existem seis tipos de movimentos básicos do pé. Estes movimentos desenvolvem-se num único plano e são os seguintes:

·       Abdução
·       Adução
·       Inversão
·       Eversão
·       Flexão dorsal
·       Flexão plantar
·       Pronação
·       Supinação (ou sub-pronação)


Passamos a descrever todos estes tipos básicos e mais complexos de movimentos dos pés.

  • Abdução e Adução:
Abdução: movimento que ocorre no plano transversal quando o pé roda lateralmente para fora. Os eixos de rotação situam-se nos planos frontal e sagital.

Adução: movimento que ocorre no plano transversal quando o pé roda lateralmente para dentro. Os eixos de rotação situam-se nos planos frontal e sagital.





  • Inversão e Eversão
Inversão: movimento do plano frontal, com rotação dos calcâneos para dentro e para cima. Os eixos de rotação situam-se nos planos transversal e sagital.

Eversão: movimento do plano frontal, com rotação dos calcâneos para fora e para cima. Os eixos de rotação situam-se nos planos transversal e sagital.





  • Flexão Dorsal e Flexão Plantar
Flexão dorsal: movimento do plano sagital, quando o pé se move para cima (na direcção da tíbia). Os eixos de rotação situam-se nos planos frontal e transversal.

Flexão plantar: movimento do plano sagital, quando o pé se move para o solo. Os eixos de rotação situam-se nos planos frontal e transversal.





  • Pronação

    É um movimento do pé que envolve três planos de movimento:
Abdução;
Eversão;
Flexão dorsal.





É um movimento de rotação interna excessivo, criado durante o ciclo biomecânico. Este movimento origina uma elevada pressão e tensão nos músculos, tendões e ligamentos. Durante a execução deste movimento, o pé é capaz de absorver choques e de se adaptar ao tipo de terreno e suas irregularidades (terreno plano, subidas, descidas, duro, macio, irregular, etc.).


  • Supinação (ou Sub-pronação)
    É um movimento do pé que envolve três planos de movimento:
Adução;
Inversão;
Flexão plantar.




Movimento de rigidez excessiva no ciclo biomecânico, em que o pé não consegue rodar suficientemente para dentro de forma a distribuir as forças pelas arcadas, criando muita tensão no membro inferior. Durante a execução deste movimento, a estrutura do pé é capaz de estabilizar-se, elevar-se e propulsionar o corpo.

A figura seguinte mostra o posicionamento do pé nas situações de pronaçãonormal e de supinação.



Abaixo segue um vídeo de Ivaldo Bertazzo que ilustra algumas estruturas ósseas do pé e a importância de conhecer e senti-los como processo de uma reeducação postural.




Um ato mecânico, aparentemente simples, pode ser tão complexo, que envolve articulações, músculos, centro de gravidade, equilíbrio, sistema nervoso central e periférico, vida psicológica e emocional. 

Estudar o corpo que dança sempre foi uma das minhas paixões, pois além de propiciar o autoconhecimento amplia o potencial criativo e expressivo do ser dançante. Os estudos de anatomia me fizeram enxergar a base de todo o processo de cada movimento que realizo enquanto danço. A partir disso passei a trazer mais significado para cada deslocamento, olhar, tremido, ondulação, salto... Enfim, cada gesto, por menor que seja.

“Explorar todas as possibilidades, decidir que partes do meu corpo devem ser ativadas, quais devem ser inibidas. Prá onde devo direcionar cada parte, errar, acertar, repetir, ir clareando o percurso do movimento. Até que a ação seja construída. Eu coordeno a respiração, garanto a ausência de esforço, vou me sentindo bem e satisfeita com a qualidade da ação que descrevo. Posso então lapidar ainda mais, descobrir como suavizar mais, como fazer este movimento com uma qualidade que me encha de prazer. E sentir que me aproprio da minha ação."

(Por Mathilda Yakhni, especialista no Método Feldenkrais, disponível em http://www.geocities.com/metodofeldenkrais)


Fontes:

Documentário O que é dança? Parte 1.avi.flv: https://www.youtube.com/watch?v=8vgzmxfzjuE



ARTICULAR: Desconstruindo o movimento por Thalita Menezes




ARTICULAR: Desconstruindo o movimento
Thalita Menezes- Belo Horizonte-MG, Brasil

Sobre a Coluna:

Esta seção consiste em uma abordagem da dança sob um ponto de vista fundamentalmente técnico em que desconstrói o movimento à sua origem: o esqueleto. Como referencial teórico serão utilizados pesquisadores das áreas de anatomia, cinesiologia e educação somática, complementando os conhecimentos práticos e acadêmicos da autora, a fim de alcançar um melhor entendimento e conscientização corporal para construção, definição e fluidez do movimento, contextualizando ao cenário artístico atual da Dança.
Palavras chaves: Dança, arte, anatomia, cinesiologia, educação somática, técnica, auto-conhecimento,

Sobre a Autora:

Thalita Menezes (Belo Horizonte – Minas Gerais – Brasil) é professora, coreógrafa, bailarina, arte-educadora e pesquisadora na área da Dança do Ventre, Tribal Fusion e Fusões, desde 2007. Professora de ATS® (American Tribal Style®), tendo também estudado diretamente com a criadora do estilo, a americana Carolena Nericcio, tornando-se maio de 2015, a primeira Sister Studio FCBD® de MG. Graduanda em Licenciatura em Dança na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Diretora artística e pedagógica do Espaço de Danças Thalita Menezes, desde 2011.
Na avaliação para obtenção de seu DRT/SATED MG, obteu nota máxima em sua certificação.

Thalita foi premiada em diversos concursos de médio e grande porte em sua carreira, como destaque:

- “Toute Forme” em Belo Horizonte (BRA) nos anos de 2007, 2008, 2009 e 2010.
- “Mercado Persa” em São Paulo (BRA) nos anos de 2010 e 2011 (Solista) e 2013 (Grupo).
- “Bellydance Superstars” – Etapa América do Sul em São Paulo (BRA) no ano de 2010, sendo pré-selecionada por Miles Copeland, Petite Jamila e Moria Chappel.
- “Congresso Mineiro de Dança do Ventre“ e “Festival Nacional Shimmie”, com grupos de alunas e alunas solistas nos anos de 2011, 2012, 2013 e 2014.

Ministrou cursos, workshops e realizou shows em diversas cidades de MG (Belo Horizonte, Piumhi, São Sebastião do Paraíso, Divinópolis, Ribeirão das Neves, Contagem, Sete Lagoas, e outras), em alguns estados do Brasil (São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília), e no exterior, em Lima, no Peru.

Os espetáculos e eventos dirigidos artisticamente por Thalita Menezes são reconhecidos pela tematização e enredo das produções. 

Em 2014, o Espaço de Danças Thalita Menezes produziu o Up Up Fest –  Encontro Tribal em Minas Gerais, sendo o evento pioneiro em dedicar-se exclusivamente ao Estilo Tribal e hibridações no estado.


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