por Jossani Fernandes
Então gente hoje decidi
quebrar um pouco da sequência que eu estava levando com a coluna, mas por uma
causa que julgo ser importante principalmente devido a fase atual que estamos
vivendo. Na verdade, confesso que estou utilizando esse período de pandemia
para trazer essa informação, que a muito tempo grandes estudiosos já vem se esforçando
para desvendar, mas somente agora tal assunto começou a sair na mídia. Porém me
incomoda muito começamos a dar importância às coisas que nos fazem bem apenas
após aparecerem em fontes que nem sempre são confiáveis.
Digo isso, pois é necessário
colocar em mente e dar, nem que seja um pouco mais de importância, ao fato de
que nós somos sensacionais haha. O primeiro ponto que quero abordar é:
1. O que a dança representa de fato?
Agora vamos esquecer um
pouquinho dos nossos sentimentos rsrs, pois sei que a primeiro momento ela possui
uma representação afetiva, mas antes de tudo a dança é um exercício físico!
2.
O que é exercício Físico?
Nada mais é que uma pratica
de exercícios estruturada, ou seja, ou que nós professoras fazemos para nossos
alunos e o que nós alunos nos submetemos cerca de duas vezes por semana.
Nessa perspectiva, o colégio
Americano de Medicina da Saúde (ACSM, 2002) estabelece que as recomendações
de exercícios podem ser realizadas com exercícios de 30 a 60 minutos
intensidade moderada (cinco dias por semana) ou 20 a 60 minutos de intensidade
vigorosa (três dias por semana), totalizando pelo menos, cerca de 150 minutos
de exercícios moderados por semana.
Ok... Falei bastante, não sei se entenderam, mas não precisam ficar
preocupadas em gravar o parágrafo acima. O importante mesmo é o fato de que nós
contribuímos fortemente para melhorar a saúde das pessoas e sem perceber, da
nossa, com aquele treininho de 20 minutos em períodos aleatórios do dia, aquelas aulas 2 vezes por semana e
aquele momento que unimos com nossas amigas para treinar a coreografia da
professora ou até mesmo nas lives que nos jogaram para cima nessa quarentena e
não nos deixaram desistir.
Ambos, simbolizam saúde, significam sair do percentual da população que
se encontra na escala de sedentarismo que vem matando duas vezes
mais que a obesidade. Desse modo, podemos dizer que o exercício físico é como umaa
medicação diária para combater as mazelas da saúde, sejam elas físicas ou
emocionais.
E por que eu citei o nosso
novo normal?
O que tem haver o período de
pandemia com a dança?
Tem tudo haver! Como já
falei, quando dançamos, não somos felizes atoa, liberamos diversos hormônios
através no nosso sistema nervoso e acima de tudo estamos em movimento. Estar em
movimento, dançar, demanda uma série de contrações musculares, nossos músculos se
alongam, trabalham o tempo inteiro para sustentar cada pose nova que decidimos
experimentar e enquanto isso indiretamente estamos produzindo hormônios também
através dos nossos músculos.
Todos já ouviram falar que o exercício auxilia a melhorar o sistema imune, não é verdade? E um dos fatores responsáveis por esses mecanismos é o próprio movimento, o tecido muscular é capaz de produzir e liberar substancias na corrente sanguínea, ele produz e libera mediadores que quando agem em outros sistemas e tecidos, mantendo a atividade funcional deste.
A Irisina é um desses e sua ação consiste em modificar o metabolismo do tecido adiposo branco, favorecendo o gasto energético. No quesito COVID – 19, ao analisar dados genéticos de células adiposas, os pesquisadores observaram que a substância tem efeito modulador em genes associados à maior replicação do novo coronavírus dentro de células humanas.
Por isso meu conselho é não tenham medo de se exercitar, se cuidem, mas continuem dançando, pois sim exercício é um santo remédio e a nossa dança nem me fale! Até a próxima tribo...
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Corpo & Dança: Um olhar sob nosso Palácio Industrial
Jossani Fernandes (Belo Horizonte-MG) é professora e bailarina de danças orientais, profissional de educação física, atua na área como personal trainer e pesquisadora da área da flexibilidade, é apaixonada por anatomia e por tudo que diz respeito ao corpo humano e toda a sua complexidade. Clique aqui para ler mais post dessa coluna! >>