por Irene Rachel Patelli
Adorando ver o tribal se
tornar cada dia mais conhecido, não só como dança mas como técnica de criação no
teatro.
Esses dias estava em cartaz
no SP Escola de Teatro – Sede Roosevelt (na capital de São Paulo) a peça
‘’Cabeças Trocadas’’ do grupo Caixa de Fuxico. Com a direção de Rosana Pimenta
e as atrizes Andrea Cavinato e Estela Carvalho que, além de atuar, cantavam e
tocavam instrumentos ao longo da apresentação. Para quem gosta de cultura
indiana foi um prato cheio onde os personagens foram muito bem interpretados,
inclusive a deusa Kali.
Não vou contar sobre a peça
em si para que role uma curiosidade e, entrando em cartaz novamente, vocês
possam assistir sem spoiler. O meu ponto nesse texto é sobre a atriz Andrea que
fez aulas de dança indiana, tribal fusion e ATS (American Tribal Style) para
compor e enriquecer os personagens interpretados por ela nessa peça. Então,
assistir essa peça foi mais interessante ainda para quem conhece ver as nossas
influências numa criação.
Para quem quiser saber mais
sobre a peça é só procurar no facebook ‘’Cabeças Trocadas’’ ou também pela
página do grupo Caixa de Fuxico.
É uma peça que espero que
volte e que faça apresentações em outros estados para que a galera do tribal
possa curtir, assim como a outra peça que também assisti e gostei muito, a "Àtma" que aconteceu em duas temporadas, uma delas no Teatro Satyros 1 na praça Franklin Roosevelt, também em São
Paulo, capital. Com concepção e direção de Ciro Barcelos no elenco Daniel
Falcão, Diógenes Gonçalves, Gustavo Galliziano, Jhonatan Hoz, Ju Messias,
Patrícia Barbosa e Renata Toledo; músicos Vítor Deamo, Vítor Toledo, Rafa Diniz
e Toi.
Esse
espetáculo foi muito bom e, nele, além de todo o contexto ter muito a ver com o
tribal, uma das atrizes e também dançarina Ju Messias mostrou um pouquinho de
nossa tão amada dança, o tribal fusion. A foto a baixo mostra o momento em que
se apresenta. Mais algumas fotos para
verem o quanto tinha de tribal nessa peça e o quanto foi linda.
Para saber mais sobre essa
peça, procure no facebook por Àtma – Um espetáculo de Ciro Barcelos.
As duas peças foram
fantásticas e saí das duas com muitos questionamentos. Amo peças assim, que me
acrescentam e me fazem desenvolver como artista e como pessoa.
Esperamos mais temporadas
dessas peças que super recomendo para toda a galera do meio tribalístico.
E não posso me esquecer de
contar que a primeira peça teve seus figurinos criados pela Juliana Bertonine,
integrante do grupo Sisterhood ATS e a segunda peça as saias foram
confeccionadas pelo ateliê Khalidah da professora de ATS Lilian Kawatoko.
Quer
mais tribal no teatro que isso?
No facebook vocês
encontrarão muitas outras fotos fantásticas das duas peças e também informações
super interessantes, não deixem de dar uma olhadinha.