Por Priscila Sodré [1]
Foi dada a largada para o Curso de Formação em Salvador com Joline
Andrade, nível intermediário!
Estou feliz de
estar nessa turma, aqui se encontra um belo grupo de dançarinas dedicadas ao
estilo tribal na Bahia.
Há um tempo que
venho sentindo necessidade de conversar mais sobre a origem do tribal, suas
reverberações, processo histórico e ramificações, é a cabeça se rendendo ao que
o meu corpo já sacou faz tempo. Nesse primeiro encontro no Curso de Formação
com Joline iniciamos a aula assim, após a leitura de vários textos, conversamos
sobre o que estávamos fazendo ali. Estamos permitindo que o tribal se
manisfeste em nossa dança e por quê? O que nos seduz, nos desafia, qual o
impacto político de nossa dança?
Divido em dois
módulos. A primeira aula foi a maior parte prática, onde foi mostrado
combinações de movimentos polirítmicos, sugestões de exercícios, com uma
precisão técnica própria de Joline, alguém que se dedica de maneira amorosa ao
que faz.
Uma característica
muito preciosa desse curso é o incentivo à novas hibridações por meio da dança.
Nos dividimos em grupos onde iremos propor discussões e mostra prática do que
sugerimos como pesquisa. Meu grupo propôs pesquisar as possibilidades de fusão
entre a Dança Tribal e a Arte Circense. Estou animada, essa mistura muito me
agrada, pois tenho flertado com ela!
Veja em:
https://www.youtube.com/watch?v=Rl8AEInzosM
https://www.youtube.com/watch?v=sG9x279kiZg
Veja em:
https://www.youtube.com/watch?v=Rl8AEInzosM
https://www.youtube.com/watch?v=sG9x279kiZg
O aprendizado se dá em diferentes níveis. Os movimentos desenham um corpo estranho a ser descoberto, desafia nossos lugares comuns. Eu, Gilmara Cruz, Tatiana Mello, Kátia Suzane e Gabriela Nunes aceitamos o desafio!
Tenho trilhado no
caminho das artes cênicas. A dança me acompanha desde sempre, seja sob a forma
de dança contemporânea, afro, moderna, contato improvisação, quando era apenas
uma atividade recreativa ... A dança tribal chegou num momento muito importante
de minha vida; momento no qual tomei a decisão de me qualificar para viver do
que me faz feliz, me energiza, me alimenta de uma maneira mais completa: a
arte. Veio num momento justo, quando o campo da dança tribal precisa se
desenvolver, (!!) o quanto caminhou sem incentivos, muito por conta da paixão
das dançarinas... E também o quanto temos de oportunidades de sermos melhores!
Quanto mais faço mais percebo quanta sorte termos de ter Joline tão próxima, uma
pessoa que se dedica integralmente ao estilo e generosamente nos auxilia,
descortinando os mistérios dessa dança.
Este ano me dedico
à minha qualificação de maneira mais aprofundada. E quanto está me fazendo
bem!! Precisamos de desafios para seguir! Sigo com as aulas regulares e com o
Curso de Formação Nível Intermediário com Joline em Salvador. Agora tenho a
oportunidade de participar do VI Festival Campo das Tribos em São Paulo, onde
farei 19 horas de aulas e me apresento no Show de Mostras, entre os dias 01 e
04 de maio.
Também participarei
do EtnoTribes Festival, produzido por Joline Andrade também em Salvador ( a
Bahia bombando na cena tribal brasileira !!! ), onde me dedicarei à minha
formação e também à produção executiva.
É... este ano é um
ano de muito trabalho! Se envolve o coração, estou dentro!
Priscila Sodré - Em 2013 aprofunda sua atuação na área da dança, pesquisando capacidades criativas através da dança Tribal Fusion.
Frequenta aulas regulares com Joline Andrade, também participa do seu
Curso de Formação em Salvador-BA em 2014. Participou do VI Festival Campo das
Tribos em São Paulo (como aluna e dançarina); participará do Festival
EtnoTribes em Salvador (como dançarina, aluna e produtora executiva).
Registro profissional
DRT (Atriz): n° 4012 | DRT (Produtora): n° 0298
- Registro Fotográfico de alguns trabalhos:
- Vídeos:
- Blog:
[1] Priscila Sodré ¹ é atriz, dançarina e produtora.
Graduanda do curso
de Produção Cultural – UFBA, atua no cenário artístico desde 2007, perpassando
funções de produção, dançarina, atriz e palhaça. Em 2011 decide investir em sua
formação de atriz que se desenha de forma independente. Participou de diversos
cursos de artes cênicas, como: módulos I e II do Curso de Teatro com Tato
Zátara (Argentina), XVII Curso Livre de Teatro (UFBA) módulo I, Oficina
Fluxorgânico com Maurício Assunção, Oficina Palhaças – Bem Vinda Sois Vós, com
Felícia de Castro, oficinas de palhaçaria com Demian Reis e João Lima (Bahia),
Chacovachi (Argentina), entre outros. Encenou a peça Mar Morto, direção de
George Vladimir, vencedora do Prêmio Braskem 2013 categoria Revelação,
espetáculo Dramofone – dança tribal de outras hibridações, direção Joline
Andrade, atuou no vídeo-clipe Efeito Colateral da Banda Os Infames (SP-BA), no
Cabaré do Riso, direção Demian Reis, em números cômicos no Anjos do Picadeiro
12, entre outros.
Entre 2008 e 2011, fez aulas de dança moderna, contemporânea e afro na
Escola de Dança da FUNCEB; e Contact Improvisation na Escola de Dança da UFBA.
Resenhando - Região Nordeste
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Coodenação Gilmara Cruz