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[Estilo Tribal de Ser] Tatuagem de Henna

por Annamaria Marques


Saudações, pessoal!

Desta vez vamos viajar pelo mundo da tatuagem de henna ou mehndi !!

Segundo Rosaa Araújo, uma das melhores (se não a melhor) artista de Mehdi do Brasil, “O mehandi, ou mehndi, é como se chama na Índia a própria planta (Lawsonya Inermis) com a qual é feita a pasta, de mesmo nome, para a execução da arte de decoração corporal, que também se chama assim. Ou seja, a planta, a pasta e a arte possuem o mesmo nome. Henna é seu nome de origem persa.

Sua origem exata é muito difícil de afirmar, pois, sendo uma arte efêmera e mais relacionada ao universo feminino, não houve muitos registros, ou poucos deles restaram, para que possamos ter precisão histórica. No entanto, os artefatos históricos mais antigos que remetem ao mehandi datam de 6000 a.C. nas regiões onde são hoje a Turquia, Síria e Ilhas Gregas.


Sabe-se que a henna foi o primeiro cosmético usado na humanidade, mas a origem de seu uso também está relacionada às suas propriedades medicinais, sendo usada como antisséptico natural e fortalecedor da pele, unha e cabelos, uma vez que estimula a produção de queratina nas células.

O propósito do uso da henna, na verdade, é bastante amplo, e varia muito de cultura para cultura e de época para época. Está relacionada ao mundo feminino, aos ciclos menstruais, à autoestima, à natureza passageira e cíclica da própria vida, a rituais de purificação, a ritos de passagem, à celebração da vida, à beleza, alegria e troca de afeto. ”



No meu caso e, acredito eu, no caso de muitas pessoas, um dos primeiros contatos com os desenhos corporais e tatuagens é com esta tintura temporária antes de se fazer uma tatuagem definitiva. Um alerta importante fica para todos: muitos tatuadores usam tinturas não apropriadas para o mehndi, tintas que podem causar alergias graves!

Henna Marroquina
A bela cor marrom avermelhada da henna deixa a arte com um tom de exotismo super característico e eu considero bem vindo para adornar o corpo de nós do tribal para enriquecer ainda mais o  aspecto oriental da dança. O grupo Zaman, do Rio de Janeiro tem feito um uso muito legal desta arte em suas apresentações nas feiras medievais locais. Vale conferir!

Henna Árabe


Existem muitas diferenças nos tipos de padrões dos desenhos, de acordo com o país e com o  propósito/evento em que ele é feito: tatuagens indianas tendem a ser mais rebuscadas e tem padrões que remetem a folhagens, flores, e, nos casamentos, podem ter inclusive imagens dos noivos. As marroquinas, já tendem a ser mais geométricas, com muitos triângulos e linhas retas, por exemplo.

Henna Indiana

Tem havido também um movimento no ocidente de se tornar estas tatuagens permanentes, usando as técnicas contemporâneas de tatuagens em studios. Muitos são fiéis aos desenhos tradicionais, outros se inspiram e acrescentam, de forma criativa, novos elementos à arte.

Tatuagens com inspiração no Mehndi


Fontes:
https://en.wikipedia.org/wiki/Mehndi


[Estilo Tribal de Se] Huadian

por Annamaria Marques


Saudações nação Tribalera!

Neste artigo trago para vocês uma curiosidade e espero que gostem!!

Na China, nos idos da dinastia do imperador Songwudi (363AD-422AD), havia uma princesa chamada  Pingyang (ou Shouyang dependendo da versão). Diz a lenda que, ao dormir sob uma ameixeira do jarim, uma pétala de flor desta árvore caiu em sua testa. Ao acordar, achou que a marca deixada pela flore era muito bonita e passou a reproduzir o efeito para ficar ainda mais bonita e outras jovens decidiram seguir a moda.



Este ornamento na testa é conhecido como Huadian e, na verdade, não tem relação nenhuma com o bindi indiano. É um desenho exclusivamente decorativo e foi muito popular na dinastia Tang, quando houve um boom econômico e de grande prosperidade após um período de caos nacional.

Os desenhos normalmente lembram pétalas de flor e eram feitos de tinta, plumas, folhas de ouro, mica ou papel.

Quando desenhado nas bochechas, o ornamento é chamado Mianye




Fontes:
http://www.womenofchina.cn/html/report/98885-1.htm
http://fuckyeahchinesefashion.tumblr.com/post/28484709683/chinese-cool-中华酷-hua-dian-ancient-chinese
http://ziseviolet.tumblr.com/post/136648773227/hello-i-was-wondering-if-i-could-ask-you-a



[Estilo Tribal de Ser] Estilo Boho

por Annamaria Marques



Saudações pessoal!

Hoje trago um pouco sobre o estilo Bohemian, também conhecido como Boho, Boho Chique, Hippie chique.

Conforto e atitude é o que define esse estilo. 

Segundo a blogueira Isabella Marimon, o estilo surgiu lá em 2003 na Inglaterra, principalmente por causa de festivais como o Glastonbury. No seu auge em 2004-5, foi associado particularmente com a atriz Sienna Miller e a top Kate Moss, no Reino Unido, e as atrizes Mary-Kate e Ashley Olsen, nos Estados Unidos. Esta foi uma tendência que parecia estar em declínio no início de 2009, mas ressurge constantemente em festivais de música, como o Coachella e Lollapalooza, nos Estados Unidos.


Ele consiste na mistura eclética, livre, com ar de hippie, étnico, boêmio, folk, punk, vintage. O look é sempre único e personalizado, sua característica essencial é ser despojado propositalmente.

O estilo boêmio surgiu nos anos de 1920, mas só na década de 1970 que teve seu auge e tomou o formato que conhecemos hoje. Inicialmente era inspirado em peças de vestuário orientais, ciganas e indianas.

Escolhi trazer um pouco sobre o estilo para vocês por ter visto nele uma forma bonita de aproveitarmos nossos acessórios tribais no dia-a-dia!

Seguem algumas imagens de looks com destaque para joalheria sendo usada para compor acessórios e detalhes dos visuais!

Quem gostar e quiser ver mais, entra para o grupo Daily Tribal no facebook. Venho montando um acervo de tudo o que vejo que poderia ser usado no quotidiano, na dança e várias inspirações!




Fontes:


[Estilo Tribal de Ser] Saia Banjara

por Annamaria Marques



Saudações, pessoal!

Neste artigo visitaremos o povo Banjara que nos emprestou vários adereços para a dança Tribal! Neste, apresento a saia banjara.



Os  Banjara (conhecidos também por Gor, Lambani, Vanjara ou Gormati) são uma comunidade, geralmente descrita como nômade, que habita a região nordeste do subcontinente Indiano (do Afeganistão ao  Rajastão) e que pode ser encontrado espalhado por várias regiões da Índia.



Banjaras eram tradicionalmente fornecedores de gado e sal. O nome deles vindo do sânscrito, significa  "aqueles que caminham na selva" (tradução livre do inglês). O outro nome pelo qual são conhecidos - Lambani ou Lamani - deriva da palavra em sâncrito para sal, mercadoria vendida por eles.








[Estilo Tribal de Ser] Sári

por Annamaria Marques



Saudações, pessoal!


Revisitando algumas tendências passadas, decidi falar um pouco da famosa saia de sári, que foi sonho de consumo de muitas bailarinas há cerca de 2 anos, depois do boom da saia Jaipur.


Sari, saree, ou shari é uma indumetária feminina usada no subcontinente Indiano que consiste em um tecido de seda com comprimento variando de 4,5m a 8m de comprimento e 1,20m de alura. O nome vem do sâncrito, significando "faixa de tecido".






O sári, típicamente, é enrolado em volta da cintura e a ponta mais decorada - chamada Pallu - , pende no ombro, ostentando o belo tecido estampado por silkagem ou jacquard*. Existem vários tipos de amarração do sári sendo um dos mais comuns, o estilo Nivi, originário do estado de Andhra Pradesh.

Sob o Sari é usado por cima de uma anágua - chamada de, entre outros nomes, parkar, lehenga, pavadai e ghaghra - e de uma blusa - choli ou ravike (sul da Índia) - enta, com mangas curtas e, geralmente, com o compimento à atura abaixo do busto.

Esta vestimenta é tida como um símbolo de graciosidade  nas culturas  subcontinente Indiano.



O uso do sári é amplo em sua região natal e descobri, pelo youtube, que algumas indianas (talvez por influência ocidental) estão buscando dar novos ares a estas belas peças, transformando-as em vestidos, saias, calças e até peças de decoração. Deixei nas referências um vídeos com idéias de upcycling de sáris.



Por fim, estas maravilhas sendo usadas no tribal:

Natália Espinosa

Yoli Mendez & Gabriela Miranda





*Uma invenção do mecânico Joseph Marie Jacquired! O jacquard é fruto de um sistema de tear automático desenvolvido pelo francês no final do século XVIII. Esse sistema cria um tecido com estampas coloridas, diferentes, complexas e com relevo, originárias do entrelaçamento dos fios. Para que os desenhos sejam feitos, uma série de cartões automáticos perfurados programa cada movimento.

Vídeo sobre o processo completo da fabricação, desde a fiação da seda, tingimento, trama e silkagem e finalização: 




Estilo Nauvari:





Estilo Mastani:





Estilo Bhramani:



Estilo Peshwai:




Estilo Lavani:







[Estilo Tribal de Ser] Gul-i-peron

por Annamaria Marques

Saudações a todos!

Hoje vamos voltar à tribo Kuchi e falar sobre Guls.

Os Guls ou Gul-i-peron (flor para vestir) são amuletos bordados com miçangas usados para embelezar vestidos e outros tecidos. Cada um é feito à mão, com miçangas de vidro e linha de algodão.

Além dos adereços, é costume faze estes mesmos bordados em pequenas bolsas e porta níqueis.



Outros nomes incluem: "Wati", "Tikaii", "Tiki", "Sina gul", "Sina gul", "Mat gul".

Gul também é um termo usado para designar padrões de tapeçaria do Turcomenistão, em forma de medalhões

Mardi Love



Mardi Love é a maior referência para aqueles que se identificam com o estilo mais adornado de Tribal Fusion. Depois de trabalhar com o estilo minimalista do Urban Tribal, ela ajudou a esculpir os figurinos ricos e complexos do The Indigo. Ela foi a primeira a adotar uma versão adaptada dos búzios usados na dança do Rajastão colocando-os no cabelo; também criou um dos estilos mais populares de cinto usados nos anos 2000 combinando a “shisha” indiana com Guls afegãos e adicionando franjas de lã.

Mais imagens:







Fontes:



[Estilo Tribal de Ser] Segusha (Saye Gosha)

por Annamaria Marques

Olá pessoal! 

            Prontos para desvendar mais um acessório Tribal?



Este acessório tem sido usado recentemente por muitas na dança Tribal, principalmente no ATS® por seu charme exótico e porque, vocês hão de concordar, não há nada melhor do que ter muitas franjas para chacoalhar e evidenciar ainda mais o movimento dos quadris!

Saye Gosha são bordados tradicionais do Usbequistão e norte do Afeganistão feitos pelos grupos étnicos Lakai e Kungrat, tecidos com franjas, são decorações muito usadas em yurts – tenda tradicional dos pastores mongóis e outros povos - e casas na Ásia Central.



Os desenhos do bordado exibem o talento, riqueza e identidade cultural das mulheres que os fazem e incluem símbolos de suas ascendências e afiliações tribais. Podem ser compostos apenas pelo bordado no tecido ou ter agregadas franjas e franjas de tassels e além de serem usados como decoração, muitas vezes eram usados para fazer as bolsas onde os nômades carregavam toda sorte de utensílios. No fim do artigo vou deixar um link para quem se interessar em conhecer o significado dos símbolos dos bordados Lakai.





Usados para embelezar os lares, são colocados junto a outros tecidos, pendurados em paredes e sobre portas. No Ocidente, também são colocados sobre sofás ou mantidos como peças de coleção.
           
Dançarinos tribais usam esta peça em formatos e tamanhos variados, como xale nos ombros ou quadris ou como franjas para cintos dando um toque de movimento e cor aos figurinos.
https://en.m.wikipedia.org/wiki/Khongirad

http://sanat.orexca.com/2012/2012-3/the-forgotten-tribe-of-lakai-the-magical-world-of-steppe-allusions-the-history-of-lakai-embroidery/






[Estilo Tribal de Ser] Arménia

por Surrendra



Neste últimos tempos tenho escutado muito System of a Down e me dei conta que nunca procurei saber muito sobre a banda.

Após uma rápida pesquisa soube que os integrantes da banda são descendentes de armênios. Mais uma buscar rápida sobre a história do país e fiquei encantada com a cultura.
Arménia é um país sem costa marítima localizado numa região montanhosa na Eurásia, entre o mar Negro e o mar Cáspio, no sul do Cáucaso.
Faz fronteira com a Turquia a oeste, Geórgia a norte, Azerbaijão a leste, e com o Irão e com o enclave de Nakhchivan (pertencente ao Azerbaijão) ao sul. Apesar de geograficamente estar inteiramente localizada na Ásia, a Arménia possui extensas relações sociopolíticas e culturais com a Europa.

A herança armênia abraça a arte da dança, um dos elementos de qualquer cultura nacional. Muitos dos territórios habitados por armênios possuiam cada um suas próprias danças ou variantes locais de danças mais difundidas. Desnecessário dizer que as danças tradicionais de curdos, turcos, gregos, georgianos, azeris e outros compartilham muito no legado cultural regional.
Com tanta herança cultural num país geograficamente localizado nas fontes onde bebe nossa dança  não poderia deixar de encontrar elementos tribais pertinentes ao nosso figurino.

Uma profusão de tecidos, cores e bijuterias que faria a cabeça de qualquer tribal dancer.
Gostei muito do trabalho do fotografo Ilyan Vartanian e vou deixar umas imagens para vocês se inspirarem. Junto com fotos de roupas tradicionais do país.

Arménia é um país muito rico culturalmente e eu não poderia detalhar tudo aqui mas deixo com vocês um pouco do pesquisei e a dica para se aprofundar mais na história do país. ;)
  






Mais fotos:























Fonte:






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