Sempre
os finais de ano trazem um monte de shows de encerramento das diferentes
escolas de dança do ventre tribal em Buenos Aires, onde os professores mostram
todo o trabalho do ano das diferentes turmas e níveis, e convidam outros profissionais a compartilhar sua arte. Este ano não foi a exceção, tivemos
muitos eventos e produções que com o passar dos anos, ficam melhores cada vez.
O
primeiro em começar a temporada de shows de encerramento foi o meu show ‘K A
O S’ no 25/11 produzido por quem
escreve e com a participação principal do Naja Haje Bellydance (alunas de todos
os níveis de ATS ®, Tribal Fusion e Dark Fusion), The Monster Project (companhia de dança do ventre alternativa e fusões) e convidadas. Nesta edição, trabalhamos
o conceito de caos desde todas as perspectivas possíveis: o efeito borboleta, o
tempo que passa inevitavelmente, o mundo onírico, o caos da mente, o corpo
doente, o insonio além de outras interpretações feitas pelas alunas de nível intermédio/avançado que incluíram o passagem da infância a fase adulta, a guerra, a imprevisibilidade
dos desejos, entre outras temáticas.
Fotos de K A O S:
KAOS - Sisters Studios | Foto de Jessie Graves
KAOS - Naja Haje | Foto de Barbazette Photography
KAOS - Nouvelle Tribal | Foto de Barbazette Photography
KAOS - MONSTER PROJECT | Foto de Barbazette Photography
KAOS - Naja Haje | Foto de GW Fotos
KAOS - Naja Haje | Foto de GW Fotos
KAOS - MONSTER PROJECT | Foto de GW Fotos
KAOS - Naja Haje | Foto de GW Fotos
KAOS - Sister Studios | Foto de Jessie Graves
KAOS -Naja Haje | Foto de Jessie Graves
As convidadas surpreenderam ao público com
performances de um alto nível profissional: Julieta Maffia, Luisana Álvarez &
Tribaleuse, Elessa & Trouppe Hirondelle, Florencia Benítez, Saba Khandroma,La
Nouvelle Tribal e FCBD ® Sister Studios (Elessa, Luisana Álvarez, Antonieta Eme
e eu mesma).
No final de semana seguinte (4 e 5/12), tivemos dois shows: Dansons Tribal II da Elessa e BestiariO da Luisana Álvarez. No Dansons prevaleceu o ATS® com participações dos alunos de todos os níveis
desde as turmas iniciantes até avançadas que fazem aperfeiçoamento com a
Elessa, mostrando assim todos as nuances possíveis da improvisação grupal no Formato
FCBD ®. Teve também Tribal Fusion da mão da Elessa e seus alunos e as
convidadas: Julieta Maffia, Luisana Álvarez e The Monster Project. O destaque
além do ATS®, foram as coreografias grupais com muitas dançarinas em cena e
muito trabalho de formações e deslocamentos. Fotos de Dansons Tribal II:
DANSONS TRIBAL II | Foto de Clara Molero
DANSONS TRIBAL II | Foto de Clara Molero
DANSONS TRIBAL II | Foto de Clara Molero
DANSONS TRIBAL II | Foto de Clara Molero
DANSONS TRIBAL II | Foto de Clara Molero
DANSONS TRIBAL II | Foto de Clara Molero
No BestiariO, a ideia do show era
representar diferentes criaturas fantásticas, mitológicas, de lendas ou criação própria, todos trabalhados nas aulas pelas alunas da Luisana , sob sua direção. A aposta em cena foram os figurinos muito elaborados e as performances
acompanhadas por projeções que davam um marco mágico a cada personagem. Houve
desde gorgonas, até personagens da mitologia japonesa, passando por
mulher-caracol, pragas de egito e medusas. As fotos e videos falam por se
mesmos. As convidadas foram: Julieta Maffia , Trouppe Hirondelle da Elessa, The
Monster Project, La Nouvelle Tribal e Florencia Benítez.
Fotos de BestiariO:
BestiariO - Luisana Alvarez | Foto de Ana Harff Fotografia
BestiariO - Nouvelle Tribal | Foto de Ana Harff Fotografia
BestiariO - Tribaleuse | Foto de Ana Harff Fotografia
BestiariO - Tribaleuse | Foto de Ana Harff Fotografia
BestiariO - Tribaleuse | Foto de Ana Harff Fotografia
O último show de encerramento foi Utopía: Estación
Colásh da Julieta Maffia e suas turmas
de todos os níveis. O fio condutor nesta edição foi 'as viagens, os câmbios, as novidades'. Prevaleceu uma mistura do formato Salimpour com fusões de vaguardia
da mão de Julieta e alunas e as convidadas: La Nouvelle Tribal, Luisana
Álvarez, Elessa, Florencia Benítez, Lu Benamo, Maju Vulgaris e eu mesma. Os
figurinos e a seleção musical foram o principal atrativo da noite, além da
limpeza das coreografias de todos os níveis.
Com Utopía: Estación Colásh se fechou em
ano de muito trabalho e evolução no estilo tribal em Buenos Aires, sempre surpreendendo ao público (e a nós mesmas) com a qualidade técnica e criativa dos profissionais de trás dos shows e o crescimento dos alunos. Cada ano que passa
traz ainda mais excelência técnica, criativa e produções cada vez mais
arriscadas e de um nível superior as edições anteriores.
Fechando mais um ano de desafios, a gente não pode esperar para ver o que acontece no 2017!