Olá!

Mais um apanhado sobre uma das bailarinas de tribal fusion, com uma estética e temática mais obscura, que mais encantam, tanto pela expressão facial quanto corporal; sua atitude é ousada e transporta àqueles que a assistem a outra dimensão. Ela consegue ler com seu corpo um poema e traduzir com sua dança o que palavras não conseguem expressar.

Espero que apreciem esse post.

Aerith

1985 – Começa a estudar balé aos três anos na Royal Academy of Dance de Londres por 12 anos.

2001 – Começa a estudar dança do ventre no estilo Folclórico de Janine Ryle, da companhia Hahbi'Ru. Ela fez parte da trupe de Janine, Danse Maghreb,onde faziam danças tradicionais berberes argelinos

Danse Maghreb

Ariellah na época do Danse Maghreb -

Da esquerda para direita: Kar, Ariellah, Jasmyn, Valerie e Janine

2001 – Faz aulas de Yoga com Jennifer Rodrique

2002 – Começa a estudar tribal fusion com Rachel Brice .

2003 – Tornou-se membro fundador do The Indigo.

Rachel Brice, Janice Solimeno, Michelle Campbell e Ariellah Aflalo - primeira formação do The Indigo.

2003 - Tem aulas com Mardi Love por 6 meses, devido a ausência de Rachel Brice que estava em turnê como BDSS.

2004 – 1º lugar na categoria Star Fusion do concurso de dança do ventre Sirens In Sanity Enchanted Camelot, realizada em Benecia, CA.

2005 – Participa do grupo Bastet de Janice Solimeno

Bastet

2005 – Faz aulas de yoga junto com seu namorado Bruce com Kristie Dahlia-Home algumas vezes no ano.

2006 – Sai do The Indigo

Última apresentação no The Indigo , no início de 2006

2006 – Funda, junto com Suzan Révah, o Noor Belly Dance

Noor Belly Dance

2006- Participa junto com Sashi e Tempest de uma turnê pelos EUA chamada The Durga Tour.

Tempest, Ariellah e Sashi

2007 – Faz algumas participações com o grupo Lapsus

Lapsus

2007 – Ariellah funda sua própria companhia, o Deshret Dance Company

Deshret Dance Company

2008 – Em maio, Ariellah e Predslava apresentam um projeto chamado Interlaced, onde seus figurinos são feitos de longas fitas de borracha longas, conectando-se do corpo as parede do estúdio onde o mesmo fora apresentado.

Interlaced

2008 – Participa do evento Blood Moon Regale, dançando ao som de System of a Down

Blood Moon Regale

2009 – Faz aulas com Mira Betz

2009 – Faz dulpa com Mira Betz no Tribalcon V

Tribalcon

2009 – Começa a estudar dança indiana Odissi na Índia, na Shakti School of Dance.

Dança Odissi

2010 – Tem aulas com Suhaila Salimpour
2010 – Silent Sirens Theatre – Nosferatu – Espetáculo baseado no filme Nosferatu (1922)

Nosferatu

DVD’s:

2006 - Gothic Belly Dance: The Darker Side of Fusion (PERFORMANCE)

PERFORMANCE:

http://v.youku.com/v_show/id_XMTU2NDE0Mjg4.html

http://www.tudou.com/programs/view/CBK_GFCUNJc/

2007 - Contemporary Belly Dance and Yoga Conditioning with Ariellah (INSTRUCTIONAL)

2007 - Bellydance Underworld (PERFORMANCE)

2007 - Gothic Belly Dance Volume II: Revelations (PERFORMANCE)

2008 - Tribal Revolution (PERFORMANCE)

2008 - Fantasy Bellydance: Magic (PERFORMANCE & INSTRUCTIONAL)

Deshret Dance Company - Formações:

2007- Grace, Nayun, Ariellah, Molly Mitchell, Predslava e Erebus La Voie.

2008 – Ariellah, Erebus La Voie, Predslava, Nayun, Grace e Molly Mitchell

2009 – Ariellah,Erebus La Voie,Lisa Predslava e Molly Mitchell.

2010 –

Até maio de 2010, a formação do grupo era a seguinte:

Molly Mitchell, Lisa, Raven, Ariellah e Nayun

Agosto de 2010 - Ariellah, Nayun, Lisa, Tiaja Watson e Raven:

Deshret at Carnival of Stars 2010 from Raven Ebner on Vimeo.

Novembro de 2010 -

Ariellah, Nayun, Freyja, Tanja Odzak, Crystal Silmi, Jodi Waseca e Elizabeth Strong:

Cronologia

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

Curiosidades

. Ariellah é capricorniana, nascida em 14 de janeiro, tendo uma idade próxima dos 30 anos.

. Seus professores na dança são os seguintes : Janine Ryle, Rachel Brice, Rashid, Mardi Love, Mira Betz e Suhaila Salimpour, sendo que Rachel Brice e Mardi Love são suas grandes influências.

. Ela tem ascendência marroquina e por querer se aproximar ainda mais com as raízes de sua família é que decidiu se envolver com a dança do ventre aos 20 anos.

. Em sua infância, ela sofrera com bullying por ser diferente, por ter costumes marroquinos muito envolvidos em seu cotidiano. Essa experiência quando criança a fez seguir em direção, mais tarde, há um grupo de pessoas que a aceitassem do jeito que ela é.

. Ela se envolveu com a cena gótica em sua adolescência, freqüentando o Death Guild, um clube gótico de São Francisco. Lá, a pista de dança foi um local que ajudou a germinar um estilo próprio de dançar que eclodiria na dança do ventre.

. Rachel Brice foi influenciada por Ariellah em relação ao seus pops e locks. Ela fizera tais movimentos no seu primeiro solo, em 2002, no restaurante Amira.

. Ariellah começou na dança do ventre com dança folclórica e depois tribal fusion, nunca até então, estudado o “cabaret tradicional”, herdando muito disso, de certa forma, da veia de Rachel Brice, que teve contato com o cabaret antes de estudar o estilo tribal de dança do ventre.

. Antes de encabeçar de vez na dança do ventre, Ariellah trabalhava em uma empresa que lidava com moradores de rua(mas com a parte burocrática), como assistente social. Mas como a dança e sua profissão estavam tomando muito tempo, ela teve que optar por uma das duas.

. Ariellah evita turnês extensas, pois prefere sua estabilidade. Ela não gosta de viajar por longos períodos de tempo, ficar afastado de seu marido, de sua família, amigos, parceiros de trabalho e de sua casa; além de se submeter a coreografia de outras pessoas. Há também o fato de sua agenda ser bem lotada, tendo que ministrar workshops e performances ao redor do mundo, além das suas aulas regulares no seu estúdio de dança.

. Ela é Co-fundador e co-promotor da Shadow Dance
e ex-co-promotor de Gothla EUA (o primeiro em 2006 e o segundo em 2007)

Shadow Dance 2006:

. Ariellah se casou em setembro de 2009 com Bruce e eles se conheceram em 2005.Bruce já estudou no Ultra Gypsy e teve aulas com Rachel Brice e Sharon Kihara.

. Em sua lua-de-mel ela viajou a Índia.

Aproveitando o passeio, ela estudou dança Odissi e Yoga na Shakti School of Dance.

. A logomarca de seu web-site fora feita pela ex-membro de seu grupo Predislava. Esta diz que tal ilustração foi inspirada na forma precisa de Ariellah, na elegância e capacidade de dar um passo além do limiar em um reino onde a dança ultrapassa a mera habilidade e torna-se uma linguagem da alma, onde a dança se torna arte.

Ariellah diz que a música é sua musa para sempre, pois ela a inspira,motivando-a dançar.

Ariellah denomina seu estilo de dança como dark fusion, que significa de acordo com suas palavras, o seguinte:

O que é Dark Fusion Belly Dance?

Do meu ponto de vista, Dark Fusion Belly Dance é uma das muitas ramificações do Tribal Fusion Belly Dance. Dark Fusion Belly Dance bate no mais teatral, dramático, passional e emocional lado da Dança do Ventre. Ele utiliza os elementos básicos de dança do ventre e os mistura com as mais obscuras estilizações, músicas e figurinos das dançarinas. No meu caso como dançarina, eu misturo meus movimentos de dança do ventre com meu próprio estilo pessoal e minha personalidade que contém muito da subcultura gótica, seu modo de vida, atitude, estilos e gostos.

Dark Fusion belly dance é uma estética mental e física que a dançarina tem dentro do seu ser, que se manifesta através de sua dança. Há uma contínua estética da dançarina gótica, por assim dizer, que é trazida para a mesa. Eu tenho notado que nas performances de Dark Fusion belly dance, um emoção muito profunda é evocada na platéia e há uma sensação de que a platéia é trazida para a performance. A energia que flui da dançarina é forte e penetrante e chama a platéia com a sua expressividade.

Como isso acontece? Bem, de ínicio, as mãos são mais expressivas e a energia transportada e lançada pelas mãos e pontas dos dedos pode ser poderosa e de grande alcance. As expressões faciais e presença de palco desempenham um grande papel no Dark Fusion belly dance... isso pode ser feito com os olhos, olhando bem fundo nos olhos da platéia, implorando que eles sintam seus sentimentos, bem como uma inclinação da cabeça desta ou daquela maneira para expressar um pensamento ou emoção ou enredo ou, simplesmente, para comandar a atenção ou se envolver ou capturar a surpresa da platéia. Também acho que no Dark Fusion belly dance enredos podem vir de histórias de fantasia que invocam sombras, escuridão ou cobras ou mitos, ou invocar as divindades ou se basear em um ritual , ou simplesmente a própria história das dançarinas, sua emoção e expressão...

Em sua prática, formação e desempenho, encorajo vocês a elevar a sua dança e encontrar o equilíbrio entre técnica e arte e entre emoção e dança ... Encorajo vocês a trazer maior energia para todos os seus movimentos e consciência de sua postura e consciência de suas emoções e de seu próprio estilo de dança do ventre e como isso vem através de você, trazer o drama para a sua dança... elevá-la...

Ariellah Aflalo(
http://www.ariellah.com/about.php#history)
, traduzido livremente por Gabriela Miranda.

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coloque os devidos créditos a Aerith***

BIOGRAFIA ANTERIOR:RACHEL BRICE

Olá!

Hoje vou falar sobre um dos temas que mais gosto na dança do ventre: a fusão com rock e metal.

Quem não se envolve com os solos de guitarras ou com um blast beat de bateria? Nem todo mundo curte dançar algo mais agressivo como ritmos desses estilos musicais, mas acredito e, ouso dizer, que as tribalistas são adeptas sim a um rock ou metal, cada uma no seu estilo, já que o próprio tribal tem uma estética bem chocante e muitos dizem ser um estilo “rockn’roll” de ser dentro das danças do ventre. Nem todas dançam, mas curtem pelo menos ouvir. E há aquelas que levam a parada mais a sério, incorporando elementos do underground em sua dança.

Vale lembrar que assim como no tribal há várias ramificações, sub-gêneros, como tribal vintage, gothic tribal fusion, tribal regional,etc; no rock e no metal também têm, como pop rock, hard rock,punk rock, etc, heavy metal, power metal, black metal,etc. E no quesito metal, o Heavy Metal é o mais light. Isso é uma coisa que estou destacando porque quem é leigo acha que todo metal é Heavy Metal e não é! Na época em que o Heavy Metal surgiu ele era pesado para aquele momento, mas hoje em dia existem muitas outras ramificações dentro do metal que são bem mais agressivas e que não são categorizadas como “Heavy Metal”.

Uma grande parte de bailarinas dançam rock e heavy metal no cenário alternativo. Agora uma nova geração de bailarinas estão chegando com uma pegada mais underground e conquistando o seu espaço .

Dançar metal/rock fusion deve ser encarado com carinho, amor, respeito e engajamento, ou seja, só quem realmente curte, quem leva isso como uma forma de expressão da sua personalidade é que conseguirá delinear a dança de forma harmoniosa e a conquistar o público. Se você não nasceu para isso e quer dançar só para chocar ou causar, ganhar destaque em cima disso, é melhor não fazê-lo, porque geralmente quem não tem a pegada tende ao caricato e/ou ao ridículo ou então como uma dança oca, fria e sem sentimento, isto é, totalmente artificial(e sem graça).

Então, selecionei algumas bailarinas nacionais e internacionais que são encabeçadas nessa filosofia e outras que não são tanto assim, mas que curtem dançar. Acho que de modo geral os vídeos são bons; uns são melhores que outros e tem alguns que são meus favoritos.