O que faz a sua cabeça?

por  Annamaria & Surrendra


No processo de evolução da dança tribal, tudo sofreu uma mudança e os adornos de cabeças não ficaram de fora.


Voltando no tempo, temos o Bal Anat, grupo da Jamila Salimpour. Toda a indumentária do grupo me remete àquelas figuras orientalistas. O metal e o tecido eram o carro-chefe dos adornos de cabeças e, muitas vezes, usavam apenas os cabelos ao vento.


Esta linha foi seguida pelo The San Francisco Classical Dance Company, grupo da Masha Archer, mas com a inclusão das flores.


A padronização dos adornos veio com o ATS®. Este tornou o turbante a sua marca registrada e durante um bom tempo não se via ATS® sem turbante e sempre carregado de jóias étnicas, correntes e pingentes. E hoje, até mesmo o ATS®, mudou sua forma de adornar a cabeça. Tenho um outro artigo falando sobre o turbante no ATS®. Vou deixar o link aqui para quem quiser ler. 


Enfim, chegamos ao Tribal Fusion. Era quase lei usar headpeace e flores no cabelo. E foram agregados outros elementos como os pins, tassel, buzios, penas, plumas e o que mais a bailarina achasse interessante colocar no cabelo.



A estética vintage é algo extremamente presente na composição do figurino das bailarinas. Os headdresses ou headpeaces não poderiam ficar de fora. As mesma orientalistas que serviram de inspiração para o Bal Anat serve, agora, para o tribal fusion. Assim como ilustrações de Alphonse Mucha e artistas das era do cinema mudo.




Hoje, temos uma tendência forte de grandes adornos, coroas e correntes. E também a tendência oposta, mais minimalista, com correntes delicadas e às vezes, apenas os cabelos soltos. O importante é que a dança muda e cresce, deixando várias opções para quem a pratica.


E você?? O que faz a sua cabeça?




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