[Notícia Tribal] Comunicação & Dança

por Aerith

Melissa Souza, bailarina, blogueira e graduanda em Jornalismo, está realizando uma pesquisa acadêmica para delimitação do tema de seu trabalho de conclusão de curso. 

"A ideia é construir algo que seja aproveitado como objeto de estudo, informação e entretenimento pelas dançarinas-acadêmicas."


Participe registrando sua opinião no formulário abaixo:

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[Notícia Tribal] Portal da Dança

por Aerith

A bailarina Rafaella Chaves, de Campina Grande-PB, vem com uma proposta interessante e inovadora para a cena tribal brasileira: um portal aberto para professores de dança publicar suas aulas onlines e workshops. Contudo, para saber a melhor maneira de proceder, ela pede ao público tribal que dedique menos de 5 minutos do seu dia para responder o formulário de opiniões, ajudando, desta forma, a consolidar o projeto de uma forma mais consistente.

"Nossa ideia é criar um portal aberto a professores de dança que desejem publicar aulas online e aos alunos que tem interesse em aprender conceitos e técnicas de dança na internet.

Gostaríamos de saber as suas opiniões relativas a algumas características de funcionamento do portal, visando atender da melhor forma às necessidades dos professores e alunos que venham utilizá-lo no futuro."
Clique na imagem acima para abrir o formulário de pesquisa


[Ubuntu Tribal] Gratidão por dançar um estilo criado por uma tribo de muitas mulheres

por Gabriela Miranda



Tenho me enchido de alegria ao perceber que nos últimos anos cada vez mais brasileiras entendem a importância do estudo da técnica específica de Tribal, para dançar esse estilo. Mais do que estudar isolamentos afiados, fazer carão e executar perfeitamente movimentos de Dança do Ventre, estudar o Tribal exige conhecer sua história, seu significado, seus conceitos, seu repertório e técnica própria... E junto com esse estudo vem a constatação de que a maioria daqueles movimentos que vemos nossas bailarinas preferidas executarem tem um nome e um “pulo do gato” que somente estudado com uma professora preparada irá ser entendido.

Infelizmente quando descobrimos o Estilo Tribal por aqui no Brasil, importamos apenas a estética de início, e poucas bailarinas compreenderam as técnicas e conceitos específicos do Tribal. Uma das coisas que me alegra é que o número de estudantes regulares, tanto de Tribal Fusion quanto de ATS®, aumentou muito nos últimos anos, e o de Sisters Studio também, além das professoras de Tribal Fusion e Dark Fusion, facilitando o acesso à técnica própria dos movimentos do Repertório específico do Estilo Tribal. Estudando o Repertório Clássico e Moderno do ATS®, por exemplo, lançamos um olhar aprofundado sobre aqueles passos que sempre sonhamos aprender e que amamos ver nossas bailarinas referência – tanto do ATS® como do Fusion – executarem no palco com tanta elegância. Me surpreende também ver pessoas que antes não se interessavam pelo ATS®, agora descobrindo nesse estilo mais do que uma fonte de estudo, mas uma forma de diversão e exercício de sororidade com amigas, colegas e alunas. De verdade fico feliz de ver que as pessoas estão entendendo como o estilo funciona e a amando suas particularidades.

Mas o mais importante de tudo isso,  para mim, é saber que os CONCEITOS do Tribal estão sendo melhor fundamentados. O que muitas de nós pregamos é justamente o aprofundamento nesses conceitos que fundamentam nossa dança e que nos constituem como bailarinas de Tribal, não apenas estudar os passos e repertório da dança que for, da origem que tiver. O Tribal é um estilo conceitual em essência, então por que reproduzir somente sua estética geral?

Seguindo esse sentimento, queria compartilhar um desses conceitos fundamentais do Tribal, pelo menos para mim: a GRATIDÃO.

Um dos conceitos do American Tribal Style® que mais amo é o Puja, uma homenagem à Dança Clássica Indiana, também conhecido como Moving Meditation, Gratitude Meditation ou Pranam, que é uma meditação de gratidão em movimento, mas não é uma oração ou prece, nem é religioso ou espiritual em nenhum sentido, e serve para simplesmente agradecer e reconhecer os elementos necessários para realizarmos nossa dança. Nós o fazemos antes de dançar, seja em aula ou no palco, como forma de aterramento e concentração. Carolena explica no livro “American Tribal Style® - Classic”, escrito por ela e Kristine L.Adams: “Com nossos corações nós estamos agradecendo o espaço no qual dançamos, a superfície onde dançamos, a música a qual dançamos, as professoras que nos ensinaram, e nossos ancestrais que vieram antes de nós.” Resumidamente, esse é o Puja. Eu digo resumidamente porque no próprio livro e nos ensinamentos de nossas professoras, o significado do Puja é muito mais profundo... Desde o sentido da flor de lótus desabrochando que desenhamos com as mãos para lembrar que nossos erros fazem parte do processo de aprendizado, passando pelo movimento de braços que inclui e agradece nossas colegas de aula ou companheiras de grupo, o Puja nos leva à reflexão de que não estamos sozinhas, de que precisamos umas das outras e do todo para sermos nós mesmas, para sermos quem realmente somos. Estamos unidas pela dança e por muito mais que apenas isso.

O Puja é muito inspirador para mim, já refleti muitas vezes sobre seu significado e sobre a extensão do que estamos agradecendo... Deixo aqui o link do Puja completo para quem quiser ver a parte prática:



Também pode ser visto em ação no inicio desses dois vídeos:




Eu acredito que a gratidão eleva nossos sentimentos como um todo, nos direciona e amplia nossa capacidade de fazer e reconhecer o bem. Além de ser um sentimento muito gostoso quando sentido verdadeira e profundamente! Eu gostaria muito que o Tribal nos ensinasse a sermos mais gratas, realmente gratas por tudo que temos, somos e compartilhamos... E que também nos tornasse mais unidas, mesmo que discordemos e mesmo que sejamos muito, muito diferentes das nossas colegas, professoras, alunas, amigas... Vamos ser gratas por tudo, principalmente pelos ensinamentos recebidos dessa dança? Porque tudo sempre nos ensina alguma coisa, se estivermos abertas para receber esse conhecimento.


[Resenhando-RS] 1ª Feira Medieval de Porto Alegre

por Zahira Razi



No  dia 07 de agosto de 2016 aconteceu a 1ª Feira Medieval de Porto Alegre no Espaço Cultural Vila Flores, organizada pelo Bando Celta, com uma diversidade de atrações vinculadas à cultura medieval. 

O Evento proporcionou oficinas de danças, arco e flecha, palestras e contos sobre a cultura medieval, exposição de artesanatos, apresentações de teatro, música e dança. O Bando Celta é uma banda gaúcha que tem o intuito de trazer essa atmosfera encantadora da música celta buscando incorporar suas pesquisas na música em um trabalho ímpar dentro do cenário musical. 

Estivemos nós, o Grupo Zahira Razi, na feira representando a dança Tribal e expressando nossa arte, pois temos uma personalidade voltada para o ocultismo e resgate da dança como rito, também temos a característica folk medieval, o que combinou perfeitamente com a proposta, não só da Feira, mas com a parceria que nasceu neste ano com o Bando Celta, onde a música e a dança se fundiram em uma proposta enriquecedora. O grupo Zahira Razi apresentou trabalhos solos e um em grupo.

Ao decorrer do evento participamos no Show do Bando Celta com danças improvisadas. O sucesso da feira surpreendeu a todos, pois passaram pelo evento mais de 2 mil pessoas, das 11h até as 21h. A Feira com certeza deixou saudades, pois era uma clima mágico, havia uma energia acolhedora, alegre, de reciprocidade e amizade onde as pessoas puderam vivenciar o universo medieval em um dia que certamente ficará na memória de quem esteve presente.

Mais Fotos:








Vídeos: 











[Estilo Tribal de Ser] Arménia

por Surrendra



Neste últimos tempos tenho escutado muito System of a Down e me dei conta que nunca procurei saber muito sobre a banda.

Após uma rápida pesquisa soube que os integrantes da banda são descendentes de armênios. Mais uma buscar rápida sobre a história do país e fiquei encantada com a cultura.
Arménia é um país sem costa marítima localizado numa região montanhosa na Eurásia, entre o mar Negro e o mar Cáspio, no sul do Cáucaso.
Faz fronteira com a Turquia a oeste, Geórgia a norte, Azerbaijão a leste, e com o Irão e com o enclave de Nakhchivan (pertencente ao Azerbaijão) ao sul. Apesar de geograficamente estar inteiramente localizada na Ásia, a Arménia possui extensas relações sociopolíticas e culturais com a Europa.

A herança armênia abraça a arte da dança, um dos elementos de qualquer cultura nacional. Muitos dos territórios habitados por armênios possuiam cada um suas próprias danças ou variantes locais de danças mais difundidas. Desnecessário dizer que as danças tradicionais de curdos, turcos, gregos, georgianos, azeris e outros compartilham muito no legado cultural regional.
Com tanta herança cultural num país geograficamente localizado nas fontes onde bebe nossa dança  não poderia deixar de encontrar elementos tribais pertinentes ao nosso figurino.

Uma profusão de tecidos, cores e bijuterias que faria a cabeça de qualquer tribal dancer.
Gostei muito do trabalho do fotografo Ilyan Vartanian e vou deixar umas imagens para vocês se inspirarem. Junto com fotos de roupas tradicionais do país.

Arménia é um país muito rico culturalmente e eu não poderia detalhar tudo aqui mas deixo com vocês um pouco do pesquisei e a dica para se aprofundar mais na história do país. ;)
  






Mais fotos:























Fonte:






[Feminino Tribal] Dance, sleep, eat, do yoga and repeat!

por Alana Reis



Vamos lá! Acordar (de bom humor), preparar café, cuidar das gatas, dos filhos/as, das plantas, da mãe, da vó, dar uma força pra esposa, pro marido. Entender a logística do dia, quem fica com carro, quem pega ônibus, quem vai de bike, quem vai buscar as crianças, quem vai ao médico, preparar aula, chegar ao trabalho, passar cartão, reunião com chefes, escrever o artigo, correr pra lá e pra cá. Ufa, deu a hora do almoço. “Hound two” da correria diária! Respira que à noite ainda tem ensaio!

Quem se identifica com essa rotina levanta a mão e dá um ‘curtir’! É assim que vivo e ouço as amigas desabafarem sobre seus corres diários. Não é mole não, vida de bailarina de tribal também é intensa e, muitas de nós têm outras profissões para dar conta além da dança e além das tarefas corriqueiras. Com essa demanda acabamos nos esquecendo de cuidar da gente, do nosso corpo e mente pra dar conta desse caos delícia que é a vida (porque a gente reclama, mas ama!).

É por isso que hoje o Feminino Tribal vai falar da importância valiosa do Yoga/Sintonia em nossas vidas. E juro, não é frescura, é realidade. O Yoga traz benefícios pra mente, como nossa sistah Nayane Teixeira escreveu muito bem aqui no Blog (http://aerithtribalfusion.blogspot.com.br/2016/07/vida-com-yoga-meditacao.html) e também para nosso corpo aguentar firme e forte essa correria e as demandas da dança.


O Yoga é uma atividade milenar no oriente (sábios orientais que sempre estiveram milhares de anos luz à nossa frente. – máximo respeito <3). Surgido na Índia com intuito de integrar mente e corpo através de posturas e meditação. Considerando que nosso corpo é nosso templo em vida, nada mais justo do que cuidar dele para nosso bem estar e para dar conta das nossas exigências físicas enquanto bailarinas.

Pode reparar, nossas principais referências tribais praticam yoga como estilo de vida, Rachel Brice, Zoe Jakes, Mira Betz, April Rose, Heather Stants, Sharon Kihara, entre tantas outras. Por quê? Porque yoga é vida e consciência corporal. Para o que fazemos na dança, os tantos isolamentos, ondulações, layers e trabalhos com equilíbrio, o yoga é tipo palavra mágica para garantia de sucesso na execução!

Com ele ganhamos alongamento muscular, fortalecimento, aprendemos a trabalhar nossa respiração plena, para dar conta de dançar uma coreografia atrás da outra sem fadigar. Acostumamos nosso corpo com uma postura correta, distribuindo o peso e não sobrecarregando lombar e nem articulações, melhoramos nossos cambrés, aplicando o músculo certo para sua sustentação, enfim, uma infinidade de benefícios.

Costumamos chamar, na escola que pratico e ensino yoga, de sintonia, porque é isso: entrar em sintonia conosco, com nosso corpo, que é nosso templo, e com nossa mente. Assim o dia-a-dia fica mais prazeroso, a correria fica mais saudável, porque aprendemos a respeitar nossos limites e ganhamos gás para chegar a noite e ensaiarmos mais três horas de coreografias frenéticas e terminarmos com bom humor e amor! 


[Organizando a Tribo] Planejando...Confraternizações!

por Melissa Souza

Zaman Tribal | Foto por Ana Harff


As confraternizações são eventos internos que tem como objetivo reunir pessoas com interesses em comum numa relação mais intimista, criando oportunidades, principalmente, de desenvolver amizades. A seguir, fiz uma lista com as dúvidas mais frequentes de quem deseja organizar este tipo de evento!

Quem pode organizar?

Na maioria dos casos, são organizadas por escolas para aproximar professores e alunos; por companhias, em favor de uma comemoração ou algo do tipo; e por professores, para marcar a transição de um período ou avaliar o desempenho dos alunos. Mas nada impede que sejam organizadas pelos próprios alunos!

Confraternização só acontece em sala de aula?

Existem os que preferem seguir a tradição, todavia muitos organizadores estão inovando e marcando encontros ao ar livre, numa casa cultural, em restaurantes e bares, entre outras possibilidades.

Posso convidar todo mundo?

Por se tratar de um evento mais intimista, o ideal é que fique somente entre os alunos/professores e amigos/familiares mais próximos dos participantes, mas a lista de convidados pode variar de acordo com o objetivo do seu evento.

O que pode ser apresentado na mostra de dança?

As exigências ficam por conta do organizador, pode-se fazer algo livre, ou delimitar um tema para estimular a criatividade dos participantes. Esta é uma grande oportunidade do aluno desenvolver sua própria coreografia e ter suas primeiras experiências com customização de traje, entre outros aspectos, sendo muito útil para trabalhar a desibinição antes de dançarem num evento aberto ao público.

Pago ou Gratuito?

Quando o evento é dentro da escola e tem convidados de fora, é comum que se cobre um valor simbólico, ideal para cobrir os gastos e arrecadar algo para a escola. Mas há também a ideia de se fazer um evento beneficente para contribuir diretamente com alguma instituição local.

Tem que ter comida?

Conforme a duração do evento, um coffe breack talvez seja necessário. Se o evento é gratuito, cada aluno pode trazer um prato ou uma bebida. Quando é cobrado, os comes e bebes podem ser encomendados. Caso o encontro seja ao ar livre, você pode fazer um piquenique! E nada mais criativo que usar um espaço gourmet, uma pizzaria, um restaurante ou um barzinho, assim os gastos com comida ficam inteiramente por conta dos convidados.

Devo contratar fotografia e filmagem?

Todos querem registrar este momento! E, apesar da quantidade de câmeras de celulares em ação, é sempre bom pensar na contratação de um fotógrafo profissional se você quiser fotos de qualidade. Solicite a contribuição dos alunos, pois dividindo o valor não pesará no bolso de ninguém. Se forem gravar as apresentações e publicá-las na web, é bom que todos estejam cientes.

Qual o melhor momento para organizar uma confraternização?

Meses como julho, dezembro e janeiro são os preferidos das escolas, para encerrarem um período antes dos alunos saírem de férias, afinal, as confraternizações são eventos próprios para marcar transições. Há também quem utilize datas comemorativas para organizar eventos simbólicos, como o aniversário da escola, ou datas oportunas para fazer eventos temáticos, como por exemplo, as estações do ano.

Que nome eu dou para meu evento?

É comum que o evento leve o nome da escola, ou que tenha algo a ver com o local, se for feito num espaço alternativo, como “Hafla da Escola Tal”, “Noite Tal”, “Tribal no Local”. Quando a festa tem uma data específica, pode ter nomes como “Sarau de Inverno/Outono/etc” ou “Especial de Final de Ano/Dia de/etc”. E se a comemoração for fora de época, você pode pensar num tema para o evento e então, criar um título a partir deste tema, como “Taverna”, “Tarot” e etc.

Inspire-se!


Inspiração é diferente de cópia. Você pode se basear em produções das quais gosta para produzir seu evento, mas nunca faça tudo igual, afinal, seu evento precisa desenvolver a própria identidade!


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