[Resenhando-RS] Curso de American Tribal Style® em Porto Alegre

por Karine Neves



No domingo, 19 de junho, aconteceram em Porto Alegre a última aula e também a entrega dos certificados de conclusão do primeiro módulo do Curso de American Tribal Style® (ATS®), promovido pelo Tribal Skin Studio e ministrado por Gabriela Miranda, Sister Studio FCBD®. As aulas mensais deste módulo, que teve duração total de 32 horas, ocorreram no Aldeia, espaço alternativo multicultural, localizado no bairro Cidade Baixa.



A professora, que atualmente reside em Tramandaí/RS, não ensina somente o repertório de passos do ATS, como também aborda muito a respeito de musicalidade, da história do estilo e da cena tribal no Brasil e no mundo. Gabriela costuma dar muitas dicas preciosas sobre o dress code do ATS, sobre músicas e, é claro, sobre a própria dança. As aulas deste curso, sempre inspiradoras, acabam sendo um convite a reflexões acerca de assuntos como sororidade e feminismo, por exemplo, e principalmente sobre o verdadeiro sentido de se dançar ATS.

Neste dia receberam os certificados as alunas Ana Bueno, Daniela Oliveira, Karine Neves, Marina Segalla, Roberta Pereira e Sibele Faller.

O grupo pretende continuar unido e está ansioso para ingressar no segundo módulo, que inicia em agosto.




[Retalhos de uma História] Tahia Carioca


por Ju Najlah


"Todas morremos e vivemos pela dança" 


Nascida com o nome Abla (bint) Muhammad Karim, Tahia Carioca (Ismaïlia, 1915 - Caïro, 1999) deixou sua família em Ismália após uma discussão com seu pai, Mohamed Karim, quando contava de apenas 12 anos de idade e pegou o trem para o Cairo.  Aos 31 anos já era considerada uma lenda da Dança Oriental. Herdou de seu pai o amor pela arte e os muitos casamentos. Seu pai casou-se 7 vezes e mais tarde Tahia dobrou esse número! 

Ela dançou na maioria dos estados árabes e fez várias participações em filmes egípcios, com famosas estrelas do cinema árabe, tais como o cantor e compositor Mohamed Ahdelwahab e Farid Al Atrache. Lançou sua carreira cinematográfica em 1935, tendo sido "La Femme et le Pantin" o seu primeiro filme. Fez mais de 120 filmes no decorrer de sua vida. Participou também de peças de teatro e de novelas. O cinema e televisão fizeram de Taheya uma pessoa bem conhecida pelos árabes.

Estudou na Escola de Dança Ivanova e, posteriormente, estudou na Mohammed Ali Street, no Cairo, lugar equivalente a Broadway. Foi nomeada Carioca por sua conexão com a dança brasileira, o samba.  Depois de ficar fascinada por ritmos brasileiros, ela perguntou ao derbaquista se ele poderia executar semelhante batida em sua tabla. Assim como Mohamed Abdelwahad fez em suas composições, Tahia introduziu ritmos latino-americanos em seu show. O samba era utilizado por Tahia para executar seus passos no início de sua carreira, durante a década de 1930, quando ela dançava no Badia's Massabni Casino. A partir daí ela se tornou conhecida como Tahia Carioca e o percussionista como Zaki Carioca. 

A concorrência no Badia's Cabaret era dura, especialmente contra Samia Gamal que também dançou lá no início de sua carreira.

A  performance de Tahia era,  normalmente, de 20 a 25 minutos, no máximo. Mas sua  fama cresceu rapidamente entre 1930 e 1940, de tal forma que o Rei do Egito, Farouk, convidou-a para dançar em seu aniversário. Seu estilo era totalmente diferente do de Samia.

Tahia era uma mulher muito forte e determinada mas com uma dança delicada. Possui uma técnica bastante sofisticada. Essas características fizeram o seu sucesso no difícil mundo da dança do ventre, àquela época no Cairo. Ela era, sem dúvida, uma das melhores bailarinas do Egito. Sua dança era fluida, com emendas perfeitas que dificultam saber onde começa e termina determinada sequência. Possuía uma postura de braços delicada e expressiva. Utilizava pouco espaço para executar seus movimentos, mas sem perder a dinâmica da dança. Sua expressão era meiga, sempre com um sorriso nos lábios. Ninguém conseguiu alcançar sua virtuosidade, seu jogo de palavras, gestos e seu jeito irônico de flertar. Extremamente audaz, recusou-se a dançar para o ditador turco Kamal Ataturk,   o qual proibiu de entrar na Turquia, também recusou-se a dançar para Nazli, rei do Egito.

Longe dos palcos, a bailarina estava a frente de seu tempo, era ativista política e se envolveu  em diversas causas, o que custou, inclusive, a sua liberdade, tendo sido presa durante a guerra, quando exerceu um importante papel - foi  responsável por grandes ajudas e donativos.




Tahia Carioca foi casada 14 vezes. A lista dos seus homens estão incluídos o renomado ator Rushdi Abaza, o cantor Muharram Fuad e, assim como Samia Gamal, ela também foi casada com um americano convertido ao Islã. O casamento não durou por muito tempo. 

Em 1963, abandonou a dança e montou um grupo de teatro. Sua primeira peça foi sobre a lendária bailarina Shafiqa La Copta, que é reconhecida como primeira bailarina de dança do ventre a se apresentar em público, em Paris, em 1917. Mais tarde, nos anos 70, ela retornou ao islamismo ortodoxo.

Tahia tornou-se um ídolo para russos, americanos, alemães, ucranianos, italianos, armênios, holandeses e franceses. Todos ficaram atraídos pela sua inigualável mestria. Tahia Carioca provou ser uma fonte de inspiração para uma geração inteira de novas bailarinas.

Faleceu em 20 de setembro de 1999 com a idade de 79 de um ataque cardíaco. Diziam que ela tinha metade de sua inteligência nos pés e a outra metade na cintura.

Vídeos:







Fontes:
MAHAILA, Brysa. Por que amar Taheyya Karioca, in Shimmie, a sua revista de Dança do Ventre, ano 2, nº8





[Índia em Dia] A Índia e o Tribal - Parte 2

por Raphael Lopes

Olá leitores, namaskar!!!


Aliás, o que é Namaskar?


Namaskar seria o equivalente ao Namastê usado no norte da Índia, um termo de saudação muito comum entre hindus, e que é super mal interpretado fora de sua terra natal. Aliás, me parece que essa é uma característica muito comum quando se importa algo da cultura indiana para o Ocidente: uma excessiva superstição sobre quase tudo!!!



Acho pertinente anexar aqui algumas colocações do célebre Yogue Pedro Kupfer:

"Namaste vem de namah, que significa “entrega”, “reverência”. O Yoga explica que toda a criação é namarupa, uma infindável miríade de formas e nomes, que são todos nomes e formas do único Ser, Brahman. Namaste aponta então para o Ser, manifestado e presente sob todos os nomes e todas as formas, animadas e inanimadas. Sendo estes nomes e formas diferentes aspectos da manifestação de Brahman, o Ser, todas as formas de vida, bem como todas as formas inanimadas, são sagradas e dignas de respeito.

Namaste ou namaskar são usadas como saudação, tanto no encontro como na despedida entre as pessoas. Literalmente, significa “a você, meu namaḥ”, minha reverência, meu reconhecimento da presença do Ser em você.

A saudação namaste é tradicionalmente acompanhada de um gesto chamado añjali mudra, com as palmas das mãos unidas frente ao coração, e uma ligeira inclinação da cabeça, em sinal de respeito. Nos templos hindus, as deidades são reverenciadas fazendo-se o gesto de namaskar, que é, para os homens, uma prostração completa de bruços e, para as mulheres, uma inclinação da cabeça até o chão, sentando sobre os calcanhares.

Desses dois gestos físicos de prostração, o masculino e o feminino nasceram, naturalmente, o surya e o chandra namaskar, a saudação ao Sol e à Lua, que são muito familiares para os praticantes de Hatha Yoga. À beira do rio Ganges, na Índia, é muito freqüente vermos pessoas fazendo namaste para as águas sagradas, com um gesto também familiar para os praticantes de Yoga, que consiste em elevar os braços até o céu e fazer uma flexão à frente.

Assim, na próxima vez que formos usar esta linda saudação, façamos isso conscientemente, lembrando que aquele que está na nossa frente não é, essencialmente, diferente de nós mesmos. Todos os nomes, todas as formas, todos os humanos, todas as criaturas vivas, são dignas do mesmo respeito, da mesma reverência."



Durante muito tempo as bailarinas tribais aqui no ocidente passaram a adotar o termo Puja para designar a saudação inicial de suas aulas/práticas de ATS. Para quem está familiarizado com os termos e a cultura hindu, a adoção do nome Puja causa muito estranhamento de fato. Puja se refere a uma ritualística específica do hinduísmo, uma forma de oferenda aos cinco sentidos da divindade (flores, aromas, bebidas, alimentos, tecidos, etc) e não uma saudação. A saudação - além do Namastê - é o Pranam, também chamado de Pranama, que se traduz literalmente como Saudação. E essa sim é a forma mais usual que os bailarinos das danças indianas utilizam para iniciar a aula. Nos vídeos abaixo veja o Pranam do Kathak, e tire suas próprias conclusões:






Essa confusão de termos parece ter chegado aos ouvidos das gringas que decidiram adotar um nome mais apropriado à saudação introdutória - Moving Meditation. A presença das danças indianas, seja nas suas modalidades clássicas ou folclóricas, parece bem diluída no tribal em geral. Nos seus primórdios com o Bal-Anat a carga indiana era mais visível no Tribal, mas com o tempo a influência parece que se restringiu mais ao dress code do que às técnicas em si.

Atualmente existe por meio do Fusion uma possibilidade maior de busca criativa na Índia, de modo que podemos ver algumas bailarinas estudando de forma mais concisa a dança indiana em sua multiplicidade e iniciando a desafiadora tarefa de desconstrui-la e recria-la no Tribal... mas isso fica pra próxima.

Namaskar!!!






























[Feminino Tribal] Espelho, espelho meu...

por Alana Reis



Ainda hoje muita gente enxerga a dança e o palco como uma atividade exclusiva para corpos magros. O ballet clássico nos ensinou assim, a sociedade mostrou dessa maneira e nós, que nascemos com essas imposições já criadas, acabamos acatando sem reparar ou questionar. Apenas aceitamos e procuramos todos os regimes para nos adequar a estes padrões.

Já ouvi tanto “isso não é pra mim, olha minha barriga”, ou “eu sou feia e não levo jeito para isso”. Tantos julgamentos aos nossos corpos, a nossa genética ou “falta de sorte”, como muitas ainda teimam em argumentar.  

E aí, como quem não quer nada além de dominar o mundo (hehe), vem o Tribal e traz uma das coisas mais lindas para todas nós: a possibilidade de sermos unidas, sem competição e de nos olharmos nos nossos olhos através do espelho e vermos beleza no que somos, no que nos tornamos e no que buscamos com a nossa dança. Aprendemos a nos expressar e nos fortalecer; a nos encarar e nos amar.

Quem dá aulas sabe o quão engrandecedor é poder ver uma mulher se olhar no espelho, se encarar e descobrir o amor que sente por si, sem se envergonhar disso. É um processo similar ao desabrochar de uma flor, elas chegam fechadas, sem muita confiança na beleza que já têm, sem saber o quão poderosas irão se tornar e aos poucos – o mais bonito é acompanhar isso – vão se abrindo, se mostrando e florescendo. É mágico!

A melhor palavra é conexão. O tribal é capaz de gerar esse contato direto com a nossa autoestima. A postura elegante e firme, as vinculações com tantas outras culturas, os movimentos sinuosos e as possibilidades de fusão nos abrem os olhos para enxergar o que temos de mais bonito - E aí não se enquadra só beleza física não; é verdade que com o Tribal nos sentimos mais belas, mas isso vem de um trabalho minucioso de observação, de aceitação e de amor próprio.

Depois de um mês de aula, as aspas modificam para “como eu me encontrei!”; “amiga, como a gente arrasa!”; “como eu sou/estou linda!”. E aí o ciclo continua, outras alunas chegam, e as mais antigas já fazem questão de dizer “mulher, no começo é difícil mesmo, mas você consegue” (essa união entre mulheres, essa sororidade é maravilhosa, e eu particularmente derreto de amor quando vejo isso!). Ver esse desabrochar de cada uma, vê-las se apoiando, isso muda nosso dia, muda nossa autoestima, muda a forma que encaramos a vida e a nós mesmas. Muda tudo (meu sorriso nem cabe no rosto quando me lembro de cada aluna enquanto escrevo isso!)!


Pois é, eu falo/escrevo demais, mas tudo isso é pra enaltecer o poder do Tribal, o quanto essa dança, essa união de forças femininas (e lê-se aqui quem se sente assim) faz bem para os nossos corpos e nossa mente. O quanto ajuda na autoestima que é tomada de nós. No tribal somos quem queremos ser, sem amarras, sem maquiagem, sem pentear o cabelo, sem roupas da moda, a nossa preocupação é outra: ser feliz, nos encontrarmos e nos amarmos da maneira que somos.


[Resenhando-RS] “Noite de Dança” no 319 Garage

por Karine Neves



No dia 2 de junho, o grupo Zahira Razi levou a dança tribal e a dança do ventre para o Pub 319 Garage, em Porto Alegre. O evento, entitulado “Noite de Dança”, teve entrada franca, e contou com apresentações das bailarinas Fernanda Zahira Razi, Cristina Camilo, Daniela Generoso, Hölle Carogne, Lucile Bier e Michelle Loeffler.




Abaixo os vídeos das apresentações da noite:

Fernanda Zahira:





Cristina Camilo:



Daniela Generoso:



Hölle Carogne:



Lucile Bier:




Michelle Loeffler:




[Entrando na Roda] A última aula do Studio SF

por Aline Muhana

by Arica Rust


Olá tribalistas! 

Neste mês preparamos uma entrevista especial para nos contar como foi a última aula do Studio San Francisco, Nave-mãe do Fatchance Bellydance®. Kelsey S. Suedmeyer, assistente de Carolena e Megha na sua visita ao Brasil em 2015, compartilhou conosco sua experiência nesta última atividade do estúdio, e fala um pouco também de suas expectativas sobre o futuro.

Aline Muhana: A última aula do Studio SF foi uma aula de Flow, certo? Como foi o clima geral desta  aula? Aproximadamente quantas pessoas estiveram presentes? Você gostaria de compartilhar suas expectativas sobre esta nova era para o FCBD®?

Kelsey S. Suedmeyer:  


by Arica Rust


Sim, a última aula no estúdio do FCBD® foi uma aula de Flow, mas desta vez, ao  invés de apenas uma professora liderar o tempo todo (como é o usual) fomos agraciadas com uma seleção. Sete professoras diferentes do FCBD®, atuais e ex-professoras, se revezaram na liderança por algumas músicas de sua escolha. Eu não tenho certeza absoluta de quantas pessoas vieram, mas acredito que entre 20 e 25 participaram.

O clima da aula foi de alegria e celebração, para honrar o espaço que chamamos de casa por tantos anos. Havia uma certa tristeza velada no lugar, e eu fui levada às lágrimas algumas vezes, mas a intenção geral era de apreciação e gratidão pela variedade de lembranças que adquirimos naquele estúdio.

Seguir as professoras na improvisação foi uma experiência única e extremamente divertida porque pude perceber que cada uma colocou sua alma em cada interpretação das músicas escolhidas. As variadas escolhas musicais nos levaram a uma experiência empolgante, e todas dançamos como uma só, nos entregando alegremente ao ritmo que cada professora imprimia.

Eu não sei o que esperar desta nova era em que estamos ingressando. Como as professoras já expressaram em fóruns online, existem muitas coisas que elas ainda não sabem sobre o futuro, e eu acredito que mesmo Carolena não saiba. Como foi anunciado, as aulas voltarão no início de Julho no número 672 da rua South Van Ness, que é o estúdio de Salsa ao lado. Eu estou bastante ansiosa para o retorno! O que posso, é falar com propriedade sobre as minhas expectativas neste momento. Tenho intenção de continuar meus estudos como uma dançarina de ATS®, continuando a aprender, crescer e a frequentar as aulas com professoras do Fatchance Bellydance®. É um sonho que tenho desde que entrei no estúdio em 2009, me tornar professora de ATS® do Fatchance Bellydance®. Este sonho ainda está vivo em mim, mesmo que eu não faça ideia de quando poderá acontecer, se é que um dia acontecerá. Eu não posso acelerar esse processo ou forçar para que aconteça. O que posso fazer é estar presente e continuar me divertindo, aproveitando esta dança.


by  Ju Hay Ahn




Obrigada por compartilhar seus pensamentos e experiências Kelsey!!

Nos vemos no próximo Entrando na Roda.


[Resenhando-SP] Tribal Beach Festival

por Melissa Souza



Apesar dos contratempos com a chuva torrencial dos últimos dias, felizmente no final de semana em que ocorreu a 1ª edição do Tribal Beach Festival deu tudo certo! O primeiro evento da baixada santista voltado para a comunidade tribal aconteceu no domingo, dia 5 de junho, e contou com um dia inteirinho de programação, incluindo mostra de dança, oficina e expositores. Sediado no Studio Al Salam (Santos/SP), o evento foi promovido pela sister studio Dayeah Khalil em parceria com Hayla Al-Salam (proprietário do Studio).

Hayla Al-Salam e Dayeah Khalil (organizadoras)



A mostra de dança durou a tarde inteira até a chegada da noite e foi dividida em 4 blocos, intercalando apresentações solos e em grupos de diferentes estilos de fusões – com destaque para as performances de Tribal Brasil e Dark Fusion – ATS® e ITS com os participantes ao final de cada bloco, tendo como convidados especiais Aldenira Nascimento (Cia Lunay SP) e Fahir Sayeg (SP), que ministraram os workshops de Tribal Brasil e Tribal Fusion, respectivamente e sequencialmente no período da manhã, além da percussionista Nanda Rodrigues (Jundiaí/SP), que tocou derbak para a última roda de ATS® juntamente com a Dayeah Khalil para encerrar o evento. Entre os expositores, tivemos as bijoux da Soso e os docinhos da Faten.

Oficina de Tribal Brasil com Aldenira Nascimento (Cia Lunay SP): O Despertar da Deusa Afro Brasileira.






Oficina de Tribal Fusion com Fahir Sayeg (SP): Fusão de movimentos clássicos e isolamentos no contexto anatômico.


Exposição de bijuterias e assessórios artesanais por Soso



Derbakista Nanda Rodrigues e Dayeah Khalil







Devido ao sucesso do evento, a segunda edição já está garantida para o próximo ano! Para ficar por dentro das novidades, é só acompanhar pelas redes sociais: página do Facebook (https://www.facebook.com/tribalbeachfestival), grupo no Facebook (https://www.facebook.com/groups/1100598783304198) e Instagram (https://www.instagram.com/tribalbeachfestival).



Todas as fotos e vídeos do evento estão disponíveis no Facebook.


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