Entrevista sobre o Estilo Tribal com Kilma Farias (PB) no Programa Diversidade, da Paraíba. A bailarina explica sobre a origem do estilo, seu trabalho na cena tribal brasileira e sua carreira internacional, bem como o desenvolvimento da Cia Lunay com o Tribal Brasil.
Destaque Tribal Abril 2013: Alexis Southall
Ótima escolha de movimentos e sequências; muita sutileza e graciosidade nos movimentos da bailarina Alexis Southall (UK).
Entrevista # 15: Bruna Gomes
Nossa Entrevista Especial de Aniversário é com a bailarina de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Bruna Gomes. Ela nos conta sobre sua trajetória, sobre suas origens com Karina Iman, seu grupo Al-málgama, a cena no sul do país e muito mais! Vale a pena conferir ;)
BLOG: Conte-nos sobre
sua trajetória na dança do ventre/tribal; como tudo começou para você?
As danças do ventre e tribal surgem para mim quase que misturadas,
embora eu não soubesse disso. Iniciei meus estudos na Dança do ventre em 2000,
pois me apaixonei ao ver uma bailarina, chamada Karina Iman, a qual
admiro e considero ainda uma referência na dança, dançar num bar alternativo de
Porto Alegre. Achei inusitada e linda aquela apresentação. Comecei o meu estudo
na dança do ventre clássica com a professora Alessandra Padilha, e
continuei sempre buscando em mim aquele tipo de dança que eu vira pela primeira
vez: uma dança bela, exótica e lúdica. Por cinco anos mantive os estudos na
Dança do Ventre desconhecendo a Dança Tribal. Porém, nunca me achei enquadrada
no estilo clássico de dança do ventre. Meus figurinos eram exóticos e elaborados
por mim, minhas composições coreográficas partiam muito de um processo criativo
e nunca usava músicas clássicas ou folclóricas nas minhas criações.
Em 2005, eu já participava do Grupo Iman (grupo da professora
que inspirou o meu percurso), e surgiu a oportunidade de apresentarmos uma
coreografia no show de 10 anos de carreira da bailarina Brysa Mahaila,
representando o estilo de dança tribal. Fomos à busca desse novo estilo, que
desconhecíamos. Na época, o que tínhamos de referência eram apenas alguns
textos retirados da internet e o DVD Foulis Berger – Superstars (não
existia ainda o youtube no Brasil, o qual hoje é uma das principais fontes de
pesquisa no campo da dança). Desenvolvemos uma coreografia de tribal, trabalho
dirigido por Karina Iman e interpretado por mim, Daiane Ribeiro,
Niriane Neumann e a própria Karina. Identifiquei-me na hora com o
estilo e busquei pesquisar mais sobre este e, desde então, mantenho os meus
estudos. Percebi que a estética de dança que eu sempre busquei e fiz foi de
dança tribal.
BLOG: Quais foram as
professoras que mais marcaram no seu aprendizado e por quê?
Bruna e Karina Iman |
Sharon Kihara, pois foi o primeiro workshop internacional do estilo que participei e
entendi a necessidade de um preparo físico para um bom desenvolvimento da
dança.
Ariellah Aflalo, que trouxe bastante material para
desenvolvimento corporal no workshop do Gothla Brasil.
BLOG: Além da dança
tribal você já fez ou faz mais algum tipo de dança? Há quanto tempo?
Constantemente busco workshops ou
estudos de curto prazo em outros estilos de dança.
Dentre tais estudos estão: Dança
Indiana (bharatanatyam), Danças
africanas, tango, street dance.
Na faculdade de Dança da Ulbra me deparei com
distintos estilos, apesar de eu ter feito mais tempo cadeiras relacionadas à dança
Contemporânea (em média dois anos).
Atualmente, estudo no Grupo
Experimental de Dança da cidade de Porto Alegre/RS, que aborda diferentes linguagens
de dança, como dança moderna, contato, improvisação e educação somática, entre
outros diversos que se alternam constantemente.
Minha primeira inspiração na
Dança Tribal foi a Rachel Brice e o
seu grupo, The Indigo. Hoje, com mais
facilidade de acesso, me deparei com outras brilhantes referências, destacando
aqui, além da Rachel Brice: Sera Solstice,
Zoe Jakes, Olivia Kissel, Morgana, Desert Sin, Anasma; e minhas colegas Fernanda Razi e Daiane Ribeiro, Cia Lunay
e Joline Andrade.
BLOG: O quê a dança
acrescentou em sua vida?
A dança acrescentou autoestima,
percepção corporal, liberdade criativa e uma boa dose de fantasia diária. Certamente
sou uma pessoa melhor e mais feliz porque danço.
BLOG: O quê você mais
aprecia nesta arte?
Principalmente o
processo criativo; a liberdade artística.
BLOG: O quê prejudica a
dança do ventre e como melhorar essa situação? Você acha que o tribal
Acho que a dança do
ventre, por assumir uma estética pin-up e
glamorosa, muitas vezes, pode pender para o fútil. É claro que há bailarinas
que conseguem transcender tal mote e encantar, sensibilizar, emocionar o
público com uma dança do ventre clássica, mostrando técnica e entrega à dança, mas
percebo muitas vezes que o maior interesse de algumas está em ficar linda para
subir num palco... E? Cadê a dança, a paixão? Não acho que o tribal esteja
livre desse conceito, mesmo que a estética seja diferente, vejo uma galera se
vestindo de tribal, se enchendo de tattoo,
fazendo “cara de mau” e dançando de qualquer jeito, sem a menor entrega. Como
melhorar? Vivenciar, se entregar para o corpo, internalizar para então poder
externar (não há possibilidade de inverter esse processo).
BLOG: Você já sofreu
preconceitos na dança do ventre ou no tribal? Como foi isso?
Sim. Principalmente na Dança do
Ventre, por ter todo aquele imaginário oriental que chegou deturpado até nós,
ocidentais. Além dos assédios, o que toda bailarina de dança do ventre sofre
constantemente. Uma vez eu fui convidada, por um vizinho meu que descobriu que
eu era bailarina de dança do ventre, para fazer strip-tease em uma casa noturna de Porto Alegre; outra vez, estava
dançando voluntariamente em um evento comunitário para crianças quando fui
barrada de continuar dançando porque o diretor do local, que era um centro
espírita, entendia que a Dança do Ventre era vulgar; em 2005 participei do meu
primeiro concurso de dança, o Bento em
Dança, e tive premiação de destaque na categoria dança do ventre. A
universidade na qual eu cursava Dança (curso que ainda não concluí) estava
apresentando uma divulgação do curso, e a professora de dança contemporânea me
convidou para apresentar a minha coreografia vencedora na divulgação, mas a
diretora do curso vetou a minha participação com a justificativa preconceituosa
de que dança do ventre é uma “dancinha”, o que não pegaria bem para um curso
sério; com a dança tribal não sofri nenhum preconceito até agora, mas percebo
que existe certa resistência de algumas bailarinas de dança do ventre com o
tribal.
Frustro-me com a desvalorização
da arte de uma forma geral. E acho que a dança tem um espaço ainda menor nesse
meio.
Antes de 2005, eu basicamente dançava em
restaurantes, lojas de artigos árabes e eventos de escolas de dança do ventre.
Foi um período de muito investimento e pouquíssimo lucro. Foi aí que sofri
muito assédio de alguns donos de lojas que vendiam artigos árabes e que me
contrataram para divulgar as suas lojas através da dança. Depois do serviço
feito, eles, via de regra, marcavam um encontro para acertar o pagamento e, aí,
tentavam me convencer a ter um “casinho” com eles, pois eles poderiam me ajudar
a crescer no meio, argumentavam que era assim mesmo, que várias outras meninas,
como fulana, beltrana e sicrana já tinham “passado” por eles, e, por isso,
tinham o prestígio que tinham (hoje nem sei mais o paradeiro delas, mas há época
realmente eram, dentro do possível, conhecidas no cenário de dança do ventre do
sul do Brasil). Tais acontecimentos me fizeram duvidar que eu pudesse crescer
pelo meu trabalho, suor e talento, o que me deixou muito frustrada e indignada.
Cheguei a pensar em desistir da dança. Mas fui e sou perseverante. Hoje, acho
que comecei a colher os frutos do meu esforço.
BLOG: E conquistas?Fale
um pouco sobre elas.
Fico feliz por minhas realizações
pessoais dentro desse meio. Em todos os festivais de dança dos quais eu
participei levei grandes premiações e aos poucos tenho recebido um
reconhecimento dentro do universo da dança na minha cidade e no estado,
principalmente. Ano passado, o espetáculo Movie-mento, do Grupo Masala, conquistou a premiação maior de arte do município,
que é o Prêmio Açorianos. O meu grupo
individual, Al-málgama, por vias de
festivais conseguiu visibilidade na Secretaria Municipal de Cultura e estamos
conquistando um espaço na agenda dos programas culturais da cidade.
Prêmio Açorianos |
BLOG: Como é o cenário
da dança tribal no Rio Grande do Sul? Pontos positivos, negativos, apoio da
cidade, repercussão por parte do público bem como pela comunidade de dança do
ventre/tribal?
O cenário da Dança Tribal no Rio
Grande do Sul está engatinhando. O primeiro trabalho de estudo dentro do estilo
Tribal aqui no estado partiu do Grupo
Iman, do qual eu era uma das integrantes, e as pesquisas iniciais eram autodidatas.
Daí surgiram novas vertentes e algumas bailarinas que buscaram esse estudo
paralelamente. Eu fundei o Grupo Al-málgama,
a primeira escola de Dança Tribal de Porto Alegre (e talvez do RS), em 2008. Lá
ministro eu e alunas minhas que seguem os estudos e os ensinamentos desde
então; em 2010, eu, Fernanda Razi e Daiane Ribeiro (três das alunas de
tribal mais antigas da Karina Iman),
fundamos o Grupo Masala, o qual ministrou por dois anos um curso anual de Dança
Tribal, com o objetivo de aprofundar os estudos no estilo teórico e prático. Este
curso movimentou muitas bailarinas de todo o estado e daí surgiram novos
professores que estão movimentando o cenário do estilo.
Apesar de estarem surgindo novas
fontes de Dança Tribal constantemente, sinto que falta um espaço maior de
visibilidade, faltando criar um público próprio para o estilo. As demonstrações
tem sido feitas principalmente em teatros e eventualmente em eventos de Dança
do Ventre, portanto, limitada à um público que já conhece o estilo. Esse ano, como
disse anteriormente, o meu grupo, Al-málgama,
alcançou um espaço na agenda cultural da cidade, o que está sendo muito bom
para divulgar o tribal por aqui. Mas retorno a dizer que estamos engatinhando
nesse processo.
BLOG: Conte-nos
como surgiu o grupo Al-málgama, a
etimologia da palavra, seus integrantes, qual estilo marcante do mesmo e se ele
sofreu alguma mudança estrutural ou de estilo desde quando foi criado
até agora.
O grupo Al-málgama representa a minha trajetória como bailarina e
professora de dança. O meu primeiro trabalho coreográfico de dança tribal em
grupo com as minhas alunas batizei de “Al-málgama”, que é o resultado da fusão
da palavra portuguesa “amálgama” com a árabe “al-madjmaHa”. O Dicionário
Houaiss da Língua Portuguesa, entre outras definições da palavra
“amálgama”, dá a seguinte:
“4 fig. Mistura, reunião ou ajuntamento de
elementos diferentes ou heterogêneos, que formam um todo (...) ETIM pelo lat.
dos alquimistas amalgama, este prov.
do ár. al-madjmaHa ‘fusão’ ”
Todos os trabalhos, a partir
deste, mantiveram o caráter hibridizado, fusionado, que representa a Dança
Tribal. Senti a necessidade de criar uma identidade de grupo, do qual batizei
como Al-málgama. Os integrantes do
Grupo são flutuantes, e estamos em processo de fixação deste. Hoje contamos com
24 integrantes na escola com um bom nível de dança, que se apresentam como
Grupo Al-málgama, sendo algumas
destas os pilares do nosso grupo, por serem mais antigas, e/ou mais ativas nos
projetos do grupo: Áurea Becker, Claudia
Goulart, Diedry Ludwig, Estela Santos, Iasodara Ruiz-Tagle, Karine Neves, Kriscyelle Sant, Letícia Gomes, Mayara Ahlan, Pátia Mihr, Patrícia
Nardelli, Priscilla Leppich e Taís Cunha.
BLOG: O espetáculo Movie-Mento, sob direção e produção sua
e de Fernanda Zahira Razi, teve uma
boa repercussão no meio da dança, contando com duas edições em 2012. Conte-nos o
quê a inspirou para a formulação da parte conceitual e do roteiro do espetáculo.
Como foi o processo de elaboração das coreografias e figurinos, bem como a
repercussão do mesmo.
Na verdade foram três edições ao
longo do ano. A idéia surgiu com a parceria minha entre as colegas Daiane Ribeiro e Fernanda Razi. Desde 2010, desenvolvemos um projeto de cursos
juntas: o Curso Anual de Dança Tribal
Masala. Neste ministramos aulas e o finalizamos com um espetáculo.
O primeiro foi o “Especiarias”, que teve uma repercussão bem bacana. Pensamos um tema para o curso seguinte e achamos que seria interessante unir as ferramentas do audiovisual à dança. A montagem, direção e coordenação foram feitas por mim e pela Fernanda Razi. A proposta foi criar leituras baseadas em filmes consagrados que pudessem se adequar aos estilos da dança tribal de forma que as danças interagissem com as projeções e alcançamos um lindo resultado. Esse espetáculo recebeu indicação ao Prêmio Açorianos (o maior para a arte no município de Porto Alegre) e o conquistou, além de lançar eu e a bailarina Fernanda Razi com a indicação de melhor bailarina da categoria.
O processo de construção durou mais de um ano. Neste, assistimos a alguns filmes juntamente com o elenco e direcionamos todos os trabalhos coreográficos para construções de acordo com a intenção de cada filme. Queríamos manter presente as emoções mais intensas de cada filme estudado através das performances de dança. Além do curso que acontecia uma vez ao mês, tínhamos as audições dos ensaios que também eram mensais.
O roteiro das coreografias em grupo foi estabelecido em aulas, incluindo movimentações e interações com as cenas dos filmes que queríamos desenvolver. Para os solos foram abertos alguns para livre interpretação, apesar de estarmos sempre ajudando e participando da construção de alguma forma. Fizemos um concurso de solo criativo relacionado a cinema, de escolha livre, do qual um dos trabalhos foi selecionado para entrar no espetáculo.
A criação dos figurinos foi baseada nos filmes escolhidos, porém, sempre buscando características de vestimentas do estilo tribal de dança. E as escolhas destes partiam de propostas e votações em grupo.
O primeiro foi o “Especiarias”, que teve uma repercussão bem bacana. Pensamos um tema para o curso seguinte e achamos que seria interessante unir as ferramentas do audiovisual à dança. A montagem, direção e coordenação foram feitas por mim e pela Fernanda Razi. A proposta foi criar leituras baseadas em filmes consagrados que pudessem se adequar aos estilos da dança tribal de forma que as danças interagissem com as projeções e alcançamos um lindo resultado. Esse espetáculo recebeu indicação ao Prêmio Açorianos (o maior para a arte no município de Porto Alegre) e o conquistou, além de lançar eu e a bailarina Fernanda Razi com a indicação de melhor bailarina da categoria.
O processo de construção durou mais de um ano. Neste, assistimos a alguns filmes juntamente com o elenco e direcionamos todos os trabalhos coreográficos para construções de acordo com a intenção de cada filme. Queríamos manter presente as emoções mais intensas de cada filme estudado através das performances de dança. Além do curso que acontecia uma vez ao mês, tínhamos as audições dos ensaios que também eram mensais.
O roteiro das coreografias em grupo foi estabelecido em aulas, incluindo movimentações e interações com as cenas dos filmes que queríamos desenvolver. Para os solos foram abertos alguns para livre interpretação, apesar de estarmos sempre ajudando e participando da construção de alguma forma. Fizemos um concurso de solo criativo relacionado a cinema, de escolha livre, do qual um dos trabalhos foi selecionado para entrar no espetáculo.
A criação dos figurinos foi baseada nos filmes escolhidos, porém, sempre buscando características de vestimentas do estilo tribal de dança. E as escolhas destes partiam de propostas e votações em grupo.
BLOG: Como e
quando você descobriu o tribal fusion e porquê se identificou com esse
estilo?Quando começou a praticar o tribal fusion?
Descobri com o DVD Foulis Berger que comprei numa feira de
dança do ventre e conheci o grupo The Indigo,
da Rachel Brice, em 2005. Neste mesmo
período eu estava participando de um projeto coreográfico junto ao Grupo Iman, onde deveríamos representar
a dança tribal num evento e o trabalho do The
Indigo, juntamente com pesquisas literárias sobre o assunto, foram o ponto
de partida do meu estudo. Identifiquei-me na hora com o estilo devido à
estética e criatividade nas leituras coreográficas.
Gosto de tudo: da leitura
musical, dos movimentos, dos isolamentos, das emendas, do hibridismo. Mas o que
mais me atrai, sem dúvida, é o espaço para a criatividade.
BLOG: O quê você acha
que falta à comunidade tribal?
Mais mídia, talvez.
Mais visibilidade para conhecer os trabalhos que estão sendo desenvolvidos.
BLOG: Como você
descreveria seu estilo?
Difícil essa! Meu estilo... parto
às minhas coreografias de momentos internos, aproveitando a peculiaridade de
cada situação. Sempre que estou pensando muito em alguma coisa, encucada,
feliz, ou talvez inspirada por uma leitura, filme , teatro ou mesmo dança,
começo o meu processo de experimentação, e destes normalmente surgem
coreografias, e esse processo de diversidade é visível na versatilidade de meus
trabalhos.
BLOG: Como você se
expressa na dança?
Em termos
técnicos, minha movimentação (de uma forma geral) parte do centro para
expressar para fora. Gosto de vivenciar os movimentos e a dramaticidade das
minhas questões que proponho nas coreografias. Preciso sentir para expressar. Busco
a dança, ainda, como uma aproximação expressiva e visceral entre o público e
minhas vivências.
BLOG: Quais seus
projetos para 2013? E mais futuramente?
Para 2013 estamos com o projeto Al-málgama Tribal - 13 Anos, que consiste na realização de pequenos, porém
impactantes trabalhos ao longo do ano, culminando na apresentação de um
espetáculo que conta a trajetória de dança tribal no Estado do Rio Grande do
Sul ao longo desses anos, sob a perspectiva do Grupo Al-málgama na busca de identidade e de visibilidade junto ao
público e ao campo artístico. Sobre o projeto como um todo, ainda não é
possível revelar muitas coisas, só o que posso dizer é que será surpreendente!
Posso adiantar que o espetáculo contará com releituras de trabalhos consagrados
em festivais e eventos importantes para nosso cenário, além de contar com
participação de bailarinos convidados que representam o estilo ou usam de
experimentações na dança do ventre e algumas cositas más.
BLOG: Improvisar
ou coreografar?E por quê?
Ambos. Acho que o improviso é uma
boa ferramenta de entrega e um bom termômetro para perceber como anda a
técnica. A coreografia é ótima, pois é um trabalho estudado, elaborado,
construído, gosto muito desse processo.
BLOG: Você
trabalha somente com dança?
Atualmente, eu trabalho também
como tatuadora.
BLOG: Deixe um recado
para os leitores do blog.
A linguagem
corporal é a forma mais intensa e tocante de exercitar a interação, a dança é
uma ferramenta para essa leitura. Seja interessado para poder ser interessante,
só é possível emocionar se partir de dentro. Fica a dica! ;)
Contato
Tel/cel:(51) 3207.5784 / 8403.4254
Tel/cel:(51) 3207.5784 / 8403.4254
E-mail: almalgama@yahoo.com.br
Entrevista/Interview Ariellah
Clique na imagem abaixo para acessar a parte 1 ou a parte 2 da entrevista |
Click on the image below to access the Part 1 or Part 2 of the interview
Entrevista #14: Ariellah (PARTE 2)
Segunda parte da entrevista com Ariellah,bailarina conhecida por seu estilo dark fusion. Nesta segunda parte, Ariellah conta sobre seus projetos atuais e futuros,sobre sua opinião a respeito do estudo da dança do ventre e ATS®, e muito mais! Confira!!!
BLOG: O seu primeiro DVD instrucional, em 2007, foi o "Contemporary Belly Dance and Yoga Conditioning with Ariellah" , e em 2008, o "Fantasy Bellydance: Magic". Desta data até agora seu estilo sofreu muitas mudanças. Gostaria que comentasse sobre esse processo de mudança na sua dança. Como você se via naquela época e como você se vê atualmente com relação a sua própria dança? Você pretende lançar um novo DVD instrucional com sua técnica e estilo atual? E um DVD performático de dark fusion, você tem pretensão em desenvolver? | Your first instructional DVD was named "Contemporary Belly Dance and Yoga Conditioning with Ariellah" , in 2007, and, in 2008, "Fantasy Bellydance: Magic". Since then your style had suffered a lot of changes. Could you please tell us about it? How did you see yourself in that period and how do you see yourself related to your own dance style. Do you intend to launch a new instructional DVD about your new technic and actual dance style? What about a performatic dark fusion DVD? Have you ever think about developing it?
Desde o DVD instrucional, senti que cresci muito em termos de técnica. Meu estilo artístico já se expressava nesses dvd´s, porém acho que hoje entendo mais claramente e tenho muito mais experiência criando coreografias. Também acredito que minha técnica de dança cresceu com os ANOS com mais prática e treino. Tenho a intenção de começar a trabalhar em meu segundo dvd instrucional. Espero que no ano que vem! E seria um sonho criar outro DVD de Dark Fusion! Ou apenas de FUSION... Pensarei a respeito! HA!
Since the instructional
DVD I feel I have grown by leaps and bounds in terms of technique…my artistic
style was already coming through on these dvd’s but now I think I understand it
more clearly and have much more experience in creating choreographies. I also believe that my dance technique has
grown with YEARS more practice and training.
I do intend to begin work on my second instructional. Hopefully within the next year! And it would be a dream to create another
dark fusion DVD! Or just FUSION dvd…I
shall think about it! HA!
BLOG: Em 2010, você e Fredérique realizaram o espetáculo Nosferatu, inspirado no filme de 1922.Há algum motivo em especial ou curiosidade na escolha do tema? Como foi desenvolver e adaptar o personagem na dança? Como foi compor o espetáculo juntamente com Lady Fred? Será que veremos Nosferatu pelas terras brasileiras? ;) | In 2010 you and Fredérique performed the presentation Nosferatu, inspired in the 1922 movie. Was there any special motivation or curiosity in the choice of this theme? How did you developed and adapted this character in a dance performance? How did you feel compounding with Lady Fred? I wonder if we will be able to watch the Nosferatu Performance in Brazil. ;)
Minha parceria com Frederique foi e ainda é um dos
principais destaques de toda a minha carreira como bailarina. Frederique é um
gênio da criatividade e o tema do Silent Sirens
Theatre foi todo dela. Eu simplesmente concordei em fazê-lo em 2006! O
projeto só ficou completo em 2010. Descobri que foi um grande desafio estudar e
pesquisar um personagem tão completamente a ponto de se transformar nele. E ser
capaz de integrar a dança acima de tudo isso de forma que não aparentasse algo
esdrúxulo. Realmente foi um desafio, além de satisfatório. Agradeço todos os
dias por ter sido tão bem aceito. Foi ótimo fazer um dueto com a Frederique e
receber música dela para meus solos e ainda ter a liberdade de criar meus
próprios solos e adaptação do personagem. Também foi muito satisfatório fazer
nosso próprio show e ver nossa criatividade ganhar vida. Quanto a ir ao Brasil
com este show, nós absolutamente ADORARÍAMOS! Estamos, atualmente, tentando
fazer uma turnê internacional com o show e conseguimos estrear na Alemanha! Foi muito bem recebido pelo público!
My collaboration with Frederique was and still is one of the highlights of my entire dance career. Frederique is a creative genius and the theme for the Silent Siren’s Theatre project was entirely hers. I simply agreed to do it, way back in 2006! It was only finally realized in 2010. I found it to be a great challenge to study and research a character so completely so as to become them. AND to be able to integrate dance on top of this and not make it look bad. It was a definite challenge and was very satisfying. I am thankful, everyday, that it has been so well received. It was great to be able to make a duet with Frederique collaboratively and to receive music from her for my solos, but have the freedom to create my own choreographies and adaptation of the character. It has also been satisfying to run our own show and have our creative vision come to life. As for coming to Brazil with this show, we would absolutely LOVE to! We are currently trying to take it internationally on tour and have so far have debuted the show in Germany! It was very well received!
BLOG: O dark fusion é o nome atribuído ao estilo que você desenvolve, que mescla a cena gótica, mas não somente esta e sim o lado mais obscuro da dança com muita carga expressiva e emotiva. Algumas pessoas tem dificuldades em entender este conceito, então, na sua opinião, quais as diferenças e semelhanças entre o gothic bellydance, gothic fusion e dark fusion? E por quê você teve necessidade em criar um novo conceito, o dark fusion, diferenciando-o dos outros? | Dark Fusion is the name of the dance style you have developed, mixing the gothic scene and darker side of the dance with a lot of expression and emotion. It´s hard for some people to understand this concept. In your opinion what are the differences and similarities between gothic bellydance, gothic fusion and dark fusion? Why did you feel you needed to create a new concept – the Dark Fusion – to contrats it from the others?
Para começar, não sinto a menor necessidade de criar nada novo com um rótulo. Eu simplesmente performei e criei coreografias com o conhecimento que obtive de meus treinos e professores que permitiram que meu próprio ser se expressasse através das músicas e movimentos que escolhia.
Creio que o gothic belly dance e o dark fusion sejam a mesma coisa. Havia apenas um estigma que ocorria devido ao termos “gothic”, então, comecei a referir a mim mesma como uma artista de dark fusion ao invés de gothic; mas qualquer um que tenha visto minhas performances poderia observar que minhas variações não se encontram APENAS na escuridão, mas também na luz e em tudo aquilo que está entre uma e outra. Desta forma, eu prefiro, de uma forma geral, “fusões”.
First of all, I did not feel any need to create anything new with a label. I simply performed and created choreographies with the knowledge I had from my training and teachers and allowed my own self to come through in my music choice and movement choice.
I believe that gothic belly dance and dark fusion are one and the same. There was simply a stigmatism that was happening with the word gothic, and so I began to refer to myself as a dark fusion artist instead…but anyone who saw my performances could see my range was not ONLY dark but also light and all that is between and so I generally prefer fusion artist…
Creio que o gothic belly dance e o dark fusion sejam a mesma coisa. Havia apenas um estigma que ocorria devido ao termos “gothic”, então, comecei a referir a mim mesma como uma artista de dark fusion ao invés de gothic; mas qualquer um que tenha visto minhas performances poderia observar que minhas variações não se encontram APENAS na escuridão, mas também na luz e em tudo aquilo que está entre uma e outra. Desta forma, eu prefiro, de uma forma geral, “fusões”.
First of all, I did not feel any need to create anything new with a label. I simply performed and created choreographies with the knowledge I had from my training and teachers and allowed my own self to come through in my music choice and movement choice.
I believe that gothic belly dance and dark fusion are one and the same. There was simply a stigmatism that was happening with the word gothic, and so I began to refer to myself as a dark fusion artist instead…but anyone who saw my performances could see my range was not ONLY dark but also light and all that is between and so I generally prefer fusion artist…
BLOG: Como era a cena gótica ou dark na dança do ventre e no tribal fusion quando você começou e atualmente?Como é ver crescer o dark fusion nos diversos lugares do mundo que você tem contato através dos seus workshops? | How was the gothic or dark scene in Belly Dance and tribal fusion belly dance when you began dancing and nowadays? How does it feel to see the dark fusion growing in different places of the world that you get in contact during your worldwide workshops?
Ao observar todos os gêneros que surgiram do ATS®, acredito numa melhora geral na qualidade técnica. Também vi outras bailarinas, que não são “góticas”, coreografando com mais emoção, riqueza, contando histórias através de sua performance e, para mim, tudo isso é uma transformação maravilhosa, que nos leva cada vez mais próximos do reino da arte.
Tudo isso é muito gratificante para mim como professor e artista… ver nossa expressão artística crescer, expandir, melhorar e fortalecer.
I believe, as with what I have seen across the board with all genres stemming from and after ATS®, a general increase in the technique quality. I also see other dancers whom are not “gothic” beautifully choreographing more emotional, rich, story-filled pieces and this to me is a wonderful transformation and brings us more and more into the arts realm.
All of this is satisfying to me as a teacher and artist…seeing our art form grow, expand, get better and stronger.
Tudo isso é muito gratificante para mim como professor e artista… ver nossa expressão artística crescer, expandir, melhorar e fortalecer.
I believe, as with what I have seen across the board with all genres stemming from and after ATS®, a general increase in the technique quality. I also see other dancers whom are not “gothic” beautifully choreographing more emotional, rich, story-filled pieces and this to me is a wonderful transformation and brings us more and more into the arts realm.
All of this is satisfying to me as a teacher and artist…seeing our art form grow, expand, get better and stronger.
BLOG: O quê você acha do trabalho feito pelas brasileiras no dark/gothic fusion | What do you think about the Brazilian work in dark/gothic fusion belly dancing?
O que observei na cena de fusão brasileira, nos últimos 2 anos, e me encantou, foi a escolha de movimentos e suas execuções, além das escolhas de músicas. Especialmente em 2012... Fique inspirada e maravilhada com as peças que assisti. Elas eram criativas e TECNICAMENTE excelentes!
From what I have seen of the Brazilian Fusion scene in the last 2 years, I am blown away by the choice of movements, the execution of movements and the musical choices. Most especially in 2012…I was inspired and blown away by the pieces I saw! They were creative and TECHNICALLY very good!
BLOG: Qual a importância que você vê no ATS® para o dark fusion? | What is, in your opinion, the matter of ATS® for Dark Fusion Belly Dancing?
Creio que o ATS® seja importante para todas as formas de fusão de dança do ventre e as bailarinas deveriam ter prática e compreensão dos fundamentos deste tipo de dança, já que toda a fusão de danca do ventre é derivado deste estilo original.. Tornamo-nos muito mais hábeis, qualificadas e familiares com os movimentos de nossa dança se tivermos mais conhecimento e entendimento da origem dos movimentos. Então, não é necessário dançar com todos os aspectos do ATS®, mas creio que seja importante SABER quais são esses movimentos em sua origem e como executá-los.
I believe that ATS® is important to all forms of fusion belly dance and dancers should have a background, foundational understanding of this dance form, as all fusion belly dance is a derivative of this original style.We become much more skilled, qualified and more intimately familiar with our dance movement if we have the knowledge and understanding of where the movements derived from. So it is not necessary to dance in an ATS® setting, but I do believe that it is important to KNOW what these original movements are and how to do them.
I believe that ATS® is important to all forms of fusion belly dance and dancers should have a background, foundational understanding of this dance form, as all fusion belly dance is a derivative of this original style.We become much more skilled, qualified and more intimately familiar with our dance movement if we have the knowledge and understanding of where the movements derived from. So it is not necessary to dance in an ATS® setting, but I do believe that it is important to KNOW what these original movements are and how to do them.
BLOG: Qual a importância que você vê do estudo da dança do ventre para a sua dança e de outras bailarinas de tribal fusion? | What is the matter of learning traditional/cabaret belly dancing for your style and for other tribal fusion belly dancers?
Creio que a dança oriental ou tradicional do oriente médio foi benéfica para minha própria dança e pode ajudar na prática de outras bailarinas de dança do ventre moderna, principalmente, por sua fluidez e graça E, mais uma vez, como já mencionei anteriormente, para a compreensão das origens e movimentos originais desta dança e como ela parece fazer a pessoa se sentir. Tive uma idéia, há 3 anos atrás... uma epifania, durante um workshop com Kazafy, onde notei que todos os movimentos de ballet, que estudei no passado, foram incorporados em suas coreografias e, não só isso, mas seu estilo fluido e graça que foram acrescentados aos movimentos. Percebi, então, que eu estava cada vez mais longe de minhas raízes no ballet e de ser uma bailarina, mas me tornando uma máquina de pop and locking, sempre em pé e dura. Então, foi neste momento que pensei: se eu começar a ter aulas de dança oriental regularmente em minha própria cidade e, talvez, caso eu consiga, não apenas me empolgarei com o fato de aprender a forma original desta dança e seus movimentos, mas também poderei recuperar fluidez e graça. E acabou que meu palpite estava CERTO! Realmente ajudou a melhorar minha dança e me lembrar que eu era uma bailarina! Então, através da minha experiência pessoal, eu acredito que é muito importante compreender o estilo oriental também!
I believe that oriental or traditional middle eastern style dance has
been beneficial in my own dance and can be beneficial in other modern belly
dancer's practice is the fluidity and grace of this style AND once again, as I
mentioned before, the understanding of the origins and original movements of
this dance form and what that looks and feels like. I had an idea about 3
years ago...an epiphany, if you will, during a workshop I was taking with Kazafy, where I was noticing all of the ballet movements from my past were
incorporated into his choroegraphies, but not only that, but his fluid style
and grace that was brought into the movement. It made me realize that I
was floating farther and farther away from my roots of ballet and being a
dancer and becoming more and more a pop and locking machine, standing upright
and stiff...so it was in this moment that I thought to myself, what if I begin
to take lessons in orientale dance regularly in my own city back home and
perhaps if I did, not only would I be excited to learn the original style of
this dance form and its movements, but I was hopeful that I would bring some
grace and fluidity back...and it turns out that my hunch was RIGHT! It
really did help better my dance and remind me that I was a dancer! So, from
my personal experience, I do believe it is important to understand orientale
style as well!
BLOG: O quê você mais gosta no tribal fusion? | What do you most like about Tribal Fusion?
A liberdade de se auto expressar!
The freedom of self expression!
BLOG: O quê você acha que falta à comunidade tribal? | What do think is still missing in the Tribal Fusion Comunity?
Adoraria ver mais técnica e disciplina, porém vejo que emerge lenta, porém, acertivamente.
I see it coming up slowly and surely but would love to see more adherence to technique and discipline.
A liberdade de se auto expressar!
The freedom of self expression!
BLOG: O quê você acha que falta à comunidade tribal? | What do think is still missing in the Tribal Fusion Comunity?
Adoraria ver mais técnica e disciplina, porém vejo que emerge lenta, porém, acertivamente.
I see it coming up slowly and surely but would love to see more adherence to technique and discipline.
BLOG: Como você descreveria seu estilo? | How would you describe your style?
Fusão. Uma mistura de ballet, dança do ventre, teatro, emoção e arte.
Fusion Dance. A mixture of ballet, belly dance, theatre, emotion and art.
BLOG: Como você se expressa na dança? | How do you express yourself in dance?
Sou verdadeira com o que sinto e tento ser honesta com o que estou representando. Em ambas as formas: artística e técnica. Permito que a música me mova ao infinito. Sou APAIXONADA por música e ela evoca sentimentos dentro de mim. Eu partilho a mim mesma e minha vida através da dança.
I am true to what I am feeling…and try to be honest in what I am portraying. Both through the art and the technique. I allow the music to move me to no end. I am IN LOVE with the music and it invokes a feeling inside of me. I share myself and my life through my dance.
Fusão. Uma mistura de ballet, dança do ventre, teatro, emoção e arte.
Fusion Dance. A mixture of ballet, belly dance, theatre, emotion and art.
BLOG: Como você se expressa na dança? | How do you express yourself in dance?
Sou verdadeira com o que sinto e tento ser honesta com o que estou representando. Em ambas as formas: artística e técnica. Permito que a música me mova ao infinito. Sou APAIXONADA por música e ela evoca sentimentos dentro de mim. Eu partilho a mim mesma e minha vida através da dança.
I am true to what I am feeling…and try to be honest in what I am portraying. Both through the art and the technique. I allow the music to move me to no end. I am IN LOVE with the music and it invokes a feeling inside of me. I share myself and my life through my dance.
BLOG: Quais seus projetos para 2013? E mais futuramente? | What are your projects for 2013 and forward?
Continuo meu trabalho com o Silent Sirens Theatre e com a Deshret Dance Company. Também estou extremamente feliz por oferecer meu primeiro curso intensivo de uma semana na Europa!
I am continuing my work with Silent Siren’s Theatre and Deshret Dance Company and am incredibly pleased to offer my very first weeklong intensive retreat program in Europe!
I am continuing my work with Silent Siren’s Theatre and Deshret Dance Company and am incredibly pleased to offer my very first weeklong intensive retreat program in Europe!
BLOG: Improvisar ou coreografar?E por quê? | To improvise or to coreograph? And Why?
Creio que seja importante ter habilidades para fazer ambos. Improvisar significa que podemos ver seu verdadeiro eu e arte em movimento de forma expressa. Já a coreografia nos mostra uma forma refinada e polida de seu improviso!
I do believe it is important to have the skill to do both. To improvise means we can see your true self, your true art, in motion, in the moment. Your choreography shows us a very refined and polished rendition of your improv!
BLOG: Você trabalha somente com dança? | Do you only work with dancing?
De forma geral, apenas danço, embora também escreva poesias.
Mostly I only dance, however I do write poetry as well.
BLOG: Deixe um recado para os leitores do blog. | Please, leave a message for the blog reader.
Creio que seja importante ter habilidades para fazer ambos. Improvisar significa que podemos ver seu verdadeiro eu e arte em movimento de forma expressa. Já a coreografia nos mostra uma forma refinada e polida de seu improviso!
I do believe it is important to have the skill to do both. To improvise means we can see your true self, your true art, in motion, in the moment. Your choreography shows us a very refined and polished rendition of your improv!
BLOG: Você trabalha somente com dança? | Do you only work with dancing?
De forma geral, apenas danço, embora também escreva poesias.
Mostly I only dance, however I do write poetry as well.
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“Seja Você Mesmo.Todos os outros já
foram escolhidos.” - Oscar Wilde
“Be Yourself. Everyone else is already taken.” - Oscar
Wilde
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