Começando(atrasada) a montar a coreografia para o Gothla...esse início de ano acabou me tomando tempo em função da minha faculdade e atribulações corriqueiras...enfim...agora é hora de correr contra o tempo (GOGO!).
Dessa vez estou determinada a fazer uma coreografia, pois eu sou muito ansiosa e esse nervosismo todo acaba me atrapalhando e dando um branco tremendo...principalmente se acontecer algum erro técnico por parte do evento...ainda não sei direito como contornar esse tipo de situação...então acho melhor me assegurar em uma coreografia para eu controlar meu nervosismo e possíveis imprevistos.
Como comentei no post anterior sobre o assunto...a minha coreografia terá três partes ou momentos...A primeira e segunda parte estão praticamente prontas...só lapidar um pouco...a terceira parte realmente vai me exigir mais...então vou ter que escutar bastante a música para encaixar os movimentos e tentar sincronizar o melhor possível. Se alguém tiver dicas de coreografia comentem por favor! Eu quase não coreógrafo...pois acho que perco um pouco da liberdade...mas ando pensando em coreografar justamente pelo nervosismo que me atrapalha.
Em relação ao figurino, este já passou por algumas mudanças desde a idéia inicial, mas já estou com a idéia praticamente pronta...um figurino bem simples e que dê para observar melhor os movimentos.
E vocês, como estão se preparando para o a primeira edição do Gothla?
Hoje vou postar alguns vídeos de solo de percussão de bailarinas tribais, tanto internacionais quanto nacionais... no caso de Rachel Brice, Kami Liddle, Zoe Jakes e Sharon Kihara, estarei colocando dois vídeos, já que elas são grandes referências no universo tribal.
Observem como os passos nos solos de percussão no tribal são variados! Aqui a bailarina mostra sua desenvoltura e técnica extremamente detalhista e marcante, com uma leitura musical muito fina, mostrando ser possível explorar cada batida com a interpretação minuciosa do corpo.Além de demonstrar a peculiaridade da mesma na dança, já que a bailarina seleciona movimentos bem característicos ao seu estilo.
Gothla Brasil 2012 totalmente confirmado! Ariellah já colocou em seu site as informações sobre o evento! Ebaaaa \o\ Agora só esperar para poder assisti-la de pertinho *----* (pena que não vou poder fazer os workshops esse ano *chora-litros* T________T)
Uma coreografia muito gostosa de se assistir! Andréa Monteiro compôs algo bem completo: com breaks, dança indiana, movimentos de chão e tantos outros que enchem os olhos de ver! Vale muito a pena^^
Impossível não gostar das apresentações de Samantha Emanuel! Uma mais linda que a outra!! Nesta apresentação ela explora tão diversas facetas da dança...desde algo mais singelo e calmo a mais moderno e agitado.
Esta publicação sofreu alterações no dia 28/05/2016.
Há um tempo
venho querendo escrever sobre esse tema, mas precisava escolher as palavras
certas para abordar o mesmo pois, apesar de se tratar de homens, o assunto
ainda é meio delicado na dança do ventre. Diferente do que acontece em outras
situações, na dança do ventre, o homem tem que lutar pelo seu espaço em uma
dança que, tirando as danças folclóricas masculinas, é majoritariamente
feminina e que, ainda se tem um certo estranhamento e/ou preconceito com a
inserção dos homens na mesma.
Com a dança
tribal crescendo e se consolidando nos últimos tempos no Brasil, de uns dois
anos para cá, vemos um grande aumento da figura masculina na dança tribal. Isso
significa que a dança no Brasil já está se popularizando e ganhando força no
meio da dança e, portanto, observa-se claramente a pluralidade da dança, a qual
não se limita a estereótipos pré-formados, mas transcende a forma e expressa-se
em pura emoção para além do corpo orgânico.
O homem por
si só é característico pela desenvoltura do físico. Portanto, possui uma
flexibilidade, resistência e força maior na execução dos movimentos. Sim, eles
chegam quebrando com tudo em questão de técnica e você fica com a boca até no
chão de pasma (“Como que ele faz isso?!”). Acho que movimentos mais precisos e
marcantes, fortes e ousados, aumentam as qualidades natas masculinas, realçando
seus atributos. Gosto muito de ver movimentos de hip hop, cambret e ondulações de barriga nos homens pois acho
que é o que eles mais se destacam (e bem melhores que as mulheres #PRONTOFALEI
XD).
No tribal,
podemos ver o início da apresentação masculina com John Compton, ex-diretor do Habbi’Ru,
cujo grupo é uma mistura de dança de várias culturas, acabando não sendo considerado nem
folclórico, nem tribal. Depois vemos largamente
bailarinos se embrenhando no tribal fusion. A Fusão Tribal é mais aberta,
livre,ousada e alternativa, então, aceita e enxerga melhor essa situação.Talvez
seja por isso que se veja mais homens no tribal do que na dança do ventre, não
só pela receptibilidade, mais pela liberdade em poder se expressar e a grande
diversidade de combinações que a dança proporciona.O mais curioso é que agora
vemos os homens não só se destacando no tribal fusion, mas chamando a atenção
no ATS/ITS! Mostrando que é possível se adequar esta dança a eles sem nenhum
problema.
No Brasil, o
primeiro bailarino de tribal foi o Ally
Hauff, que também foi um dos primeiro bailarinos a começarem com a dança tribal
no nosso país. Até uns dois anos atrás, os homens ainda eram tímidos nesta dança,
pois quase não encontrava muitos que dançassem. Porém, no presente momento
vemos um boom masculino, o que é bom não só para eles, mas para a dança tribal
como um todo, já que demonstra o avanço do tribal no país.
Abaixo
estarei listando alguns bailarinos de tribal que tenho conhecimento no exterior e no Brasil.
Grupo internacional de ATS® "The Sons Of Trimurti" é composto só por homens. Os membros são: Yuska Lutfi Tuanakotta,em vermelho (Indonésia), Russ Martin, em azul e Rich Williams, em roxo (EUA) e Valizan,em dourado (Canadá).
The Sons Of Trimurti:
[MÉXICO]
Kristophe al Tzigani:
[PORTUGAL]
Horus Mozarabe Você sabia? O Horus é brasileiro, de São Paulo, mas mudou-se para Portugal.
[BRASIL]
Alan Keippert (RJ):
Ally Hauff(SP):
Breno Yowdy (MG)
Caio Pinheiro (PE)
Caíque Melo (BA):
Danilo Dannti (PE) El Cesar(SP):
Guigo Alves (SP):
Hades Tribal Fusion (PE): Jonathan Lana (MG): Lukas Oliver (SP): Luy Romero (SP): Marcelo Justino(SP):
Lindo conjunto de expressões de Paula Braz, diretora da Cia Shaman (SP). Uma dança mais teatral para apreciarmos. Adorei principalmente a forma como ela conseguiu transmitir as emoções.