Meu trabalho pessoal com a dança está no inicio. É cedo para definir-me. Posso dizer que amo profundamente essa Arte, o Ser expresso no corpo em movimento. Recordo-me sobre minha infância, sempre gostei de dançar e criar minhas próprias coreografias. Na adolescência, despertei o interesse para a dança do ventre, senti afinidade com os movimentos, algo fazia sentido no meu íntimo. Posteriormente fiz aulas de Bellydance e Polly Dance.
Meu primeiro contato com o Tribal Fusion foi ao assistir um vídeo de uma grande bailarina, me tocando indescritivelmente. Em 2012, participei de um workshop do estilo. Posteriormente fiz aulas regulares. Durante esses anos estudei Tribal Fusion, American Tribal Style, Bellydance, Danças Ciganas como Kalbelya, Ghawazee, Biodança, DanzaMedicina. Morei meses em Montréal, onde fiz aulas de Dança Oriental Contemporânea, Flamenco, Bellydance, African Dance.
Viajei à Curitiba para participar do II Underworld Fusion Fest, onde fiz workshops sobre Dança, Magia e Butoh. Unindo o Tribal Fusion ao ocultismo e suas ritualísticas com a atmosfera do Butoh.
Durante todos esse anos essas vivências enriqueceram meu repertório, aumentando horizontes e bases históricas. Pude experienciar nessa trajetória a ampliação da inteligência corporal, superação, conexão comigo e com o meio. Tive oportunidade de conhecer e aprender com grandes bailarinas(os). Entrei nessa enorme egrégora, fazendo parte intrínseca de mim.
Possuo especial interesse pela vertente Dark Fusion, onde posso expressar-me autenticamente. Desvendando faces de meu Eu mais profundo e misterioso, A Sombra. Como também a Dança Ritualística, onde busco a conexão com o divino.
A dança me transformou. Trouxe sentido de Ser. Procuro com ela o contínuo autoconhecimento. Nela posso praticar e unir vários dons criativos. Desenho, crio meu figurino, maquiagem, coreografia. Uno corpo, mente e espírito. Entro em transe, medito. Trabalho meu Sagrado Feminino. Minha ancestralidade.
Busco o intitulável, o autêntico, o ousado, o chocante, o único. Tenho sede por aprender todas aquelas danças que despertem meu âmago. Anseio por conhecê-las, entender suas origens, resgatando assim minhas próprias. Cada uma tem sua típica estrutura, busco compreendê-las para assim procurar a minha própria forma essencial de expressão.
Primeiramente, peço desculpas pela demora em dar um retorno a vocês sobre o Resultado dos Destaques Tribais.
Em 5 edições, esta foi a primeira vez que tivemos tal atraso e este se deve um pouco a muitas mudanças que ando passando. Peço um pouquinho de compreensão a todos, pois o blog também está numa fase de transição por conta disso, mas por outros fatores também. Como a maioria deve saber, eu, Aerith Asgard, só a única que realizo todo o processo do Destaques Tribais, exceto o Resultado do Blog, pois este é votado pelos colunistas do mesmo.
Aguardem o Resultado, pois este teve um aspecto bem diversificado. =)
Então, a nova data de divulgação do Resultado do Destaques Tribais 2016 será na semana da Páscoa.
Como já comentei em publicações anteriores, o estilo tribal em Buenos Aires (Argentina)
continua a crescer, não somente nas aulas regulares, shows, e eventos, mas também nas produções com convidadas internacionais do mais alto nível
profissional.
Neste ano e
no seguinte, teremos workshops e shows de ATS®, Tribal Fusion e Dark Fusion que podem ser interessantes para vocês por
ter professoras convidadas do Brasil (entre outras) e também promoções para
alunos do Congresso Tribal, além de
incluir dançarinas estrangeiras muito importantes de cada estilo. Como sempre,
estes workshops são uma boa oportunidade de viajar, aprender e compartilhar
conosco, os "vizinhios do sul".
Em Maio, (do dia 19 até 21) teremos a visita do Illan Rivière no Fusion Fest, organizado pela
Belén Caretti. Os Workshops com Illan serão sobre giros, ritmo e o equilíbrio, mas também haverá aula com Rebeca Piñeiro (Brasil), Aïda Jordà (Espanha), Aldana Argüello (Argentina) e Bel Caretti (Argentina). Há preços promocionais por inscrições em duplas.
Em Maio, teremos também, com a visita da Rebeca
Piñeiro, a oportunidade de fazer workshops de ATS® com ela mais uma vez nos dias 25 e 27. Faremos limpeza técnica de dialetos, Dancing in flow® e ATS® com espada!
Em Julho (de 7 até 9), o retorno da mãe das trevas em sua quarta visita a nosso país: Ariellah Aflalo! As temáticas serão voltadas para
os origens do Dark Fusion e suas bases, ideal para quem esta começando seu
caminho neste estilo. Vai ter também
wokshops com professores regionais e show de gala.
Depois de um breve recesso, em Outubro (do 6 até 8)
o tribal volta com tudo com o já tradicional OPA! Fest, em sua sexta edição,
organizado pela Florencia Benítez (Estudio Vinaya). Na edição de 2017 teremos a presença, pela segunda vez no país, da Ashley López (EUA) que, nesta ocasião, traz para nós (e para vocês) trabalho de flexibilidade, teoria da música e elegância na dança. Além dela, outros wokshops serão ministrados pelas Joline Andrade
(Brasil), Trilce (Chile) e as bailarinas locais Elessa
e quem aqui escreve (a Long Nu). Teremos show de gala com as professoras
convidadas, Stellar Kinesis Co (a companhia internacional do evento) e os
maiores exponentes do tribal no país.
Mas isso não é tudo! O interesse pelo tribal e fusões é tao grande que já temos confirmados mais dois eventos para o ano
seguinte!
No caminho do ATS®, virá nos visitar uma das maiores dançarinas do estilo: a Devi Mamak (Ghawazi
Caravan)! Do dia 29 de Abril até o 1 de Maio teremos wokshops com esta profissional, onde
vamos trabalhar o dialeto que ela criou e inspirou a muitas tribos do mundo,
além de outros conteúdos que vão ser escolhidos pelos participantes do evento. As
horas de aula com a Devi poderão ser utilizadas na capacitação para o Sister Studio
Continuing Education program (SSCE). O evento terá show de gala, hafla e
clínicas de estudo com Sister Studios da América do Sul, que poderão se candidatar para ministrar aulas. A convocatória para ministrar as clínicas ficará aberta
em Novembro deste ano para todos os Sister Studios inscritos no evento que tem interesse em participar. Os participantes
do Congresso Tribal Sul-Americano (2ª edição) ganham desconto!
Se você está
procurando workshops de Fusion, também temos uma proposta imperdível:
Tiana Frolkina (Dragonfly Tribe)! Vinda direto de San Petesburgo, Rússia para Buenos Aires
(25,26 e 27 de maio). Ainda não tem os temas confirmados, mas em breve todas
as informações ficarão disponíveis no site www.danzatribal.com.ar ou no site de Facebook: https://www.facebook.com/tribaleuse/
Se você está
planejando suas próximas férias, ou pensando o quê fazer com sua dança e
capacitação, aproveite para visitar-nos e fazer alguma destas aulas
maravilhosas que vamos ter neste ano e no seguinte! Esperamos vocês com os
braços abertos, snujs e muita dança!
“Da mesma época de Fifi Abdo e até considerada sua rival, foi uma dançarina extraordinária e reconhecida por seus movimentos rigorosos, bonitos e controlados e uma simpatia sem igual.
Quando pequena, praticava ballet clássico, mas diz que se recorda pouco dessa fase. Inspirada em Tahia Carioca e Sämia Gamal, começou a atuar como atriz, mas em suas atuações Lucy misturava passos de dança e muitos perguntavam se era uma atriz ou uma dançarina. Ela respondia que esta era uma pergunta errada, e dizia que havia algo dentro dela, que não podia ser separado. "A arte é uma totalidade, e não pode ser dividida. O artista, o ator principalmente, deve ser competente em cantar, não o tarab, que é completamente diferente, mas em cantar em ritmo, em movimento... e em dançar, se isto requerer dele", dizia Lucy. "Dançar é minha prioridade. É o que eu nasci fazendo, e logo a dança mais refinada, que é o ballet. Dançar tem que vir primeiramente, depois atuar e então cantar. Eu amo todos os três, me amo em todos os três e, graças a Deus, me realizo em todos o três".
Lucy foi considerada uma alma nova em Alexandria. "A Dançarina de Dança do Ventre e Atriz de Cinema". Foi reconhecida por vários papeis importantes no cinema e deu aulas de dança nos Estados Unidos. Lucy, hoje, dona do Cabaret Parisiana, continua com a mesma simpatia e sorriso encantando seu público eternamente.
Fontes: * Shokry Mohamed - La Danza Mágica Del Vientre * Merit Aton - Dança do Ventre, Dança do Coração
"Saturno.
Senhor do tempo, das estruturas, do que permanece e do que é corroído. Planeta
de natureza fria e seca. Infértil, escasso, magro. De tempos invernais, em que
a vida é mais difícil, é chamado tradicionalmente de Grande Maléfico.
Tudo o que existe na Terra, seja material ou conceitual, pode ser relacionado a
um dos 7 planetas tradicionais - na ordem caldeica: Lua, Mercúrio, Vênus, Sol,
Marte, Júpiter e Saturno. No nosso corpo, por exemplo, à Saturno são atribuídos
os ossos e os dentes; no clima, seria o tempo fechado ou o mormaço; uma
árvore saturnina é seca, sem frutos, sem folha, sem vida. Saturno ensina pelo
esforço, pela resiliência. Saturno testa nossas bases e o que não for sólido
ele destrói. Onde temos esse planeta no nosso mapa natal, enfrentamos
dificuldades, também somos mais críticos e sérios. Saturno é o pessimismo e
negatividade que trazem o ceticismo muitas vezes necessário pra que não sejamos
iludidos. Sim, tudo nesse Universo cumpre uma função, mesmo aquilo que consideramos
mais abominável ou difícil. Saturno nos ensina que o Universo é amoral e o
destino é implacável, todos temos que lidar com seu peso de chumbo em algum
momento. O tempo vai trazer suas lições, amadurecer o que tiver que ser
amadurecido, e com sua foice cortar o que tiver que ser cortado, doa a quem
doer."
Manu - Mercúrio Peregrino
Saturno é o nome do meu projeto
de Videodança, em duas partes, realizado em parceria com Alessandro Roos, da
Red Fox Filmes.
A ideia de fazer este projeto
surgiu da necessidade de trabalhar no corpo os sentimentos advindos do período
ou ciclo planetário chamado na astrologia de “Retorno de Saturno”, período este
que, para quem tem Saturno em Sagitário, iniciou em 23 de dezembro de 2014 e vai até 20 de dezembro de 2017.
Retorno de Saturno refere-se ao
tempo necessário para que o planeta Saturno realize uma volta completa em torno
do Sol. Enquanto nosso planeta, a Terra, leva em torno de 365 dias para
realizar esta volta, Saturno leva aproximadamente 29 anos terrestres para fazer
o mesmo movimento. Acredita-se que quando Saturno completa este ciclo e
forma uma conjunção consigo mesmo, ele, o grande maléfico, vem para cobrar
aquilo que ainda não foi resolvido em nossas vidas.
“Ninguém
está preparado para saber lidar com o peso do tempo. O grande maléfico atropela
alguns sonhos e expectativas contrárias ao anseio de viver. Saturno professa a
restrição e a solidão. Alguns lidam mais, outros menos. Porém, ninguém vive uma
vida sem pisar em alguns cacos.”
Bárbara Ariola
"Saturno
tem a ver com buracos. Como o da terra, por exemplo, quando a mão ali cavuca
para enterrar uma semente.
Saturno também é o buraco do umbigo que um dia, através do cordão, nos uniu a
um outro corpo, também unido, um dia, a outro mundo.
A tesoura que corta o cordão umbilical é a foice de Saturno. Saturno ao cortar
o condão, cria o tempo, o umbigo e o destino da alma do mundo.
O buraco que um dia abrigará o corpo também é de Saturno.
Saturno vive a 7 palmos do chão.
A caveira com seus vários buracos é de Saturno.
O buraco na estrutura da sua vida é de Saturno.
É negra
É negra
É negra
a sua presença."
João
R. Acuio, Saturnália
As filmagens foram feitas nas
ruínas do antigo Manicômio de Morungava,
Distrito da cidade de Gravataí/RS.
Os
registros fotográficos foram feitos pela Martha Buzin. E Gabriela Lando deu
suporte em diversos momentos, inclusive me auxiliando com a trança.
A primeira parte das gravações
foi feita dentro do manicômio, entre corredores, escadas e salas abandonadas. A segunda parte foi feita em
meio à natureza que rodeia o prédio.
A edição ficou por conta do
talento do Alessandro Roos, que escolheu cenas, filtros e mesclou poeticamente
cada detalhe.
As músicas utilizadas foram
carinhosamente escolhidas por mim, tendo como ponto de partida a conexão e a
identificação com a proposta da videodança. São elas: Ah Estereh Komh Derah do
Treha Sektori; Lascia Ch’io Pianga do Handel, na versão de Tuva Semmingsen; e
Firehymn do Bewitched.
Em relação à dança, nada foi
coreografado ou pensado. Cada movimento surgiu de forma improvisada e de acordo
com o que me fazia sentir o lugar onde dançava.
Algumas ideias de enredo foram
planejas por mim antes das filmagens, como por exemplo, a trança em frente ao
rosto representando uma máscara/mordaça, o ato de tingir a pele com a cor da
densidade, e as cenas com sangue nas mãos.
Algumas ideias surgiram na hora
e foram dadas pelo próprio Alessandro, como, por exemplo, a caminha em meio à
natureza e a cena onde esfrego sangue no rosto.
O figurino não remetia em quase
nada ao Universo Tribal. Não usei acessórios e, pela primeira vez, dancei com a
barriga coberta. A ideia era dar um ar mais minimalista para o trabalho. A
maquiagem, como de costume, foi extravagante e pesada, para combinar com a cor
do chumbo!
“No destino há dor, mas
também há esperança. É na dor que aprendemos qual é o nosso destino. A dor nos
ensina a viver. Devemos respeitá-la e amá-la como algo necessário. Muitos
indivíduos não respeitam sua dor, não aprendem nada com ela. Estão sempre se
lamentando e maldizendo a vida. Muitos nem ao menos sabem por que sofrem. Acham
que a dor é causada pela falta de dinheiro, falta de amor, falta de emprego. Se
tentassem entender a dor, tudo seria mais fácil. Perceberiam que ela não é
causada pelo mundo, mas é uma dor pessoal causada pela insatisfação, causada
pelo desejo de viver, causada pelo desejo de liberdade. Não percebem que é seu
destino que reclama dentro de seus corações. Os homens sufocam seu destino e é
na dor que o destino grita por socorro. É o destino em nossos corações que
reclama à vida.” Friedrich Wilhelm Nietzsche
Ruína
"Eu queria construir uma ruína.
Embora eu saiba que ruína é uma desconstrução.
Minha ideia era fazer uma coisa com jeito de tapera. Alguma coisa que servisse
para abrigar o abandono, como as taperas abrigam.
Porque o abandono não pode ser apenas um homem debaixo da ponte, mas pode ser também
um gato no beco ou uma criança presa num cubículo.
O abandono pode ser também de uma expressão que tenha entrado para o arcaico ou
mesmo de uma palavra.
Uma palavra que esteja sem ninguém dentro. Digamos a palavra AMOR... A palavra
amor está quase vazia. Não tem gente dentro dela.
Queria construir uma ruína para salvar a palavra amor.
Talvez ela renascesse das ruínas, como o lírio pode nascer de um monturo."
Manoel de Barros
Uma situação interessante que
aconteceu enquanto filmávamos é que em um dos corredores havia um pano
pendurado no teto, que caía amortecido até metade da altura da parede. Eu
passaria por ali, caminhando ondulante em direção à câmera, e falei para o
Alessandro que iria parar para interagir com o pano. O pano estava sujo.
Imundo, pesado e fedido de tempo. Eu parei para dançar com o pano e o que era
para ser apenas um minuto esticou-se e tornou-se um tempo diferente. Entrou um
vento pelos buracos das ruínas e o pano começou a dançar comigo. Ele ia para lá
e para cá, como se respondesse à minha investida. Parece bobo contando, mas a
sensação foi incrível. Em alguns momentos tive a impressão de esquecer a
filmagem, esquecer as pessoas que estavam comigo, e só pensar no pano como se
fosse um corpo. Um corpo igual ao meu, pesado como chumbo, mas que tem seu
próprio fluxo. Como diria João Morgado, "um
corpo alquebrado, maltratado, castigado, torturado, até que se abra um sulco de
arado na alma…". Poucas cenas deste momento
foram para a edição final. Mas este momento ficará eternizado em minha mente
como uma experiência surreal.
“A multidão é vento. E eu só. Eu, no meu
passo. Passo. Eu pó.”Moinhos de Vento
Mesmo se eu tentasse, eu não
conseguiria explicar e contar mais sobre o que representa este projeto para
mim. É doloroso. Não há palavras minhas que possam contemplar tal sentimento.
Como nos diz Isadora Duncan: “Se eu pudesse explicar o que as coisas significam,
não teria a necessidade de dançá-las.”.
Eu aproveito a deixa e agradeço
a todos os poetas e escritores que me ajudaram a contar esta história até aqui.
Cada trecho contido nesta matéria carrega um significado bem próximo do que o
universo Saturno representa para mim!
"Sem perceber, sou
envolta por um mal-estar leve, porém prolongado. Não uma depressão, algo mais
como um fascínio pela melancolia, que giro na mão como se fosse um pequeno
planeta, triscado de sombras, de um azul impossível." Patti Smith
Agradeço a todos os que leram
até aqui.
Obrigada por acompanharem meus
experimentos!
Canção
Mística (Fragmento)
"No mistério do jardim
Equilibra-se uma borboletra
E, na borboletra, um jasmim,
E, no jasmim, um poeta,
No poeta um planeta..."
No
dia quatro de fevereiro deste ano, aconteceu o Hafla Tribal em Jundiaí/SP,
organizado pela professora Melissa Souza no Mausoléu Pub, que contou com flash
tattoo, workshop de tribal fusion, mostra de danças e jam session jazz &
blues.
A
entrada do Mausoléu Pub fica ao lado do estúdio de tatuagem, para quem for nas
próximas, é um corredor que dá acesso a um local simples mas muito aconchegante,
com pessoas super atenciosas e solícitas como a Carla Mirela, dona do local. O ambiente
é muito interessante, meio vintage, com quadros de variados estilos que prendem
a atenção.
O
tempo todo rolou lanche natural, lanche vegetariano, bolos e biscoitos que
estavam deliciosos e leves e bebida para todo gosto, contando inclusive com
hidromel.
O
flash tattoo ficou lotado o tempo todo, várias tatuagens lindas. O tatuador
Boka não parou um minuto.
O
workshop “Comunicação e Improviso – ITS” com a Dayeah Khalil, bailarina, ATS®
sister studio, professora, derbakista, etc, foi muito bom. Muitas técnicas
importantes, tanto para iniciantes que passam a compreender melhor algumas
técnicas de aula, quanto para professores que podem usar essas técnicas em suas
aulas, aprimorando o trabalho em
grupo. Tudo passado de forma muito didática e divertida.
Foram três horas que passaram voando, deixando o gostinho de quero mais.
Os
ateliês Khardi, da Ana Dinardi de São Paulo, e Lehonora, da Lenice de Campinas,
estiveram presentes com peças lindas, exclusivas e atendimento personalizado.
Depois
tivemos mostra de dança com muita energia boa e estilos diferentes. Foram
solos, duplas, grupos, cada uma com seu encanto e magia própria, foi muito
gostoso ver alunos e professores como iguais, não havia competição, apenas um
encontro entre pessoas da mesma tribo.
Houve
até uma linda coreografia em forma de homenagem que comoveu a todos, culminando
em um “montinho de abraços”.
No
meio da mostra foi feito um improviso pelo pessoal que participou do workshop,
onde foram colocadas as técnicas a prova e foi muito emocionante ver todas
aquelas técnicas funcionando juntas. Até algumas pessoas que não fizeram o
workshop acabaram participando e tudo fluiu como se houvessem ensaiado.
O
evento todo procedeu muito bem, foi bem planejado e organizado, não dava
vontade de ir embora, eu como participante gostei de tudo, não tenho
reclamações nenhumas, para mim, só faltou um bodypiercer.
Fiquei
encantada quando, antes da banda e depois da mostra, pude escolher vinil para
tocar e só haviam clássicos.
Após
a mostra de dança, houve a jam session jazz
& blues com a banda Vespêro Blues que, infelizmente, vi poucos minutos,
pois tive que ir embora. Mas o pouco que vi estava ótimo. Espero poder vê-los
novamente.
Sobre a autora do Resenhando desse mês: Técnica em dança pela Etec de Artes - SP Coreógrafa, bailarina/dançarina, performer, professora de gothic bellydance, tribal fusion e dark fusion.