[Resenhando-AC] Workshop Tribal Fusion com Janis Goldbard em Porto Velho, Rondônia

por Janis Goldbard

Dias 16 e 17 de maio aconteceu, a convite de Christina Pontes, professora, coreógrafa e proprietária da academia Arte Sagrada, o 2° Workshop de Tribal Fusion em Porto Velho, município do estado de Rondônia.

Desde o ano de 2011, Christina Pontes vem fazendo um trabalho que inclui diversos estilos de danças étnicas,  sendo a dança do ventre e a dança cigana os pontos fortes da academia.

Quando Joline Andrade esteve em Porto Velho neste mesmo ano (2011), ministrando então o 1º workshop de Tribal Fusion na cidade, despertou o interesse dos artistas quanto ao estilo e, naturalmente, agregou bailarinas e estudantes da dança do ventre a pesquisarem e a fazerem experimentos voltados para  o estilo.


Em 2015, no início do mês de maio, em conversas com Christina Pontes, decidimos nos conhecer e propor as alunas da academia e aqueles interessados a terem mais uma experiência com o Tribal Fusion na intenção de agregar mais adeptas e estabilizar o estilo na região norte.



Como a academia possui um conceito de fusão, porque a Christina trabalha outros estilos dentro de suas criações coreográficas, houve interesse e disposição, tendo em vista que entre os participantes estavam professores e praticantes de yoga, dança de salão, dança do ventre, dança cigana, jazz e balé.

Foram pontuados como importantes o estudo de teoria e prática, bem como os fundamentos estéticos e de movimentações características do Tribal Fusion. Ao todo, o workshop contou com cinco horas de curso prático e uma hora de teórico, sendo distribuídos para que se inserissem naturalmente entre as práticas para melhor absorção e entendimento.

Depois dessa maravilhosa troca, senti como é importante ressaltar as origens do Tribal Fusion para que sempre haja uma conversa a nível de entendimento e esclarecimento entre nós praticantes e para que aqueles que chegam consigam sentir espontaneamente tudo o que cerca o cenário Tribal.

Algumas linguagens conversam com a dança do ventre naturalmente, como por exemplo, o balé, mas e as outras fusões? Até que ponto podemos ressaltar o que é Tribal e o que é Fusion dentro de uma dança? Essa é uma pergunta que deixei no ar no workshop e que sempre me faço para que eu tenha um senso crítico do como nomenclaturar o trabalho proposto nas minhas criações.

O Norte é bebê em se tratando de algumas técnicas e linguagens, o cenário Tribal mais ainda, eu tive a grande oportunidade de estudar com uma das pessoas que ajudaram a acontecer o Tribal no Brasil, o que me dá segurança para continuar o meu trabalho como professora e como bailarina, mas a verdade é que é necessário se atualizar e aprender sobre outros estilos e linguagens de dança, pois isso  melhora o processo criativo e a didática das aulas, e pesquisar teoria é parte do processo de absorção do estilo a qual nos propomos estudar.

Gostei de ver o interesse se estendendo pelo Norte e o respeito e visibilidade que o Tribal Fusion vem conquistando, penso que é nessas parcerias que nos propomos é que vamos crescer e aparecer.


Espero um dia poder contar com um grupo grande de bailarinas tanto de Porto Velho quanto de Rio Branco que podem ser da dança do ventre ou não, pois penso que o importante é ter a vontade e o prazer de aprender, tendo consciência que não é de uma hora pra outra, e sim com trabalho contínuo que inclui prática e pesquisa, pois assim o alicerce do estilo se estabilizará de verdade no Norte do Brasil.

Referência:
Revista Shimmie Entrevista com Rachel Brice


[ATS in Drops] Dicas para deixar sua dança mais fluída

por Lilian Kawatoko | Nomadic Tribal

Quando estamos aprendendo os passos do ATS® sempre tendemos a ficar com movimentos mais mecânicos, pois estamos preocupados em fazer o passo corretamente, em tocar snujs e fazer a troca de um passo para o outro. 

Então aqui vão algumas dicas e exercícios para melhorar a fluidez da sua dança:

   1 - Comece a dançar

Dê asas a essência. Apesar da técnica, curta os movimentos; não tenha pressa para fazer, não fique preocupado em puxar somente movimentos difíceis. Curta todos porque um movimento simples bem feito vale mais e dançar pra você não tem preço.




  2 - Ligue os movimentos
Algumas alunas me perguntam como fazem para partir de um movimento para o outro, como faz a troca. E a resposta é simples:

Primeiro não tenha medo da passagem dos movimentos. Em aula, não tenha medo de fazer algo que não existe porque com o tempo o seu corpo mesmo vai saber o que fica esteticamente bom ou não. No repertório lento, quanto mais ligado e lento conseguir fazer mais hipnótico será; desacelere e tente.



   3 - Relembre seu repertório
Essa é uma dinâmica que a Kae Montgomery ensina. Coloque uma música e nela eleja somente um passo que você poderá usar a música toda. Esse treino faz com que você relembre todas as variações dos passos e serve para tirar alguns vícios também.

   4 - Estude snujs
Todos nós sabemos que os snujs podem ser a parte mais difícil do ATS® para muitos. 

Dicas de como treinar:

  • Primeiro use elásticos largos e bem apertados nos snujs,pois se ele ficar mexendo durante a dança atrapalha sua concentração.
  • Coloque uma música de andamento não tão rápido e só toque. Depois repita andando pelo ambiente; depois repita andando e movimentando os braços; depois inclua giros no meio da caminhada; depois tente uma música mais rápida e assim por diante. Vá dificultando seu treino.

5 – Sua postura e braços sustentam você
Se tem uma coisa que tem poder no ATS® é sua postura e seus braços, pois se eles não estiverem sustentados, é como se nada mais funcionasse direito. Treinar ondulações de braços acima da linha dos ombros pode ajudar; fazer algum tipo de resistência para acostumar a musculatura com essa altura também ajuda.

Para a postura, você pode se filmar dançando e depois assistir e ver em qual ponto você tem mais dificuldade de manter, dando assim mais atenção a ela.




6 – Tente controlar sua euforia
Principalmente nos passos rápidos, a nossa ansiedade pode nos tirar da contagem certa da música e nos atrapalhar na troca dos passos. Respire fundo e treine o repertório rápido várias vezes. Você pode pedir para uma amiga analisar como você está dançando.

Se apresentar mais vezes em público ajuda nisso e também traz mais segurança para sua performance.



7 – Eleja um passo coringa
Todos têm um passo que gosta mais ou um que tenha mais facilidade. Na hora que você está na liderança e tem um “branco”, normalmente você vai buscar por esses passos. 

No começo a tendência quando erramos é fazer uma careta, falar ou parar a dança, principalmente em aula, então eu começo a treinar essa ideia de passo coringa com as minhas alunas para prepará-las para apresentações em público, onde elas não poderão fazer isso. Com o tempo isso vai amenizando até o momento em que elas não param mais de dançar quando cometem um erro.

Essas são apenas algumas dicas de aula que podem melhorar sua performance. No geral é importante não deixar de estudar e também não deixar de se divertir enquanto dança.






[Resenhando-SP] II Sarau Cigano da Bruma Magias

por Maria Badulaques





Opaaaa, ou melhor Optchááááá!!!

Realizado no dia 24 de maio, em São Caetano do Sul no Restaurante Dona Rô, Bruminha (a Danny) recebeu amigos e convidados com muita alegria e aquele conhecido sorriso. Com direito a feirinha de produtos e um delicioso almoço,fomos todos nos acomodando para reverenciar os amigos e esperar a nossa hora em cena.

Algo que chamou atenção tanto quanto as lindas performances foi a plateia!!! Olhares atentos, famintos eu diria....desejosos de ver as danças e senti-las. Surpreendente!!! Aplausos entusiasmados para cada pessoa que se propôs a mostrar sua alma colérica em cena e silêncio para ouvir e entender qual nova proposta surgiria no palco. São momentos assim em que sinto a nossa amada amiga CONEXÃO!




O que procuro, numa apresentação de dança, é a simbiose técnica e expressão. A técnica isoladamente produz encantamento, mas quando seguida de emoção adquire outro tônus. Difícil jungir esses elementos, até porque isso envolve anos de dedicação, estudo, prática...Além do que cada pessoa responde a seu tempo e cada corpo requer um olhar diferente. Com isso em mente, as vezes devemos "esquecer" a técnica e simplesmente apreciar aquilo que nos apresentam. Apreciar a dança como uma das mais belas formas de expressão e com esse olhar nos permitir viajar na proposta do dançarino.

A viagem proposta pelo Sarau Cigano trouxe um aroma de felicidade ao ambiente, todos estavam muito felizes em compartilhar sua dança, sua técnica e sua alma em movimento. Vi libertação, sorrisos, emoção...Lindas mãos em floreios, ciganas dançando em cadeiras, rodas circulando a magia da fraternidade, o tilintar dos snujs e fechando a noite a passagem do Cinturão Circular  Pataxó ( opa, isso é uma longa história...conto qualquer dia).




Não cito um(a) dançarino(a) em específico, entendo que TODOS SÃO GALA E ESPECIAIS! Toda dança é digna e exprime nosso melhor, eis a real POLÍTICA DO ENCANTAMENTO e sim a DANÇA É INCLUSIVA E DEMOCRÁTICA, portanto se jogue, não há limites a não ser aqueles que nossa mente reproduzem. 

Que venham sempre eventos como este para nos lembrar que dançar é a frenética busca da LIBERTAÇÃO. É apresentar sua dança, mas ter humildade de sentar e ver os amigos e os desconhecidos que naquele momento também se libertam em movimentos compassados....é ver para ser visto. Dançar é desnudar a alma.

Liberdade de expressão para todos.



Super xeros,
Maria Badulaques




 














[Notícia Tribal] Mapeamento da dança nas capitais brasileiras

Fonte: Mapeamento da Dança
Se você é professor de dança tribal das capitais que fazem parte deste projeto, não deixe de participar, pois esta é uma boa oportunidade para a cena tribal dentro do âmbito da dança brasileira, fazendo-se, assim, conhecida e respeitada como arte.

As inscrições da primeira etapa estão abertas até o dia  11 de agosto, compreendendo as cidades de Belém, Curitiba, Fortaleza, Goiania, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. 

Conheça um pouco mais sobre esse projeto:

"(...)O Mapeamento é uma pesquisa de diagnóstico que identificará agentes da dança (indivíduos, grupos e instituições) que atuam nas áreas de formação e produção artística. Além de dados cadastrais serão coletados dados quali-quantitativos, via questionário de pesquisa auto-respondente e anônimo, o que viabilizará a construção de um panorama da dança que abrangerá aspectos da dimensão social, econômica e artística da área. A pesquisa está sendo desenvolvida no âmbito do grupo de pesquisa PROCEDA (Processos Corporeográficos e Educacionais em Dança), com coordenação geral da profa. Dra. Lúcia Matos (PPGDança – UFBA) e vice coordenação da profa. Dra. Gisele Nussbaumer (Pós-Cultura – UFBA).
A primeira etapa do Mapeamento inclui cinco regiões e oito capitais do país e está sendo realizada em parceria com as seguintes universidades: UNESPAR Campus Curitiba II, UNESP, UFRJ, UFPE, UFC, UFPA, UFG e UPE.Estão envolvidos 20 pesquisadores, um técnico e 33 alunos de graduação, oriundos de nove universidades. A constituição dessa rede nacional assegurará uma colaboração acadêmica e um olhar especializado sobre o conhecimento a ser gerado, com a atuação de pesquisadores experientes e outros em processo de formação, bem como possibilitará uma ação participativa, dada a inserção dos mesmos no campo de estudo a ser investigado.
Como resultados do MAPEAMENTO DA DANÇA NAS CAPITAIS BRASILEIRAS E NO DISTRITO FEDERAL serão gerados: um banco de dados com informações básicas dos informantes que permitirem a divulgação e uma publicação digital com um diagnóstico sobre a formação e a produção em dança nas capitais brasileiras, levando-se em consideração os multifacetados modos de organização, processos e configurações da dança no Brasil. Esses dados serão triangulados com as diretrizes e ações propostas no Plano Nacional da Dança (MINC/ CNPC, 2010)."



Saiba mais informações e como se cadastrar neste projeto:

[Notícia Tribal] Divagações Tribais e Afins no Youtube


Sim! Agora o blog Divagações Tribais e Afins de Mariana Quadros (SP) também possui um vlog no Youtube! O primeiro vídeo estreou ontem, dia 16/06/2015, e o tema abordado pela bailarina foi o "Solo de Improviso no Tribal Fusion". Vale a pena conferir o vídeo e acompanhar o canal.


Informações:

| Fan Page | Blog | Youtube|

[Notícia Tribal] Mambembe Trupe Tour


























Mambembe Trupe Tour é o mais novo projeto da bailarina Mari Mallet (SC) em conjunto com o malabarista e clown Marcelo Marchand.

O show tem o formato de pocket show, cuja estória se passa em um bar dos anos 20 com números de malabares, equilibrismo, pirofagia e tribal fusion, além de muito humor e interação com a platéia.


Informações:

E-mail:
malletmariana@gmail.com


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