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[Resenhando-PA] Tribal Fusion em todos os lugares: Do Museu à Festa popular

por Pan Lira



No Resenhando deste mês, trago sobre a presença em dois lugares onde o Tribal Fusion esteve presente comigo em eventos super especiais de 2016 e em um cenário diferente dos palcos de teatro para o Estilo Tribal: o Museu de Arte de Belém (MABE) e a Lambateria, em Belém do Pará.

Primeiramente falando sobre "A Lambateria":  

A Lambateria é uma festa dançante paraense que enaltece a cultura, música, dança e arte latino-amazônica, que teve sua estreia em junho de 2016, idealizada pelo guitarrista, pesquisador e produtor musical Félix Robatto, onde tem suas atrações residentes: Félix e sua banda e o DJ Zek Picoteiro. E na 23ª edição da festa, no palco do Fiteiro, na noite de 17 de novembro, com muito carimbó promovendo uma grande roda dançante com muita música paraense com o grupo Os Safos da Capital, se apresentaram unidos ao grupo Sancari, Grupo Etnias e Mestre Ginja, já trazendo uma energia envolvente e extremamente vibrante; a festa também contou com a presença das cantoras Liège e Nanda Miranda, exposição da artista Patrícia Araújo, e claro, falando de Tribal, a (extinta) Cia. Zara de Danças Orientais, que trouxe performances em Tribal Fusion utilizando músicas fusionadas a sonoridade dos Bálcãs e improvisos de fusões com músicas ao vivo latino-amazônicas, especialmente o carimbó.

O corpo de baile da Cia. Zara era formado por mim, Pan Lira, e duas iniciadas no estilo: Ysa Motta, e mais uma integrante que preferiu não se identificar, escolhemos levar a nossa dança para um palco novo, para conhecimento do público, onde carregamos nossas técnicas da base de Dança Tribal com personificações paraenses: em adereços e movimentações. Trazendo um comparativo à similaridade das técnicas das danças, criamos performances vibrantes com giros, movimentações de saia, posição de braços e suas gestualidades, e principalmente marcação dos quadris e movimentos sinuosos, ao ritmo do curimbó, dos tambores que os músicos tocavam ao vivo. Foi uma imensa e grata surpresa, especialmente para minhas colegas de trupe, pois nunca haviam dançado ao vivo e a recepção foi muito calorosa, não havia total estranheza, era algo diferente, mas que parecia conversar e comungar com todo o ambiente. 

No mesmo mês, fui convidada para fazer uma performance que já estava sendo desenvolvida como projeto, para agregar em uma vernisage sobre cultura afro-amazônida, no MABE (Museu de Arte de Belém), apresentava pela primeira vez a minha pesquisa em Dança Étnica de Fusão Amazônida (Tribal Amazônida, como também gosto de me referir), a performance Xinguixi, que mescla em dança, as bases do Tribal Fusion, da Dança afro-brasileira e caribenha de Oxum e do Lundu Marajoara.  

Vejo o Estilo Tribal como uma arte que não apenas agrega e soma expressões culturais, mas especialmente para dançantes desta modalidade no Brasil, temos a possibilidade de trazer infinidades de referências para  nossas fusões e também para ocupar lugares quais também pertencemos, pois fazemos parte destes, não apenas nos palcos de teatro ou pequenos bares, mas qualquer lugar pode ser nosso espaço e isso é sempre bom estar relembrando, como nestas ocasiões que aqui trouxe para vocês.

Até a próxima!!

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Resenhando-PA

Pan Lira, natural de (Belém-PA) , professora, pesquisadora e dançarina  Tribal Fusion, Danças Ciganas e Dança Oriental, apaixonada por fusões, e desenvolve pesquisa em danças regionais nortistas e das danças afro-religiosas das Yabás, desenvolvendo sua própria de fusão com danças Paraenses chamado "Dança Etnica de Fusão Amazônida". Graduanda em Licenciatura em Dança pela UFPA, ensina as modalidades étnicas que estuda desde 2014. Clique aqui para ler mais post dessa coluna! >> 

[Resenhando-PA] FestDunya 2021 – De um Sonho ao Festival – Primeiro Festival de Danças Arabes Orientais de Ananindeua

 por Pan Lira

Entre os dias 29 e 31 ocorreu o primeiro FestDunya, organizado (e sonhado) e realizado por Coral Farias, Garbiela Shearazade e Lunna Suad, no municipio de Ananideua, na região Metropolitana de Belém, a sua idealização seria para integrar diversas modalidades de danças orientais – Danças Ciganas, Dança Indiana, Dança do Ventre e Estilo Tribal. Ananindeua é o local que reside diversas bailarinas e profissionais das danças orientais de nossa região, que geralmente precisam se deslocar aos eventos realizados em Belém, ainda que haja uma proximidade e um deslocamento de tempo de 1 hora de um centro para o outro, as organizadoras por serem de Ananindeua optaram por realizar o FestDunya no conjunto da Cidade Nova, que fica em um bairro de Ananindeua.   

O festival foi maturado, seu projeto inicial seria para o dia 30 de setembro de 2020, porém devido o estouro da pandemia, houve a necessidade do adiamento para o ano de 2021. Ainda assim, dia 07 de fevereiro deste ano, Coral realizou uma live em no perfil do Instagram do FestDunya que contou com diversas modalidades do universo das danças orientais, com Jessie Ra’idah marcando presença com Tribal Fusion, Ananda Govinda com dança indiana e eu, Pan Lira, com uma fusão em Dança Cigana.

As datas de realização das modalidades do evento foram escolhidas em outubro, como do como disse Coral para mim “Outubro - Samhain - fechamento de ciclos. Entao essa seria a data do Festival 29, 30 e 31”. Acontecendo de uma forma hibrida com workshops on-line de dança do ventre com profissionais de fora do Estado do Pará e tendo no dia 30 de outubro, seu evento presencial com show de gala, mostra de danças árabes orientais e fusões com bailarinas amadoras e profissionais da Região Metropolitana de Belém e concurso de dança do ventre. Não apenas o evento foi um sonho realizado para as organizadoras, mas foi uma realização para a dançarina de Tribal Fusion, Dayane Macedo, em sua primeira apresentação em solo de Tribal Fusion.

“Quando decidi criar uma performance de Tribal Fusion, gostaria que ela trouxesse uma teatralidade e emoção, escolhi performar uma música que sempre quis criar algo para ela, porém, por ser do nível básico eu não sabia muito bem como faria, a música escolhida era: El tango de Roxane do filme Moulin Rouge. Estava com essa ideia na cabeça a mais ou menos um mês antes de surgir a oportunidade de apresentar-me no FestDunya, onde, uma das organizadoras do evento perguntou se eu não gostaria de me apresentar. Vi nesse evento o momento de apresentar o Tribal e a criação desta performance, pois, aqui em nosso estado o Tribal Fusion não é muito conhecido, e apesar de ser praticante também de outros estilos de danças orientais eu escolhi apresentar o Tribal, para ser prestigiado e mais divulgado aqui em nosso Estado. Fui até a minha professora de danças orientais Pan Lira, e pedi sua orientação, no qual a mesma me deu total apoio e ajuda na limpeza de meus movimentos, foi um mês de criação e ensaios até a finalização e apresentação no meu primeiro festival. No início me senti muito insegura pois nunca havia criado algo para apresentar, mas com a ajuda da minha professora tudo foi se acertando e eu fui me acalmando, quando vi e dancei a performance pronta me senti muito realizada na minha arte, principalmente depois da apresentação, no qual recebi muitos elogios e reconhecimento de pessoas que até então nem conhecia, e pra mim isso é muito gratificante ser do nível básico e ter conseguido criar algo que tocou pessoas, com isso, pretendo seguir em frente na minha arte e aperfeiçoa-la cada vez mais.”  

Assim encerro minha resenha deste mês, com o coração alegre, falando para semearmos sonhos e deixá-los florescer e dançar.

Até a próxima.  

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Resenhando-PA

Pan Lira, natural de (Belém-PA) , professora, pesquisadora e dançarina  Tribal Fusion, Danças Ciganas e Dança Oriental, apaixonada por fusões, e desenvolve pesquisa em danças regionais nortistas e das danças afro-religiosas das Yabás, desenvolvendo sua própria de fusão com danças Paraenses chamado "Dança Etnica de Fusão Amazônida". Graduanda em Licenciatura em Dança pela UFPA, ensina as modalidades étnicas que estuda desde 2014. Clique aqui para ler mais post dessa coluna! >> 

[Resenhando-PA] Memorial “Irupé-Régia”, um Tribal de identidade amazônida para o Tribalcore

 por Pan Lira

Abro o meu cantinho aqui explanando sobre o Tribal Fusion em Belém/PA, na cidade de minha origem e que resido, na Região Norte, mais especificamente sobre a Dança Étnica de Fusão Amazônida1, desenvolvido por mim e experienciado na composição coreográfica da Trupe Irupé com o Lundu Marajoara, para o VIII festival TribalCore: Veritas, edição virtual, idealizado por Annamaria Marques, tendo ocorrido a partir do dia 31 de maio as postagens de vídeos feitos para o festival pelo instagram, e a Trupe Irupé fazendo sua estréia no grupo do dia 3 de junho. Este festival impulsionou o repensar de que forma e como desenvolver uma performance “mergulhando em si”, e pensei em uma estilização com uma verdade intrínseca, buscando minha essência e de quem dançaria ali comigo, afinal, esta era a temática: a verdade (“veritas” do latim), haveria muitas maneiras de se fazer fusões étnicas, mas o Irupé foi levado a movimentar uma identidade mais amazônida e é sobre isto essa resenha. 

1 Amazônida: “O conceito de amazônida envolve a individualidade da região para cuja caracterização, existência e persistência a sua vinculação à àgua, a luz e a floresta, como um organismo integrado, é indispensável”(PINTO, Lúcio Flávio. 2018 em https://amazoniareal.com.br/a-utopia-amazonida/#:~:text=Quem%20for%20ao%20dicion%C3%A1rio%20online,Relativo%20ou%20pr%C3%B3prio%20do%20Amazonas.)   

Trupe Irupé por Tereza Marciel

“Irupé é o nome indigena em tupi- guarani,
da conhecida planta aquática amazônica Vitória Régia.
Irupé porque mostra nossa raiz amazonida,
cabocla, indigena também, nortista e tudo que nos compõe…
Irupé porque é flor que nasce nas água, da lama,
nascemos em meio ao caos que está o mundo…
e tão resistente e tão bela, seja dia ou noite,
como estrelas que despontam nos rios,
que nasce flor única de beleza ímpar,
que dança nas sinuosidades das águas
e juntas se tornam fortaleza e inspiração para quem busca.”

(Poesia de Pan Lira para suas alunas em uma conversa virtual para inspirar o grupo)

2º encontro/ensaio na Estação das Docas

Antes de iniciar a própria resenha em si, e explicar todos os elementos que compõe desde o nome da performance a escolha de “nossa verdade”, faço um preâmbulo importante de agradecimento e contextualização de como essa coreografia se desenvolveu: inicialmente agradeço às mulheres que participaram comigo dessa experiência, minhas tribaleras de nível iniciante/básico que se permitiram à sua primeira apresentação: Dayane Macedo, Luciana Oliveira, Mayra Faro e Sidna Farah. Necessito ressaltar sobre a união de mulheres, neste caso pela arte, pela sua (e nossa) saúde física, mental e emocional nesses momentos instáveis nacionalmente e mundialmente, em que encontramos na dança e no Tribal um refúgio, por optarem pelo seu aprendizado e também valorizarem meu trabalho, pois elas estavam em seus primeiros meses iniciando o estilo Tribal Fusion, quando a cidade de Belém/PA entrou em lockdown e foi oferecido a elas a opção de suspenderem as aulas ou manterem de forma on-line, fizeram a segunda opção, e projetando que o lockdown fosse breve (menos de um mês), nossos encontros virtuais tomaram o eixo que nos facilitaria a compor uma coreografia em conjunto, já que além da necessidade do afastamento físico, eram pessoas que faziam aulas em locais diferentes comigo. Inicialmente, perguntei a elas quais movimentos que praticavam em aula, gostavam de sentir e fazer, quase unânime os movimentos sinuosos e deslocamentos foi exaltado – preciso ressaltar que em aula busco trazer uma nomenclatura abrasileirada, adaptada para algo que crie acessibilidade e familiaridade: círculo duplo, passo grego com variação de braços, camelos, redondos de busto/quadril, fogueira, floreios nas mãos e flor de lótus, compunham a variedade do repertório que usaríamos.

Trupe Irupé - Movimento de saia

A pesquisa desenvolvida acerca do Irupé, primeiro foi relacionada ao que fariamos e porque fariamos: Um vídeo-dança como resultado da vivência on line de aulas? Sim, a proposta seria esta, já que por hora era nossa única opção para apresentar-nos. Teria uma temática mais generalista (o Tribal Fusion e seus fundamentos), ou teria uma identidade mais restrita? Definimos pela segunda opção, conectando ao Tribal Fusion à nossa raiz amazonida, para se encaixando na proposta do festival TribalCore para nos apresentarmos. Em virtude dos movimentos escolhidos em conjunto, e já experienciando solos e estudos com danças populares paraenses, decidi pela fusão com o Lundu Marajoara, ritmo e dança afro-brasileira paraense, de negros bantos que foram escravizados na Ilha do Marajó, que hoje faz parte do repertório de grupos de dança parafolclóricos1 do Pará. A musicalidade e a dança do Lundu é historicamente manifestada em todo Brasil, “segundo Vicente Salles (2003, p. 163), essa dança é uma ‘espécie de samba de roda, dança e canto comum em todo o Brasil, desde o século XVIII’”2, porém no município de Soure, no Marajó, o modo de dançar se torna único, é trazido o rebolar mais marcado no corpo de quem dança, homem ou mulher, em movimento mais sinuoso e marcados dos quadris, giros e troca de olhares entre quem dança, como um cortejo, a ponto de também ser uma musicalidade que em performance de dança-teatro conta a lenda do BotoAs mulheres trajam saias muito rodadas e longas de tecido de chita com fundo de cor única e flores estampadas e a blusa de renda branca longa ou curta, flores presas na lateral do cabelo e adornos como colares, pulseiras e brincos vistosos, geralmente de sementes, e esta foi a inspiração para a estilização da roupa da Trupe Irupé: usariamos saias muito rodadas e longas, de tecido de chita, as flores nos cabelos, presos na lateral, adornos e blusa que harmonizassem com nossa proposta, pois o objetivo era fazer fusão!

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Trupe Irupé - Irupé Régia na selva de pedra


Optamos pela utilização sem mixagem ou alguma estilização que alteraria o ritmo do lundu marajoara, trazendo a musicalidade étnica “pura” tocada pelos grupos parafolclóricos. A união dos movimentos sinuosos do repertório Tribal com os movimentos envolventes de sinuosidade similar dançada no Lundu Marajoara, seria fácil, o maior trabalho se deu para encaixar os movimentos de saia com os giros, devido ao vento na Orla da Universidade Federal do Pará, onde gravamos, mas que fomos agraciadas pela presença de uma inesperada plateia de um boto-tucuxi, o encaixe de movimentos de deslocamento no ritmo da música em conjunto também foi desafiador, afinal, houve apenas dois encontros presenciais, além dos ensaios virtuais, antes da gravação do vídeo pela produção de Tereza & Aryanne. Queriamos em nossa dança, trazer uma essência que nos fizesse sentir em casa, nos trouxesse o movimento das águas, dos rios abundantes da nossa região, de nossa encantaria como a sinuosidade da cobra grande, a beleza da vitória-régia, qual foi decidido pelo nome em tupi-guarani “Irupé”, o “Régia” foi por uma pressa de logo se associar à planta aquática, qual também trouxemos com o mudra da flor de lótus. Assim, desenvolvemos nossa performance de fusão étnica com nossa essência, como cheiro do Pará.


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Trupe Irupé - Mulheres Amazonidas


Preciso ressaltar que há uma escassez de representantes sejam professores ou dançantes de Tribal Fusion na região Norte, a produção artística acerca desta dança ainda é pouca, e pouco conhecida, divulgada, procurada até mesmo pelas pessoas da região, entretanto, especialmente em virtude do espaço virtual nos tempos de hoje, o contato pode ser mais presente e frequente e a visibilidade do Estilo Tribal e seus desdobramentos na Região Norte maior, mas na época que iniciei minhas práticas tribaleras, em 2010, havia apenas duas professoras do estilo em minha cidade, perpassando sempre através da estética e nomenclatura da Dança do Ventre, criando um déficit maior em relação aos outros regiões que produzem o Estilo Tribal, assim como o desenvolvimento do aprendizado também poderia ser por vídeos ou quando nos deslocavamos em viagem para entrar em contato com outros profissionais do estilo, e me refiro a viagens nacionais (!), e essa necessidade também se observa com quem pratica Dança do Ventre/Dança Cigana, em minha região. Historicamente a região Norte sempre foi vista apenas como base de matéria-prima para o Brasil, criando um isolamento e tendo um acesso mais difícil acerca de conhecimentos mais específicos, assim também como desenvolvendo dentro do mesmo espaço, um mercado de consumo que se retroalimentaria, e trazendo esta colocação à esfera artística, uma produção popular local, que por mais que houvesse certa influência externa, seria mais ligada aos países da região Caribenha do que ao Brasil em si, desenvolveríamos danças e ritmos próprios e étnicos como os mais conhecidos: carimbó, lundu marajoara, marujada, siriá e os populares contemporaneos como o brega marcante, melody, technobrega, guitarrada, calypso. Essa contextualização se faz necessária, para discorrer sobre algumas discrepâncias em aprendizados dançantes que temos, ainda que hoje, na era virtual de 2021, tenha a possibilidade de ser mais consonante com o globoSempre vi o Estilo Tribal como uma porta que pode se desdobrar em uma teia de significados, ideias e inspirações, fosse coletivamente ou em solo, inclusive trazendo a vasta identidade brasileira, pois também me levou a conhecer outros horizontes, histórias e culturas, a admirar, respeitar e honrarAgora encerro por aqui, agradecendo extremamente à Aerith pelo espaço que sou fã desde meus primeiros anos de tribalera e claro, a equipe de produção de Tereza e Aryane, e apoio de Gabriel, a você leitor e especialmente às minhas tribaleiras.


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Trupe Irupé - Flores das águas por Tereza Marciel


Assista o víde-dança “Irupé-Régia”:





Referências Bibliográficas:


1 PARAFOLCLORICO: “No sentido de se aproximar com o prefixo “para”, na gramática da língua portuguesa, quer dizer: próximo à, perto de, parecido, semelhante e “em oposição a” como: paranormal, parafonia. É com o sentido de proximidade com o folclore que os grupos parafolclóricos trabalham as suas produções coreográficas, pois esses grupos se caracterizam de certas organizações, fundamentadas no estudo do folclore e transmitidas de modo espetacular .” (AZEVEDO, 2004, p. 11).

2 AZEVEDO, Maria Ana Oliveira de. LANDUM, LANDU, LONDU, LUNDUM OU LUNDU: MATRIZES CULTURAIS DE UMA DANÇA MARAJOARA. p.2.

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Resenhando-PA

Pan Lira, natural de (Belém-PA) , professora, pesquisadora e dançarina  Tribal Fusion, Danças Ciganas e Dança Oriental, apaixonada por fusões, e desenvolve pesquisa em danças regionais nortistas e das danças afro-religiosas das Yabás, desenvolvendo sua própria de fusão com danças Paraenses chamado "Dança Etnica de Fusão Amazônida". Graduanda em Licenciatura em Dança pela UFPA, ensina as modalidades étnicas que estuda desde 2014. Clique aqui para ler mais post dessa coluna! >> 

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