[Resenhando-SC] Espetáculo Nuances da Ilha

por Cíntia Vilanova


Coreografia Asas e Raízes
Na quinta-feira 31 de julho, a Tribo Mosaico teve o prazer de realizar um sonho: o Espetáculo Nuances da Ilha, que influenciado pelas suas origens "manézinhas", apresenta um retrato da história e dos aspectos que tornam a Ilha da Magia (Ilha de Florianópolis) um local especial.



Coreografia Jornada

Para isso, a Tribo Mosaico faz alusão aos aspectos culturais típicos retratados por aqueles que vivem nesta ilha, de forma inusitada e sutil, partindo de elementos da dança oriental, passando pela contação de história e criando cenários de conexão com o modo de vida particular deste local.


Coreografia Jornada

Por isso, como amantes da cultura “mané” e desse local magnífico que proporcionou o nosso encontro entre as nativas e as acolhidas, quisemos homenagear o nosso “pedacinho de terra perdido no mar” com o primeiro dos nossos espetáculos.


Coreografia Jornada

Nós o construímos pensando na base do nosso trabalho, que é a fusão de danças e culturas. Assim, levamos ao palco símbolos locais como o mar, os guaranis, Franklin Cascaes e suas lendas, as rendas, festas, heterogeneidade, a Lagoa da Conceição,etc; mas de um modo inovador, estabelecendo conexões com outras culturas e manifestações culturais. Como por exemplo hula havaiana, fusão de danças e a fusão tribal.


Coreografia Labirinto

Foi uma tentativa ousada e, mesmo acreditando na beleza e significado do que estávamos preparando, apenas ao som dos aplausos finais que sentimos o alívio e alegria da concretude.

Ficamos imensamente emocionadas não apenas pelo carinho e reconhecimento da nossa tribo, mas também porque sonhamos com um maior reconhecimento da dança, das artes.

Coreografia Pássaro Preto

Ansiamos por mais pessoas frequentando esses espaços e compartilhando as experiências. E ficamos lisonjeadas em integrar esse grupo. Uma segunda apresentação do espetáculo já está sendo idealizada. E aos que já foram, preparem-se para ir novamente, porque prometemos tornar mais encantador o que já foi visto e incorporar novidades, agradando a todos. Um muito obrigado aos que nos ajudaram a brilhar nessa noite: amigos, colegas, profissionais, família, admiradores, amantes da dança

Teaser do espetáculo


Outras informações do grupo:
Contato
tribomosaico@gmail.com
Facebook




Notícia Tribal: Bases do Tribal Fusion DVD da Ventreoteca

Em 2014, a Revista Shimmie estará lançando um novo box da Ventreoteca (2ª edição)! Para quem curte tribal, o dvd nº20 é da bailarina Rebeca Piñeiro, de São Paulo, intitulado como " Bases do Tribal Fusion".

Neste final de semana, dia 29 de agosto, será o lançamento dos novos dvds na Casa de Chá Khan el Khalili, às 19:00h. Entrada: R$25,00 


 Para comprar o Box 2.0 da Ventreoteca (pré-venda), clique aqui!






Confira o teaser com todos os dvds: 

 

[Resenhando-SP] Curso Mensal de Tribal Fusion com Gabriela Miranda e Yoli Mendez

por Gabriela Miranda & Yoli Mendez

 

Nesse final de semana aconteceu a primeira aula do Curso Mensal comigo (Gabriela Miranda) e Yoli Mendez. O curso foi idealizado e produzido por nós duas, que trabalhamos também com produção de eventos com o nosso Ateliê Tribal Skin. Eu e Yoli estamos saindo de São Paulo e - com exceção de workshops esporádicos - esse curso será a única forma de estudar conosco agora no estado de São Paulo. 

A Yoli Mendez falou um pouco de como foram as primeiras aulas das 4 turmas que nós formamos para trabalhar a cada encontro e de como foi realizar esse projeto:

“Estamos muito felizes com o resultado deste curso, pois estamos trabalhando neste projeto há cerca de dois anos. O principal objetivo do nosso curso é estudar, experimentar e desenvolver o Estilo Tribal, tendo como ponto de partida suas raízes, passando por suas diversas vertentes até chegar a ferramentas para desenvolvimento e aprimoramento do estilo pessoal de cada bailarina. O curso terá aproximadamente 2 anos e esperamos conseguir transmitir às nossas alunas o conhecimento que adquirimos como estudantes e professoras durante esses anos.

Trabalho das turmas em aula

Neste primeiro encontro começamos nos conhecendo e falando um pouco sobre nossas experiências na dança. Eu me emociono muito em ouvir a história das meninas... Muitas vezes essas histórias acabam sendo muito parecidas com as nossas e umas com as outras, gerando um sentimento de empatia e compreensão mútua. É nesse momento que a turma se une, se identifica como tribo e onde as novas amizades nascem. Para nós este primeiro passo é o mais importante: saber como cada uma se apaixonou pelo Tribal, como cada uma encara a dança e entender um pouquinho de como cada bailarina funciona e experimenta a dança. É nesse momento também que as meninas passam a trabalhar como um grupo, onde as diferenças são deixadas de lado.

Trabalho das turmas em aula

O segundo passo é entender a história do Tribal. Como, quando e onde surgiu. Quem foram as grandes mulheres que fizeram o estilo nascer e continuar existindo, e às quais prestamos reverência. Outra longa e mágica conversa que me deixa muito feliz: reverenciar as nossas origens, entender a nossa história e entender que fazemos parte dela é sempre maravilhoso. A partir daí se iniciam as técnicas.

O curso possui um cronograma estruturado, então as alunas conseguem saber previamente o que será dado e assim se preparar para o próximo encontro.”

Trabalho das turmas em aula
Ficamos muito felizes em ter a maioria das nossas alunas regulares presentes no curso; é muito legal manter contato com pessoas que se tornaram nossas estudantes frequentes e, acima de tudo, amigas. Também foi muito legal receber meninas de diversas cidades do interior e meninas que há tempos queriam fazer aula de Tribal conosco e não conseguiam vir nas aulas semanais... Muito bom saber que o formato mensal permitiu que alunas que antes não tinham acesso a um professor físico, agora tenham.

Trabalho das turmas em aula
Nós tivemos algumas pessoas questionando se o formato mensal seria o ideal para trabalhar um curso de aprofundamento no Tribal, e nós acreditamos que sim... Pois é o aluno que faz o conhecimento se solidificar, mais que o professor. O professor fornece o conteúdo, o acesso. Mas é o esforço do aluno que faz com que o conhecimento permaneça e se cristalize, e o que é mais legal é que já na primeira aula conseguimos identificar evoluções significativas nas alunas, principalmente das iniciantes que começam a dançar agora mesmo, tendo o Tribal como primeiro estilo. Ver um corpo aprendendo a dançar e a entender as movimentações é sensacional!

Trabalho das turmas em aula

As alunas do curso se esforçaram muito nos exercícios e atividades, participando com perguntas e histórias... Ficamos muito orgulhosas do rendimento desse final de semana! Essas turmas prometem!

Encerramos a aula sempre com o Puja, para reverenciar as mestras que criaram o Tribal e tudo aquilo que é necessário para que dancemos... O espaço, a perseverança, o chão, a música, as professoras, nós mesmas, nossas amigas na dança, e tudo que nos cerca. Que o espírito de tribo que esse estilo nos proporciona continue em nossos corações por todos os nossos próximos encontros!

Turmas das escolas Campo das Tribos e Bele Fusco

Para mais informações:
 tribal.skin.atelie@gmail.com



Eu não gosto de ATS®?

por Mariana Garavelo


Faz um tempo já que eu percebo que muitas pessoas no meio da dança falam comigo e soltam frases do tipo "Sei que você não gosta de ATS®..." ou "Tudo bem que o ATS® não é sua praia...", ou ainda "Você vai participar do evento, mas não vai falar nada contra o ATS® né?"...
Comecei a pensar se não acabei criando por meu próprio mérito este estereótipo de ser “anti-ATS”. Talvez escrevendo e expondo meus pontos sobre este assunto eu comece a criar uma nova imagem sobre mim para quem dança.
A história do Tribal Fusion no Brasil demorou a chegar com informações reais, todo material era bem escasso e a grande maioria de quem pratica o Tribal Fusion aqui no Brasil conheceu o ATS® depois de conhecer o Tribal Fusion. A linha do tempo da história do Tribal foi “invertida”. E cá para nós, eu acredito que isso não seja um problema. Primeiro, porque a história não é linear e muitas manifestações artísticas aconteceram simultaneamente auxiliando na construção do Tribal; segundo, porque trabalho num estúdio de Dança do Ventre e ninguém procura as aulas porque viu um vídeo da Samia Gamal ou porque adora Souhair Zaki. Conforme a aluna vai estudando ela aprende a história e as origens.
Mais tarde com a quantidade de informações na internet, livros, monografias, vídeos, entrevistas e professoras brasileiras formadas no exterior, a história do Tribal foi preenchendo nossos materiais de estudo aqui no Brasil e isso foi fundamental para que nós entendêssemos o papel de cada bailarina e de cada inserção de informação nesta dança até ela se tornar o que fazemos hoje.
O ATS® é um dos diversos pontos na história do Tribal Fusion. Se pudéssemos desenhar uma árvore genealógica desta dança, na raiz estaria a Dança do Ventre e as danças folclóricas dos povos do Norte da África. Jamila Salimpour foi a primeira idealizadora desta estética adicionando um pouco de teatralidade circense às performances do seu grupo Bal Anat, porém nunca chamou o que fazia de “Tribal” e não foi a responsável pela adesão do flamenco e das danças indianas que vieram depois.
As responsáveis por dar corpo a este estilo foram Masha Archer e depois Carolena Nericcio, que terminou a construção do que passou a ser chamado de American Tribal Style® ou simplesmente ATS®. Em simultâneo, grupos como Hahbi'ru e Aywah formados a partir de integrantes do grupo de Jamila que também trilhavam o caminho da construção do Tribal Fusion. Hoje o que nós dançamos é um punhado disso tudo somado as nossas próprias inserções. Logo, o ATS® é um dos troncos desta árvore genealógica e tudo o que veio depois, através de experimentações feitas a partir do já consolidado ATS® e de outros grupos que surgiram após Jamila Salimpour, passam a ser galhos destes troncos.
Todas as danças tem uma raiz, no caso do Tribal, especificamente, são raízes diversas. Se existe uma informação que circula sobre a origem do Tribal com a qual eu não concorde é a de que o ATS® é a única origem do Tribal Fusion. É fato que o termo “Tribal” vem de “American Tribal Style”, pois o nome surgiu a partir de bailarinas que praticavam o ATS® e modificaram seu repertório. Mas não estou considerando o nome, e sim a dança como linguagem. Muitas bailarinas também foram influenciadas por grupos fora do círculo do ATS®, como Rachel Brice (que já declarou sua admiração e influência de John Compton) e Zoe Jakes (que foi integrante do grupo de Katarina Burda).
Sendo assim, não tem muito fundamento esta dicotomia entre Tribal Fusion com e sem ATS®, pois as matrizes são as mesmas. Se você estuda Tribal Fusion, certamente aprenderá ao menos um pouquinho de ATS® (seja a estética, os desenhos, o repertório). Você pode nunca ter feito uma aula de ATS®, mas ele está ali, quase sempre intrínseco no que você aprende assim como a influencia de Jamila Salimpour, John Copton, Katarina Burda e outros. Da mesma forma como não há quem estude o ATS® sem aprender um pouco da dança do ventre, do flamenco e das danças clássicas indianas.
Aprendi isso estudando pontos da história que há anos atrás eu não entendia. Espero que fique esclarecido então que eu nada tenho contra o ATS®. Nunca tive e adoro! Acho o estudo dele e de suas matrizes ricos, tanto para quem apenas pratica o Tribal como para quem leciona. As vivências em todas estas danças são muito agregadoras ao nosso glossário de movimentação.
Que a arte do Tribal Fusion, contemporâneo ou ATS®, permaneça no seu intuito de unir as culturas numa só fusão e linguagem; e que todos tenham o prazer de praticá-la reunindo seus mais diversos arquétipos e expressando-os em forma de dança.. É isso o que importa, a dança está cada vez mais ativa e acessada por todos e sua história sendo contada cada vez mais sem protecionismos.
 

[Resenhando-RS] Workshop e Mostra de Dança Tribal no Medieval Festival II

Por Patricia Nardelli e HölleCarogne




No dia 02 de agosto, na cidade de Charqueadas, aconteceu o Epic – Medieval Festival II, evento medieval que reuniu vikings, saxões, guerreiros, donzelas e trovadores vindos de várias partes do estado e também de Santa Catarina. Dentre as atrações: comida e bebida à vontade, torneios e atividades como tiro livre e arquearia, competições entre clãs, estandes de peças artesanais ligadas ao assunto, músicas e danças celtas; além de um workshop e de uma mostra de dança tribal realizados em parceria com as bailarinas Patricia Nardelli e HölleCarogne.




O convite de inserir Dança Tribal ao Evento veio através da Epicfestivals, que faz o planejamento destes eventos.


O workshop aconteceu em uma tenda na grama ao som de música folk e com direito a pés embarrados. E claro, foi regado com muita cerveja e nutrido com boas risadas. O primeiro a chegar foi um cachorrinho muito simpático que fez companhia às bailarinas até a garotada começar a chegar. Foi um pouco difícil competir com tantos atrativos acontecendo ao mesmo tempo. Mas, aos poucos, se formou um belo grupo. Alguns meninos, tímidos, passavam pela tenda, olhavam e perguntavam, mas nenhum participou. Já a mulherada fez bonito, algumas até já conheciam a dança tribal. Dentre o conteúdo do work, além de uma noção básica da postura e alongamento, foram trabalhados alguns giros utilizados no ATS, movimentos de tronco e movimentos de isolamento corporal. As bailarinas optaram por movimentos simples, já o que o público de uma forma geral ainda não conhecia o tribal e estava vestido a caráter.




Vale ressaltar que uma das partes cômicas do work foi quando um conhecido, o querido viking Voguel, resolve colaborar com o trabalho das bailarinas e vai até elas carregando canecos reluzentes. As bailarinas: 

“- Bah, Cerveja!”.

 Voguel: 

“- Hã, desculpa, é água.”

Já a mostra de tribal aconteceu em dois blocos e contou com quatro trabalhos solos: Canticum Aethere e Cornibus Ad Inferni, de Hölle Carogne; e Art Noveau e Erínia, de Patricia Nardelli.



Ambos os trabalhos foram apreciados por um grande grupo que estava no festival. A aceitação e o interesse do público ficou bastante evidente depois do evento. Certamente foi uma experiência surreal e muito positiva. 


[Resenhando-BA] Etno Tribes Festival in Salvador - Pocket Show


por Lucy Safira



O Etno Tribes Festival foi escrito, contemplado e realizado por  Joline Andrade, com patrocínio do Fundo de Cultura, para divulgar e reforçar o cenário tribal na Bahia, mais especificamente em Salvador, onde tudo aconteceu: show de gala com artistas convidados, oficinas com diversos nomes do tribal no país, exposição de produtos relacionados, pocket show com dançarinos que desejam mostrar seu trabalho. E é sobre esse último que irei me estender, afinal, eu estava lá e dancei!

O pocket show aconteceu no último dia 31 de julho, no Teatro Xisto, em Salvador. Para a proposta, achei o lugar bem assertivo: um teatro simples, porém, acolhedor e com todos os requisitos técnicos para apresentar um espetáculo bem diversificado. Inclusive, se eu pudesse definir o conjunto das apresentações em apenas um adjetivo, escolheria esse: diversificado.

Dança do ventre, flamenco, tribal burlesco, steampunk, modern fusion, Tribal Brasil, canto e interpretação, apresentações solo e em grupo... Tinha um pouco de quase tudo lá. Acho essa mistura bastante favorável, tanto para quem assiste (não fica previsível para a plateia) quanto para quem participa (tive a oportunidade de conhecer e rever dançarinos dos mais diversos estilos, inclusive dentro do próprio estilo tribal, o que para mim é enriquecedor).


Foram mais de vinte números de dançarinos de Salvador, do interior da Bahia e de outros Estados (teve até gente de fora do país), o que me impede de citar detalhes de todas as apresentações aqui (esse post não acabaria hoje!), mas posso adiantar que o saldo, ao final, foi positivo: tanta coisa diferente em um só lugar, e com um repertório técnico e criativo bem explorado.

Vale ressaltar que houve uma seleção prévia dos inscritos, acredito que para garantir a diversidade e qualidade do espetáculo. Se foi esse o objetivo, ao meu ver, resolveram muito bem. Dava pra ver o empenho de todos os envolvidos e selecionados ao executarem seus números, ou seja, a galera que estava ali levou a sério!

Parabenizo os envolvidos pela iniciativa e torço para que esse tenha sido apenas um impulso para novas iniciativas de difusão do tribal na região. É justamente isso que me atrai tanto no tribal: essa mistura organizada, esse intercâmbio de possibilidades e essa energia boa que a gente encontra em eventos como esse, onde todos estão reunidos em prol de um único objetivo: expressar sua arte através do corpo! Lilililili

Marcelo Justino

Gilmara Cruz
Nadia Sophia



Tarita Mistral e Sandra Nascimento

Samile Dias



Gisele Miranda, Gal Sarkis e Jaque Souza

Camila Middea

Diana Magnavita



Renata Silva

Lucy Viana Ramos

Priscila Sodré

Ia Santanche

Adriana Munford e Daniele Denovaro

Heron dos Anjos

Jaque Souza

Maysa Maya

Renata Silva






 

http://aerithtribalfusion.blogspot.com.br/2014/03/gilmara-cruz-se-resenhando.html


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