[Notícia Tribal] Novo Clipe do Dirtwire em 2015


A banda Dirtwire (EUA) lançou recentemente seu mais novo vídeo clipe da música Tepotzteco, promovendo o novo álbum e turnê, intitulado RipTide.

Para mais informações, acesse o site oficial da banda:

[Resenhando-RS] Dança Tribal Fusion Interpretativa – Curso Extensivo

por Carine Würch



No último final de semana de maio, participei do terceiro encontro do Curso Extensivo de Tribal Interpretativo oferecido por Bruna Gomes do Grupo Al-Malgama.

Bruna é referência do Tribal aqui no Rio Grande do Sul. Seus trabalhos tem uma característica marcante, sua dança revela um viés interpretativo, permitindo que o público seja levado, não só pelos movimentos precisos, mas pela história que ela conta através dos gestos.

Em maio de 2014, Bruna participou de um dos eventos mais aclamados dos tribalistas – o Tribal Fest, em Sebastopol na California.


Lá teve seu estilo “categorizado” como Tribal Interpretativo. (As apresentações no Tribal Fest são divididas por estilo, para que as pessoas possam apreciar as inúmeras divisões dentro do Tribal.).

Em março deste ano, eu e mais 14 colegas iniciamos nesta jornada.


O curso que a Bruna está oferecendo tem sido muito bom e muito completo, e vocês vão ficar apaixonados pela proposta de conclusão do mesmo. (AGUARDEM!!!)

Estamos trabalhando muito mais do que o simples (simples?!? Tribal NUNCA é simples!) movimento. O Curso se dispõe a formar pessoas que pensam, avaliam e interpretam o movimento. Bruna tem nos oferecido, além das aulas práticas dos movimentos voltado para o Tribal, marcações melódicas e leitura musical.





Durante o primeiro final de semana do curso, participamos de uma mesa redonda, onde pudemos debater sobre Gênero na Dança (Patricia Nardelli), a Estética da Arte (Estela Sanarte) e a História do Tribal (Carine Würch). 

No segundo encontro, tivemos uma tarde recheada de novos saberes com base no Teatro, ministrado pelos atores e professores Lucas Reinisch e Gustavo de Araújo. Exploração de movimento, interpretação de sentimentos vivenciados, interação com os colegas e o grupo. Como é maravilhoso poder agregar na dança estas novas percepções espaciais, corporais, respiratórias e, inclusive, mentais.


Na aula deste final de semana, contamos com a participação de uma amiga querida, Taís Schneider. Não canso de me impressionar com o quanto ela cresceu e evoluiu. Conheço ela desde 2010, quando participamos juntas de uma produção do Grupo Masala, o Espetáculo Especiarias (dirigido e integrado por Bruna Gomes, Daiane Ribeiro e Fernanda Zahira Razi). Impressiona a pouca idade de Taís e seu grande talento, a limpeza dos gestos e movimentações. Fiquei muito feliz em poder ter tido este momento com ela.

Bruna e Taís aplicaram um método muito bom, que dividiu a turma em dois grupos, mantendo a turma por praticamente 6 horas ativa e integrada, mesmo que cansada (meus joelhos mandam abraços).


Foram novamente momentos de muito aprendizado e muita troca, e estou muito satisfeita de poder participar deste curso. Além de que, eu já esperava de um curso com a Bruna – definição de movimentos, experiência e esta carga interpretativa – conviver com mulheres tão singulares, algumas que já haviam sido minhas colegas nas coxias, algumas que eu já tinha visto em apresentações; tem sido sensacional. È um grupo muito rico de ideias e criatividade.

Aguardem as próximas Resenhas. A conclusão do Curso vai ser sensacional!



Beijos e até a próxima!

[Venenum Saltationes] A simbologia dos cabelos longos!

por Hölle Carogne

Mahafsoun
Tão utilizados na dança do ventre e tribal, principalmente por amantes dos estilos mais ritualísticos e folclóricos, como o Zaar e o Sufi, os cabelos longos fazem a cabeça das bailarinas (literalmente).Por amar, cultivar e ter uma relação mística com as minhas próprias madeixas é que resolvi dividir com vocês as minhas pesquisas e leituras sobre a simbologia e a história que envolve os cabelos compridos.

Ansuya

Simbologia:
Devido ao seu crescimento, é tido como portador de força vital; os gregos o consideravam sede da vida. Guerreiros e sacerdotes não cortavam os cabelos para não perderem sua força física ou espiritual. Pelo corte de suas madeixas, Sansão perdeu sua força heróica (Jz 16,17). No conto dos três cabelos gloriosos (KHM) sua perda manifesta a impotência do diabo; a cor dourada permite que se reconheça a antiga natureza da luz (Lucifer!). Em outros contos, uma virgem de cabelos dourados simboliza a deusa do Sol. Pegar alguém pelos cabelos era, entre os egípcios, símbolo da vitória e submissão. Como sinal da justiça divina encontra-se “a navalha” com o qual o Senhor raspará os cabelos daqueles que repudiaram a lei (Is 7, 20). Quem for fiel à verdadeira lei não perderá um só fio de cabelo (Lc 21, 17). O cabelo longo e sem raspar era, entre os germanos, sinal dos homens livres e das donzelas. Na Idade Média, cortar os cabelos de alguém era tido como castigo desonroso. Por outro lado, os cabelos também são ofertados à divindade como expressão de penitência e abnegação: raspagem da cabeça de sacerdotes egípcios e tonsuras em ordens cristãs. Uma cabeleira selvagem pode indicar um afastamento da civilização. Muitas vezes, atribui-se um significado erótico-sexual aos cabelos, como na magia amorosa. Nas mitologias grega e hindu, as divindades mais terríveis sempre foram representadas com cabelos enormes e despenteados. Entre os Sikh, o cabelo representa o emblema mais visível de sua fé, e os homens não os cortam. Na Índia, as mulheres tinham verdadeiro pudor em expor seu cabelo, elas o faziam somente em ocasiões especiais.

Nika Mlakar

A cor dos cabelos também apresenta valor simbólico:
cabelos dourados - levam o simbolismo do sol, da luz e da bondade;
 cabelos brancos - eternidade e sabedoria;
 cabelos vermelhos – sexualidade, feitiçaria, forças ocultas;
 cabelos castanhos/pretos - força e mistério;
 cabelos esverdeados - têm a ver com o mar, água, fluidez.


Há quem acredite que o cabelo é a manifestação física dos nossos pensamentos e uma extensão de nós mesmos. Algo semelhante ao que acontece com os pensamentos da Mãe Terra, onde há o constante crescimento de seu cabelo de relva, que desde tempos ancestrais foram usados por povos indígenas com fins medicinais e rituais.



Nosso cabelo nos dá a direção ao longo de nossas vidas; cada fio de nosso cabelo representa a nós mesmos, são pontos fortes de conexão tanto com o nosso corpo quanto com o nosso espírito.O cabelo tem sua própria linguagem e caráter, e a forma que é penteado é extremamente importante para quem o possui:

Repartido ao meio representa o alinhamento do pensamento;
a trança: a unidade do pensamento com o coração;
o cabelo solto significa segurança;
o cabelo amarrado/preso: convicção.

Atualmente as pessoas estão penteando seus cabelos sem saber o significado de suas ações. O estilo que você decide dar para o seu cabelo é importante, pondo de lado a vaidade e a praticidade; a maneira como você usa o seu cabelo tem um impacto direto sobre o seu humor.

Kimberly Larkspur 
Para a comunidade africana, a maneira de usar o cabelo representa muitas coisas: o penteado em forma de trança servia como um mapa, que dava as diretrizes e ajudavam o povo a lembrar-se das estradas sem que o escravocrata descobrisse ou pudesse entender. Como as mulheres e meninas não eram tão controladas, elas podiam, algumas vezes, seguir um caminho escondidas de seus "donos". Tranças também foram usadas ​​para armazenar grãos de milho, podendo os escravos, fora das plantações, cultivá-los para eles.
Por estas razões, a trança como penteado é mais do que conforto ou estética, pois tem um simbolismo forte em termos de identidade de um povo.

Luiza Marcon
No pensamento dos povos indígenas, a maneira de pentear o cabelo foi importante porque, desta forma, se descrevia e anunciava a sua participação em diversos eventos: o casamento ou a guerra, a alegria ou tristeza. Através dos cabelos e o uso de toucas é que se poderia saber sobre a maturidade do povo, seu status na sociedade ou os tempos de paz e guerra.

Penteados eram como as estações do ano: mudavam em ocasiões públicas, privadas e cerimoniais. O cabelo representava os pensamentos e o estado espiritual do indivíduo; mostrando as ligações e a unidade espiritual da família, definindo harmonia cultural e alinhamento espiritual de sua comunidade.

Representavam, também, os estados da natureza: fluíam em linha reta como cachoeiras ou eram ondulados como a água do rio. As crianças indígenas foram ensinadas a lavar e enxaguar o cabelo. Cuidar do seu cabelo era tão importante quanto à manutenção de sua saúde física e espiritual. Eles também foram ensinados a criar penteados rituais usando madeira, ossos, penas ou pedras.

Zahira Razi
As mulheres indígenas dos povos nativos do norte da Europa usavam como pente um dos ossos da cauda do porco-espinho, colocando-o em um cabo de madeira e segurando-o com pequenas tiras de couro trançado. Eles acreditavam que pentear o cabelo todos os dias dava fluidez às suas emoções e pensamentos. O cabelo que caía ou ficava acumulado no pente era recolhido e guardado em um saco. Ao chegar a lua cheia as mulheres se reuniam em uma cerimônia e ofereciam seus sentimentos acumulados nos cabelos caídos, aos espíritos do fogo, terra e ar para serem abençoados. Posteriormente, as oferendas de cabelo eram colocadas no fogo sagrado e os pensamentos e emoções de cada uma delas se elevavam junto com as suas orações em meio à fumaça e ao vento para chegar à lua.

Hölle Carogne
Para os povos indígenas o corte de cabelo não só representava o corte de energia de seu pensamento, mas em alguns casos, uma desgraça. Um guerreiro, com seu cabelo cortado não teria lugar no seio dos seus antepassados em uma batalha; ​​ele não teria alma, não haveria memórias ou coração. Automaticamente, tornava-se um espírito cinzento preso entre os mundos. Nos ensinamentos de muitas tribos indígenas cortar o cabelo representava um processo de luto ou proximidade com a morte. O cabelo era um elemento místico em todos eles. Não permitiam que ninguém tocasse em seu cabelo sem a sua permissão.

Entre o povo mexicano algumas mulheres tinham raspado o meio da cabeça, outras tinham trançado e escovado, enquanto as extremidades de suas tranças eram como pequenos chifres salientes de suas testas. Apenas as prostitutas usavam o cabelo solto; e usavam lama e “xiuhquílitl” para escurecê-los.



Zoe Jakes
Homens, no entanto, dependendo de sua idade e profissão, poderiam assumir várias formas: os homens que não serviam na guerra usavam o cabelo comprido na altura do ombro com uma franja na parte dianteira; os guerreiros, de acordo com seu grau, usavam um distintivo sob forma de cocar. Desde o nascimento até oito ou nove anos usavam cabelo curto; aos dez anos de idade deixavam crescer um tufo de cabelo na nuca (“mocuexpaltia”).Chegando na adolescência, seus cabelos eram longos e nessa idade eram capazes de capturar um inimigo, seja sozinho ou na companhia de alguém que cortasse a mecha como um símbolo de sua realização. Dependendo do número de cativos que faziam eram recompensados com vários ornamentos mostrando seu poder e coragem.

Kalae Kaina
Como podemos ver, o cabelo era de extrema importância para os povos indígenas, por muitas razões. E embora, atualmente, estas práticas tenham desaparecido quase que completamente, nunca é tarde demais para re-apreender tudo o que os nossos antepassados ​​nos ensinaram.

Cortar o cabelo:
Durante muito tempo, pessoas de diferentes culturas não cortavam o cabelo, porque o cabelo era parte delas. Muitos povos, quando conquistados ou escravizados, cortavam o cabelo como um sinal de escravidão, impotência e humilhação.

Rhada Naschpitz
Genghis Khan conquistou a China e ele sabia que os chineses era um povo inteligente e não se deixariam subjugar.Portanto, ele fez todas as mulheres no país cortarem seus cabelos e usarem franja, sabendo que iria servir para torná-las tímidas e facilmente controláveis.

Como tribos e sociedades inteiras foram conquistadas, o corte de cabelo tornou-se tão freqüente que a importância do cabelo foi perdida após algumas gerações. E penteados da moda tornaram-se foco.

Mia Shauri
Dizem os místicos que os ossos da testa são porosos e a sua função é a de transmitir luz para a glândula pineal, o que afeta a atividade cerebral, bem como da tiróide e hormônios sexuais. Cortar a franja cobrindo a testa impede este processo.Quando o cabelo atinge a sua extensão máxima, fósforo, cálcio e vitamina D são produzidos, e entram no fluido linfático e, finalmente, o fluido cerebrospinal, na parte superior do cérebro. Esta troca iônica torna a memória mais eficiente e conduz a uma maior energia física, resistência e estoicismo.

Se você decidir cortar o cabelo, você não só vai perder essa energia extra e esses nutrientes, como seu corpo terá de fornecer uma grande quantidade de energia vital e de nutrientes para que volte a crescer o cabelo perdido.Além disso, os cabelos são antenas que coletam e canalizam a energia do sol ou prana para os lobos frontais, a parte do cérebro usada para a meditação e visualização.

Yame
Estas antenas funcionam como canais para uma maior quantidade de energia sutil, energia cósmica. Demora cerca de três anos desde a última vez que o cabelo foi cortado para formar novas antenas nas suas extremidades.

O ato de cortar os cabelos e sacrificá-los pode significar uma renúncia ou um renascimento.
O corte do cabelo é frequentemente associado a um escalpo do ser humano, o que equivale à mudança de pele da serpente, um símbolo de transformação. Algumas abordagens reconhecem o corte do cabelo como um símbolo da castração. Quando alguém corta o seu cabelo, está totalmente entregue a uma nova situação ou sentimento, por vezes essa 'entrega' pode assumir conotação de envolvimento e dedicação, ou submissão e falta de iniciativa.

Mary Nemain
Coincidência ou não, as mulheres costumam cortar o cabelo por ocasião de: pós-casamento ou noivado; gravidez ou parto; mudança de emprego ou divórcio. É como se o ato de cortar o cabelo representasse a transgressão ou estagnação em determinados momentos. Cortar os cabelos sugere que você está passando por uma perda de força. Alguém está tentando lhe censurar, ou você pode estar remodelando seus pensamentos e ambições, eliminando pensamentos e hábitos indesejáveis.

April Rose
Lavar e secar:
Uma boa idéia é, ocasionalmente, tirar um tempo para se sentar ao sol e deixar o cabelo ,limpo e úmido, secar naturalmente e absorver parte adicional de vitamina D.Iogues recomendam lavar o cabelo a cada 72 horas (ou mais freqüentemente se o couro cabeludo suar muito). Também pode ser benéfico lavar o cabelo depois de ficar chateado ou com raiva, para ajudar a processar emoções.

Ansuya
Pentear:
Iogues também recomendam usar um pente de madeira para pentear o cabelo, porque oferece uma grande quantidade de movimento e estimulação do couro cabeludo; e a madeira não gera eletricidade estática, o que provoca uma perda de energia do cabelo para o cérebro.Se você pentear seu cabelo de frente para trás, de trás para frente, e depois várias vezes para a direita e para a esquerda, você ficará renovado, não importa o comprimento de seu cabelo. Todo o cansaço do dia terá ido embora.Para as mulheres, diz-se que o uso desta técnica para pentear o cabelo duas vezes por dia pode ajudar a manter a juventude, ciclo menstrual saudável e boa vista.

Mahafsoun
Outras curiosidades:
Se você está encontrando alguns fios de prata (cinza) no cabelo, tenha em mente que a prata ou o branco aumentam o fluxo de energia e vitaminas para compensar o envelhecimento.

Para a saúde do cérebro, a medida que envelhece, tente manter o cabelo saudável e o mais natural possível.Diz-se que quando você deixa seu cabelo crescer em todo o seu comprimento e enrola-o no topo da cabeça, a energia do sol, o prana, a energia vital, baixa na parte inferior da coluna. Para contrariar esta tendência, a energia vital, Kundalini, sobe para criar equilíbrio.


"Seu cabelo não está lá por engano. Ele tem um propósito definido."

Ansuya

Ansuya

Ansuya

Fontes de pesquisa:
Dicionário de Simbolia | Manfred Lurker | Martins Fontes

Vídeos:

Ansuya: 



Valeria Chudaeva:


Nika Mlakar: 


Kimberly Larkspur:


Michelle Loeffler e Hölle Carogne:


Zahira Razi: 


Karine Neves: 


Mia Shauri: 


Karina Iman: 


Mary Nemain: 


Hölle Carogne: 


Yame: 


Rhada Naschpitz: 

April Rose:



[Notícia Tribal] Head Slide por Lukas Oliver - CultivArte

O bailarino Lukas Oliver (SP) divulgou recentemente em sua fan page um trecho do Módulo 1 de seu Curso de Formação. A explicação é em forma de tutorial, sendo bem didática e interessante. Vale a pena conferir!




Acompanhe mais novidades através de sua fan page.

[Notícia Tribal] Álbum Melusina de Junk Parlor

Fonte: Junk Parlor Fan Page

A banda Junk Parlor (EUA) divulgou no dia 30 de maio as músicas do seu novo álbum Melusina, que contém um total de 10 faixas, das quais oito tiveram a participação da bailarina Kami Liddle tocando percussão, além da criação da composição do mesmo.

Para escutar e conhecer as faixas, acesse seu site oficial:

[Notícia Tribal] Dança com Andrea Monteiro para Tv UFPB


Matéria sobre dança tribal no Dia Internacional da Dança realizada pela TV UFPB no programa DANÇA COM com a bailarina Andrea Monteiro(PB), de João Pessoa-PB.

[Notícia Tribal] Izadora Ferreira e coleção para Short Fuse Rock Wear


A bailarina Izadora Ferreira (RS) realizou recentemente um ensaio fotográfico para a nova coleção da loja Short Fuse Rock Wear.

Acompanhe o ensaio fotográfico através de seu perfil no facebook.


Produção:

Fotógrafo:
Jéssica Pires

Cabelo e maquiagem:
Natália de Oliveira

Vídeo:
Video & Fotos Independentes 

Loja:
Short Fuse Rock Wear




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