[Notícia Tribal] Kami Liddle é capa do novo álbum do Junk Parlor

Fonte: Kami Liddle Facebook
A bailarina Kami Liddle (EUA) participou do ensaio fotográfico para a produção do novo álbum do Junk Parlor, intitulado Melusina

Além disso, Kami também participou criação e tocou percussão  de oito faixas  do  novo CD.O álbum é inspirado nos LP's vintage de dança  do ventre,gypsy rumba da década de 60, canções folclóricas do leste da Europa, Maxfield Parrish, Mucha e seu grupo,Gold Star Dance Company . 

Produção:

Figurino e fotografia:
 Christina Molcillo

Cenário:
Walker Anders

Cabelo e maquiagem:
Dusty Paik 


[Venenum Saltationes] Lilith, o monólogo

por Hölle Carogne


No dia 26/04/2015 tive o prazer de assistir ao monólogo Lilith e é com muito prazer que compartilho com vocês um pouquinho desta linda experiência!

Lilith, poema cênico criado por Camila Diehl, do Teatro da Transcendência, teve sua estréia no ano de 2004 e ressurge agora, em 2015, com o convite do Sesc para reapresentação em comemoração ao mês da mulher.

Aqui você pode conferir o vídeo de divulgação, com trechos do espetáculo atual: https://www.facebook.com/estacaoculturatve/videos/805999079476272/

Na minha opinião, Lilith é um espetáculo completo, por vários motivos:

1) Traz um texto super poético e sensível.
2) Conta com uma linda trilha sonora que combina com o tema abordado, dando uma aura densa e noturna à peça.
3) Traz momentos com canto lírico, que impressiona o público e enriquece o personagem.
4) Além da excelente interpretação, a atriz mostra uma grande experiência em dança, uma postura impecável e um condicionamento físico invejável. A atriz usa técnicas de Butoh, que torna o personagem mais delicado e profundo. 
5) A atriz é linda! Tem um corpo magro e definido (principalmente ombros e costas), a cabeça raspada e um rosto delicado. Características estas, que dão ao personagem uma força dual; ora feminina, ora masculina.

Obs.: Sei que a estética não é importante para todos e que cada um enxerga a beleza de uma forma diferente. Abordei a “estética” da personagem por dois motivos: sou uma devota da Beleza e achei que a estética da atriz ajudou a compor perfeitamente o personagem.   
6) O figurino é meio minimalista, um tanto rendado, em tons pastéis... Os seios nus, como um belo pingente preso ao peito, vêm para completar o requinte da roupa. O figurino dá um ar “romântico” à personagem, mostrando um lado sensível e frágil da obscura Lilith.  
7) A forma visceral e sensível que a atriz encarnou o personagem... Ah, foi de arrepiar!



Um dos maiores motivos de eu ter ido assistir a esse espetáculo (além do fato de amar arte e me interessar 100% pelo tema) foi o fato de “Lilith” ser um personagem que vem sendo trabalhado por mim há certo tempo, em um duo com a amiga Patricia Nardelli. Fiquei muito curiosa quando vi o anúncio do monólogo e quis ver como uma atriz interpretaria essa personagem tão complexa. A interpretação é algo incrível! Um mesmo personagem sendo entendido de várias formas, existindo através de vários olhares...



A Lilith de Camila, diferente da minha, traz algo de sensível e frágil e aborda conceitos que envolvem o “perdoar a si mesma”. A personagem vista através dos olhos de Camila, reflete certa docilidade e ingenuidade que encantam.

Lilith é uma personagem conhecida por sua sensualidade e sexualidade à flor da pele. Mas ela sempre me pareceu “mais bicho” do que “fêmea”. Como se essa sexualidade e sensualidade fosse muito mais natural e carnal do que imaginamos ou experimentamos sendo mulheres.Essa noção de corporalidade animal foi bastante abordada e foi aí que a atriz me ganhou, de vez!

Uma coisa é certa: Lilith vive! Através da Camila, através de mim, através da Patrícia Nardelli, através de você! Ela espreita a todas nós!



Fragmentos de Lilith:
“Lilith, a Lua Negra. Deusa-demônio da noite que assombra as almas desesperadas, as almas sedentas de luz. É a lucidez das trevas que me instiga a decifrar Lilith. Lilith é o mundo obscuro, o inconsciente, o mistério. Lilith sou eu. Escrevo num fluxo, num sonho, é ela quem fala no meu ouvido, balbucia frases, palavras soltas, geme, pede clemência, implora perdão, solta uivos e berros, vira fogo, afunda-se na água, tropeça na terra, toca o ar. Minha Lilith, meu céu, meu inferno. Os elementos que ela traz consigo, seus símbolos, estão nas raízes do texto e na estruturação da própria personagem. A noite. A lua. O vento. As asas. O cão. A coruja. Escrevo sem regras, sem preconceitos, sem maldade alguma. Lilith vive... E conta a sua história. Mulher, fêmea, cheiro de fêmea. É também a busca do masculino, do encaixe perfeito que leva à redenção. Mas Lilith, dona de sua própria clausura, não consegue se libertar de sentimentos negativos devastadores. A coruja de grandes olhos não consegue enxergar a si mesma. Ela não sabe que a completude do ser está na alma daquela que se perdoa.” Camila Diehl


“Na busca pela corporeidade de Lilith, o arquétipo da mulher indomada, a expressividade do gesto, a musicalidade dos movimentos e o desenho corporal eram importantes para a construção dramatúrgica da cena. Para isso, a desconstrução corporal foi fundamental, permitindo novas possibilidades na construção expressiva da personagem. A identificação da figura mitológica de Lilith com aspectos primitivos e selvagens, somadas às informações como a beleza, a magia, a sexualidade e o poder nos deram os subsídios necessários para a expressividade corporal, necessária a personagem Lilith, na construção poética da cena.” Elid Bittencourt



Ficha Técnica:
Texto e interpretação: Camila Diehl
Direção: Elid Bittencourt
Música Original: Variações Sobre a Noite – Luciano Leite Barbosa
Cenário: Júlia Diehl e Jonas Ortiz Diehl
Figurino: Júlia Diehl
Pianista: Rebeca Dacoll
Iluminação: Giba de Oliveira
Programação visual: Camila Diehl
Fotos: Rubin Diehl Filho
Assessoria de Imprensa: Gaia Comunicação
Produção: Camila Diehl e Alice Diehl Teixeira

Aqui você confere o vídeo de 2004: 



Um brinde à Rainha da Noite! 





[Notícia Tribal] Novo ensaio Fotográfico de Nomadic Tribal


O grupo Nomadic Tribal (SP) divulgou recentemente seu novo ensaio fotográfico, marcando a entrada de Mariana Maia no grupo.

O ensaio foi muito bem produzido e você pode acompanhá-lo através da sua fan page.


Fotógrafo:
Alê Cole 



[Notícia Tribal] Livro para colorir da Revista Shimmie


A Revista Shimmie  lança seus desenhos de dança do ventre para colorir, totalizando 30 ilustrações acompanhadas de duas presilhas para facilitar a mobilidade do usuário.

Para saber mais informações ou compra do produto, clique aqui.

[Notícia Tribal] Novo CD do Solace em 2015


No Tribal Fest® 15, Jeremiah Soto lançou seu mais novo álbum do Solace, The Ghosts of Ruin, marcando o 20º aniversário do projeto.

O cd duplo com embalagem deluxe é uma versão limitada de 250 cópias, totalizando 24 faixas inéditas. Em breve será lançado também uma versão deluxe de 17 faixas para baixar.

Para saber mais informações sobre o álbum, acesse:

[Notícia Tribal] Lançamento de SIX - O Espelho de uma Bailarina no Youtube





















A Revista Shimmie está disponibilizando em seu canal do Youtube as apresentações do SIX - O Espelho de uma Bailarina, espetáculo em turnê nos anos de 2013 e 2014 com o elenco de bailarinas conceituadas da dança do ventre brasileira, entre elas, nossa tribalista Kilma Farias (PB).

Sobre o Espetáculo:

O que é SIX? 

SIX é um espetáculo inédito, que fala da trajetória de uma bailarina, dividida por fases que vão desde a fascinação até a concretização deste sonho que é brilhar nos palcos.
Fonte: SIX Fan Page

Abaixo, algumas das apresentações com participação de Kilma Farias:






Informações:

[Resenhando-SP] Sarau Dançando com as Deusas II

por Maria Badulaques




Dia 26 de abril vários “Deuses” se reuniram em um Sarau em sua reverência, projeto da dançarina Bete Medeiros, do Espaço de Danças e Vivências Bete Medeiros, o Sarau Dançando com as Deusas está em sua segunda edição e contou com fusões marcantes.

O sentimento coletivo demanda por eventos onde todos são tratados com a mesma importância, geralmente Saraus tem esse formato, o que auxilia muito na sensação de união e conexão. Independentemente da caminhada de cada um, respeitar e apoiar uns aos outros é o que nos torna uma tribo e esses componentes estavam inseridos na atmosfera do evento, animado pelos gritinhos motivacionais de Bete: “lindaaa”, “divooo”...”lilililili”...




Como dançarina o que mais me atrai na dinâmica dos Saraus é que podemos ver e ser visto,  por todos, não há camarins onde nos recolhemos a camada mais intrínseca; estar participando ativamente do evento, enquanto ele se desenvolve eis a química que agrega os pulsantes.

Foram representadas várias Deusas em fusões com base no bellydance, tribal, flamenco, danças gregas, dança clássica japonesa e um Deus, trazido pelo dançarino Marcelo Justino.

O  elenco do Sarau contou com as presenças dos dançarinos:

1- Lia Penteado -  representando  Baubo e Afrodith

2- Adriana  Giacomini - representando  Eostre

3- Elenice Madeira - representando Amaterasu

4- Rebeca Bayeh  - representando Atarsamain e Nehalennia


5- Grupo Giro Ballo (Sandra Carvalho, Maria Badulaues, Wendy Lepinsk e Virginia Fuentes) - representando  Dindymene




6- Lais Glaser - representando Daena e Moiras

7- Rosana Borini - representando Iris

8- Lola Almeida - representando Temperança

9- Gisleine Rede - representando Coré

10- Neli Freitas - representando Bastet

11- Beatriz Pivotto -  representando Moiras

12 - Claudia Generoso - representando Moiras

13- Luciana Araújo - representando Beltia

14 - Maria Badulaques - epresentando Gaya

15- Marcelo Justino - representando Horus

16- Helo Fernandes - representando Persefone

17- Bete Medeiros - representando Mãe Divina

18- Giuliana Malatesta - representando Iansa e Oxum


19- Isabella Guedes - representando Iansa e Oxum


Público e dançarinos promoveram aquilo que se espera de um evento artístico, interação. Ouvi de Carolena Nericcio (FCBD®) que sabemos que tal música funciona quando subimos no palco e as pessoas se conectam, este foi o espírito da noite: conexão.




Além das apresentações individuais, duetos e grupos, houve a benção inicial puxada por nossa anfitriã ;e houve a dança  de transformação e cura, pegando a energia do universo trazendo para  os chacras e devolvendo para a terra focalizada por Sandra Carvalho -  Gira Ballo Dança Circular.





Nas palavras de Bete Medeiros: “O Projeto Dançando com as Deusas Nasceu em 2003 quando entrei em contato com o livro "Oráculo das Deusas", e dele brotou o espetáculo "Celebrando as Deusas em 2004" .Desde então, a concepção foi sendo amadurecida e o projeto tomou forma em 2014 com o Sarau Dançando com as Deusas I. Um dos objetivos desse projeto que envolve tanto os Sarais, como os Círculo de Mulheres, é propor às mulheres dançantes (ou não), através da pesquisa e posteriormente com sua dança, reviver, relembrar e, para algumas, descobrir que todas nós viemos de uma Deusa-mãe ou Grande Deusa. Que houve uma época em que as mulheres eram detentoras do “seu poder”. A intenção é que através da dança, música, dos elementos lúdicos e, principalmente, a pesquisa, cada convidada possa (re)integrar essa “Deusa” que pulsa dentro de cada mulher. Que cada “mulher Dançante” percorra sua própria jornada para (re)encontrá-la e que a dança/música/licença poética sejam mais alguns de tantos instrumentos e veículos para percorrer essa jornada. O intuito é que, ao fazer tal pesquisa, esse véu que encobre esse “mundo das Deusas” fosse sendo retirado ou desvendado e que aquele “vazio” fosse sendo preenchido de forma lenta e apreciativa. De tal forma que a própria Deusa/deidade escolhida para ser dançada ou homenageada, fizesse sua parte de inspirar a Mulher Dançante e “agir” nela e na sua dança, podendo assim a Mulher dançante fazer (re) descobertas de si, de sua dança, de suas capacidades criativas, físicas e por  que não, espirituais também.”




“Foi levado ao grupo várias opções de Deusas para serem homenageadas, assim que foram apresentadas, indicando a qual panteão pertenciam, todas nos encantaram, no entanto, o papel  de Dindymene caiu em espiral no centro da roda, assim entendemos que ela tinha nos escolhido. Tão forte presença nos fez levar uma dança ao encontro e reverência a nós mesmas e a todo universo.  Dançando com as Deusas em sua segunda edição reafirmou em cada uma o resgate do sagrado feminino incorporando a própria Deusa, lembrando que todas as Deusas são A DEUSA. Agradecemos a nossa diva Bete Medeiros por mais esse encontro.”
(Sandra Carvalho – Gira Ballo)

O processo de criação dessa dança foi ao mesmo tempo fluida e complexa. A deusa foi escolhida após pesquisa, e gostei muito de seu significado. Naturalmente, as ideias foram surgindo (como para dançar no sarau passado). Ao ouvir a música já sabia que seria aquela, apesar de terem aparecido outras canções, acabei escolhendo pela primeira opção. Entretanto, foi um processo complexo, principalmente a coreografia. Eu tinha a noção dos passos e sequências que gostaria de executar, mas não conseguia unir tudo. Poucos dias antes do evento que as coisas fluíram, acho que rolou uma conexão com a Deusa, e surgiu uma proposta mais dramática/ teatral que foi a minha parte preferida na apresentação. Criar e dançar entre amigas é algo delicioso e muito construtivo. Eu e as meninas tivemos longas conversas via WhatsApp e nos encontramos algumas vezes. O mais interessante durante todo o processo é como foi algo democrático, participativo e cada detalhe tem um pouquinho de cada uma de nós. Após a escolha da música, a coreografia foi surgindo e o mais gostoso ao apresentá-la foi se divertir; como foi! Muito boa vibração, dançamos com as Moiras! A princípio fiquei em dúvida sobre o que viria a ser o Sarau, uma vez que a proposta mudou um pouco e trouxe novas pessoas, de fora o círculo de dança que convivemos. Mas, ao final do evento, tenho que dizer que foi um experiência ótima, mulheres lindas, numa vibração muito boa e que dançaram muito! O mais interessante foi o contato com outros "estilos" de dança e com criações tão únicas e inspiradoras!
Obrigada pela oportunidade e pelo carinho de sempre! ” 

(Lais Glaser – Daena e Moiras)

“Este Sarau foi um marco importantíssimo na minha jornada como bailarina-artista. Minha esperança na arte e na energia colaborativa das pessoas foi reanimada. Todas as pessoas estavam se ajudando e se respeitando e o evento já valeria a pena apenas por isso. Mas não foi só isso, dançar foi uma experiência transcendental. Nunca me senti tão à vontade e livre no palco para me expressar, para ser eu mesma, sem medo de me entregar e sem medo de ser julgada.  O exercício de trabalhar as deusas foi extremamente lúdico e criativo, e importante para despertar em cada uma das pessoas participantes faces ocultas de si mesma. Assistir aos demais participantes foi totalmente inspirador e emocionante. Sinto-me totalmente alimentada e energizada, e satisfeita por ter contribuído para que o evento fosse tão gostoso e leve. Gratidão por tudo que pude vivenciar e ainda estou vivenciando como eco do que se passou domingo." 
(Rebeca Bayeh - Atarsamain e Nehalennia)

“Adorei participar do 2º Sarau, o clima estava muito agradável e mágico.  Conforme eu comentei com você nos corredores, eu tive uma sensação muito agradável de muita paz na coreografia da Neli, Bastet, deusa dos gatos.  As meninas e o menino novamente encorporaram as Deusas e Deuses.  Meu pai se encantou, achou o evento muito profissional.”  
(Luciana  Araujo - dançou como a Deusa Beltia)




“Foi muito especial dançar com Amaterasu, pois pude honrar meus antepassados e especificamente minha mãe (inclusive o quimono que vesti na apresentação foi costurado por minha mãe para o meu casamento). Não tive muito tempo para desenvolver a coreografia, mas, incrivelmente, em dois dias que me dediquei a isso, os passos fluíram. Mas o preparo, é claro, iniciou bem antes, ouvindo muito a música escolhida (que segundo minha filha parecia uma música japonesa, embora fosse árabe) e assistindo a vídeos de dançarinas japonesas (o que foi muito bom para me reconectar à cultura japonesa). Na apresentação, como sempre deu um friozinho na barriga, mas senti leveza e muita alegria em estar no Sarau e compartilhar meus sentimentos através da dança. Onde é possível termos uma oportunidade como essa? Só nos Saraus da Bete! Meus convidados elogiaram muito o evento, da dança à organização. Obrigada, Bete! Deus a ilumine sempre! "
(Elenice Madeira - Amaterasu)

“Foi uma experiência muito gratificante participar do II Sarau Dançando com as Deusas. A energia de todos ali presentes proporcionou a cada uma de nós um momento único, de gratidão e de reafirmação ao amor pela dança e pela arte. Agradecemos a oportunidade de participar desse evento e desejamos que essa energia, que foi criada durante o Sarau, mantenha-se viva dentro de cada um que participou daquela noite. Parabéns pelo lindo evento, Bete.” 
(Isabella Guedes - dançou como Iansã e Oxum)

“Eu adorei participar. Você e seu evento foram muito acolhedores, assim como as pessoas que dançaram. Foi muito bom dançar, trazer a deusa do renascimento pra todos. Adorei tudo e me senti muito feliz! Pretendo sim estar no próximo!! Grata e Beijos.”
 (Adriana Giacomini - Eostre)



“Gaya me escolheu e aceitei honrada seu convite! Música, figurino, expressão cênica...Tudo foi idealizado com a intenção de trazer Gaya ao palco e honrá-la. A natureza é  onde tiramos forças para tudo, nos recompomos e reequilibramos; liberdade, eis o presente que me foi ofertado.” 
(Maria Badulaques -  Gaya)

O  Sarau deixa saudade, contudo, nova data já foi agendada para nos reencontrarmos com nossa essência e componentes divinos.

Até o próximo encontro, xeros no pulsante!






Ficha Técnica:
Organização e concepção do tema: 
Bete Medeiros do Espaço Bete Medeiros
Local: Instituto Akhanda
Apresentadora: Pamela Felipe
DJ: Ricardo Madeira
Iluminação: José do Carmo Ramos
Fotos: Eduardo Verissimo

Filmagem Profissional: Juliana Dias





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